História Minhas canetas (poesias) - Prisão

Meu corpo e alma foram aprisionados,
Com sufocantes correntes,
Que apenas não conseguiram aprisionar minha mente,
Que fugia daquela prisão constantemente.

Afinal eu enlouqueceria,
Se continuasse pensando nos meu pecados,
Que me tornaram infeliz e apenas me trouxeram angústia e agonia,
Pecados esses que me mostraram o lado do amor louco e errado.

Minha prisão,
Será minha eterna alucinação,
De que você não apenas destrói meu coração,
Mas corresponde por tempo ilimitado minha amarga ilusão.

Eu simplesmente quis me prender na efemeridade,
De nossa relação,
Quis me prender na curta duração,
De suas momentâneas palavras,
Que depois me causaram tamanha infelicidade.

Eu precisava disso,
Aproveitar esse efêmero sentimento,
Precisava correr esse risco,
Mesmo que ele tirasse a sanidade de meus pensamentos.

E tirou,
Pois me tornei uma completa louca e desorientada,
Ao te ouvir dizendo aquelas malditas palavras,
Que foram como o tiro que te matou.

Mas eu também matei parte de mim,
Quando eu puxei o gatilho,
E o único barulho que pode ser ouvido foi de um tiro,
E depois um choro sem fim.

Não pude conter toda a raiva e ódio que surgiram descontroladamente,
Ao você simplesmente me largar,
E então resolver sinceramente se apaixonar,
Mas seu amor não era eu,
E eu não estava preparado para um adeus de repente.

Meu amor doentio,
Me levou à cadeia,
Condenada à homicídio,
E com uma pena nem tão extensa.

Confesso que errei,
Que me arrependo e que nunca esquecerei,
Esse homem que não posso falar que o amei,
Porque se fosse amor eu preferia não tê-lo vivo à tê-lo morto.

E de novo eu me rendo,
A efemeridade de minha felicidade,
Que é tão curta, apenas sorrio,
Em menos de um dia o que me domina é arrependimento.

Mas eu preciso dessa momentânea felicidade,
Ela que me sustenta e me deixa viva,
Preciso voltar a liberdade,
Preciso continuar minha vida.