História Minha vingança - Especial Parte 1: To fodido.

O céu estava lindo, azul brilhante com poucas nuvens que proporcionavam uma brisa suave e refrescante, eu tentei olhar ao redor vendo que estava em baixo de uma arvore com folhagem verde e do meu lado havia uma corrente flutuando.

Espera... O que? Fiquei de em um pulo vendo que a corrente tinha um gancho na ponta e na outra havia um brilho verde estranho, olhei para o mim mesmo... EU TAVA PELADO!

Olhei ao redor desesperado, mas não achei minhas roupas, ok, ok, ok, controle-se, primeiro tente se acalmar e recuperar um pouco da memoria. Quem é você?

De imediato senti como se alguma voz respondesse minhas perguntas “Dipper Pines, 18 anos” e minha memoria começou a fluir em minha mente, bem boa parte dela, a coisa mais recente que me lembro de estar em um avião com Gideão e de repente tudo explodir.

Tirando o fato de eu estar pelado ainda tinha uma coisa bem pior, eu estava no meu corpo de 13 anos. Qual é só pode ser brincadeira? Gritei alto vendo alguns pássaros levantarem voou.

Um pouco mais para baixo da colina eu vi uma pequena cidade ”ok, primeiro de tudo roupas” pensei fazendo alguns selos no ar e depois estalando os dedos, fechei os olhos quando vi as chamas criarem uma roupa sobre minha pele.

Eu finalmente estava de roupa, mas eram roupas de quando eu tinha 18 anos, ou seja, a blusa parecia um vestido em mim, decide desfazer a roupa e usar outro feitiço.

Não me agradava muito, mas era necessário, peguei uma pedra no chão e comecei a desenhar um símbolo, quando terminei peguei minha corrente, não fazia mínima ideia de onde estava a outra e dei um pulo dentro do símbolo.

Olhei para minha mão, eu não a via, isso é bom o feitiço tinha dado certo—Agora encontrar roupas que caibam em mim—pensei começando a correr para a cidade eu só tinha uma hora antes do feitiço acabar.

Depois de uma longa corrida e espinhos no meu pé finalmente cheguei à cidade olhei a placa vendo “Reverse Falls” não é que eu queira ser pessimista, mas acho que Tó fudido.

Caminhei pela cidade vendo que ela era bem parecida com Gravity Falls então sabia que haveria uma loja de roupas pertinho daqui, corri mais um pouco me desviando das pessoas que ainda bem que não me viam.

Antes de entrar na loja eu fui ate o seus fundos e desenhei um símbolo especial quando terminei corri para dentro da loja pegando as primeiras roupas que cabiam em mim sem que ninguém visse e corri ao provador.

- Garanto que tio Stan estaria orgulhoso agora. Falei vestindo a roupa uma calça preta e um casaco preto com capuz, arranquei os alarmes no canto das roupas.

- Stan, Ford desculpem-me, mas eu tenho que fazer isso. Sussurrei colocando o capuz e guardando a corrente dentro do casaco, minhas chamas rodearam meu corpo cobrindo tota minha visão e eu estava atrás da loja em cima do selo.

- Venha todos ver o grande show! Gritou uma voz familiar quando olhei ao redor procurando por ela vi que estava vindo de frente da loja.

Coloquei o capuz, chamei a corrente e a coloquei dentro do casaco—Tenho a sensação que não a primeira vez que faço isso—pensei enquanto corria frente da loja derrubando algumas latas de lixo pelo caminho.

Mas eu jurei que minha mante ficou em branco por dois segundos enquanto as vozes gritavam na minha mente e lá estava ele, Tio Stan, eu senti uma vontade louca de correr e abraça-lo, mas eu sabia que não era ele.

- Ei garoto esta interessado em ver o grande espetáculo? Gritou se aproximando de mim, eu estava pronto para correr, mas assim que vi o folheto que o velho de camisa havaiana me mostrou.

“Conheça os mestres da ilusão, Dipper e Mabel Gleeful” estava escrito bem grande em azul e embaixo estavam às imagens de Dipper e da Mabel—Vai se ferrar!—Gritei mentalmente, mas serio? Gleeful?

