1. Spirit Fanfics >
  2. Miracle >
  3. Use Somebody

História Miracle - Use Somebody


Escrita por: mille-san

Notas do Autor


Sim, é Use Somebody da Kings Of Leons porque eu adoro a letra dessa música, eu especialmente amo muito esse capítulo e se tudo der certo os shippers vão começar a atuar com força total, vou acelerar as coisas porque ainda tem muita coisa pra acontecer, o capítulo é pequeno, mas os outros serão enormementes enormes, obrigada, divirtam-se!

Capítulo 3 - Use Somebody


Fanfic / Fanfiction Miracle - Use Somebody

- Então, onde vamos? - Fanny pergunta enquanto mastiga seu chiclete de forma tão irritantemente alta que consigo ouvir através do meu celular.

- E desde quando vamos a algum lugar? Não, reformulando a pergunta, desde quando eu vou a algum lugar? - Coloco o telefone no viva voz e o deixo na escrivaninha, já fazem 40 minutos de ligação.

- Isso não importa, o que importa é que hoje é um novo dia, e em novos dias se realizam coisas novas. - Como sempre, ela tenta filosofar. - Vamos, Kylie, você ficou cinco dias inteiros de castigo, então agora precisa se animar, a gente começa com uma coisa leve, comemos alguma coisa, conversamos e depois vamos para algum lugar mais animado, como a reunião da piscina na casa do Luke, será às 17:00 então podemos voltar mais cedo e sua mãe não desconfiará de nada.

- Tá, tenho que ir. - E desligo.

É sábado. São três dias depois que Michael deixou bem claro que sabia o que eu tinha feito, mas não conseguiu explicar como, porque minha mãe saiu me puxando da igreja e depois começou uma conversa muito séria contando toda a vida de Michael para mim, de acordo com ela, ele era um rebelde sem causa que adorava desafiar o pai que tentava levá-lo para a luz, mas eu não me importei com nada que saía de sua boca, eu só queria conversar mais com ele. Agora tenho que me conformar com a dúvida angustiante, e se ele conhecer - e ele com certeza conhece - alguém da escola e contar? O que Melanie fará comigo? Pior, o que Luke pensará de mim?

A única coisa que me conforta é saber que consegui a resposta de Luke, eu meio que já tinha perdido as esperanças, quando entrei no vestiário feminino e vi atrás da lixeira o pedaço de papel, tive que ser bastante cautelosa para que as inúmeras garotas não achassem muito estranho eu pegá-la, até porque se Luke fosse esperto ele deixaria alguém para me vigiar, mas não havia ninguém, e o que também não há é a coragem, desde quinta eu não abro a carta.

...

Já que todas as pessoas precisam ter dias ruins, então eu não posso ficar isenta dessa regra, assim, hoje é o meu dia ruim, começando pela lanchonete em que as meninas me levaram, elas obviamente não sabiam que a situação de Luke era ruim, então também não sabiam que ele está trabalhando agora, assim ver o queixo delas caindo ao vê-lo andando até nossa mesa naquele uniforme branco que o deixava ainda mais lindo, foi horrível.

- Fanny, desconhecida e Gatora do Piano, o que vão querer? - Ele pergunta sentando ao meu lado.

- Pera, você trabalha? - June realmente nunca soube se conter.

- Preciso de grana extra querida.

Olho para ele indignada, como ele pode mentir tão descaradamente? E ainda mais, ele chama June de "querida" de forma tão falsa que fico com vontade de sacudi-lo.

- Eu preciso de Donuts, tipo, uma caixa inteira. - Fanny quebra a tensão.

- Come tanto assim e ainda consegue se manter em forma. - Ele ri, o piercing balança. - Estou torcendo por você aliás, você foi muito bem nas últimas provas.

Meu Deus, ele estava flertando com ela, Luke põe os braços sobre a mesa e pisca para Fanny antes de se levantar.

- E as outras garotas? - Ele continua a olhar para a minha amiga.

- Quero o mesmo da Fanny. - June pronuncia-se.

- Leite.

- Você quer o quê? - Ele finalmente parece lembrar que existo.

- Eu quero leite. - Falo um pouco mais alto e Luke me encara tanto que me sinto constrangida.

- Você vai para a minha reunião mais tarde? Eu preciso falar com você. - A voz dele fica rouca.

- Vou.

Luke vai embora, e caimos na gargalhada.

- Isso foi estranho, o que ele quer com você, ele te chamou de Garota do Piano? - June pergunta.

