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História Minha Sombra - Psicopatia Desenvolvida


Escrita por: sky_oswin

Capítulo 1 - Psicopatia Desenvolvida


Fanfic / Fanfiction Minha Sombra - Psicopatia Desenvolvida

Está chovendo lá fora e está frio aqui. Mais um dia. Fui sequestrada cerca de duas semanas enquanto ia ao banheiro naquele shopping que agora tenho nojo. Ele me agarrou e me enfiou no porta-malas de um carro velho e sujo. Desde aquele dia estou aqui. Trancada. Nua. Amarrada. Ele não quer sexo, ou dinheiro, ele quer minha dor, meu desespero, minhas lágrimas e meu: Por favor não faça isso.
Doi. Muito. A comida que ele enfia na minha boca e me obriga a engolir é horrível e a água não pode ser chamada de água. Estou em um quarto escuro, onde a única luz vem de fora quando ele abre a porta. Motivos de meus pesadelos. Ele encosta sua mão imunda em mim e diz que isso não vai acabar. Essa sombra me persegue e nunca vai embora e nem vai.
Agora escuto seus passos no corredor. Ele se aproxima. Ele abre a porta. Uma lágrima escorre de meu olho e ele ri. Olho com nojo e ele para, se abaixa. Se aproxima devagar e, com um pedaço de papel, seca meu rosto. Ele nunca fez isso antes.
-Não quero minha princesa molhada.
Em seguida me acerta com um soco e eu grito. Começo a rir. Não sei o que esta acontecendo, mas estou rindo. Não paro de rir. Ele estranha e me bate novamente, minhas gargalhadas ecoam pelo quarto e ele começa a rir também. Me olha nos olhos e o vejo de um jeito novo. Ele me solta. Eu me levanto.
-Pode ir.-diz lamentando.
Sorrio. Ele retribui e me beija. Um beijo intenso e profundo. Deitamos na cama e ele beija meu corpo, e faz da dor meu prazer. Passamos um longo período ali. Juntos.
Ele me machuca, me bate, anseia meu desespero, mas acho que estou gostando disso. Ele levanta e sai pela porta voltando com uma faca. Corta delicadamente fatias do meu braço me fazendo grunhir de dor. Choro e ele seca meu rosto. Ele sai e bate a porta.
Me levanto e com um rastro de sangue por onde passo abro a porta e saio correndo pelo corredor. Agora só tem uma coisa entre mim e a liberdade: Um porta aberta. Fico parada olhando lá fora. Está frio e escuro, perfeito para uma fuga, mas não consigo me mexer. Apenas sento ali, com os pés para fora. Escuto passos atrás de mim.
- Desistiu?
Me viro e olho em seus olhos.
- Quem disse que eu queria ir embora?
Me levanto e sou socada com um soco inglês. Estou sangrando.
- Olha o que você fez comigo.
Digo rindo e ele me arrasta pelo cabelo para um quarto novo. Tudo rosa, cama espaçosa, um abajur e um candelabro. Claro. Me deito na cama.
- Esta caixa é para você.-ele diz e sai do quarto.
Abro a fivela e retiro a tampa. Um vestido de inverno lindo. Longo e quente. O coloco e vou para frente do espelho do roupeiro. É um azul acinzentado que parece combinar comigo de uma forma extraordinária. Me arrumo e calço as botas separadas para mim, o vestido é tão longo que as cobre. Ao sair do quarto sinto suas mão em meus braços. Ele sussurra no meu ouvido.
- Você nunca sairá daqui. Agora você é minha.
- Só agora?
O encaro e dou um tapa em seu rosto e ele ri. Sadicamente ele ri.
- Gosto de você. Não é como as outras garotas. Você tem sérios problemas, mas eu não posso dizer nada. A final eu sequestro garotas para que a dor delas me traga felicidade.
Ri mais e mais ainda. Mas... Espere.
- Como assim? Você fazia isso com outras garotas?
- Mas é claro.
- Não ao mesmo tempo que eu né?
- Por que quer saber?
Estou com ciúmes dele estuprar e matar outras garotas? Isso é serio mesmo?
- Curiosidade. Não posso?
Ele ri. Ta, é ciúmes.
- Você é perfeita pra mim. Gosto de machucar, você de ser machucada.
Do que ele esta falando?
- Não gosto de ser machucada. Não sou masoquista.
- Não com os outros.
Ele me encara. Que olhar é esse?
- Para.
Digo envergonhada.
- Ué. Por quê? Ja esqueceu que quem manda aqui sou eu?
- Sei lá o porquê. Só para.-respiro- Não, não esqueci.
- Quando perguntou das outras garotas... Estava com ciúmes pela possibilidade de não ser a única nesse lugar? Sendo tocada por mim?
Sim.
- Não. O que acha que aconteceu? Que eu do nada me apaixonei por você? Não.
Sim.
- Eu não me lembro de ter dito isso.
Ele me olha daquele jeito novamente. Arregalo os olhos e viro a cara. Ele me abraça por trás e deposita um beijo delicado no meu ombro.
- Você ainda está sangrando do soco inglês, vem comigo.- ele diz preocupado.
- Desde quando você se importa?
- Desde o dia em que eu te vi naquele banheiro.- pegou na minha mão e me guiou até o que aparentava ser o quarto dele. Deixou-me em sua cama e pegou uma caixa de primeiros-socorros. Limpou meu rosto e fez um curativo então fomos jantar.



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