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História Miss President - Capitulo 10


Escrita por: MinadoBenzJS

Notas do Autor


Boa Leitura!

Capítulo 10 - Capitulo 10


Fanfic / Fanfiction Miss President - Capitulo 10

- Bastian, que coincidência. – uma voz feminina interrompe nosso momento.

Olhamos para ver de quem era e encontramos Mats e a sua bela esposa se aproximando de nós.

Que droga!

Bastian se levanta para cumprimentar o casal e eu, apenas por educação, faço o mesmo. Cathy parecia ter despejado o frasco de Carolina Herrera Good Girl em seu corpo, o perfume dela estava queimando minhas narinas, já Mats, como sempre usava o seu Hugo Boss.

- Não sabia que vocês estavam juntos... – Cathy comenta.

- Cathy. – Hummels reprime a esposa.

Bastian me olha e dá de ombros.

- Não se preocupe Hummels, sua esposa não cometeu qualquer gafe. – digo tentando manter a linha educada.

Ele engole a seco ao me ouvir o chamando pelo sobrenome.

- Querem se sentar conosco? – Bastian pergunta.

Pelo amor de Deus, digam não!

- Não, muito obrigado. – Mats diz rapidamente.

Tão rapidamente que sua esposa o olha.

- É... preferimos não atrapalhar o casal. – Cathy diz.

Forço um sorriso para eles.

- Vocês que sabem. – Bastian diz.

- Vamos para a nossa mesa, Cathy. – Mats chama a sua mulher.

- Vamos. Foi um prazer rever você Bastian e um prazer conhecer a presidente da Paulaner. – ela diz.

Mats se limita a acenar para nós e eles seguem para a mesa deles.

- A Cathy deu uma exagerada no perfume... – Bastian diz e leva a mão ao nariz.

- Minhas narinas estão em chamas. – digo e ele ri.

- Presidente da Paulaner. – ele diz rindo.

Dou risada.

- Deve ser terrível ser tratada assim, não é? – ele pergunta.

- Com toda certeza. Quando uma pessoa me trata assim eu já sei que tem muito interesse envolvido. – digo sincera.

Ele fica um tempo me encarando.

- O que foi? Tem algo de errado no meu rosto? – pergunto um pouco preocupada.

- Não, claro que não, eu só...

- Você só o que? – pergunto.

- Deixa para lá. – ele diz e gesticula com a mão.

- Agora que começou, você tem que terminar. – digo.

Ele ri.

- Você é tão educada e inteligente... – ele diz.

Dou risada.

- Obrigada Bastian. – digo.

- É sério, você é muito educada e inteligente... eu já não sou muito inteligente e ai fico do seu lado... eu me sinto muito burro. – ele diz e ri.

Balanço a cabeça negativamente.

- Você não é burro, caso fosse não conseguiria dar passes perfeitos ou fazer gols. – digo.

- Como se isso fosse difícil. – ele diz.

- Eu não consigo fazer. Somos ótimos em nossas áreas e sem discussão sobre você se achar burro. – digo e pisco para ele.

Ele ri.

- Desculpe, mais foi apenas um desabafo. – ele diz e bebi mais do vinho.

Sorrio para ele.

- O vinho agradou? – pergunto comendo o risoto.

- Eu gostei, não sei descrever muito mais ele é gostoso. – ele diz.

Dou risada.

- Fico feliz que tenha gostado... se quiser posso te ensinar mais sobre essa bebida. – digo.

- Vou adorar. – ele diz e sorri largamente.

Eu e ele mergulhamos em uma conversa divertida, como sempre. Bastian parecia um menino num corpo de um homem de quase trinta e dois anos e eu era uma mulher de sessenta num corpo de uma jovem de vinte e sete.

Ele me divertia a nível máximo e na hora da sobremesa isso ficou explicito.

- Eu gosto de chocolate, tudo que tem chocolate é bom. – ele diz.

Isso soou tão infantil que eu ri.

- Eu tenho um paladar meio infantil as vezes, mais não controlo. – ele diz.

- Eu acho que isso é uma qualidade... você não deixou o seu espirito de criança morrer. – digo.

Ele sorri.

- Ele está bem vivo. E você, o seu espirito infantil está vivo? – ele pergunta.

Paro para pensar. Já tem algum tempo que eu ouvi do meu pai “apesar de você querer fazer as coisas diferente de mim na empresa, sua vida é mais levada a sério do que a minha...”.

- Acho que ele está ressuscitando... – digo.

Ele franze a testa.

- Você faz isso Bastian, você com toda essa alegria me faz deixar a seriedade de lado e faz com que a minha criança interior dê sinal de vida. – digo.

Ele sorri de lado e fica um pouco vermelho.

- Vamos pedir a sobremesa? – pergunto.

Ele balança a cabeça positivamente.

- Tiramisu? – pergunto.

Ele estreita os olhos.

- Como adivinhou? – ele pergunta.

- Também me deixo levar pelas delicias de chocolate. – digo.

Ele ri e fazemos o pedido.

Por mais que eu quisesse não prestar atenção nisso, eu não conseguia deixar passar os olhares que Mats lançava para nossa mesa.

Quando nossa sobremesa chega, Bastian parecia realmente ter se deixado dominar pelo espirito infantil. Ele só falou de doces e do quanto ficava bravo por não poder comer toda hora.

Pagamos a conta e saímos juntos. No carro dele, tomei a liberdade de ligar o radio e me surpreendi com o que tocou. Justin Bieber, Sorry.

- Gosta de Justin? – pergunto achando estranho.

- Eu ainda sou um bebê. – ele diz e faz um biquinho fofo.

Dou risada.

Bastian começou a cantar a musica e a sacudir os ombros, numa tentativa falha de dançar. Eu ria do que ele fazia e enquanto ele fazia toda aquela brincadeira eu consegui esquecer o que a letra realmente significava.

- Chegamos... – ele diz quando paramos na porta da minha casa.

- Obrigada por me trazer... – Agradeço.

Tiro o cinto de segurança e me viro para ele.

- Quer entrar? – pergunto.

Ele sorri e também tira o cinto de segurança.

- Apesar de querer muito, eu irei recusar. – ele diz.

- Por quê? – pergunto.

- Porque eu sei como isso vai terminar e eu não gosto de sexo sem compromisso. – ele diz.

Arregalo os meus olhos.

- Me desculpe se isso pareceu grosseiro, mais eu acho que sexo é muito mais do que uma atividade física ou uma forma de relaxar... para mim é a forma mais intima de estar com uma pessoa e fazer isso sem um compromisso é como se eu estivesse invadindo algo. – ele explica.

Eu fiquei parada olhando para ele e tentando processar tudo o que ouvi.

- Você pode falar alguma coisa? – ele pergunta.

Suspiro.

- Acho que essa é uma forma antiga e madura de se falar sobre sexo... – começo.

- E isso significa o que? – ele pergunta.

- Cada um leva isso de um jeito e eu acho legal você falar disso abertamente comigo... não é porque muita gente acha normal e é adepto que você também vai ser... eu respeito sua opinião. – digo.

Ele repousa a mão em minha coxa descoberta e sorri para mim.

- Espero que você tenha captado a mensagem das entrelinhas... – ele diz.

Dou risada.

- Pode ter certeza que sim. – digo e pisco para ele.

Ele se aproxima para me beijar, mais fomos interrompidos por uma buzina.

Olhamos para a janela do lado dele e o carro ao lado era o do casal Hummels. Ótimo.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Bjssss!


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