Não, ela nunca acharia estranho Luke flertar com a Fanny, porque entre nós três ela era a mais popular, campeã de natação, estava sempre em forma e era durona, inteligente e divertida, vivia só com a mãe mas nunca se queixou de dificuldade alguma, ela é ficha limpa e sempre soube se defender de meninas como a Melanie. Depois, em segunda categoria temos a June, que veio de Londres com os pais, ela é a com mais grana entre nós três, fala muito, adora animes e games, lembro de um aniversário em que ela nos fez ver Death Note por três horas seguidas e depois se vestiu de Minie Mouse, ela fala sorrindo e não liga para o que pensam de suas roupas londrinas, e.... Em última categoria existe eu, mediana em todas as situações possíveis, é óbvio que Luke falar comigo é algo estranho.

- Eu escrevi uma carta anônima para ele, mas acho que fui descoberta. - Anuncio.

- Mas como? - Fanny também começa a se interessar.

- Ele me viu na frente do armário dele na hora em que coloquei.

- Puta merda. - Fanny fala e depois põe a mão na boca lembrando que não sou acostumada com o linguajar. - Desculpa, o que você fez?

- Nada, desconversei e fui para a sala, nós já tínhamos nos falado antes, eu derrubei minhas partituras e ele as ajuntou.

- Precisamos dar um jeito de ele não descobrir. - June fala o óbvio.

- Não, ele tem que descobrir, assim eles ficam logo juntos. - Assim que Fanny se cala, June e eu a olhamos assustadas.

- Você está ficando louca? Você nem sabe se ele gosta dela, ela está tendo a oportunidade de conquistá-lo. - June argumenta e elas começam a discutir.

Respiro fundo e me estiro no banco, eu fiz certo ao contar? Em menos de uma semana eu já consegui trazer um monte de problemas, começo a achar que estou assumindo riscos demais.

- Aqui está. - Luke chega e coloca os pedidos na mesa. - Aproveite o leite madame.

As duas meninas em minha frente começam a rir que nem duas hienas epiléticas, eu tento me juntar a elas, mas não consigo, meus olhos seguem Luke até ele sentar perto de um rapaz que veste preto desde a blusa aos sapatos, consigo ver suas pulseiras variadas, ele vira o rosto e olha diretamente para mim, socorro, Michael, é Michael, tento me acalmar, esse menino não pode ser Michael, ele não tinha cabelo branco? Pois é, esse menino aí tem cabelo extremamente vermelho, pronto não é, Luke e ele param de conversar e eu viro o rosto colocando toda a minha concentração no leite.

- Olá Garota do Papel Higiênico. - Cuspo o leite que está na minha boca, observo as partículas liquidas caírem na mesa, a risada alta das meninas chegam aos meus ouvidos, que coisa, hoje é o dia do riso e eu não sei?

- Ai meu Deus. - Limpo tudo com o guardanapo.

- Desculpa, eu sei que te assustei. Será que eu posso falar com você agora? - Michael que se materializou ao meu lado, põe a mão em meu ombro.

Vou batizar o dia de hoje de duas formas:

1- O Dia da Risada

2- O Dia do Quero Falar Com Você, Kylie

- Tudo bem, eu já volto. - Aviso as meninas que me lançam um olhar cúmplice, e saio acompanhada de Michael.

Já em frente a lanchonete ele começa a rir, respiro bem fundo, por que ele está rindo? Ele para e se encosta na parede e depois de comprimir os lábios começa a falar.

- Primeiro, sua boca está totalmente suja de leite. - Limpo-me rapidamente. - Segundamente, eu gostaria que nos apresentassemos de uma vez.

- Kylie Meryl, e você é Michael Clifford, e agora?

- Acho que eu deveria ter falado meu nome e não você, mas... Bom, agora eu vou direto ao ponto, eu preciso da sua ajuda.

- Na verdade, eu é quem preciso da sua, é sobre a história do papel higiênico. - Estou nervosa e ele percebe, o lábios rosados estão curvados. - Muitas pessoas leram e ninguém sabe que foi eu quem escrevi e...

- Tudo bem, sem pressão, eu já entendi, não vou contar, e eu ia falar sobre isso de qualquer forma, porque hoje eu quase contei ao Luke quando ele me falou sobre a carta da Escritora Desconhecida, mas não contei porque preciso de três favores.

- Espera, você está, tipo, me ameaçando?

- Não, eu estou, tipo, propondo um acordo amigável. Eu vou dar para você a papelada para você ler em casa quando estiver mais tranquila.

- Papelada?

Ele deu o seu sorriso sinistro novamente, tirou uma pasta de dentro de sua mochila e me entregou.

- Gosto que meus acordos estejam dentro da lei, na verdade só sou muito organizado, é simples, aí fala sobre o primeiro favor, cada favor concluído você ganha uma pasta nova, ao fim você vai ter uma recompensa, eu prometo.

- Que recompensa? - A curiosidade é tão grande que minha barriga dói.

- O Luke.

Encaro-o pensativa, que tipo de recompensa é essa?

- Vamos, os dois saem ganhando.

- Você sabe que vai ser um milagre o Luke querer algo comigo, não é?

