Com o tempo, Chloé parou de se achar por "namorar".
Com o tempo, ela se distanciou. Parou de mostrar para todos como éramos "felizes".
Cheguei na escola, quieto.
- Adrien. - Me chamou.
Chloé me puxou para um canto.
- Eu não quero mais isso. - Me encarou.
Observei seus olhos azuis, tristes.
- Diga para seu pai que chega, não irei mais ser garota propaganda de suas roupas. - Ela olhou para baixo. - Adrien, não irei mais ser sua namorada falsa.
Fiquei calado.
- Não fale nada, não tem nem o que falar. - Disse. - Volte para Marinette, é ela quem ama.
Chloé saiu, me deixando ali. Estava confuso, sem reação.
Naquele dia não nos falamos mais.
Quando voltei para casa, dei a notícia para meu pai. Ele gritou, ficou com raiva.
- Vai voltar para aquela garota, não é? - Perguntou. - COMO FEZ PARA CHLOÉ TE DEIXAR?
- Não fiz nada. - Permaneci sério. - A decisão foi completamente dela.
- Não minta, Adrien, não minta! - Gritou.
- Não estou mentindo. - Olhei bem em seus olhos. - Foi Chloé, APENAS CHLOÉ, que decidiu.
Me dirigi a porta do escritório de meu pai.
- Ah, e sim, voltarei para Marinette. - Falei por fim, saindo do cômodo.
Alguns dias depois, decidi finalmente falar com Marinette.
Fui até sua casa, pedi permissão de seus pais para ir até seu quarto.
- Mari? - Chamei por ela.
- A-Adrien? - Gaguejou, confusa.
- É, eu. - Sorri e me apoiei na parede. - Sabia que Chloé desisitiu do namoro falso?
- Ah é? - Marinette sorriu. - Percebi que estavam distantes.
Me aproximei dela.
- Então, o que acha de finalmente ficarmos juntos? - Beijei sua bochecha. - Agora de verdade, sem interrupções, sem mentiras, sem problemas, sem Lila nenhuma, sem Lukas nenhum, sem Chloé nenhuma.
- Acho uma ótima ideia. - Ela riu.
A beijei. Lentamente, apenas querendo aproveitar ao máximo.
- Não sabe como senti saudades. - Sussurei em seu ouvido.
- Digo o mesmo. - Marinette sussurou de volta.
- Já percebeu como nossa história toda parece uma novela? - Perguntei. - Uma novela daquelas bem dramáticas.
- É, já percebi. - Ela se sentou na cama.
Me sentei ao seu lado.
- Não somos um casal perfeito, jamais seremos. - Olhei no fundo dos seus olhos. - Mas quero que sejamos felizes.
Peguei suas mãos.
- Vamos ser felizes, Adrien, vamos sim. - Ela sorriu.
Aquele sorriso, o mais bonito que eu já tinha visto. Marinette era meu tudo.
- Você é meu tudo. - Soltei.
- Você também é meu tudo. - Ela disse. - Acho que desde quando descobrimos nossas identidades, você virou meu tudo.
Ficamos nos encarando, nos admirando.
- Chat Noir e Ladybug, a dupla imbatível. - Ri.
- Nós somos sim. - Ela deu um soco fraco em mim. - Sempre seremos.
Seus olhos brilhavam.
Marinette pegou minha mão e me levou para o terraço, já era noite, e ficamos observando as estrelas.
Fiquei a admirando, seu belo rosto, seu cabelo, eu a amava.
- Eu te amo. - Falei. - Eu te amo de uma forma que nem eu mesmo sei explicar.
Ela me olhou.
- Também te amo. - Pegou minha mão.
- Marinette... - Comecei. - Tivemos problemas de mais, você sabe, mas agora... nesse momento, quero que saiba que estou aqui. Estou aqui sempre, estou aqui para você.
- Estou aqui para você também Adrien, é, estou sim. - Ela riu.
Puxei Marinette para perto, e novamente a beijei.
E foi naquela noite, debaixo daquelas estrelas, que eu e ela viramos um só, que resolvemos ficar juntos para sempre.
Não, não é um felizes para sempre, mas até o nosso último suspiro, iremos estar juntos. E até mesmo quando partirmos, vamos estar de mãos dadas, sorrindo e felizes.
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