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História Miss Right - Vida Injusta


Escrita por: Vih_love_Tae

Notas do Autor


Oi amores voltei.
Me desculpem por ter demorado, mas como tinha explicado eu estava cheia de trabalhos para fazer, então peço desculpas e aviso que agora as postagens voltam ao normal.
Agora sem mais delongas,

Boa Leitura!!!

Capítulo 23 - Vida Injusta


Tenho que confessar, eu não estava bem, saber que tudo que ele me disse era mentira foi uma facada dolorosa em meu coração, mas procuro não demonstrar isso na frente das pessoas, mas como já passei por isso uma vez, dessa vez não será tão difícil, o que eu vou fazer? Vou me embebedar até cair...

Depois de almoçarmos, conversamos e decidimos ir a uma boate perto da casa de Lizzy, todos tomamos banho e nos arrumamos na casa de Lizzy mesmo. Como eu e Mimi não tínhamos grandes diferenças de tamanho com Lizzy, ela nos emprestou roupas.

Depois que estávamos todos prontos estávamos na sala esperando Caio que estava terminando de se arrumar.

- Ok já estou pronto- ele diz chegando na sala – mas antes de irmos tenho algumas regras.

- Como assim – perguntamos sentando no sofá.

- ________, sei que você está chateada e que quer esquecer ele, mas peço para que você não faça nenhuma loucura que se arrependa depois, e Mimi, quero que fique de olho nela por mim, e você – diz apontando para Lizzy – nada de gracinhas.

- Está parecendo nosso pai – diz Lizzy revirando os olhos.

- Só quero o bem de vocês – ele diz – agora vamos...

Levantamos, saímos de casa e entramos no carro, Caio dirigindo, Lizzy ao seu lado, eu e Mimi atrás.

Eu ficava observando os dois na frente, conseguia ver eles trocando olhares carinhosos, até uma vez em que Caio pegou a mão de Lizzy e beijou, por que eu não posso ter uma amor assim? Eles já namoram há três anos e já moram juntos, claro que eles brigam, mas em menos de cinco minutos fazem as pazes, seguro para não chorar, poderíamos ser eu e Namjoon, até eu e Takashi, mas parece que a vida não quer isso para mim.

Nós chegamos à boate e já eram 21h, entramos e escolhemos uma mesa para nos sentarmos, bebemos um pouco e ficamos escutando a música.

- Mor vamos dançar? Eu adoro essa música – Lizzy diz puxando Caio pelo braço.

- Estava só esperando você pedir – ele diz com um sorriso no rosto – Você vão ficar bem aqui?

- Vamos sim – responde Mimi – vão lá se divertir, afinal viemos aqui para isso...

- Vão lá – digo sorrindo para os dois.

Assim que os dois saem bebo mais uma dose de whisky.

- Ei vai com calma – Mimi diz – você sabe que não consegue beber muito.

- Eu não estou bêbada ainda – digo.

- Por enquanto – Mimi diz – quer conversar?

- Não – digo – eu estou bem, só preciso tirar ele da minha cabeça...

- Está bem – ela diz – qualquer coisa estou aqui pra você – ela olha para os lados - menos agora nesse momento, porque eu preciso mesmo ir ao banheiro – ela diz se levantando – não faça nada louco, por favor.

- Não se preocupe – digo e ela vai ao banheiro, assim que não a vejo mais tomo as garrafas de soju que tinham na mesa e mais uma dose de whisky, agora sim eu estou bêbada – por que eu ainda te amo seu idiota?

Pego meu celular e disco o número do bastardo, em poucos segundos ele atende.

- Alô? _________? Por favor, deixa eu me explicar, eu... – ele dizia desesperado do outro lado da linha.

- Cala a boca – digo.

- _______ você tá bêbada? Onde você tá? Que barulho é esse?

- Eu mandei calar a boca – digo – me escuta.

- Deixa eu tentar me explicar...

- Eu não quero saber, então só cala a boca e me escuta – grito – eu só queria dizer que eu te amei, de verdade, sério, eu cai no seu showzinho, nessa sua atuação, em todas as palavras doces que você me disse, caí que nem um patinho, acho que você é um ator melhor que o Tae não é mesmo?

- __________, por favor...

- Cala a boca, eu ainda não terminei – mais uma dose de whisky – nem acredito que tudo o que você disse era  mentira – começo a chorar – você é um filho da puta Namjoon – grito – achei que você me amasse, mas só achei mesmo, porque agora eu vejo que nunca foi verdade, tido que nós passamos foi uma mentira, apenas diversão para você, por que eu me iludi achando que você realmente me amou?

- Por favor, me escuta...

- Não – seco minhas lágrimas – me escuta você, nunca mais quero olhar na sua cara, e não tente me ligar ou mandar mensagem, eu vou bloquear seu número, então só viva sua vida em paz, não precisa mais esconder quem você é, agora com licença...

- Oi gatinha, está sozinha? – antes de eu desligar o celular, um garoto aparece.

- Você está vendo alguém aqui? – digo e desligo o telefone.

- Então o que acha de nós darmos uma voltinha? – o garoto se aproxima.

- Cai fora cara – era Takashi.

- Quem decide isso é a senhorita aqui meu amigo – o garoto diz me olhando.

