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História Minha vida é uma droga sem você - Fortes sensações


Escrita por: Mikokar

Notas do Autor


Oiiii Gente!!!!!
Tudo bem com voces?
Desculpem pela demora aconteceu muitos contra-tempos e eu não conseguir escrever
Mas ai ta, um cap quentinho!!!
Espero que voces gostem!!!!
Boa leitura O3O

Capítulo 23 - Fortes sensações


Fanfic / Fanfiction Minha vida é uma droga sem você - Fortes sensações

Termino de lava a louça, que não eram muitas, seco as mãos e me ponha a observa o pequeno apartamento, parece meio obvio pra mim que ele mora sozinho, desde a outra vez que estive aqui nunca apareceu outra pessoa. Por mais que o lugar seja pequeno é aconchegante, pelo menos pra mim.

Será que ele foi mesmo dormi? – pensei curiosa, olhei para o corredor escuro, resolvi ir checa.

Adentrei o pequeno corredor, á duas portas, uma delas tem um filete de luz em baixo, resolvi bater, mas antes que pudesse fazer o mesmo, a porta é aberta completamente e meu corpo fica milímetros de distancia de outro ser que trajava uma camisa branca e uma calça moletom escura. Meu coração acelera ao sentir o calor que tal ser emanar, seu aroma penetrou minhas narinas, seu cheiro amadeirado e ao mesmo tempo floral me deixa inebriada. Não consigo mover um só músculo e parece que ele também não, permanecia ali estático, eu fito o seu peito que se move lentamente. Subo meu olhar e encontro o dono de profundos e misteriosos olhos castanhos em um tom tão negro como seus cabelos que estão caídos sobre o mesmo. Eles me fitam da mesma forma, sinto a sua respiração quente toca o meu rosto, e em um ato involuntário acabo deixando um suspiro escapar.

Mas logo prendo a respiração e me afasto bruscamente batendo as costas na parede. Mas que raios foi isso? Que sensação é essa? – penso levando a mão ao colo do seio sentindo meu coração enlouquecido, meu peito subia e descia pesadamente, si não fosse pelo meu tom de pele diria que estou completamente vermelha.

- A-acho-o melhor-r eu-u i-ir embora-a – gaguejo, me virando pra sair dali o mais rápido possível, tudo que eu quero é cavar um buraco e me enfiar dentro, mas o pior de tudo é que eu nem sei por que estou tão agitada e envergonhada. Começo a anda quase correndo pelo corredor, mas sou impedida de continuar tendo meu braço segurado.

- Espera – finalmente ele se pronuncia enquanto segura meu braço com certa força. – Você deve está com fome, porque não me faz companhia e fica para comer comigo-o? – pergunta ele com o rosto vermelho e gaguejando um pouco.

- Eu não quero incomodar... – antes de poder completa a frase ele me interrompeu.

- Não vai – diz firme, mas ficando com o rosto cada vez mais vermelho. Mordo os lábios em sinal de nervosismo, mas resolvo aceita.

- Ok, muito obrigada pelo convite – digo dando um discreto sorriso que é retribuído da mesma forma.

Ele foi ate a sala e me deixou ali parada no corredor como se fosse uma estátua. Encostei minha cabeça na parede, meu coração ainda está disparado, mas por quê? Eu já fiquei sozinha com vários outros garotos, tenho vários amigos do sexo masculino, como o Oliver, por exemplo, ate mesmo com o idiota do Harry, eu nunca fiquei assim. Mas quando estou com ele, às vezes parece que meu coração vai sair pela boca.

Respiro fundo e vou caminhando tentando me acalmar ao máximo, mas ao chegar na sala, o vejo bastante concentrado com um avental branco e com uma pequeno presilha que prendia sua franja pra trás, está com um pequeno livro em uma mão e na outra uma espátula. Então novamente meu coração acelera, mas desta vez em vez corar eu não seguro um riso. Ele se vira e me olhar, ele levanta uma das sobrancelhas, está bem serio, tento prende o riso e me aproximo.

- O que foi? – pergunta ainda com uma das sobrancelhas erguidas.

- Nada, senhor Mestre Cuca – digo ainda tentando controlar o riso, mas não consigo quando ele põe as mãos na cintura e da um sorriso de lado batendo com o pé freneticamente no chão.

