História Minha vida com uma tsundere - Finalmente um encontro de verdade

Ako Pov ON

Estava no chuveiro tomando banho pra ir no cinema, espero que dessa vez seja só a gente.

Desliguei o chuveiro e me sequei, coloquei uma calça jeans, uma camiseta cinza com uma estampa e escrito "YOLO", uma blusa preta, uma bota marrom e uma bolsa.

Pentiei meu cabelo, usei um batom rosa claro passei um perfume e sai do banheiro.

Ako: Estou pronta.

Ikira estava na cama deitado,  ele usava sua blusa favorita uma calça jeans e um tênis preto.

Ikira: Beleza vamos.-Ikira disse me olhando com uma expressão surpresa.

Ikira: Caramba, você tá linda!

Corei com o elogio.

Ako: Não diga essas coisas tão de repente baka...

Nós saimos do quarto, os pais do Ikira estavam na sala conversando enquanto assistiam TV.

Ikira: Mãe, estamos indo ao cinema.

Rose: Tá bom, divirtam-se e não voltem tarde.

A mãe do Ikira deu uma piscadinha pra mim, acho que ela entendeu que é um encontro, meu rosto esquentou e ficou vermelho como um tomate

Nós saimos do prédio e fomos a pé pro cinema.

Ikira: E ai, que filme a gente vai ver?

Ako: Tudo menos romance e terror.-Eu digo com uma cara enojada

Ikira: Que tal um filme de ação?

Ako: Com muitas explosões?

Ikira: Com certeza.

Ako: Então beleza.

Nós fomos andando em silêncio, ele parecia estar mergulhado em seus pensamentos.

Ako: Ikira, você tá legal? Você tá meio quieto.

Ikira: Ah, foi mal eu só estava pensando em umas coisas pra fazer no clube de música.

Ako: E oque seriam essas coisas?

Ikira: Nada de mais, só em como vamos atrair gente pra fazer parte.

Ako: Então tá.

Ficamos mais um periodo em silêncio, o Ikira tá agindo diferente, quando nós saimos a gente ficava rindo e conversando o tempo todo, mas dessa vez não.

Ikira: Faz muito tempo que a gente não sai junto...

Ako: Do que você tá falando baka, a gente tá sempre junto.-eu disse cutucando seu braço com o cotovelo.

Ikira: Eu Quero dizer só nós dois.-Ele diz levemente corado

Ako: É, acho que ficamos um pouco menos íntimos do que a gente era antes.-Eu digo com a cabeça baixa para esconder meu rosto vermelho

Ele está certo, quando a gente está junto com os outros nós agimos normalmente mas quando estamos a sós parecia que a cada vez a gente ficava mais distante e agora parece que a gente mal se conhece.

Ikira entrelaçou nossos braços, ele estava de cabeça baixa com uma expressão séria.

Ikira: Eu quero passar mais tempo assim com você como a gente fazia antes.

Ako: Eu também...

Ele para de repente ainda encarando o chão.

Ikira: Então por onde a gente começa?

Ako: Que tal tirando essa cara emburrada, esse não é o Ikira idiota que eu conheço.

Ele deu uma risada fraca.

Ikira: Então que tal essa cara?- ele disse ficando vesgo, eu não resisti e comecei a rir.

Ako: Bem melhor.

Nós continuamos caminhando até o cinema mas desta vez nós estavamos como antes, rindo, com ele fazendo palhaçadas pra me irritar.

*Quebra de tempo*

Ikira Pov ON

Já estavamos na fila pra comprar pipoca, Ako e eu ainda estavamos com os braços entrelaçados, sinseramente, eu achei que se fizesse isso eu acabaria deixando ela irritada e tomaria um soco.

Atendente: Proximo.

Ikira: Duas pipocas grande com manteiga e um refri.

Pegamos a comida e fomos até a sala de cinema e assistir o filme.

Ako: Não comprou refri pra você?

Ikira: A gente vai dividir esse ai.

Ako: D-dividir?-Eu digo imaginando o que isso significa.

Ikira: Qual o problema?

Ako: É que isso um...

Eu finalmente entendi o que ela estava querendo dizer.

Ikira: Droga...é mesmo...eu vou voltar lá e conprar um refri pra você.

Ako: Não precisa!

Ikira: Mas...

Ako: Sem mas! Agora vamos assistir logo o filme

Ako Pov ON

Ako: Cara, faz tempo que eu não vejo um filme bom assim.

Ikira: É o filme foi bom mas ainda tem mais um lugar pra ir.

Ako: Onde

Ikira: É surpresa!

Fiquei bem curiosa, onde será que esse idiota vai me levar?

*Quebra de pempo*

Ele foi me levando até o lugar especial, eu estava vendada então não podia ver nada.

Ikira: Beleza, estamos chegando, só falta subir essas escadas.

Ele abriu uma porta que fez um rangido como se estivesse enferrujada, o som era familiar e dava uma sensação nostálgica, nós subimos as escadas e...espera! Será que?

Eu senti um friozinho por causa do vento, deve ser um lugar bem alto.

Ikira: Chegamos.

Ele tira minha venda, estavamos no farol da cidade.

Ikira: Gostou da surpresa?

Ako: Se eu gostei? Como eu não iria gostar do lugar onde viramos amigos....

Ikira: E olha, ainda tá aqui.

Nós escrevemos nossos nomes aqui com tinta quando eramos crianças.

Ikira: Cara minha letra era muito feia.

Ako: E continua sendo um garrancho...hehe saudades da infância.

Ficamos um tempo em silêncio, aquele lugar era especial pra nós.

Ikira: Aqui em cima continua igual, o mesmo mar, o mesmo céu.

Ako: É...

Nós ficamos admirando a vista pro mar e relembrando alguns momentos engraçados.

*Quebra de tempo*

Estavamos quase em casa, Ikira colocou a mão na testa e gemeu de dor.

Ako: Que foi?

Ikira: Dor de cabeça.

Eu coloquei a mão em sua testa, estava muito quente.

Ako: Melhora gente ir pra casa rápido, você tá ardendo em febre.

Chegamos em casa, os pais dele não estavam, Ikira se trocou e deitou na cama.

Eu peguei o remédio e entrguei pra ele.

Ikira se deitou na cama e começou a dormir, sua febre estava alta  e ele estava muito cansado.

Ako: Melhor deixar ele dormir.

Fui pra cozinha e achei um bilhete.

"Tivemoa que sair pra levar sua prima no médico, a comida está na geladeira."

Peguei a comida e esquentei, fui até o quarto e coloquei no criado mudo.

Ako: Eu trouxe o jantar.

Ikira: Valeu.

Depois de comer ele voltou a dormir, ele pegou no sono rápido, eu aproximei meu rosto ao dele e dei um beijo em sua testa.

Ako: Boa noite.

Eu puxei o colchão que fica embaixo da cama e dormi.