- Desculpa, mas eu não tenho dinheiro. Falei tentando me distanciar, mas ele me puxou de novo.

- Você parece ser alguém legal, fazemos assim adivinhe a minha frase e eu coloco você no show em? Sugeriu me estendendo a mão—Sempre me ajudando—pensei derrotado.

- Pode mandar. Falei apertando sua mão.

- Pois bem, Quando não há policiais por perto... Iniciou a frase—Não importa a dimensão, você não muda Tio Stan—pensei comigo mesmo “o que posso dizer eu sou incrível”—Quem disse isso? Acho que estou ficando louco—pensei.

- Bem, quando não há policiais por perto qualquer coisa é legal. Falei vendo-o sorrir.

- Garoto esperto! Venha comigo, por favor. Falou começando a me guiar o que eu poderia perder.

Quando entrei no que parecia ser uma tenda vi que havia vários lugares ocupados sobrando apenas um no canto na ultima fileira, quando as luzes apagaram e uma fumaça de gelo seco cobriu o chão uma luz brilhante apareceu no meu pulso.

Isso não é bom quer dizer que eles realmente estão usando magica, conclui pronto para levantar e ir embora duas pessoas magicas de diferentes dimensões no mesmo lugar, nada bom.

- Senhoras e senhores, prontos param se assustarem? Gritou uma voz feminina ecoando pela tenda que ficava cada vez mais escura.  

- Digo se sobreviverem. Falou uma voz masculina depois uma grande explosão de fumaça e...·.

Eu não sei o que dizer, serio, será que para ser um Gleeful nos devemos abandonar toda a dignidade de usar uma roupa, primeiro a Mabel usava uma blusa com uma saia longa toda azul escuro brilhante.

O Dipper usava um terno preto e azul com uma capa azul cheia de estrelas, com penteado pra trás—disse o adulto de 18 anos que andam de sobretudo preto e uma moto—Pelo menos eu tenho dignidade.

Depois de 45 minutos de um péssimo show cheio de truques baratos, mas fazer o que conjurar um demônio de outra dimensão? Não é saudável.

- Para o grande final chamaremos alguém da plateia. Falou o Dipper enquanto todos aplaudiam de felicidade.

- Querido irmão que tal eu escolher. Falou Mabel dando um sorriso maléfico, mas apenas eu e ele pudemos ver isso já que o resto apenas aplaudia.

- À vontade. Falou recuando para trás.

Ela caminhou para frente fazendo uma pose com um dedo na boca e a outra mão apontava para a plateia que gritava para ser escolhida, já eu apenas encolhi no meu lugar, mas as chances dela me escolher são apenas 2%.

- Que tal você ai do canto? Falou apontando para mim enquanto os holofotes iluminavam o meu acento—universo eu te odeio—pensei me levantando garantindo que ninguém poderia ver meu rosto.

Enquanto caminhava para frente do palco pude ouvir os comentários “Tão fofinho, sortudo, que inveja” vão se ferrar, pensei subindo no palco ignorando a mão de Dipper.

- Qual seu nome? Perguntou ela gentilmente, mas sabia que era puro fingimento.

- Rodrick. Falei o primeiro nome que vinha a mente.

- Que tal tirar o capuz para que todos vejam seu rostinho lindo? Disse ela passando o braço pelo meu pescoço.

- Ah eu sou tímido. Falei meloso segurando sua mão e rodopiando ficando distante, mas não deu muito certo.

- Ops. Disse Dipper arrancando meu capuz enquanto todos perdiam o folego, bem tirando o cabelo, nossas faces eram idênticas.

- Grande fã. Falei descendo o zíper do casaco, estava muito quente.

- Entendo. Disse se aproximando de mim ficando ao lado do irmão.

- Será que o grande fã tem uma magica para mostrar? Perguntou o Gleeful arrogante cruzando os braços, mas Mabel deu uma cotovelada em sua costela, bem disfarçado.

- Na verdade eu tenho. Falei colocando a mão dentro do casaco—Agora me deixa mostrar como se faz—pensei puxando a corrente.