- Ei, não ria de mim. – diz ela fazendo um bico muito fofo, ai que vontade de apertar.

- Desculpa, mas é impossível não ri – digo colocando a mão sobre a boca abafando o riso.  Ele revira os olhos rindo junto, e começar a vasculhar a geladeira.

- Aceita um chá? – pergunto ele segurando um bule e colocando água dentro, eu apenas assenti, fiquei ali, encostada na bancada olhando ele prepara o nosso jantar, não sei o que é, mas o cheiro está tão bom, minha barriga ronca alto e eu coloco a mão no rosto tentando esconder o rosto corado, porque essas coisas acontecem comigo, que vergonha!

Ouço ele rindo, abro a mão, e olho por entre os dedos, ele ainda está cozinhando mais agora com um lindo sorriso no rosto.

- Não se preocupe, já estou terminando. – diz me olhando de lado ainda com aquele sorriso. Mordo o lábio inferior, abaixo a cabeça tentando disfarça a vergonha, saio de fininho da cozinha e vou ate a sala.

Depois de um tempo ele volta com uma bandeja na mão, nela havia duas tigelas com uma espécie de sopa com macarrão, um bule fumegante e duas xícaras. Ele coloca sobre a mesa de centro e senta no chão, faço o mesmo.

- Itadakimasu – diz colocando a mão como se estivesse orando e pega o hashi. Acho interessante e resolvo fazer o mesmo.

- Itadakimasu – digo repetindo seu gesto e pegando o hashi, pego um pouco do macarrão, sopro e como, meu Deus como isso é gostoso!! Penso e solto um suspiro de satisfação, olho pra frente e vejo que ele me encara atentamente, parece que quer uma resposta.

- Isso esta divino, o que é? – pergunto pegando mais uma porção, ele sorrir.

- É Udon, fico feliz que você tenha gostado da minha comida – diz e pega uma porção também.

- E isso o que é? – digo me referindo a um espécie de bolinho, ou pelo menos, uma fatia rosa e branco.

- Isso é kamaboko – diz e coloco ele na boca, é muito gostoso, vou pegando e pergunto tudo que não conheço ou não reconheço e ele me responde calmamente. Depois que terminamos, ele me serviu um xícara de chá verde.

- Obrigada – digo pegando delicadamente o recipiente quente. – Você sabe cozinhar muito bem, muito obrigada pela refeição. – digo soprando a fumaça. Ele faz o mesmo e beberica o liquido.

- Obrigada – responde dando um sorriso. Ficamos conversando ate todo o chá acaba. Olho pro relógio e arregalo os olhos.

- Nossa o tempo passou rápido, eu tenho que ir – digo me levantando e ele também se levanta. Pego minha mochila, vou em direção a porta, ele vem logo atrás de mim, antes de sair me viro pra ele.

- Muito Obrigada por hoje, sei que isso não significa que somos amigos, mas fico feliz de ao menos uma pessoa daquela maldita escola ser gentil e agradável comigo. Desculpe-me pelo incomodo, e se cuide não deixe tomar os remédios que a enfermeira receitou. E Hayashi, obrigada por alegrar meu coração – digo dando um enorme sorriso e vejo o rosto dele fica vermelho novamente. Aproximo-me dele e fico na ponta do pé, quem mando ser um gigante, ate alcançar seu rosto, deposito um singelo beijo na sua bochecha esquerda.

- Bye – digo e saio acenando, ele apenas acena de volta mais vermelho do que antes, gosto disso, ao mesmo tempo em que ele demonstra claramente o que esta sentindo, ele parece está escondendo um bilhão de sentimentos, emoções e pensamentos por trás.

Chego à frente do prédio e por sorte logo aparece um taxi, no caminho de casa pego meu celular e meu fone e coloco em alguma musica aleatória, pra minha sorte cai em uma das minhas musicas preferidas da minha cantora preferida.

Eu não consigo dormir à noite

Bem acordada e tão confusa

Tudo está em ordem

Mas estou machucada

A musica refleti muito como estou me sentindo, mesmo parecendo que está tudo bem, não está, nem um pouco, pelo menos não pra mim.

Eu preciso de uma voz a ecoar

Eu preciso de uma luz para me levar para casa

Eu meio que preciso de um herói

É você?

