- Estás a me dizer que a tua meia-irmã passou para o quadro da filial alemã onde acontece a união de empresas entre Moretto e teus novos sócios e tem que seguir a ordem correta senão é recambiada para a Itália? – pestanejou apos repetir tudo o que acabara de ouvir de Tea.
- O negócio é comigo mas claro que meu pai teve que entrar na negociação final e foi esta a única proposta pessoal dele. Aparentemente ele ficou com medo de mim a partir do momento que te escolhi como Diretor temporário.
- Tens mais poder do que o imaginado. – riu-se – E que mais aconteceu sem que tivéssemos uma ideia?
- Sou a nova diretora-chefe da Moretto, Takanori. Meu pai reformou-se depois que se encontrou contigo, creio que ele viu que não somos tão idiotas ou supérfluos quanto ele havia pensado por si mesmo.
- Supérflua foi coisa que nunca demonstraste ser, Tea. – murmurou – Então será oficializado? – ela afirmou – Bem…que onda de informações pós operação. Mas precisas de descansar e de ferias, não de te sobrecarregar com mais trabalho e obrigações.
- Não te preocupes, só tomarei posse quando voltar das três semanas de férias.
- Decisão acertada. – indicou por fim.
Entrou na cozinha de sua casa e não teve como reagir perante aquele homem a preparar a mesa para o pequeno-almoço – Que fazes aqui a estas horas? São 08h da manhã. Estou a pensar em te retirar a chave cartão e mudar o código de minha casa, Takanori.
- Não eras capaz, Tea. – falou e por fim olhou-a – Óh… - deixou escapar. Tea vestia apenas uma blusa comprida de algodão e via-se a parte inferior de sua langerie rosa escuro.
- Takanori… - murmurou e chamou sua atenção com um gesto e indicou seu rosto – meu rosto é aqui…não em baixo.
- Querida….essa apresentação não está a facilitar nada a minha vida. – suspirou e indicou-lhe que se sentasse – Sabes que foste operada, faz hoje, uma semana…logo é normal que ande desesperado por te ter e dominar das mais eróticas formas possíveis. – percebeu um leve rubor nas bochechas dela e riu-se.
- Tão mas tão precisas de excitar aquelas mulheres na “Den of Doom”. – brincou enquanto se servia de um pouco de café.
- Não sou mais Host ou faço atuações, Tea. – decidiu informar e a mulher encarou-o surpresa.
- Porquê? Certamente que não por falta de interesse das clientes… Ruki.
- Ficarei apenas na gerência. Meu substituído foi anunciado no último fim-de-semana antes do início de férias.
- Tu adoras aquilo, aliás…tu és exuberante e confiante para aquelas atuações o suficiente.
- Eu gosto sim. – riu-se – Mas já foram uns bons anos como host, começou no Japão.
- Que importa… é algo que fazes e fazes muito bem. – recordou antes de começar a beber seu café.
- Irei apenas entrar no staff de atendimento. Tudo continuará o mesmo, só muda o meu lugar…de host passo para barman. Não ficas contente com isso?
- Isso… - murmurou – de passares de host a barman. Que tenho eu que opinar sobre tal?
- Passarei a ser o teu host privado, se ainda o desejares é claro… atuarei para ti de modo peculiar. – ela sorriu de modo atrevido – Ficas contente. – afirmou.
- E como eu ando desejosa de marcar esse corpo, Takanori. – ela atreveu-se a lhe dizer e o desejo brilhou nos olhos escuros daquele homem – Fá-lo por mim? – falou então.
- Não, para ser sincero. Por mais que goste, chega uma hora que tenho que acalmar. E vou ser assistente da Diretora-chefe da Moretto, meus dias vão estar agitados.
- Óh, vão sim…Ruki…óh vão sim, principalmente a partir do momento que começares a chegar da empresa e entrares naquela porta. – indicou na direção do hall de entrada – Vais com certeza ter dias agitados. – piscou-lhe o olho e seu interior vibrou ao ver aquele deslizar de língua que ele vez, de modo tão erótico.
Cinco meses após
Retirou seus óculos e apertou o canto de seus olhos, em breve seria hora de sair da empresa e não evitava de se preocupar com a Diretora Geral da Moretto, haviam passado horas desde a última vez que a vira, os dias tornavam-se pequenos para tanto trabalho e com a popularidade enorme que todas as empresas daquele império, era difícil encontrar tempo para tudo. – Matsumoto. – a voz dela ouviu-se no intercomunicador, alcançou o ultimo dossier organizado do dia e encaminhou-se para o gabinete da diretoria.
Deu um breve toque e um rápido “entre” autorizou sua entrada – Diretora. – falou conforme entrava, Tea terminava de assinar algo mas não o olhou por momento que fosse – O último dossier do dia está organizado. Precisa de mais alguma coisa?
- Sim. – ela respondeu mas continuava sem o encarar – Algumas alterações na agenda de amanhã. – ditava e passou um post-it com a mudança de última hora.
- Certo. Mais alguma coisa? – perguntou apos olhar as pequenas alterações naquele pedaço de papel amarelo.
- Não, nada. Podes ir para casa. – ela respondeu, inconscientemente, em japonês. Takanori sorriu e assentiu, voltando costas à Diretora.
Tea elevou seu olhar e sorriu de canto, de modo hábil e silencioso ela saiu de seu lugar e rapidamente foi junto daquele homem e antes que este pudesse abrir a porta do escritório, ela atreveu suas mãos ao encontro do botão das calças que este usava – Que… - gemeu assim que a mulher tateou sua pélvis – Tea… - murmurou e do nada alcançava seus pulsos e a empurrava contra a porta, sorriu de modo descarado.
- Temos um problema, Takanori. – ela falou contra a boca dele antes de lhe entregar um beijo bem exploratório.
- Que problema seria esse? – perguntou de volta contra a boca feminina e soltou um longo suspiro quando aquela empresaria alcançou seus boxers e apertou suavemente seu sexo.
- Juro que tentei manter-me calma nos últimos cinco dias. – ela quase gemia próximo da orelha dele – Mas… - lambiscou-lhe a orelha – preciso-te demasiado.
- Falei que não te iria tocar enquanto não admitisses o que bem sabemos. – provocou-a e tentou afastar-se mas Tea alcançou-o pelo colarinho da camisa cinza – Então?
- Ok. – gemeu – Eu admito Takanori, eu admito que te amo.
Fim
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