- Eu conheço o Luke desde sempre, se eu falar que você é a melhor coisa pra ele, então você será a melhor coisa pra ele, agora só diz sim que eu estou atrasado, tenho que chegar cedo na festinha dele para ajeitar o som.

- Sim. - Digo mais para mim do que para ele que me abraça apertado e vai embora saltitante.

Volto para a mesa com a cara fechada.

- Desembucha. - Ordena June.

- Ele é filho do Pastor da minha igreja e parece que fomos colocados juntos em um projeto e...

- Ah, papo chato, - Fanny me interrompe. - já entendi, vocês são coleguinhas. Vamos pedir a conta.

- Mas eu nem comi direito. - Faço a melhor feição triste que consigo.

- Aqui, fica com os donuts que sobraram.

Assim vamos direto para a casa da Junne para nos arrumarmos, como se eu fosse tomar banho, estou em meus dias de garota, sim, estou imersa em sangue, estou ovulando, para ser mais clara, estou menstruada.

...

Estou com calor, acho que não deveria ter colocado uma blusa tão larga, pelo menos meu short não é grande, as meninas como sempre me arrastam e logo estamos entrando no local, procuro desesperadamente por uma espreguiçadeira e quando acho me jogo com meu óculos de sol, fecho os olhos, estou relaxando de verdade até ouvir o clic, ignoro e mais uma vez o clic vem.

- Mas que... - Paro de falar ao ver Melanie com uma câmera fotográfica na mão.

- Preciso bater foto para o jornal querida.

Ela se retira, observo seu biquíni milimetricamente feito para seu corpo, espero mesmo que ela apague a minha foto, odeio fotos, odeio Melanie, ate porque, quem iria botar sobre uma festa em um jornal? Realmente existem muitos desocupados lendo aquela porcaria.


Narradora: Stefanny Anderson


O que há de errado com a Kylie? Até a June consegue interagir, eu a apresentei para duas meninas e agora elas conversam normalmente, mas Kylie insiste em se isolar, veste suas roupas cafonas e finge não ligar para ninguém. Vejo quando alguns meninos riem dela e fico brava, por que as pessoas não podem cuidar da própria vida? Já fui muito zoada no ensino fundamental e odeio quando fazem isso com ela.

- Garotas, façam pose para a foto. - Ouvimos a voz de Melanie e rapidamente nos ajeitamos. - Obrigada.

A menina sai e respiro fundo ao olhar para o lado, Luke começa a andar até Kylie, elá está ferrada, ela não sabe mentir.

- E agora? - Ouço June perguntar.

- Eu vou dar um jeito nisso. Luke! - Grito o nome do menino que instantaneamente me olha. - Vem aqui.

Ele desvia o andar e vem até nós, o seu sorriso malicioso já estampado.

- Minha presença foi solicitada?

- Sim, precisamos conversar. Vem comigo.

Levo Luke para o canto, espero que Kylie entenda o que vou fazer.

- Fui eu quem escrevi aquela carta. - Falo e colo minha boca na dele, o garoto me imprensa na parede, e eu paro o beijo. - Mas eu não quero você, só preciso que você saiba que podemos ser amigos.

Ao fim, saio andando, pronto Kylie, agora você ganhou tempo, continue com as cartas, ele perceberá que não sou eu, e ficará mais confuso ainda, procuro por June e ela sumiu, além dela, Kylie também, onde elas foram?


Narradora: Kylie Meryl


O que eu devo fazer? Chorar? Não, isso nunca, mas por que logo ela? A Melanie beijar o Luke não seria surpresa, mas a Fanny sabe que gosto dele, June me olha com pena.

- Eu não entendo, ela disse que eu deveria me arriscar mais, e eu escrevi a carta, agora ela acaba com tudo?

- Calma, ela tem uma boa explicação. - June aponta para Fanny que vem em nossa direção.

Saio andando pela casa, graças a Deus nem uma das duas me segue, preciso pensar, preciso achar o banheiro. Não, eu juro que não vou riscar o papel higiênico, mesmo que a caneta do meu irmão esteja comigo. Ainda andando não consigo achar o banheiro, mas acho uma coisa mais interessante, a porta em minha frente tem o nome de Luke, olho para trás e não há ninguém, abro a porta e entro, nossa, ele é tão organizado... Observo as fotos e olho as várias folhas em cima da cama, a letra dele está preenchendo cada uma, e também existem notas musicais, ele estava criando uma música? Pego a caneta do meu irmão e continuo o que ele começou, é tão legal sentir as palavras saindo do nada, espera, o que eu estou fazendo? Isso não está certo, respiro fundo, olho para a fita em cima da cômoda, paro de escrever a música, se todos querem falar da Escritora Desconhecida, eles vão falar.

