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História Miss Right - Infeliz Morte


Escrita por: Vih_love_Tae

Notas do Autor


OI lindinhos do meu kokoro, voltei com mais um capítulo para vocês, já vou avisando que ele é meio triste e peço perdão por isso, mas logo logo a história deixa esse clima mórbido e triste, prometo, agora vamos logo para o capítulo...

Boa Leitura!!!

Capítulo 5 - Infeliz Morte


Assim que fecho a porta atrás da garota ela começa com o monte de perguntas que eu sabia que a mesma faria.

- Você viu quem está lá em baixo? É o BTS – ela andava de um lado para o outro – eu tive que me controlar e muito para não pular em cada um daqueles garotos lá em baixo – já estava me sentindo um pouco melhor só de ouvi-la falar aquilo, ela sempre me animava com esse seu jeito – Meu Deus garota eu quase desmaiei quando vi o V – ela se joga na minha cama – que homem – ela diz mirando o teto – mas por que você me chamou aqui e por que você está morando aqui?

Eu expliquei tudo para ela, desde quando meu pai me disse que iriamos morar na casa dos garotos até o momento, quando descobri que meu pai estava morrendo, e aos poucos, as lágrimas se fazem presente em meu rosto novamente.

- Oh sinto muito – ela disse assim que terminei – e eu vim aqui toda animada e... Meu Deus, não acredito que tio Satoro está morrendo, ele sempre foi tão legal comigo – vejo lágrimas começarem a se formar em seus olhos – sinto muito mesmo. Você vai voltar para o hospital hoje?

- Sim – respondo – mas só quando eu tiver certeza de que não vou cair em prantos assim que o ver.

- Quer que eu vá com você?

- Eu adoraria – digo abrindo um sorriso pela primeira vez desde que voltei do hospital.

- Então vai lavar o rosto que nós já vamos para o hospital...

Eu faço o que ela diz, vou até o banheiro e lavo o rosto, depois nós descemos as escadas e nos deparamos com os meninos.

- Garotos, eu vou voltar para o hospital – digo – não sei que horas vou voltar, então não precisam esperar.

- Você vai sem comer nada? – pergunta Jin.

- E qual o problema? – pergunto parando na porta para a rua.

- Não vou deixar você sair sem comer nada...

- Não precisa se preocupar – digo – eu como uma maçã no caminho.

- Nem pensar – diz Jimin vindo atrás de mim e me empurrando para a cozinha – Hyung está certo, já pensou você acaba desmaiando no meio do caminho?

- Falando nisso – diz V pegando o telefone – vou ligar para o Kwan, já está começando a escurecer.

- Mas não está tão tarde assim – digo com Jimin me sentando na cadeira.

- Como Tae já disse, já está escurecendo – diz J-Hope.

- Garotos sério – digo me levantando da cadeira – vocês não precisam se preocupar, eu não vou desmaiar no meio do caminho de fome – ao dizer isso sinto uma tontura e cai para trás, estava esperando o contato com o chão frio, mas não é isso que acontece, sinto dois braços quentes me segurarem antes de eu chegar ao chão.

- Está tudo bem – Namjoon me observava com um olhar preocupado.

- Tá vendo – Suga, que eu achei que estava dormindo, disse um tanto alto – come alguma coisa e nós falamos para Kwan deixar vocês no hospital.

Acabo me rendendo e me sento-me à mesa para comer, Mayumi se senta ao meu lado e come comigo.

- Pronto já comi- digo me levantando – posso ir agora?

- Agora sim – Jin me diz com um sorriso.

Eu puxo Mayumi pelo braço até o lado de fora da casa, onde nós vemos o carro nos esperando.

- Oi Kwan – digo entrando no carro – poderia nos levar para o hospital, por favor.

- Com todo o prazer – ele responde.

- Depois que tudo isso passar, prometo te chamar para dormir aqui algum dia – digo olhando para a garota do meu lado.

- Sabia que eu te amo – ela diz me abraçando.

- Ah ____ - Kwan diz sem tirar os olhos da rua – sinto muito pelo seu pai.

