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História Minha Sombra - Paraíso no Inferno


Escrita por: sky_oswin

Capítulo 2 - Paraíso no Inferno


Fanfic / Fanfiction Minha Sombra - Paraíso no Inferno

Ao chegar na sala, me deparei com um banquete perto do que ele me fazia engolir. Bife empanado, refrigerante e espaguete, sobremesa: sorvete de avelã com chocolate.
- Espero que goste. Depois de tanto tempo engolindo agora pode saborear.
Riu. Agora o riso dele não arrepiava mais a minha espinha, pelo contrário, como é lindo! "O riso ou ele, Melissa?", martela na minha cabeça o pensamento, merda de psicológico. "Será mesmo? Estou sofrendo de síndrome de Estocolmo agora? Era só o que me faltava! Como ele está bonito com a luz fraca das velas iluminando seu rosto". Acordei do transe: Velas.
- Jantar a luz de velas, carcereiro?
- Sim, vítima Melissa.
- Qual é seu nome?
- Por que quer saber?
- Por que você é tão - gato- grosso? Qual é o problema de eu saber seu nome? Se eu fosse dedurá-lo a polícia já teria fugido quando tive a chance.
Por favor, né? Se eu tive a chance de fugir e não fui não é meio óbvio que  ele não era mais só um sequestrador? Lentinho ele.
- Desculpe ser grosso, só não entendo o porquê de você querer saber meu nome, ainda mais porque te sequestrei, não é nada normal, ou educado, ou bom senso, querer saber o nome daquele dito monstro!
- Se acha um monstro?
- Não. Quer dizer. Talvez. Me sinto um às vezes.
Ele estupra e mata mulheres e se sente um monstro "às vezes"? Por que não o vejo como um agora?" Ele é tão..."
- Gato...
"Merda. Eu falei isso em voz alta?"
- O que você disse?
- Nada. Não posso dizer que não te achei um monstro, você... Bom. Você sabe o que fez. Mas... Não sei... Você. Não sei dizer o que mudou... Só não te acho um monstro. Não mais.
Ele me olha sem entender. Tenho certeza que ele ouviu eu chamá-lo de gato, um surdo teria ouvido para falar a verdade, mas ele fingiu não ouvir, talvez quisesse que eu repetisse, não sei bem o porquê, mas ele ignorou o que eu disse e retomou a pergunta.
- Do que você me chamou?
- Disse que não te achava um monstro.
- Antes.
- Gato?
- Isso é sério?
- Não estou te entendendo.
- Você me acha... Gato?
- Se eu disse...
"MELISSA CALA ESSA BOCA", meu subconsciente não perdoa uma! "PELO AMOR DO SANTO GRAAL CALA ESSA BOCA, PARA DE ASSUMIR QUE VOCÊ TÁ APAIXONADA!". "mas eu estou", sim, eu comecei a discutir comigo mesma, eu estava louca, "FODA-SE SE VOCÊ ESTÁ OU NÃO APAIXONADA POR ELE, ELE NÃO PODE SABER!", "por que não? o que de pior ele poderia fazer? acho que mais nada!", "VOCÊ NÃO ESTÁ ENTENDENDO! UMA COISA É MACHUCAR FISICAMENTE, OUTRA É SENTIMENTALMENTE! NÃO VENHA ME PEDIR AJUDA SE ELE QUEBRAR SEU CORAÇÃO!". A discussão acabou por ai, eu acordei desse transe quando ele colocou sua mão na minha e olhou no fundo dos meus olhos.
- Seria loucura eu estar apaixonado por você?
- Não.
- Tanta certeza? Mais uma vez lhe pergunto: Por quê?
- Está apaixonado por mim?
- Talvez.
- Talvez?
- Talvez.
- Talvez.
- Talvez?
- Sim.
- Humm. Isso esclarece muita coisa.
- Digo o mesmo.- AI MEU DEUS! Isso está mesmo acontecendo? Estamos... Flertando? Vou morrer. - Espera. Deixa eu ver se eu entendi...
- Não. Deixa assim. Se você esclarecer, posso ter me enganado. Não quero estar enganado.
Diz com olhar triste e sorri de lado. Segura minha mão com suas duas e, como se não fizesse o mínimo esforço, me puxa para ele e me faz sentar em seu colo.
- Esse vestido é bem longo. Gostou?
- Sim. Você tem um gosto excelente.
- Excelente? Gostei. Me aprova então?
- Aprovar você?
- É. Me aprova como... Sei lá... Namorado... Amante, amigo colorido...
Sorrio.
- Então é um sim?
- Talvez.
- Talvez?
- Talvez.
- Talvez.
Rimos e nos beijamos. Comemos tudo bem rápido e o sono bate, adormeço em seu colo e me põe para dormir em meu quarto rosa.  Eu nunca vou deixá-lo se ele continuar a me abraçar daquela forma.



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