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História Miscelânea - Cafeteria


Escrita por: Mel_Mel_Mel_

Notas do Autor


Opa meus cremosxs, tudubom? Espero que vocês gostem desse capítulo!

Capítulo 2 - Cafeteria


Fanfic / Fanfiction Miscelânea - Cafeteria

Eu ainda estava chocada, com ódio e meu livro de feitiço na mão, prestes a recitar o pior deles, e lançar naquele invasor escroto, mas prefiro comer. Peguei minhas panquecas frias -infelizmente- e fui para a sala. Sentei no sofá e liguei a TV, estava passando Steven Universo, meu crush dos desenhos animados. Comecei a gritar freneticamente, graças à Deus, Mônica ja está acostumada, por que se fosse comigo, eu já tinha me demitido. Terminei de comer e assistir o episódio, e fui para meu quarto. Wow, isso tá muito arrumado. Agora eu posso andar até o banheiro.

OBS: Meu quarto é uma suíte.

Fui até lá e também estava arrumado. Quanto tempo esse garoto passou aqui? Mesmo eu odiando ele com todo meu corpo e forças externas,ele fez um bom trabalho. Lembrei-me de que tinha marcado com meu melhor amigo de ir numa cafeteria recém aberta. Peguei meu telefone e fui confirmar com ele.

~Chatting~

Luna:Hey, Marco, vc vai na cafeteria hj?

Marco: Sim sim, ah, vou levar um amigo, acho que vcs se dariam bem.

Luna: Eu tenho alguma opção?

Marco: Preciso falar?

Luna: Nop. Eu vou me arrumar, me encontra no térreo daqui meia hora.

~//~

Marco é meu amigo desde que mudei pra cá,mas parece que nos conhecemos há 17 anos, e desde então estou vivenciando uma amizade colorida com ele, mas nada demais sobre isso. Estou meio apreensiva de "conhecer" o amigo de Marco, vai que ele é um doido que nem o Luke? Deus me livre.

 Fui tomar um banho e fiquei refletindo um pouco sobre nada, o que não faz muito sentido. Troquei de roupas e ~imaginem uma roupa aleatória~ passei meus 15Kg de rímel, por quê eu gosto. Calcei meu sapatinho vulgo Timberland, avisei à Mônica onde ia e desci. Chegando lá, me deparo com Marco, e como sou desregulada, corri até chegar perto das costas dele, e pulei agarrando nos ombros dele, dando um selinho em seus lábios. Reparei que ele corou um pouco, aí lembrei que ele levaria um amigo e esse deve ser o motivo da "vermelhidão facial", mas fingi que nada aconteceu e continuei o tratando como sempre.

Luna: OI MARCO!

Marco: OI LUNA!… ARGH, tá doendo, desce!

Luna: Ah, é. Desculpa. Como vai a vida?

Marco: Razoavelmente bem. E você?

Luna:Um maluco invadiu minha casa hoje, e arrumou meu quarto.

Marco: Quê?

Luna: Eu também não sei.

Marco:Relevando… esse aqui é meu amigo Luna, o nome dele é Luke.

AH NÃO, EU NÃO ACREDITO.

Luna: EU CONHEÇO ELE! ESSE DOIDO DE PEDRA QUE INVADIU MINHA CASA PORQUE TEM TOC E MEU QUARTO TAVA DESARRUMADO!

Marco: Quê?

Luke:Eu já te expliquei o motivo, e não vou repetir, se você quer sair falando pra meio mundo, a culpa não é minha, mas como eu sou uma boa pessoa, peço perdão novamente.

Luna: Não importa! Meu nome é Luna Yatay, e eu não perdoo as pessoas tão facilmente assim não, você ainda vai sofrer MUITO na minha mão, seu idiota.

Luke: Bruxa.

Peguei meu bloquinho de feitiços de mentirinha que eu não saia de casa sem - Vai que alguém tenta me sequestrar ou sei lá, todo mundo tem medo de feitiços- e recitei uma frase normal, como "sai da minha frente" na língua aleatória escrita no caderno, e foi o bastante para ele sair correndo até em casa e voltar com sal grosso.

Luke: Agora seus feitiços não tem poder sobre mim, anã feiticeira.

Não pude evitar uma risada escandalosa na cara dele, ele sabe que isso tudo aqui é mentira né?

Marco: Quê?

Luna: Ele é um idiota, coitado. Vamos embora logo, eu quero café.

Luke: Tá esperando o quê?

Luna: Falei com o Marco.

Agarrei o braço dele com força, mostrando que era posse minha.

Marco: Tá, chega vocês dois.

Fomos andando mesmo, não era tão longe assim. Luke ficava andando na linha e fazendo coisas loucas enquanto eu recitava meus feitiços falsos mentalmente. Se eu preciso de tratamento, imagina ele, que garoto doido. Chegamos na cafeteria, e assim que chegamos, uma garçonete elegante nos atendeu.

Garçonete: Boa tarde senhores, gostariam de fazer o pedido?

Marco:Sim.

Garçonete: O que querem?

Luna: A maior Mocha crocante que tiver aqui. Preciso esquecer de certo idiota que está na minha frente.

Marco: Um americano triplo.

Luke: Um cappuccino e um bombom de chocolate.

Garçonete:Okay, mais alguma coisa?

Marco: Não, só isso, obrigado.

A garçonete saiu, eu e Marco começamos a conversar sobre política, dez minutos depois estávamos falando sobre sapatos. Se você não sabe o que aconteceu, imagina eu. A garçonete trouxe nossos "cafézes" e foi embora. O café era realmente bom.

Luke: Wow, é muito gostoso.

Luna: Suas palavras se tornaram minhas, mesmo eu te odiando e imaginando mil formas de te matar nesse momento.

Luke: Quê?

Marco: Ai credo Luna! Mas o café tá uma delícia.

Saí um pouco da conversa com Marco e comecei a refletir sobre Luke. Eu acho que eu estou bem com ele ter invadido minha casa pois muita coisa louca já aconteceu comigo, antes dos meus pais me emanciparem e me darem a Mônica de " presente" - não ela não é uma escrava, ela somente foi promovida a cuidar de mim.- nós fomos uma família próspera, desde que nasci, meu pai era um empresário e minha mãe era juíza. Meu pai começou a ter "problemas" com mulheres no trabalho, e na mesma época minha mãe conheceu o evangelho de Cristo. E por sinal, esse evangelho que ela acredita me ensinou bons valores. Depois de um tempo, eles estavam brigando muito, meu pai chegou a bater na mãe numa vez. Aí ela se separou dele, mas foi um pouco difícil, porque se fosse pra eles se separarem, eu ficaria com a minha avó, que não tem nada haver com isso, mas infelizmente três meses depois do divórcio dos meus pais, ela faleceu. Como eu não queria ficar com nenhum dos dois -não era nada pessoal, eu não queria magoar nenhum deles, então eu fiz como meu pai me ensinou quando eu fazia birra: já que não quer um só, vai ficar sem nenhum dos dois. Eles até entendiam esse lado- Eles me emanciparam, compraram meu apartamento e agora eu moro com a Mônica, minha governanta. Então a vida do Luke deve ser estranha assim também, acho.

 Mas isso não significa que vou deixar de odiar ele, isso nunca vai mudar.


Notas Finais


Bom, espero que tenham gostado! Um beijo na teta esquerda, Bye!


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