História Miraculous: Amor Cruzado - Segunda Temporada - Eu Não Consigo Acreditar...

Cheguei em casa. Meu pai não tinha aceitado de primeira a ideia do piercing e tudo mais, mas agora ele acha até interessante.        Pensei que com isso fugiria de ser seu modelo, mas agora eu sou o modelo emo dele.

- Adrien. – Nathalie me chamou.

- Que foi? – Perguntei impaciente.

- Seu pai te espera no escritório dele. – Falou ela.

- Tá, já vou ir lá. – Falei.

Mexi um pouco no celular, escutei música, até Nathalie me chamar de novo.

- Adrien, seu pai precisa falar com você. – Falou.

Revirei os olhos e fui até o escritório dele. Com um suspiro, entrei.

- Filho... – Ele falou.

- O que foi pai? – Perguntei.

- Hum, bem. – Ele começou. – Agora que todos estão se acostumando com a volta da Chloé...

No início, pensei que só iria ter que fazer um tipo de ensaio ou algo assim com ela. Mas o que veio a seguir foi bem pior.

- E bem, eu e a família dela chegamos a um acordo que, ela será modelo e sua namorada. – Ele falou. – Vai ser ótimo para o marketing.

Paralisei. Eu não acreditava no que estava acontecendo. Meu pai estava me usando para marketing! Meu próprio pai estava dizendo que eu namoraria Chloé Bourgeois para vender mais!

- Pai, você está me usando para VENDER MAIS? – Gritei.

- Adrien, digamos que só são negócios de família. – Falou. – Agora saia, e não se esqueça de começar a agir bem com ela, afinal vocês namoram agora!

Saí irritado e triste dali. Agora eu nunca conseguiria Marinette de volta.

- Ah, e Adrien! Não pense em sair às escondidas com aquela garota pobre filha do padeiro! – Meu pai falou.

Aquilo me deixou com mais raiva ainda. Eu estava sendo obrigado a começar a namorar uma pessoa que eu não gosto e ainda meu pai chama a Mari de “garota pobre filha do padeiro”. Entrei no meu quarto, a raiva tomou conta de mim.

- EU NÃO ACREDITO! – Gritei. – QUE DROGA!

Me atirei na cama, a raiva e a tristeza estavam andando juntas. Tinha vezes que eu queria chorar e outras que eu queria quebrar tudo. Eu ainda não conseguia acreditar no que havia acabado de acontecer. Meu pai estava me usando para marketing.