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História Miss Psycho - Attack (Part. 1)


Escrita por: Anadgc

Notas do Autor


Olá a todos.
Cheguei um pouco atrasada mas cheguei.
Espero que gostem e deixem a opinião. 💜💜

Capítulo 16 - Attack (Part. 1)


Fanfic / Fanfiction Miss Psycho - Attack (Part. 1)

O rosto, o cabelo, a estrutura óssea, tudo! Era ele! Eu tenho a certeza que é porque  já o vira anteriormente . Mas, a grande questão é: Qual é o seu propósito de estar diante de mim neste preciso momento. Logo agora que estou somente enrolada por uma toalha que mal cobre as coxas.

O meu coração batia e se abrisse a boca, possivelmente, ele saltaria para fora. Os nossos olhares cruzavam-se repetidamente. Os seus olhos profundos exploravam cada cantinho da minha alma, como se soubesse de toda a minha história e como se pudesse acabar com a minha vida num estalo de dedos. É isso que eu mais odeio. Saber que ele tem o puder de controlar a raiva e a insegurança. Odeio isso.

Quero mexer-me mas é me impossível. Sentia o meu corpo a aquecer de adrenalina e o coração quase a saltar pelo meu peito fora. A minha garganta estava seca, assim como os meus lábios. Nenhuma palavra saía nem numa reação eu conseguia demonstrar.

Estou mesmo presa no momento em que mais posso atacar. Este seria um bom momento para correr até à cozinha, pegar em qualquer faca e matá-lo já aqui. Mas, por algum motivo eu não quero que seja assim.  Não tão fácil. Quero adrenalina na busca e na tortura. Quero que ele sofra todos os bocadinhos que eu ainda sofro. Quero que ele morra com peso na consciência (se é que ele a tem). Mas ainda com tudo a mexer com a minha mente, que neste momento não é das melhores, preciso de agir. Preciso de pelo menos atacá-lo da pior maneira possível. Fazê-lo saber que eu não sou uma simples idiota que tenta brincar com o fogo. Ele nem sabe do que eu sou capaz. Tudo começou com a merda que ele fez! Ele começa, eu acabo, só que da pior maneira.

O meu estômago revirou e eu abri a boca para falar algo explosivo o suficiente para deixar bem claro que eu nunca baixara a guarda, mas, bem no momento em que finalmente tive coragem para me pronunciar depois de dois minutos em silêncio, Zeaven falou:

- Desculpa, quarto errado. - ele disse, sorrindo no final. Sorriso esse que me fez estremecer pois era falso e maléfico, cruel e frio que nem pedra. Com estas simples palavras, aquele repugnante ser que vagueia a Terra, voltou-se e saiu, andando descontraidamente pelo escuro corredor fora do Hotel.

Fechei a porta ainda com os olhos fixos no sítio onde há instantes ele estava feito estátua a encarar-me. Fiquei mais cinco minutos estática em frente à porta sem qualquer reação. O meu coração já nem batia. O meu sangue gelou completamente e as minhas pernas estavam bambas. Como assim "Desculpa, quarto errado"!?

Como raios ele veio aqui parar, logo ao hotel onde eu estava hospedada? Será que ele já sabia de antemão? Será que Joker bateu com a boca no trombone e contou-lhe onde eu me havia hospedado? Filho da puta...Vou matar aquele desgraçado! E a melhor é que depois de ter matado os meus pais, raptado o meu irmão e destruído a minha vida por completo, a única coisa que ele me diz ao fim de 18 anos é: “Desculpa, quarto errado”.

Atirei-me para cama ainda de toalha e com a pele pouco úmida devido ao banho que nem sequer foi completado devido à intervenção surpresa da pessoa que mais e menos quero ver neste momento. A situação em que a minha mente se encontra neste momento é quase u0ma terceira guerra mundial. Um lado de mim diz para que eu esqueça e que leve isto como uma provocação, o outro diz para que eu vá à procura de explicações sem temer as consequências, basicamente, atirar-me mais uma vez à mercê do destino.

Eu quero, juro que quero fazer algo para que esta porcaria de vingança acabe porque eu admito aque já não aguento por muito mais. Está a ser mais torturante para mim do que para ele.

 

:: 2horas depois

 

Estava deitada na cama com a maior deprimência de todas. Vários planos me surgiram à cabeça mas nenhum deles me parecia suficientemente plausível para apanhar um "leão tão grande e feroz". Tudo que era pensamentos tinha de se relacionar com Zeaven, até parece que ele é o resumo da minha vida. Incluindo as coisas boas e as más (apesar de não ter a parte das “coisas boas”).

