- Garotos, por hoje está bom – Jooheon diz – amanhã nós ensaiamos mais um pouco, mas só amanhã, não quero que vocês fiquem exaustos, ______ você fica de olho neles por mim?
- Pode deixar – digo me levantando.
- Jooheon – o manager entra na sala – espero não estar atrapalhando o ensaio.
- Não – diz Jooheon – eu estava agora mesmo dizendo que por hoje o ensaio acabou.
- Ah ok, então garotos, hoje vou dar o resto do dia de folga para vocês, então se quiserem dar uma volta por Tóquio, mas tomem cuidado.
- Sério Manager? – pergunta Tae.
- Sim...
- Já disse o quanto te amo? – pergunta Tae indo, de braços abertos, na direção do homem.
- Fico lisonjeado, mas acho que vou recusar o abraço – diz o manager dando alguns passos para trás, fazendo todos rirem.
O Manager repete para tomarem cuidado e sai da sala com Jooheon logo atrás, eu e os garotos vamos para a vã, chegando no hotel cada um foi para seu quarto se arrumar, eu tomei um banho rápido e coloquei uma roupa simples.
Depois de eu terminar de me arrumar, desço para o térreo, onde tínhamos marcado de nos encontrar e discutir para onde iríamos. Chegando no térreo, encontro Jimin e Hobie sentados em um sofá que tinha lá.
- Oi garotos – digo me sentando ao lado de Hobie no sofá - só vocês chegaram?
- Sim – responde Jimin – passamos no quarto dos outros e eles estão quase prontos.
- Falando neles... – diz Hobie vedo Namjoon chegar com Suga e Jin.
- Cadê aqueles dois? – pergunta Namjoon.
- Ainda não desceram – responde Jimin.
- Nunca mais eles dividem um quarto – diz Jin.
Em alguns minutos os dois que faltavam chegaram.
- Então para onde vamos? – pergunto.
- Nós que perguntamos – diz Suga – você não morava aqui?
- Morava, mas não gostava de sair – digo – eu, pessoalmente, gostaria de rever uns lugares.
- Então o que estamos esperando? – pergunta Jimin se levantando.
Então eu os levei para alguns lugares que eu gostava de ir quando morava aqui, nós andamos bastante, até que decidi levar eles para o lugar que eu gostava de ficar para pensar, era um parque bem calmo.
- Como aqui é bonito – diz Suga tirando fotos.
- Venham quero mostrar um lugar para vocês - digo eu os guio pelo caminho que as árvores faziam, mas em um momento adentrei nas árvores.
- É seguro aí dentro? – pergunta Hobie.
- Pode vir Hobie – digo – ninguém vai te matar, ninguém conhece esse lugar...
- Então me diz como você ficou sabendo da existência desse lugar? – pergunta Jimin vindo atrás de mim.
- É uma longa história – digo.
- É muito longe? – pergunta Tae lá atrás.
- Já estamos chegando – digo – chegamos, eu sempre vinha aqui para pensar, ou quando estava triste, ou feliz, resumindo, vinha sempre aqui.
O lugar não tinha mudado nada, era um espaço com gramado, cercado de árvores com um pequeno lago com pedrinhas em volta.
- Não acredito que isso ainda tá aqui – digo indo para uma casinha que eu tinha colocado lá, eu abri a mesma e dentro tinham minhas bonecas.
- Que lugar bonito – diz Jin.
- Você não vai mesmo contra pra gente como você conheceu aqui? – pergunta Tae olhando ao redor.
- Bom, na verdade, foi por causa de um garoto – digo, nesse momento Namjoon olha para mim – ele era meu amigo, o Akira, mas eu gostava dele mais do que como um amigo, certo dia eu soube que ele tinha que se mudar para os Estados Unidos, e que provavelmente eu nunca mais o veria, fiquei muito triste nesse dia, então vim para cá, eu fiquei andando pelo parque, até que vi ele com a Yuimi, me escondi para ver o que eles estavam falando, então encontrei esse lugar...