A caneta risca os vários papéis:

"Estou desolada, vivo isolada, talvez algo me salve, a música, o seu olhar suave. Talvez eu te destrua, quero provar tua alma nua, me vestir de desespero, vou te olhar com desprezo. Meu bem, meu bem, o meu corpo você tem. Meu bem, meu bem, um mundo podre a você convém. Todos babacas, vivendo o que é efêmero, tenho pena de cada um, independente do gênero."

É tanta coisa a se pensar, colo folha por folha nas paredes do quarto e depois olho maravilhada para o meu trabalho, até alguém abrir a porta.

- Kylie? - Ouço a voz de Michael, ele varia seu olhar entre mim e as paredes. - Você é maluca. - Ele pega um CD perto da cama. - Vamos, daqui a pouco o Luke vem pra cá.

- Você não vai dizer nada sobre isso?

- Você tem uma letra bonita.

Michael me puxa e só para quando estamos perto do som.

- Suas amigas foram embora.

- O quê? - Fico horrorizada.

- Elas estavam tendo uma briga feia e aquela mais magra começou a gritar "Eu só estava ajudando" - Ele imita a voz de Fanny e depois a de June. - aí aquela mais fofinha retrucou " Você vai ter que falar com ela", aí aquela gostosona - Ele aponta para Melanie e ri - começou a filmar tudo e a magra pegou a câmera dela, jogou no chão e começou a pisar em tudo que nem uma louca, gritou " Foda-se a Kylie" e foi embora, a fofinha com cara de boneca foi atrás, aí eu fui pegar um CD no quarto e vi a sua arte.

- Não tinha como haver explicação melhor.

- Obrigado.

- Como eu vou pra casa?

- Eu te dou carona. Agora, você senta aí e observa a mágica.

Link Park começa a tocar, mas não é Link Park, é Kate Parry e tem piano por baixo e eu começo a bater palmas.

- Eu sou ótimo nisso.

Faço sinal afirmativo e enquanto ele continua com seu trabalho, eu tiro a carta de Luke do bolso, começo a ler:

" Hey, Escritora Desconhecida, devo dizer que tenho a forte impressão de que você é a Garota do Piano, mas caso você não seja, ou seja, só quero que saiba que preciso de alguém que possa me entender, mesmo que esse alguém pareça ser uma psicopata como você parece ser, então sei lá, como posso confiar em você?

Atenciosamente, Luke Hemmings "

Era pequena e objetiva, como ele poderia confiar em mim? Começo a agradecer Fanny pelo o que ela fez, se por acaso ele tivesse falado comigo, eu estaria ferrada, ele não confiaria em mim agora, pensaria que sou uma perseguidora louca.

- Ahhhhhhhhhhhhhh - Ouvimos um grito agudo vindo do andar de cima

- O que é isso? - A voz masculina vem em seguida.

- Esse ocasião precisa de uma música especial e mais lenta. - Michael fala sabendo exatamente o que esta acontecendo.

Use Somebody da Kings of Leons começa a tocar e meu corpo gela quando Luke e outra menina vêm até a piscina com várias folhas na mão.

- NINGUÉM SAI DAQUI ATÉ EU VER A LETRA DE TODOS. - Luke grita.

- Não se preocupa, sou genia quando o negócio é modificar letras. - Sussurro para Michael.

- Melhor que seja.

E eu sou, Luke não desconfia de mim, mas fica tão perturbado que encerra a festa, Michael me deixa em casa e depois que estou pronta para deitar, recebo duas mensagens:

MENSAGEM DE FANNY:

- EU QUERIA TE DAR TEMPO, VOCÊ IA SE DAR MAL, SABE DISSO, PORRA KYLIE, ME PERDOA, EU NEM GOSTEI DO BEIJO DELE, ELE NÃO FAZ O MEU TIPO, GOSTO DE MORENOS QUENTES.

MENSAGEM DA JUNE:

- EU LI O CONTEÚDO DA PASTA QUE ESTAVA AQUI EM CASA, VOCÊ ME DEVE EXPLICAÇÕES MOCINHA, ISSO AQUI NÃO TEM NADA A VER COM A IGREJA.

Eu estou ferrada. Que Deus me ajude


Notas Finais


Aviso
- A fanfic ía ser postada duas vezes a cada semana, mas ocorreram algumas coisas que me desmotivaram, mas já estou okay, e isso vai continuar, apenas com um dia.
- A Kylie vai começar a perceber que ela não nasceu pra ser bad girl, mas vai continuar com os alvos.
- O dia fixo realmente é quarta-feira, estou postando em um terça porque vou estudar o dia todo amanhã.
- Eu realmente acho um saco pedir comentário, então estou pedindo visualizações, mas se quiser comentar fico feliz e radiante, eu preciso de pessoas que me entendam, e a Kylie representa uma coisa muito grande pra mim, principalmente o segredo dela, então leio com a alma, desde já, obrigada!!!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...