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História Minha tentação - Mas... O que?


Escrita por: JDreamygirl

Notas do Autor


Pegue um copinho de água com açúcar e já deixa aí do lado, bora pro cap novo o/ hahah

Capítulo 10 - Mas... O que?


Fanfic / Fanfiction Minha tentação - Mas... O que?

    “É que toda vez em que eu estou perto de você eu não sei como agir. Você consegue me deixar completamente desestabilizada, mas tudo fica ainda pior quando eu não posso agir da maneira que eu quero perto de você. Quando eu não posso te beijar, quando eu não posso sentir os seus toques e quando eu tenho que fingir que não existe absolutamente nada entre nós dois, quando eu tenho que me sentar à mesa, mas ao lado de outra pessoa ao invés do seu… Quando eu tenho que fingir que eu não te amo.”

Eu não consegui dormir direito, eu estava com vergonha demais pra conseguir pregar os olhos durante a noite quase inteira, mas quando o meu cérebro simplesmente não aguentava mais ficar acordado por causa do cansaço enorme, ele desligou e eu apaguei. Agora eu tinha acabado de acordar e não tinha a menor ideia de quantas horas eram, mas sentia que não tinha descansado praticamente nada como eu queria, mas que situação que eu fui me enfiar eim. Minha cabeça chegava a doer e latejar por causa dessa noite mal dormida, que ótimo, eu queria descansar e não tinha conseguido, de qualquer maneira, eu não podia dormir o dia inteiro também, precisava levantar, principalmente por que eu não estava em casa. Me espreguicei na cama me sentando sobre a mesma, ok, era só respirar, não foi nada de mais ontem, o que passou, passou, provavelmente ele nem se lembrava mais do que tinha acontecido, no entanto… Eu me lembrava, e me perguntava com que coragem eu ia olhar pra cara dele agora, ainda mais por que eu estava dentro da casa dele e pra melhorar ainda mais a minha situação, ele não ia trabalhar hoje, era o dia da sua folga, ou seja, eu seria obrigada a vê-lo em algum momento do dia querendo ou não, eu só pedia mentalmente pra que o Nathan já tivesse acordado. Olhei o celular em cima da mesinha que ficava ao lado da cama e vi que eram por voltas das 6:30 da manhã, calcei o chinelo que eu tinha deixado perto da cama e saí do quarto, descendo as escadas e indo pra cozinha tomar um copo de água e me acalmar, tentar me distrair. Me encostei na pia engolindo a água de uma vez.

Castiel - Bom dia. (Arregalei os olhos o vendo terminar de descer as escadas vindo em direção à cozinha, mas não foi bem isso que me chamou a atenção e quase me matou de susto e do coração. Ele estava sem camisa, só usava uma calça de moletom e um chinelo, o olhei de cima a baixo engasgando com a água e começando a tossir desesperadamente ao sentir que a água tinha entrado em um lugar que não deveria me fazendo engasgar. Talvez sair do quarto não tenha sido a melhor das ideias que eu poderia ter.) Opa! Está tudo bem? (Ele perguntou e começou a se aproximar mais de mim, apenas levantei uma das mãos como se fosse pra ele parar e assentindo com a cabeça, respirando fundo e tentando parar de tossir, mesmo que fosse bem difícil.)

Kate - Uhum. (Tossi mais algumas vezes respirando fundo novamente.) Estou… Sim… (Assenti novamente com a cabeça.) Bom dia. (Eu respondi à ele sorrindo ainda nervosa sentindo o ar fazer falta dentro dos meus pulmões o que me deixava ofegante.)  Ca… Cadê o Nathan? (Pra gente poder sair logo daqui pra qualquer lugar que fosse ou então eu ia acabar cavando um buraco na terra e me enfiando dentro dele de tanta vergonha e nervosismo que eu estava sentindo.)

Castiel - Ah, ele ainda está dormindo. Ele não é de levantar muito cedo, então acho que você vai ter que ficar o esperando acordar por um bom tempo. (Murmurei um “hum” completamente nervosa ainda e sem saber o que falar ou o que fazer. Que ótimo Nathan, não dava pra levantar mais cedo, pelo menos uma vez na vida? Deus me ajude! Ele foi até a pia pegar um copo e tomar água e eu saí dali bem rapidinho, eu parecia querer manter o máximo de distância dele possível, parecia não, eu com certeza queria me manter distante dele.) Olha… Sobre o que aconteceu ontem, me desculpe ok? Eu não sabia que tinha alguém no quarto, então… É, me desculpe. (Ele disse calmamente colocando o copo agora já vazio dentro da pia.)