- Mas o que ele disse pra ela? – pergunta Jimin interessado na história.
- Bom, ele se declarou para ela, mas levou um fora, depois desse dia nunca mais vi nenhum dos dois – respondo.
- Enfim – diz Jin – acho melhor nós voltarmos, já está ficando tarde.
- Podem ir indo – digo – eu já vou.
- Olha esse lugar é muito bonito e tal, mas tá ficando escuro e não tem ninguém aqui e seria muito errado deixar uma garota sozinha – diz Hobie.
- Eu fico com ela – diz Namjoon – vão indo na frente.
- Então a gente vai naquele restaurante que vimos no caminho ok? – pergunta Jin.
- OK – responde Namjoon – daqui a pouco nós vamos lá.
Então os garotos vão saindo um por um, só restando eu e Namjoon.
- Você tá bem? – ele pergunta se sentando do meu lado.
- É só que vir aqui me trouxe várias lembranças – digo abraçando minhas pernas – eu vim aqui quando descobri que minha mãe tinha câncer, depois que ela morreu, eu tentei me matar, mas depois de o Takashi me salvar, eu vim aqui no dia seguinte e chorei quase o dia todo.
- E no que você está pensando agora?
- Meu pai – sinto as lágrimas acumularem em meus olhos – por que isso teve que acontecer?
- Também gostaria de saber porque coisas assim acontecem – Namjoon diz colocando uma mecha de meus cabelos atrás da minha orelha – mas eu fico feliz de ter conhecido ele, mesmo que tenha sido pouco, afinal foi meu sogro...
- Sabe acho que se meu pai gostaria de você – digo, e vejo um sorriso se formar nos lábios dele.
- Tenho que confessar que no dia que ele ficou mexendo no meu braço quebrado quis bater nele... – dou uma risada com esse comentário.
- Você só tinha trincado – digo.
- Doeu do mesmo jeito – ele diz – enfim, agora que eu te animei, acho melhor nós irmos para o restaurante, se não eles vão voltar aqui.
- Tem razão – digo me levantando.
- Mas antes de irmos quero fazer uma coisa – ele diz isso e se ajoelha – eu não tinha planejado isso, mas vamos lá... ________, o que eu posso dizer? – ele pergunta pra ele mesmo – dou uma risadinha – tá bom, vamos lá – ele respira fundo – vamos começar por esse sorriso que eu tanto amo, desde o primeiro dia que te vi fiquei hipnotizado por esse sorriso, então fiquei te observando, a cada dia eu me apaixonava mais, então teve o dia que não consegui me segurar, um simples beijo fez com que você virasse minha droga, e depois, bem, você sabe, e agora eu acho que quero morrer de overdose, porque você é o melhor vício em que eu poderia ter entrado- ele para e pensa – isso ficou uma bosta, eu te comparei a uma droga.
- Não ficou uma bosta – digo abaixando – realmente não gostaria de ser uma droga, mas ser o seu vício está ótimo para mim...
- De qualquer forma, o que eu queria te perguntar é... Você quer namorar comigo? – ele tira de seu bolso um anel simples – sei que ele é simples, mas na hora que vi lembrei de você, tão simples e tão bonito.
- Joonie eu amei – digo, ele coloca o anel em meu dedo e outro em seu dedo – eu te amo meu desastrado.
- Eu te amo minha baixinha – ele diz e me beija, o beijo logo termina, mas ficamos nos olhando por um tempo – acho que isso vai ser muito clichê, mas o que acha de marcarmos nosso nome lá? – ele aponta para a maior árvore que tinha lá.
- Tem algo cortante? – pergunto.
- Só tenho a chave no bolso – ele diz levantando uma chave.
- Acho que serve – digo.
Vamos até a árvore e marcamos nossos nomes com um coração no meio, bem clichê mesmo.
- Agora é sério – digo – melhor irmos...
- Vamos – ele diz pegando na minha mão e saindo do meu “esconderijo”.
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