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História Minha vingança - Eu voltei


Escrita por: Narukura

Notas do Autor


Dipper e Pacifica são melhores amigos.

Capítulo 2 - Eu voltei


Fanfic / Fanfiction Minha vingança - Eu voltei

Sinceramente eu não tenho a mínima ideia de como as coisas chegaram a esse momento, desde quando Pacifica gosta de correr, eu sei que nos últimos anos nos viramos melhores amigos.

Eu cuidava dela quando ela precisava e ela cuidava de mim, acho que eu tenho que me atualizar sobre as coisas que ocorreram nessa cidade. Ela me abraçou por mais alguns segundo ate que me olhou nos olhos.

- O que houve? Ela me perguntou cara aquela era à pergunta de mil dólares, nem eu sei direito na minha vida tudo simplesmente mudou.

- Muitas coisas. Falei abraçando-a de novo.

- Vem, você deve estar com fome. Ela falou me puxando pela mão.

Eu ia negar não queria envolve-la nessa vida, mas meu corpo parece ter falado—cara agente não vai fazer esse jogo—pois meu estomago roncou tão alto que ela ouviu.

- parece que eu estava certa. Falou me puxando com mais força.

No caminho ela me enchia de perguntas de que eu tinha passado e eu falei tudo ate sobre Alabast—o que eu posso fazer ela praticamente sabe tudo de mim—pensei vendo a cara de espanto em seu rosto toda vez que eu falava como sobrevivi.

Depois claro que eu perguntei sobre o que havia mudado em Gravity Falls Gideão parece viver de lá pra cá sempre se mudando em seus shows de magicas e do jeito que ela falava.

- Alguém tem uma tara por mágicos é? Perguntou lançando um olhar desconfiado.

Ela corou e depois me deu um soco no braço, o resto do caminho foi tranquilo, embora eu visse alguns adolescentes correndo pelas ruas o que me fez concluir que ainda não era verão.

Na casa de Pacifica, ou melhor, dizendo mansão eu ainda não me acostumei com isso era uma caminhada de três minutos só ate a porta da casa.

- infelizmente só temos ternos aqui. Ela falou me guiando pela casa subimos a escada e me deixou num quarto qualquer.

- toalhas no armário a cozinha fica embaixo à esquerda. Falou fechando a porto.

Peguei uma toalha no armário e me dirigi ao banheiro luxuoso, você literalmente precisava de um manual para usa-lo eu entrei no Box liguei o chuveiro e sentei no chão tentando relaxar.

Péssima ideia, sempre que eu tento relaxar as lembranças dos gritos de agonia dos meus tios vinham em minha mente. Eu apertava minha cabeça na esperança que a pressão expulsasse elas da minha mente.

Depois de muito esforço consegui tomar um banho e colocar um terno, o terno foi o mais difícil demorei trinta minutos para colocar a gravata, mas desisti. Agora estou à procura dessa cozinha.

Na decima porta eu achei a pacifica com um prato de panquecas com um copo de café em cima da bancada. Cara isso traz varias lembranças.

Já tinha passado dois anos e a Mabel nunca mais mandou alguma resposta, isso literalmente acabava comigo, meu tio Ford me ensinava tudo que eu poderia aprender na escola, mas em pouco tempo,ou seja ta difícil.

O resto ele me ensinava sobre monstro, teorias de tempo e ate algumas línguas diferentes, já Stan conversava sempre que eu tinha problemas, claro que à moda dele, eu aprendi o pôquer, como trapacear também, e ate como fazer alguns coquetéis.

Cara isso deixava Ford muito puto da vida.

- Eu não passo cinco horas para você ensinar a jogatina para ele. Falou alto gesticulando com os braços.

- E eu não fico ensinando minhas jogatinas pra você enche-lo de porcarias de nerd. Gritou ele de volta, eu não resisti e acabei gargalhando alto.

Eles me olharam como se tivesse crescido outra cabeça em meu ombro, depois se entreolharam e falaram baixinho em um canto, eu simplesmente dei os ombros e voltei para meu quarto.

Depois de duas semanas eles me cercaram e começaram com um papo pra boi dormi como “Dipper, você esta com bastante tempo livre, não é?”. Então foi ai que eles soltaram a bomba.