Levei a mão à testa e reparei que a mesma estava um pouco quente. Devo ter apanho uma constipação ou algo do gênero porque  eu sinto-me um pouco zona e fraca.

Deixei me ficar deitada alguns minutos e logo os olhos foram pesando e pestanejando já devagar. Fechei os olhos e caí num sono profundo. Mal sabia eu o dia que amanhã me espera.

 

:: Dia seguinte_ Manhã

 

Acordei por volta das cinco da manhã porque as minhas costas não me permitiram ficar mais tempo deitada. E nunca na vida senti tanta a presença de alguém, é como se tivesse a alguém atrás, à frente, ao meu lado a observar me. Talvez seja mesmo trenguice da minha cachola.

Sentei-me na cama com a ajuda dos braços para me manter segurança . Estiquei a cabeça para trás e para o lado direito e o meu pescoço deu um pequeno estalo. Depois rodei-a para o lado esquerdo e aconteceu o mesmo. Ouvi o chilrear dos passarinhos na varanda. Fiquei automaticamente bem disposta e assim levantei num pulo e corri para a suite,tirando a roupa e ponho-me debaixo de água quente.
Vesti uma camisola amarelo com pequenos e azuis corações estampados na mesma. Vesti uns jeans onde dei uma pequena dobra nas canelas. Calcei umas sapatilhas brancas e peguei nas chaves do carro que estavam em cima da mesinha ao lado da cama. Abri a porta e saí quase a correr até à garagem vazia do hotel. Arranquei fundo no meu lamborghini branco pela estrada de alcatrão fora, cortando os ares com fumo e o cheiro de borracha. Era suposto eu me encontrar no armazém abandonado da vila, onde os meus seguranças já me devem esperar.

 

:: Armazém

 

Estacionei no meio do nada. Havia armazéns cinzentos e velhos a preencherem as margens da estrada. Um local perfeito para alguém como eu.

Saí do carro e observei tudo com detalhe. Um dia ensolarado, sozinha no meio de armazéns. Perfeito.

-Bom dia, senhora. -  disse um dos seguranças que me esperava alegremente na entrada do armazém ao fundo da estrada (armazém 19).

Respondi i educadamente um “bom dia” e entrei no armazém revestido de chapas, de caixas vazias de papelão espalhadas pelo caminho, por diversas luzes a iluminarem em linha reta e o chão era a única coisa recente feito de azulejo bege. Observei tudo com curiosidade. Será que este armazém serviu anteriormente para guardar armas?  Comida?  Somente caixas vazias?  Acho que não.  Um armazém deste tamanho serve para muita mais coisa do que somente para guardar caixas de papelão abandonadas para um canto. Avistei Geral junto de umas caixas. Ele parecia atarefado, o que é raro pois ele é, um homem muito calmo.

Quanto o mesmo se apercebeu que eu caminhava a seu encontro, o mesmo desviou os olhos dos papeis que estava a ler e olhou-me um pouco surpreso.

- Senhora!  Bom dia!  Não esperava a ver tão cedo!  -  ele disse um pouco atrapalhado e ofegante do tanto trabalho que ele tinha de fazer

- O que há de interessante por aqui?  Estão a planear arrumar estas caixas?  -  perguntei olhando para algumas caixas ao meu lado

- Não senhora. Estávamos a pensar em reutilizar estas caixas. Podíamos usá-las para guardas armas ou algumas outras coisas que não possam ser mantidas expostas.

- Hum…. -  acenei a cabeça como um “compreendi “ -  E sobre os planos? 

- Geral fez uma expressão desentendida -  Planos, senhora? 

- Sim, planos. -  reforcei, ainda calma

- Bem, embora eu não saiba ao que a senhora se refira, eu tenho a plena certeza que em menos de 24 horas irá estar tudo preparado para atacarmos. 

- Espero bem que sim. Estou demasiado esperançosa desta vez. Não podemos falhar. -  finalize e dei meia volta, sem mesmo ouvir uma resposta de Geral.

Na verdade, a única pessoa que não podia falhar era eu e nem tanto os meus seguranças. Eu era o papel principal. Era nas minhas mãos que estava a execução e o resultado final do plano. Bem, há dois finais: ou ele morre ou eu morro.

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