História Minhas canetas (poesias) - Aceite

Eu canto para ver se te encanto,
No meu jeito de falar,
De sorrir,
De andar...
De te seduzir com meu olhar,
Aquele que você finge não notar,
Mas que você sabe que irá se conquistar,
Aos poucos à mim você se renderá,
Aos poucos você se apaixonará,
Aos poucos tudo acontecerá...
Eu nado para ver se te afogo,
Na minha cabeça,
Onde meus pensamentos se parecem com um mar,
Onde você é o único nadador,
Que se atreve a no meu mar, Nadar,
E o mar traiçoeiro tenta te matar,
Com todas as forças ele tenta..
Mas você não consegue morrer,
Porque eu não consigo te esquecer,
Eu não consigo te afogar!
E de repente tudo ao meu redor,
Me lembra você, somente você,
Tudo ao meu redor,
Começa a me perturbar,
E eu louco que sou,
Pareço que vou enlouquecer...
E isso se tornou um precipício,
Ao qual eu de olhos vendados estou prestes à me jogar,
E eu quero te aprisionar,
Nesse precipício que parece ser o meu fim,
E eu quero te culpar,
Mesmo você não sabendo o que está por vir...
Você finge que não saber,
Mas ao me ignorar,
Na verdade quer me amar,
E eu de olhos fechados,
Finjo que nosso amor é unilateral,
Você finge que não me ama,
E eu finjo que não sei...
Mas você deverá entender,
Que meu tempo é curto...
Que não estou à sua disposição,
Que se você não se confessar,
Meu esforço será em vão,
E então de novo eu te aprisiono,
Tento te afogar mas não consigo,
Porque esse jogo que você finge não jogar,
Sabe muito bem que irá ganhar,
Então venha logo se render,
Aos meus caprichos,
Aos meus encantos,
Venha entender que não preciso que você esteja pronta,
Para namorar,
Para me beijar,
Apenas me revele a verdade,
Aceite o fato de mim gostar,
Aceite que eu te seduzi com meu olhar..