- Cai fora antes que você saia machucado – Takashi diz indo pra cima do garoto, que logo foi embora.

- O que você quer? – digo.

- Nem um “obrigada”?

- Por?

- Só por espantar aquele ser asqueroso com pensamentos impuros daqui – ele diz se sentando do meu lado – o que você está fazendo aqui?

- Não é da sua conta – digo me levantando para ir pegar mais uma garrafa de soju.

- Aonde você vai?

- Pegar mais soju.

- Tá doida? – ele me segura pela cintura e me faz sentar de novo – pelo que vejo você já bebeu demais, e já está muito bêbada, vai acabar desmaiando, te conheço e sei que não consegue beber muito, estou surpreso por ainda estar acordada...

- Takashi o que você tá fazendo aqui? – Mimi chega e meu celular começa a tocar.

- Só salvei essa aqui de ser estuprada – Takashi diz me olhando – não vai atender?

- Não – digo friamente – e como pode ter certeza de que ele ia me estuprar?

- Sério? – Takashi pergunta revirando os olhos – ele estava te comendo com os olhos...

- OK, obrigada por isso, mas agora já pode ir embora – Mimi diz, o celular para de tocar.

- Takashi – digo – me diz uma coisa.

- Sim? – ele diz se virando de frente para mim.

- Eu sou assim tão sem graça? – digo – para eu ter sido traída não só uma vez, mas duas...

- Como assim? – ele pergunta, meu celular toca de novo, simplesmente ignoro.

- Esquece – digo chorando de novo – de que adianta, eu nunca vou achar ninguém mesmo...

- N-não fala assim ________ - ele diz – se você quer saber eu e a Hyuna nem estamos mais juntos...

- Eu não estou nem aí – grito – Isso nunca teria acontecido se você não tivesse me segurado naquele maldito prédio – minhas palavras saiam todas emboladas por eu estar chorando e por estar bêbada – se você não tivesse me segurado, se eu tivesse morrido teria poupado toda essa merda que é minha vida.

- _______ do que você tá falando? – Mimi diz se sentando do meu lado e meu celular toca de novo – não fala assim...

- Por que não? – digo – naquele dia perdi minha mãe, aí esse bastardo entrou na minha vida – digo apontando para Takashi que observava tudo – depois de vir para a Coréia meu pai morre, aí descubro que o garoto que eu amava estava me traindo, supero isso e acho um novo cara, depois de achar que estava tudo indo bem, sou traída de novo, é só desgraça na minha vida.

- __________ acho melhor nós irmos embora – Mimi diz levantando – Takashi, por favor, fica de olho nela que eu já volto.

- Tá bom – ele diz.

Mimi se levanta e vai para onde todos estavam dançando, meu celular começa a tocar, era o Jin.

- Alô? – eu digo com a voz ainda afetada pelo choro.

- _________? – era a voz de Namjoon.

- Eu falei que não queria mais falar com você – digo – passa o telefone para o Jin.

- Você está chorando?

- Não é da sua conta – digo – passa pro Jin.

- É ele? – Takashi pergunta.

- E você cala a boca – digo – passa pro Jin agora.

- ________ quem tá aí? – Namjoon pergunta.

- Eu mandei passar pro Jin – grito.

- ________? – era o Jin – você está bem?

- Jin me desculpa por isso, sei que vocês não tem nada a ver com isso e eu não queria envolver vocês nisso, mas eu vou bloquear o número de todos vocês, não quero mais ouvir ele, não quero que ele me ligue, não quero que ele mais na minha vida.

- ________ pelo menos escuta o que ele tem pra falar – Jin fala do outro lado da linha.

- Jin, eu não quero ouvir desculpas, me desculpa e pede desculpa pros meninos por mim – depois de dizer isso desligo o telefone, depois de desligar o telefone bloqueio o número dos sete.

- Você quer um abraço? – pergunta Takashi estendendo os braços.

- Takashi vai se fuder – digo.

- Nossa – ele diz – nunca vi você falar assim.

- É, eu mudei não é mesmo?  

- Vamos embora _________ - Mimi voltou com Caio e Lizzy.

- Eu estou bem – digo – só preciso beber mais, assim talvez eu esqueça de tudo isso...

- Nem pensar nisso – Caio diz me pegando no colo – vamos embora, Takashi, obrigado por cuidar dela...

- Não precisa agradecer – vejo Takashi se levantando – só cuida dela – ele diz isso e vai embora.

- Caio me coloca no chão – grito, mas ele não cede e me leva até o carro.

- Agora fica quietinha aí – ele diz fechando a porta do carro e inda para o banco da frente.

Mimi e Lizzy entram no carro e nós vamos embora, eu deito no colo de Mimi e acabo dormindo com os carinhos dela em meus cabelos.

Minha vida teria sido tão mais fácil se minha mãe não tivesse morrido, por que essas coisas acontecem? Por que eu tenho que sofrer dessa forma? Por que o mundo está contra mim? Essa vida não é justa...


Notas Finais


Bom gente, esse foi o capítulo, espero que tenham gostado e me desculpem por qualquer erro.
Novamente peço desculpas por ter demorado e agradeço por serem pacientes.
Então agora o novo capítulo sai só no sábado, até lá...

Bjocas!!!


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