- Então você dará aulas particulares. Eles falaram juntos, eu fiquei três minutos em choque.

- O que?

- Bem, veja nos precisamos de um orçamento maior então você começara a dar aulas particulares. Concluiu Ford

- E quem é o louco que vai deixar um garoto dar aula para o filho? Perguntei erguendo a sobrancelha.

- Bem, fizemos um acordo e eu ensinarei você e você passara o conteúdo para o cliente. Falou tio Stan desviando da minha pergunta.

- Não respondeu minha pergunta. Falei cruzando os braços.

- Pacifica Northwest. Falou Ford.

No inicio eu era totalmente contra, para mim Pacifica só ficaria zuando comigo por ser tão sentimental, mas ela não fez isso, ela me ajudou e isso no deixava cada vez mais próximos.

Mas nada de besteiras nos víamos um ao outro como melhor amigos, e também era difícil algo se desenvolver com o pai dela me vigiando o tempo todo, era ate cômico vê-lo se esconder atrás da parede.

- Como foram as coisas depois que eu sumi? Perguntei subindo na bancada junto com ela, pegando o pão e comendo em seguida.

- Bem, já que você não vinha tentamos vários professores, mas nem um deles conseguia fazer o que você fazia. Completou olhando pra cima como se lembra dessa época.

- E meu pai sente falta dos seus coquetéis. Falou dando um leve sorriso.

- só conseguia fazer aquilo graças a meu tio. Falei terminando o pão e bebendo o café.

- Ainda precisa de ajuda com os estudos? Perguntei tentando parecer desinteressado

- Talvez. Ela falou enigmática eu olhei nos seus olhos e nos gargalhamos muito. Vou pegar minhas coisas.

Acenei a vendo sumir na porta de carvalho, já eu fui ao nosso local de estudo, uma sala particular onde o pai dela trazia visitas importantes uma pequena sala com seis mesas de madeiras, um balcão importado direto da Itália.

E atrás estavam vários tipos de bebidas diferentes que você poderia fazer varias combinações e, graças ao tio Stan eu conheço todas e algumas a mais e isso parece agradar ao pai dela, pois sempre me pedia para trabalhar para ele.

Fiquei ao todo três horas ajudando ela com o alguns problemas de química, física etc. Sinceramente eram problemas bem complicados, depois ela disse que tinha que ir resolver alguns assuntos.

 

Eu peguei a mochila e despejei todas as coisas que tinha tirado dos caixões na mesa, varias cartas para mim, algumas chaves, vinte e seis ao todo, e por vim cinco mapas, um dos Estados Unidos cheio de “x” vermelhos e pretos.

Outro era um mapa-múndi com alguns “x” vermelhos, os outros eram mapas da Itália, Rússia e Alemanha todos com “x” pretos e vermelhos—O que vocês escondiam?—perguntei a mim mesmo.

Tio Ford me deixou fluente em todas aquelas línguas e essas cartas. Mas uma em particular me chamou a atenção uma carta com dois “x” em preto e vermelho, eu a abri o envelope e comecei a ler.

Para Dipper.

Dipper, se você esta lendo isso então infelizmente estamos mortos. Depois de você ficar conosco, começamos a pensar se há alguma chance de Bill Cipher voltar à vida.

Detectamos essas anomalias em todo mundo (“x” em vermelho) então nos preparamos para investigar, mas estávamos com você, por isso venho preparando-o todo esse tempo.

Porque se nos não podemos acompanha-lo nessa jornada, queríamos que você estivesse preparado então criamos os pontos seguros (“x” em preto) neles estarão tudo que você pode precisar.

Stanford Pines.

P.S: Mesmo não estando com você temos orgulho, pois sabemos que seguirá o caminho certo.

Quando terminei de ler a carta do tio Ford senti algo escorrer pelo meu rosto e uma dor estranha nos olhos, era lagrimas eu chorava, doía muito, mas eu admirava meus tios mais ainda.

Limpando um pouco das lagrimas eu fique imóvel pro alguns segundos—o que irei fazer agora?—essa pergunta assombrava minha mente, mas uma coisa eu tinha certeza, não irei envolver a Pacifica nisso.