Kate - Hum… Não, eu é quem… Quem tenho que pedir desculpas. É só que… Hum… O chuveiro do quarto de hóspedes não estava funcionando e… E o Nathan disse que eu podia to… Tomar um banho lá, então… F… Foi isso. (Meu Deus Kate, respira e se acalma pra poder falar garota! Eu não estava conseguindo pronunciar uma frase inteira sem tremer por completo e gaguejar o máximo possível, nem se eu fosse gaga estara gaguejando tanto. Parece que o meu cérebro tinha desligado simplesmente e falado: “se fode aí sozinha”. Minha cabeça estava chegando a doer de tão nervosa que eu estava, ele nem estava olhando pra mim e minhas pernas bambeavam, eu estava completamente em pânico. Já ele muito pelo contrário parecia bem calmo em relação à tudo, provavelmente ignorando o quanto eu estava desconcertada pra não deixar a situação pior ainda.)

Castiel - Não tem problema isso e não precisa ficar tão nervosa assim. Eu juro que eu não vi nada além de você de calcinha e sutiã. (Ele disse soltando uma risada gostosa de se ouvir e olhou pra mim. Só? SÓ? Isso era alguma tentativa falha de me deixar mais calma por acaso? Eu sentia meu rosto esquentar e com certeza eu estava vermelha da cabeça aos pés. Ele não estava nem ligando e eu estava fazendo um carnaval por causa disso, não era tão simples pra mim.) Relaxa, não foi tão grave assim. (Ele disse com um sorriso no rosto, se aproximou de mim normalmente e passou o polegar sobre o meu queixo, me fazendo prender a respiração e travar inteira, logo ele foi andando pra sala como se absolutamente nada tivesse acontecido.)

Meu coração parecia querer sair de dentro do meu peito pela minha boca, de tanto que ele batia rápido e forte, chegava até a doer e me dar falta de ar, eu tinha minhas dúvidas se eu não poderia infartar ali agora. E falando em ar, onde diabos é que ele estava? Eu estava tão ofegante que parecia que eu tinha acabado de voltar de uma maratona de corrida, não era cansaço, era só o nervoso mesmo. Minha cabeça estava rodando tanto que eu me perguntava se eu não ia desmaiar ali a qualquer momento e eu tremia mais do que qualquer coisa, não sei como eu estava conseguindo me manter em pé agora. Oh sim! Eu estava escorada no balcão atrás de mim, acho que era só por isso mesmo, por que eu quase não conseguia sentir as minhas pernas. Ok, ele tem razão, eu não preciso ficar nervosa desse jeito, não tenho um por que de ficar dessa maneira, não tem um motivo concreto, era só me acalmar, mas como fazia isso? Só a simples presença dele antes já me deixava nervosa, agora mais ainda. Eu não sabia bem o por que disso, bom… Devia ser por que ele era o pai do meu namorado, então acho que eu queria que ele gostasse de mim, mas mesmo assim ele já parecia gostar, eu não deveria continuar nervosa assim, não era como a primeira vez que eu o conheci, que eu estava sendo apresentada aos meus sogros, mas mesmo assim… Era alguma coisa no jeito dele, não especificamente no físico por que tenho que admitir que a Rosa tinha bastante razão em relação à isso, mas não era bem isso, era no jeito dele andar, ou falar, ou sorrir, eu sei lá, eu não sei explicar, ao mesmo tempo que ele me chamava a minha atenção, eu tinha vergonha, ele era imponente, era como se chegasse em algum lugar e naturalmente chamasse a atenção de todos ali presentes. Provavelmente por ser completamente fora do padrão de pessoas que conviviam com ele, mas ainda assim… Eu não conseguia explicar o por que ele me chamava tanta atenção e me deixava tão nervosa. Quer dizer, eu sempre fui uma pessoa muito tímida na maioria das vezes, mas acho que nunca tinha me sentido tão nervosa na presença de alguém, não a ponto de me fazer tremer e gaguejar, mas obviamente eu não tive que passar pela situação de ontem com mais ninguém também, então era por isso, ou pelo menos eu acho que sim.

Realmente o Nathan estava mesmo demorando a acordar e como eu não queria ficar no mesmo cômodo que o senhor Collins sem nem ao menos saber o que dizer, então eu simplesmente voltei pro quarto, pra não ter que ficar por lá naquele silêncio constrangedor, mesmo que lá não tivesse nada pra fazer ainda assim eu fiquei no quarto. Encarando o teto, mexendo no celular conversando aleatoriamente com a Rosa, mas quanto a fome bateu, foi inevitável não ter que descer novamente pra poder comer alguma coisa. Uma das cozinheiras da casa já tinha deixado pronto o almoço, mas como não era um dia oficial de trabalho dela, ou o senhor Collins a tinha mandado pra casa cedo por que só tínhamos nós três em casa,  ou qualquer coisa do gênero, ela tinha deixado tudo pronto na cozinha e tinha ido embora, eu só não estava lá muito afim de realmente almoçar, mas precisava comer alguma coisa. Eu não podia simplesmente entrar lá na cozinha e pegar qualquer coisa como se fosse na minha casa, eu não era assim e não conseguia ser, tinha vergonha demais pra conseguir fazer esse tipo de coisa, então como já estava mais tarde, acho que o Nathan já estava acordando e por esse motivo eu resolvi o esperar. Escorei os braços em cima do balcão suspirando e pra minha surpresa, eu não precisei esperar por muito tempo, pra falar a verdade, eu não esperei quase nada. Em questão de poucos minutos eu pude sentir dois braços circulando a minha cintura me abraçando por trás.

