1. Spirit Fanfics >
  2. Miss Psycho >
  3. Reached

História Miss Psycho - Reached


Escrita por: Anadgc

Notas do Autor


Desculpem desde já a longa espera por este capítulo. Posso até inúmerar todos os acontecimentos que impossibilitaram-me de postar capítulos esta semana (e também a anterior).
Espero que pelo menos este capitulo já vos sacie um pouco mais <3

Capítulo 18 - Reached


A minha mente estava em branco, como sempre esteve. O que está vivo dentro de mim é só a minha vingança. O que me prende a este mundo é a maldita represália. Os meus maquiavélicos planos que sempre deram errado, apesar de agora estarem a dar terrivelmente certo, provavelmente por que Joker me remediou. Uma ajuda que realmente dá que pensar, por que ele acaba sempre por contar tudo aquilo que planeio a Zeaven. Mas isso não é um problema para mim, aliás, eu quero que ele saiba. Já referi isso anteriormente e volto a fazê-lo pois não tenho algum medo do que possa me acontecer. Nada além da vingança me prende a este mundo. Se morresse amanhã, não me importaria. A vida é algo que, para mim, não é muito importante. Os seres humanos são seres interessantes e inteligentes mas, no final, são todos seres incontroláveis pela própria sede. Seres que são imprudentes e lotoreiros. Todos temos direito a errar, mas quando erramos em algo irreparável e pisamos mais a ferida, não à nada que possamos fazer a não ser arranjar um propósito para viver como por exemplo uma simples vingança. Todos me vêm como dependente desta retaliação então, se vivo com um só propósito, devo fazer com que o tempo que lutei para o ter, valha realmente o esforço.

Perde-te nos pensamentos, perde-te na vida, mas não percas o teu caminho porque quando olhares, estarás mais longe da trilha...Tal como eu estou longe da felicidade. Felicidade essa que já não existe para mim à mais de dezoito anos, e tenho a certeza de que nunca mais vou senti-la, pelo menos, do jeito que sentia quando a minha vida ainda era um conto de fadas.

 

:: Dia seguinte

 

Acordei por volta das nove horas, olhei para fora da janela e notei que nevoeiro cobria todas as casa e campos. Respirei fundo e mentalizei que era o dia, o tempo e o espaço prefeito para finalmente prosseguir com o plano. E foi exatamente o que fiz: vesti um vestido vermelho curto e apertado, definindo cada curva do meu corpo, calcei umas botas de cano alto e tacão pequeno e vesti um casaco de pele preto. Saí disparada no meu lamborghini, cortando o nevoeiro que cobria a estrada. O meu destino era, nada mais nada menos, que o armazém, onde os meus seguranças me aguardavam para pudermos prosseguir com o plano.

Chegando ao armazém, estacionei já com o carro virado para a estrada. Sabia que hoje era o dia e que não podia falha nem por nada.

- E aí, o Joker já se decidiu a aparecer? - perguntei, andando apressadamente lado a lado com Gerald enquanto alguns dos meus homens me iam dispondo inúmeras folhas à frente para eu analisar.

- Sim, por incrível que pareça. Ele está ali, sentado à sua espera, senhora. - Gerald apontou-me para um sofá vermelho que estava de costas para mim, deixando só a cabeleira verde de joker aparecer diante mim.

- Ok, eu trato dele. Enquanto isso, preparem os carros que dentro de uma hora saímos. - Disse, concentrando o meu olhar em Joker enquanto ditava as ordens.

Gerald retirou-se do local dizendo algumas palavras que, devida à falta de atenção eu não consegui ouvir. Estava mais concentrada em Joker, que continuava de costas, sentando no sofá a beber uma lata de red bull. Andei lentamente até ele e limpei a garganta para que o mesmo notasse a  minha presença.

- OH! - ele virou-se para mim um pouco surpreendido - Não sabia que já tinha chegado! - levantou-se do sofá - Bom dia. Linda, como sempre. - e tentou cativar-me com um dos seus elogios não muito honestos.

- Bom dia para si também. Lamento informar, mas o tempo é algo precioso para mim então, acompanhe-me até ao estacionamento para pudermos prosseguir-me com o plano. - falei, com a maior frieza e desinteresse.

- C-como desejar! - ele respondeu-me um pouco atrapalhado mas não deixando o seu papel de palhaço de lado.

Respirei fundo, dei meia volta e caminhei até à saída do armazém, tendo a certeza de que Joker me seguia, entrei dentro do meu carro e Joker também. Os meus seguranças fecharam as portas enormes do armazém e guiaram-nos o caminho nas carrinhas brancas que seguiam à nossa frente em linha reta.

