História Miss Right - Nova Casa?

~Pov. ______~

Meu nome é _______, eu tenho 23 anos e sou do Japão, mas atualmente estou morando na Coréia com meu pai, nós nos mudamos depois que minha mãe faleceu, ela morreu de câncer. Tudo que meu pai via lembrava de minha mãe, então resolveu mudar para a Coréia, e como ele já é de idade, não queria o deixar vir sozinho.

Meu pai é médico em um dos hospitais mais famosos de Seul, é ortopedista, eu estou fazendo faculdade de medicina, para ser ortopedista também, quando posso, ajudo meu pai no hospital, mas só faço coisas mais simples, como colocar gesso nos braços, pernas quebrados.

Depois do turno do meu pai acabar, eu o espero para voltarmos para casa,  eu já pensei em mudar de casa, mas, como já havia dito, meu pai está com a idade avançada e eu não quero deixa-lo sozinho em casa, além do mais, ele é a única família que sobrou para mim.

Enfim, quando chegamos em casa meu pai me disse que ele foi chamado para ser um tipo de médico particular em uma casa, e ganharia muito bem, fiquei um pouco preocupada, imaginando ele sozinho cuidando de alguém, mas ele disse para o homem que só iria se eu pudesse ir junto, acabou que eu vou junto com ele.

Então comecei a arrumar minhas coisas para irmos para essa casa, inicialmente nós vamos ficar na casa só por uma semana, então pego uma mala, não tão grande, e só coloco o necessário, algumas roupas, tanto de frio quanto de calor, alguns de meus converse hight (tenho uma coleção), e alguns livros.

Depois de arrumar minha mala, pego meu celular e meu fone e vou para a sala esperar meu pai, que não demora muito a chegar.

- Pai onde é essa casa? – pergunto.

- O homem disse que mandaria alguém aqui em casa para nos levar lá – meu pai responde.

- Pai eu vou poder continuar indo para a faculdade normalmente certo?

- Sim minha filha, nossas vidas vão continuar as mesmas, só que nós não vamos mais para o hospital e vamos ficar em outra casa.

- Então não é a mesma coisa – digo com um sorriso.

- Você me entendeu – ele diz também com um sorriso, alguém bate na porta – deve ser o motorista.

- Eu vejo – digo me levantando e indo até a porta – olá – digo ao abrir a porta.

- Você é ____, filha de Satoro? – pergunta o homem.

- Sim – respondo – e você, quem seria?

- Perdão – ele diz – meu nome é Kwan, eu sou o motorista que os levará para a casa onde vocês ficarão.

- Ah sim – digo – vou pegar as malas e chamar meu pai, só um segundo – eu entro na casa, pego as malas e ajudo meu pai a ir para o carro.

- Não quer ajuda com as malas senhorita? – pergunta o homem.

- Obrigada – digo entregando uma das malas para ele, nós colocamos as malas no carro e entramos no carro.

Durante o caminho, nós conversamos um pouco, é muito bom conversar com ele, eleé divertido.

- Nós chegamos – ele diz parando o carro.

- Obrigada... – eu não lembrava o nome dele.

- Kwan – ele diz com um sorriso.

- Me desculpe, eu tenho problemas para decorar o nome das pessoas – digo – mas eu ainda vou decorar seu nome.

- Não se preocupe – ele diz – vamos eu te ajudo com as malas – ele diz saindo do carro e abrindo o porta-malas.

Eu saio do carro e vou até o porta-malas para ajudar Kwan com as malas, mas ele disse que não precisava, então fui ajudar meu pai, toco a campainha e um homem nos atende nos dando boas vindas e nos apresenta aos garotos, dizendo que Rap Monster seria nosso maior problema, senti vontade de rir, mas me segurei.

Os garotos se apresentam um a um depois que o homem que nos atendeu saiu.

- Então você será nosso maior problema? – meu pai e suas brincadeiras – muito prazer garotos, eu sou Satoro, e essa é minha filha ______.

- Vocês são do Japão? – pergunta o Taehyung, se eu não me engano.

- Sim – respondo com um sorriso, eu sempre fico feliz quando as pessoas me reconhecem como japonesa, tenho muito orgulho disso.

- Bom venham comigo, eu vou mostrar o quarto onde vocês vão ficar – diz Jin, que tinha ido ao hospital com Rap Monster hoje.

Eu e meu pai o seguimos escada acima, ele nos leva para um quarto onde tem duas camas, um armário, e um banheiro.

- Não é grande coisa, mas espero que se sintam confortáveis – diz Jin.

- Muito obrigada – digo e coloco minha mala no chão

- Se precisarem de alguma coisa é só chamar um de nós – ele diz.

- Jin – diz meu pai antes de ele sair do quarto – minha filha faz faculdade, eu queria saber se tem algum problema ela continuar indo para a faculdade.

- Sem problemas – ele diz com um sorriso – bom então vou deixar vocês arrumarem suas coisas, com licença – ele diz saindo do quarto

- Pai – digo assim que Jin sai do quarto – eu posso ir no cinemacomo Takashi depois da faculdade amanhã?

- Eu não gosto muito desse seu namorado – ele diz – mas pode sim.

- Tem certeza de que o senhor vai ficar bem?

- Eu não estou tão velho assim minha filha – ele me diz com uma cara um pouco indignada.

- Eu sei pai – digo – então vamos arrumar nossas coisas.

Nós começamos a arrumar nossas coisas, até que Jin nos chama para comer, nós descemos e fomos comer com os garotos.

- Eu tenho uma pergunta – diz Jungkook deois que todos terminam de jantar – se algum de nós se machucar, nós teremos que ir para o hospital?

- Não – responde Suga – o Manager usou uma das minhas salas para fazer um tipo de consultório – percebo que ele não gostou nem um pouco disso.

- Para de reclamar – diz Jin – você tem três salas, e só usa uma, uma sala a menos não vai fazer diferença nenhuma.

- Isso é mentira – diz Suga – e uma das salas quem usa é o Namjoon.

- Me diz para que você precisa de três salas? – pergunta Rap Monster.

- Porque preciso – ele responde.

Eu me levanto e pego meu prato para lavar, mas aparece um homem do meu lado.

- Pode deixar senhorita – ele diz pegando o prato de minha mão, depois disso, ele começa a pegar o prato dos outros. É estranho ter mordomo, eu nunca tive um e vai ser complicado eu me acostumar com isso.

- Bom garotos – digo me levantando – eu já vou indo, amanhã tenho que acordar cedo, Boa noite – dou um beijo em meu pai – boa noite pai.

- Boa noite – todos respondem.

Eu subo as escadas e vou para o quarto, troco de roupa e me jogo na cama, é estranho não estar em casa...