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História Miss President - Capitulo 1


Escrita por: MinadoBenzJS

Notas do Autor


Oi gente...olha eu aqui de novo!!!!
Boa Leitura!

Capítulo 1 - Capitulo 1


Fanfic / Fanfiction Miss President - Capitulo 1

Viena, oh doce Viena! Finalmente depois de um ano exaustivo, eu enfim consegui tirar alguns dias só para mim. Pensei que nunca mais sentiria um cansaço desse nível atingir meu estado psicológico e físico, mais assumir a empresa do meu pai me provou que a faculdade era um parque de diversões.

No ano passado, ao fim da temporada futebolística na Europa, meu pai resolveu que já estava na hora de me passar o controle das nossas empresas, segundo ele eu precisava tomar conta do que era nossa para ele poder viver um pouco da vida dele. Eu aceitei somente por isso, porque sempre vi o quanto ele se dedicou a manter a empresa da nossa família a níveis elevados.

Aos vinte anos eu parti para a Inglaterra para estudar administração. Minha entrada na faculdade foi um pouco tardia, mais isso não vem ao caso agora. Aos vinte e quatro estava formada e trabalhava em uma pequena empresa de tecidos. Eu gosto de fazer os meus próprios passos, mais agora chegou a hora de seguir os da minha família.

Hoje, com vinte e sete anos, eu tenho que administrar uma das maiores cervejarias da Europa. Logo que meu pai anunciou o seu afastamento e a minha entrada, muitos dos bávaros desacreditavam do meu potencial e até chegaram a apostar em quantos meses a cervejaria chegaria a falir. Graças aos céus e a minha competência, eles estavam enganados.

Andar por Viena de forma tranquila, estava me deixando reflexiva e isso não era muito bom para mim. Entrei em um bar e me dirigi ao fundo dele. Já iria me acomodar em minha mesa quando avistei um dos mais queridos da Baviera. Bastian Schweinsteiger.

Bastian estava sozinho e encarava a caneca cheia de cerveja.

- O mais querido da Baviera. – Digo ao chegar perto dele.

 Bastian se assusta um pouco com a minha voz, mais assim que me vê ele lança um sorriso. Apesar de não ser uma grande amiga dele, eu consegui ver que apesar do sorriso ele estava triste.

- Não sei de onde você tirou isso. – Ele diz rindo.

- A torcida do Bayern ainda aclama pelo camisa trinta e um. – Digo.

Ele balança a cabeça negativamente.

- Quer se sentar aqui? Estou sozinho. – Ele diz gentil.

- Ah, obrigada. – Digo me sentando.

- Vai querer beber o que? – Ele pergunta.

- Sério que você perguntou a uma alemã, dona de cervejaria o que ela vai beber? – Pergunto rindo.

Ele me acompanha no riso.

Ele faz sinal para o garçom.

- Outra dessa. – Ele diz apontando para a caneca dele.

- Paulaner. – Digo.

- Essa é Paulaner. – Ele diz.

- Sabia que você não iria me decepcionar. – Digo apontando para ele.

Ele ri.

- Alguns hábitos nós nunca deixamos para trás. – Ele diz e pisca para mim.

O garçom rapidamente traz minha caneca e nós brindamos.

- Saúde para nós. E que essa fonte nunca seque. – Digo tocando minha caneca na dele.

- Saúde e sorte. – Ele pede.

Bebemos e eu confesso que, sem qualquer modéstia, a minha cervejaria produzia a melhor cerveja de todo o mundo.

- O que faz em Viena? – Pergunto curiosa.

Ele se mexe um pouco desconfortável.

- Desculpe se isso soou invasivo, não precisa responder. – Digo tentando me redimir.

Meu pai morre se me ver cometendo uma gafe desse tamanho. Ele sempre priorizou a educação e a querida filha dele dá um fora desses?

- Não se preocupe. Eu apenas vim relaxar, aqui é tranquilo e eu posso andar nas ruas sem causar grande impacto. – Ele diz.

- Então viemos pelo mesmo motivo. – Digo e dou uma golada na minha cerveja.

Ele meneia com a cabeça.

- Essa história de que você vai se aposentar é mentira, não é? – Pergunto sem nem ao menos me dar o trabalho de pensar que estava falando.

Parabéns Joana Zacherl, você hoje está a rainha das gafes.

- Me desculpe Bastian, hoje eu estou cometendo uma gafe atrás da outra. – Digo sem graça.

Ele começou a ri.

- Você está vermelha. Meu Deus! – Ele diz e ri mais.

Ele acabou me deixando mais sem graça ainda.

- Me desculpe pela crise de risos, mais isso foi engraçado. – Ele diz secando o canto dos olhos.

Senhor, eu bati minha cota de vergonha pelo resto da minha vida!

- É verdade sim, meu prazo de validade já chegou. – Ele diz ficando sério.

- Oi? Você tem quantos anos? Trinta? Trinta e um? Você é praticamente um bebê. – Digo inconformada.

Deixei o meu lado torcedor dar o ar da graça.

Ele ri.

- Nossa, que exagero. Eu estou prestes a fazer trinta e dois, acho que isso não é ser um bebê. – Ele diz descontraído.

- Você entendeu o que eu quis dizer. – Digo.

Ele balança a cabeça positivamente.

- O meu corpo já está cansado, o meu futebol não é mais o mesmo de alguns anos atrás... eu prefiro sair de cabeça erguida do futebol, do que sair pela porta dos fundos. – Ele diz.

- Eu acompanhei os seus passos no United, soube do quanto você se lesionou, mais Bastian, você ainda tem muito o que render no futebol. – Digo.

Ele sorri de lado.

- Obrigado, mais isso não é o que todos acham. – Ele diz e os seus lindos olhos acinzentados se inundam num mar de tristeza.

Preferi mudar de assunto.

- Esse ano o Oktoberfest vai ser o melhor de todos os tempos. – Digo.

Ele estreita os olhos.

- Sabe que isso é muita tentação, não é? – Ele fala.

Dou risada.

Meu pai sempre falou que existiam três jogadores do Bayern que se jogavam de cabeça no Oktoberfest, Thomas, Manuel e Bastian, na verdade não era só o meu pai que falava, bastava olhar as fotos depois da festa.

- Esse ano aumentamos a quantidade de cerveja produzida. – Digo.

- Vai mandar quantos litros para Manchester? – Ele pergunta brincalhão.

Dou risada.

Nós embalamos numa conversa agradável, que quando nos demos conta já estava anoitecendo.

- Meu Deus, olha as horas. – Digo olhando o relógio e rindo.

Dividimos a conta e saímos do bar.

- Em que hotel você está? Te deixo lá. – Bastian fala gentil.

- Não precisa Bastian, nem estou bêbada. – Digo e dou risada.

Ele balança a cabeça negativamente rindo.

- Eu estou no hotel La Meredian Vienna. – Digo.

Bastian arregala os olhos.

- Ei, eu também estou hospedado lá. – Ele diz empurrando levemente o meu ombro.

- Então pode me acompanhar. – Digo rindo.

Eu e Bastian já eramos conhecidos a muito tempo. A Paulaner era patrocinadora do Bayern, então minha entrada no clube sempre foi permitida. Também nos encontramos, casualmente, algumas vezes na Inglaterra.

Pegamos um táxi e partimos para o hotel.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado!!!
Bjsss!


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