Depois de guardar todas as coisas na minha mochila eu corri para o quarto e guardei a mochila. Eu iria aproveitar esse pequeno momento de paz com minha melhor amiga

Quando a noite me chegou já tinha feito um monte de coisas com ela, como cavalgar—ate que eu levo jeito—pensei antes de deixar o terno em cima junto com uma carta de despedida..

Com a mochila eu comecei a andar para fora da residência West pulei o portão pronto para seguir para o deposito fora de Gravity Falls, “x” mais próximo ate que sentir algo duro acerta minha cabeça.

- Pode pelo menos olhar na minha cara e dizer o porquê da sua ida? Perguntou Pacifica com lagrimas nos olhos.

Eu simplesmente não sei o que deu no meu corpo, eu simplesmente a abracei chorando com ela. Pacifica me abraçou com tanta força tentando impedir que eu parta.

- Eu não posso envolver você nisso. Falei em meio às lagrimas. Já perdi muitas pessoas que amo, não consigo imaginar perdê-la também. Falei olhando em seus olhos vermelhos.

- Eu acebei de achar meu melhor amigo e agora ele esta partindo... Não é justo! Ela gritou batendo em meu peito.

- Prometo que não é para sempre e irei voltar mais rápido do que imagina. Falei depositando um beijo em sua testa.

- Ele ainda pode voltar não é? Perguntou referindo-se ao Cipher.

- Não comigo aqui. Tranquilizei-la um pouco. Eu tenho que ir sabe? Salvar o mundo.

Depois de uma triste despedida eu fui embora com a promessa de retornar. Demorou quase duas horas, mas finalmente cheguei ao Ward depósitos, não foi muito difícil entrar o mais difícil foi achar a chave certa.

Tomando coragem puxei o portão pra cima e puxei uma pequena cordinha de ferro que ligava a luz.  Tinha uma prateleira com alguns livros e tubos de ensaio uma mesinha e alguma coisa coberta com um pano cheio de pó.

Em cima da mesinha havia outra carta muito empoeirada, juntando toda a força que tive fechei o portão e abri a carta.

Para o garoto

Ok, eu não acredito que estou fazendo isso, mas vamos lá.                                              

Dipper desde que você passou a morar com agente você sempre esteve para baixo como se não fosse ninguém importante ou como se tivesse feito a maior burrice da sua vida.

Garoto se você esta lendo isso eu estou morto e você esta caçando Bill Cipher, mas não é só isso. Ao ler essa carta e seguir em frente você assumiu muitos riscos, pra mm não teria herói maior.

Poindexter pode ter lhe dado um monte de coisas sobre monstros, demônios ate fantasma, mas eu lhe dei algo melhor.

Estilo.

Stanley Pines.

P.S. Use-a bem, só abasteça com diesel e use a maldita roupa.

 Ao terminar de ler a carta eu olhei embaixo da mesa e achei duas caixas uma grande e outra pequena. Na pequena havia um monte de raízes e outros pós—ingredientes—conclui andando ate a prateleira pegando os quatros livros.

Tirando o pó deles pude ver o titulo capturar, afastar e matar, mas o ultimo na tinha nada estava em branco ate que vejo a mensagem na contra capa “Por que não fazer o seu próprio”. Colocando o livro na mesa eu me abaixei na frente da caixa maior.

Dentro dela tinha um sobretudo, luvas de couro pretas, uma mochila de lateral e debaixo do pano empoeirado tinha uma moto preta com encoste e banco de couro e alguns compartimentos de carga pretos também—vocês dois simplesmente eram fodas—gritei alto.

Eu comecei a revisar os livros de captura, de como matar e afastar vesti sobretudo e guardei tudo dentro da moto ate que na parte mais alta da prateleira eu vi algo. Era uma foto minha e dos meus tios ensinando a andar de moto.

Depois de pegar tudo o que precisava liguei a moto e dei adeus aquele deposito. Eu não sabia como ele voltaria, mas infelizmente eu conheço alguém que sabe Alabast.

- preparasse eu estou indo atrás de você agora. Falei sozinho acelerando a moto.

 

 

 



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