-Obrigada Kwan – digo a imagem de meu pai deitado na cama me pedindo desculpas por estar morrendo veio a minha mente, eu simplesmente me aconcheguei no ombro de minha amiga e fiquei assim até chegarmos ao hospital.

Chegando no hospital, fui direto para o quarto onde meu pai se encontrava, ele estava como eu o havia deixado, quando ele me viu, abriu um sorriso.

- Você voltou minha filha? – ele disse.

- Eu não disse que voltaria? – digo indo até ele e o abraçando – adivinha quem eu trouxe comigo?

- Tio Satoro!! – Mayumi entra no quarto e vai abraçar meu pai.

- Mimi- ele diz com um sorriso – como é bom lhe ver.

- Bom, eu já volto – digo vendo Yao passar pela porta, eu saio do quarto e vou atrás dele – Yao – o chamo e no mesmo momento ele se vira e me olha.

- ______ - ele volta – está tudo bem com seu pai?

- Sim – digo – mas eu queria saber, desde quando ele está doente? Ele não iria ficar tão mal assim de uma hora para a outra.

- Ele está doente faz dois meses – ele diz baixando a cabeça.

- Dois meses? – repito – porque ele não me contou? Por que você não me contou?

- Ele disse que você já fazia demais por ele, sabia que se dissesse que estava doente você largaria a faculdade para cuidar dele, e ele não queria isso, me fez prometer não contar nada.

- E ele não quis tratar da doença?

- Não é simples assim e você sabe, essa doença que seu pai pegou não tem tratamento...

- Por que ele faz isso? – pergunto irritada.

- ______ -ele coloca a mão em meu ombro – você é igualzinha a ele, e faria as mesmas coisas – ele me abraça – agora tenho que ir - ele se afasta e eu volto para o quarto, meu pai e Mayumi estavam conversando.

Passei o resto da noite no hospital, acabei dormindo na poltrona que tem ao lado da cama, no dia seguinte eu continuei ao lado de meu pai, mas ele me mandou voltar para casa, eu voltei, tomei um banho comi alguma coisa e logo voltei para o hospital e fique com ele até o final do dia, ela acabou piorando e na manhã de segunda feira ele morreu.

Não vou contar como foi o enterro e toda a dor que senti nesse tempo, pois foi muito doloroso, além de ele ser meu pai, era a única pessoa que tinha restado da minha família, era como se parte de mim tivesse morrido junto com ele, por isso, depois do enterro me tranquei no quarto, fiquei no mesmo sem sair para nada, pedia para que levassem comida para mim quando ficava com fome.

Certo dia estava dormindo, quando vejo a imagem de meu pai, mais forte que nunca, vindo em minha direção.

- Pai? – não consegui conter as lágrimas.

- Filha – vou até ele e o abracei com força.

- Eu nunca mais vou te soltar pai, por favor, não vá embora – dizia entre soluços.

- ______, olhe para mim – eu levanto meus olhos para ver seu rosto – eu sinto muito por ter partido tão cedo da sua vida, mas eu sei que você é forte e que vai superar isso.

- Mas pai...

- Shhh – ele coloca o dedo em meus lábios – não quero ver você trancada no quarto o dia todo, saia com seus amigos, mesmo que eu não goste dele, saia com Takashi, viva sua vida, ficando no quarto você pode acabar adoecendo, e eu não quero você aqui comigo, pelo menos não agora...

A imagem de meu pai aos poucos virou fumaça, eu tentava agarrar a imagem dele, gritava atrás dele.

-______ - eu acordo com um susto.

Alguém batia na porta, vou até ela e abro.

- Você está bem? – era Namjoon, em seu rosto ele carregava um semblante preocupado – você estava gritando, aconteceu alguma coisa?

- Não, eu estou bem – digo, pensando nas palavras de meu pai – estou melhor agora, obrigada Namjoon – ele dá um sorriso mínimo, um pouco confuso – que horas são?

- 5h – ele responde olhando para o celular – tem certeza que está bem?

- Estou sim – respondo – hoje é quinta? – ele confirma com a cabeça – acho que vou para a faculdade hoje.

 


Notas Finais


Bom meus amores, é isso, espero que tenham gostado, e me desculpem por qualquer erro e até amanhã com mais um capítulo...

Bjocas!!!!


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