O meu coração apertava. Não sei de quê. Poderia de ser de ânsia, de receio, de concretização, de felicidade ou de tão quente que estava a borbulhar o meu sangue. Agarrava o volante com firmeza de olhar posto na estrada. Joker não havia se pronunciado, ou talvez tinha, mas eu estava tão concentrada em meus sentimentos e visões que não ouvi nada a não ser as rodas a deslizar no alcatrão da estrada.

 

:: 11:00

 

Havíamos chegado a um local fechado de Macedônia. Tudo era verde. Uma pequena aldeia, com poucas mas lindas e brancas casas. Fazia lembrar-me de casa, da minha casa e da minha família, de minha infância. Era tudo tão lindo e colorido. A calçada das ruas feita de paralelos antigos que dava um ar mais único à pequena aldeia de ruas estreitas e cruzamentos perigosos; pinheiros abraçavam a aldeia como se fossem muralhas. E, num pequeno caminho estreito feito de terra, avistava-se de longe e quase "engolida" por a mata, uma mansão. A mesma era protegida por grades de ferro pintado de preto e as paredes exteriores eram feitas de pedra rústica que dava um ar mais requintado a toda a mansão. Pouco se dava para ver mas, algumas árvores que, suponho eu, imergiam do jardim e se faziam avistar por tão grande a sua altura e robustez.. Era bonita, isso não era mentira, mas também era demasiado óbvio de que era ali que <ele> se escondia, apesar de, visitar ou viver ocasionalmente no hotel onde também eu me encontrava hospedada.

Estacionamos os carros a alguns metros de distância para não armar alarido. Tal como da outra vez, os meus seguranças prosseguiram, inspecionando tudo para que eu pudesse seguir sem interrupções. Eu e Joker estávamos a esperar dentro do carro, com o interligador na mão à espera da autorização dos meus seguranças. Espamos dez minutos sem resposta e eu começava a ficar com os cabelos em pé de tanto esperar. Eu queria avançar e prontos mas claro que tinha de agir conforme planeamos senão tudo podia ser perdido.

- Sério, estou a ficar sem paciência... - murmurei, olhando impacientemente para o interligador e notei que Joker formou um sorriso em seus lábios após ouvir as minhas palavras.

- Talvez estejam com problemas. - ele fixou o seu olhar no meu e percebi no sorriso macabro e sinico - Talvez devêssemos ir ver o que se passa...

Achei tudo aquilo como uma forma de distração ou algo perigoso mas, neste momento, eu tenho é que me atirar, senão nada irá acontecer. Saímos do carro e fomos, lentamente e discretamente, até ao portão da mansão, onde não se encontrava ninguém. Os meus seguranças provavelmente já devem ter alcançado estas malditas grades e entrado na casa mas, o estranho é que até agora não deram nenhum sinal.

- Hum...Eles já deveriam ter dito algo. Começo a achar que eles se meteram em alguma encrenca. - falei, sem me importar se Joker ouvira.

- Talvez tenham entrado na mansão e tenham sido apanhados pelos seguranças <dele>. - foi a vez de Joker se pronunciar, com uma voz pensativa.

Sim, ele tinha um ponto de razão. Poderia ter acontecido um descuido por parte deles que levou o plano por água abaixo. Mas, se isso aconteceu, eu irei agir por conta própria sem consentimento de ninguém, seguindo as minhas próprias ideias ou impulsos.

- Eu vou ver o que se passa. - finalizei, saindo sem mais demoras do carro e abaixando-me devidamente enquanto avançava pé ante pé em direção ao portão da mansão. Percebi que Joker não se atrevera a sair do carro.

Encostei-me de costas ao muro branco da mansão e olhando por entre as grades monstruosas da mansão. Não via nem uma moscas a pairar. Estava tudo muito calmo, calmo demais. Foi então que senti o meu telemóvel vibrar nos bolsos das minhas traseiras. Retirei o mesmo o atendi a chamada sem antes ver o número.

- Quem fala? - perguntei, ainda olhando para dentro da mansão.

- Senhora, tivemos umas complicações aqui e um dos nossos acabou por ser ferido e não está a resistir. - consegui detectar que aquela voz grossa e firme era de Rick, um dos meus novatos seguranças - Atingiram Gerald, patroa...

 


Notas Finais


O que será que irá acontecer com Gerald?
1 - Será que irá morrer?
2 - Irá sobreviver?
Deixem-me saber da vossa opinião. <3
E aguardem pacientemente para o próximo capítulo pois as minhas semanas não têm sido fáceis de todo.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...