 Sorriu por ele ter surgido imediatamente nos meus pensamentos, e realmente me pego pensando, será mesmo você? Sei que é quase impossível, mas não custa sonhar.

Você pode ser o meu rouxinol?

Cante para mim, eu sei que você está aí

Você pode ser minha sanidade

Me trazer paz

Cante para eu dormir

Diga que você será meu rouxinol

Fecho os olhos e relaxo sobre o banco do carro, esqueço tudo o que me faz infeliz e apenas aprecio a musica que descrevia tudo o que eu sento nesse exato momento.

Você pode ser o meu rouxinol?

Sinto tão perto, sei que você está aí

Ohhhh, rouxinol

Cante para mim, sei que você está aí

Porque, querido, você é a minha sanidade

Você me traz paz

Canta para eu dormir

Diga que será meu rouxinol

Começo a canta baixinho essa parte, na esperança que ele ouvisse, sim porque não ele? Tem alguém melhor pra ser meu rouxinol do que Hayashi Ryuu?  Devo ser realmente louca, mas nós demos tão bem hoje, pela primeira vez sentir borboletas no meu estomago pro está com um garoto. Se eu não fosse tão fraca eu tentaria alguma coisa, mas do jeito que sou sortuda, só vou acabar me machucando outra vez.

~~ Lauren off ~~

~~ Ryuu on ~~

Mas o que foi isso? Ainda estou parado na porta estático, toquei levemente no local que ela beijo, um beijo fofo e suave que deixou minha pele arrepiada. Deixo um sorriso escapar por entre meus lábios, senti a brisa fria toca meu rosto e me desperta do transe, entro e fecho a porta. Sento no sofá tentando relaxar, uma tentativa falhar com certeza.

- Droga, eu preciso é estudar isso sim – digo me levantando, mas a dor que sentia nas costelas volta com toda força, urro de dor e me arrasto ate a cozinha onde esta o saco com os remédios que a medica receito dentro, tomo um pra aliviar minha dor. Depois vou pro meu quarto e pego um dos livros pra eu começa a estudar pras provas que começam na segunda-feira. Mas eu não consigo me concentrar, olho pra porta do meu quarto e acabo me lembrando da cena que aconteceu ali horas antes.

~~ Flashback  on ~~

Acabei de me vestir e já ia saindo do quarto quando quase me esbarro na culpada pela minha falta de concentração. Estávamos tão perto que podia sentir sua respiração contra o meu peitoral, aquele cabelo cacheado que tanto chama a minha atenção tão perto de mim.

Dava pra sentir o cheiro de seu shampoo misturado com seu perfume, que não é daquele doces enjoativos que eu estou acostumado, mas sim algo cítrico, era sutil e suave. Fico hipnotizado e com o coração acelerado, não sei por quanto tempo ficamos assim.

E quando ela ergue a cabeça e me encara fico ainda mais fora de mim, simplesmente mergulhei novamente naqueles orbes com de mel indo pro esverdeado, os cachos  insistiam em cair sobre os seus olhos, tive que me segura pra não fazer nada que fosse me arrepender depois,ou não. Assusto-me quando a vejo se afasta de maneira tão rápida e sem jeito, respirava de forma violenta e descompensada, seus olhos estavam arregalados, pareciam assustados.

- A-acho-o melhor-r eu-u i-ir embora-a – gagueja bastante, já ia saindo do correndo quando agarro seu pulso, eu não sabia o que estava fazendo, eu tinha apenas uma coisa na minha mente – não vou a deixar ir embora, não agora, quero que ela ficar mais um pouco comigo – só podia realmente está fora de mim pensando essas coisas. Por isso a convidei pra jantar comigo, com muita vergonha, mais convidei.

~~ Flashback off ~~

- Aff – digo bagunçando os meus cabelos frustrado. – Melhor eu tira-la dos meus pensamentos e ir logo estudar, é a melhor coisa que eu faço – digo pra mim mesmo. Eu vou tentar, sim tentar tira-la dos meus pensamentos, não quer dizer que eu vá conseguir.


Notas Finais


Iai pessoal !!!
Gostaram? Sejam sinceros
Não deixe de comentar por favor!!!!
Ate o proximo capitulo pessoal!!!
Kissus de brigadeiro !!! O3O O3O


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