Nathan - Bom dia amor. (Ele disse com uma voz rouca de quem tinha acabado de acordar, me fazendo rir.)

Kate - Bom dia. (Eu respondi me deixando ser abraçada por ele.)

Nathan - Eu estou com fome, mas eu não estou muito afim de comer em casa. Que tal sairmos para almoçar? (Ele perguntou apoiando o queixo sobre o meu ombro. Eu já estava bem mais calma do que o que eu estava antes, mas sair ainda parecia uma ideia incrivelmente tentadora.)

Kate - É uma boa ideia pra não ficarmos em casa o tempo inteiro. (Eu disse com humor o fazendo rir. Logo eu escutei alguém raspando a garganta atrás da gente chamando a nossa atenção, o que me fez pular de susto e ele me soltou.)

Nathan - Oh pai, bom dia! (Ele disse sorrindo pro pai e a única coisa que eu consegui fazer foi… Olhar pro chão. Eu estava me sentindo meio tapada na presença dele.) Nós vamos sair pra almoçar então… É, voltamos depois. (Ele disse sorrindo e o senhor Collins apenas assentiu com a cabeça subindo as escadas de novo sem falar nada.) Que estranho. (Ele disse com humor olhando pra mim e me fazendo sorrir minimamente sem mostrar os dentes.) Eu vou tomar um banho e trocar de roupa, você também pode ir fazer o mesmo depois que eu terminar, pode usar o meu banheiro dessa vez. (Ele disse rapidamente.)

Kate - Oh não precisa, seu pai mandou agora de manhã um técnico e ele já arrumou. (Ele murmurou um “ok então”.) Então nos encontramos aqui embaixo quando acabarmos? (Ele assentiu e nós subimos novamente para os quartos.)

Separei uma roupa e a deixei em cima da cama juntamente com a minha toalha. Olhei ao redor do quarto procurando o meu celular, mas não estava em lugar algum. Oh sim, eu acho que o tinha deixado no andar debaixo quando fui procurar algo pra comer, acho que eu perderia uns quilos de tanto subir e descer essa escada só hoje. Achei o celular em cima do balcão onde eu estava antes e subi novamente para o quarto, mas parei instantaneamente ao escutar alguns barulhos… Estranhos. Isso pareciam mais com… Gemidos? Eu não sei se foi por simples estupidez da minha parte ou se foi por curiosidade, mas eu fui até lá, e era o quarto do senhor Collins, se a porta estava fechada era por algum motivo, mas quem disse que isso fez sentido na minha cabeça na hora? Quanto mais eu fui chegando perto, mais alto os gemidos pareciam, tremendo e ofegante eu coloquei a mão na maçaneta da porta e a girei tomando o máximo de cuidado para não fazer barulho. Estúpida! Arregalei os olhos e abri a boca instantaneamente ao vê-lo sentado na cama ainda sem camisa e com as calças abaixadas juntamente com sua cueca até os seus pés. Engoli seco ao ver que ele estava se masturbando, ele segurava seu membro completamente duro e babando com sua mão direita, mas ela não se fechava ao redor dele. Eu não sabia que existiam… Coisas desse tamanho. Ele movimentava a mão que o segurava pra cima e pra baixo com rapidez, soltando sons de satisfação, com os olhos fechados e a cabeça tombada pra trás. Ele parecia balbuciar alguma coisa que eu não conseguia entender, ele continuou a movimentar a sua mão aumentando mais o ritmo, seus gemidos se intensificaram e logo um líquido branco e viscoso saiu da cabeça de seu membro escorrendo pela lateral. Meu coração estava disparado, minha boca seca e eu estava ofegante, ainda o observando, mas… POR QUE EU AINDA ESTAVA ALI, EU PERDI O JUÍZO? Senti algo me incomodando no meio das minhas pernas, minha intimidade estava quente, com certo medo e delicadeza eu a toquei por cima do short do pijama percebendo que eu estava muito molhada, como se eu tivesse me urinado. Mas… O QUE?


Notas Finais


Até a próxima sexta e tentem não infartar por favor hahahah


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