Cheguei na escola, o beijo com o Nathanael foi tão bom... eu, eu ainda gosto do Adrien, mas eu confesso que o Natahanel beija bem hein! Quando entrei na escola, fiquei paralisada com o que vi. O Adrien estava diferente. Todo de preto, com o cabelo todo espetado, eu estava boquiaberta vendo o seu novo estilo. Ele estava bem, digamos que, emo. Fitei ele por alguns segundos. Jeans rasgada e com correntes, camiseta de uma banda de rock e um All-Star preto. Ele estava completamente diferente.
- Adrien, você... – Falei, ainda o olhando. – Isso é muito louco!
Ele me olhou, uma expressão triste passou pelo rosto dele, mas logo depois já estava de cara fechada.
- Louco? – Ele riu. – Isso não é louco, é só uma roupa.
Continuei o olhando, ontem ele estava normal, hoje estava assim. Então notei que ele tinha um... piercing?!
- Você colocou um piercing! – Soltei. – Você ta louco mesmo!
Ele revirou os olhos.
- É só um piercing nos lábios, até parece que você é minha namorada pra julgar o que eu faço ou deixo de fazer! – Ele exclamou.
Aquela frase doeu, meu coração apertou e eu senti vontade de chorar. Se ele fosse o “antigo” Adrien, se arrependeria, mas não vi um pingo de tristeza ou arrependimento na sua expressão.
- Adrien você ta legal? – Nino perguntou, se aproximando um pouco. – Você nunca foi assim com ninguém!
- Pessoas mudam Nino, pessoas mudam! – Adrien disse e se afastou.
Meu coração continuava apertado, ele tinha sido extremamente grosso comigo. Ele nunca foi tão grosso assim com ninguém. Eu observei ele se sentar e ficar escutando música. Senti então alguém me abraçar pelas costas.
- O QUÊ? – Gritei me virando.
- Calma! Sou eu, o Nathanael. – Falou ele.
- Você tá querendo me matar? – Falei rindo um pouco.
- Não! Jamais! – Ele disse.
Logo depois pegou minha mão e me puxou para fora da sala, confusa apenas deixei ele me guiar até um canto.
- Marinette... – Ele começou. – V-você q-quer n-namorar c-comigo?
Seu rosto estava vermelho, o meu também. Apesar de ainda sentir algo pelo Adrien, também gostava muito do Nathanael.
- Sim! – Exclamei.
Ele sorriu desajeitado e me deu um beijo, um beijo fofo e doce. Então me puxou para fora da escola.
- Nathanael temos aula! – Falei.
- Mas podemos faltar! – Ele disse, rindo.
- Faltar aula? Matar aula? – Perguntei.
- Matar, faltar, cabular, tanto faz! – Ele disse me puxando para si.
Ele me deu outro beijo e então eu cedi. Saímos passeando pela cidade, e depois de dias eu me senti amada novamente.
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