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História Miss Solution - Desconhecidos Apaixonados


Escrita por: heylife

Notas do Autor


Olha quem está de volta para alegria de vocês, amorinhas!
Voltei e com capítulo grande pra vocês.

Boa leitura!

Capítulo 10 - Desconhecidos Apaixonados


    Os olhos castanhos de Valentina estavam distraídos na tela do celular há cerca de cinco minutos que mais pareciam horas para Harry. Cada segundo que ela passava ignorando-o era incômodo, todavia, não queria parecer desesperado pela atenção da moça.

    Estavam sentados frente a frente em um restaurante escolhido por ela. O nome era difícil de pronunciar e comida tipicamente francesa. Culinária que o rapaz apreciara poucas vezes, mas que era uma velha conhecida de sua acompanhante que crescera passeando pelas ruas de Nice.

    Parker encerrou a curta conversa com Cecília enviando um singelo “ok” como resposta para o pedido curioso da amiga que queria saber sobre o encontro mais tarde. E pela primeira vez desde que chegara ao restaurante encarou os olhos verdes e atentos de Styles que os mantivera todo o tempo sobre ela.

    Valentina moveu os lábios em um sorriso singelo e a mão foi ligeiramente até uma mecha de cabelo que insistia em cair sobre o rosto.

    — Então, Styles… — murmurou enquanto o cérebro perspicaz tentava montar frases que fizessem sentido. — Você faz medicina?

    — Sim. — agitou  cabeça leniente. — Estou em meu último ano. Depois apenas residência.

— Provavelmente nos encontraremos em algumas disciplinas então.

— Espero que em várias delas.

Valentina contentou-se em sorrir sem graça quando quando alguém se aproximando tirou sua atenção do acompanhante. O senhor de meia idade que tinha um sorriso cortes nos lábios, logo estendeu a mão em direção a ela que delicadamente pousou a sua sobre a dele.

— Senhorita Parker, há quanto tempo. — inclinou o corpo gentilmente beijando-lhe a mão delicadamente. — Com passou de férias?

O sotaque francês formidável e o traje que o senhor vestia fez Harry perceber quase de imediato que tratava-se do chef e dono do pequeno restaurante a beira mar.

— Voltar a França sempre é uma experiência agradável — respondeu igualmente educada. — Deixe-me apresenta-lo a alguém. Esse é Harry Styles, recém chegado à cidade.

— Morrice Girani. — o chefe apertou a mão do rapaz sem hesitar. — Os amigos de Valentina são sempre bem vindos em mon restaurant.

— Merci — Styles respondeu gastando o francês que as aulas na infância o fizeram aprender. — O que o chef sugere para nós?

— Canard à l’orange — o chef disse sem pensar. — O prato favorito de belle Valentina.

—  Acho que nada mais justo para nosso primeiro encontro.

— Encontro? — o rapaz agitou a cabeça respondendo a pergunta do mais velho. — Então trarei para o casal como cortesia o melhor vinho da casa.

O homem despediu-se do casal com um gesto ligeiro antes de voltar para a cozinha onde as panelas o esperavam. Levaram poucos segundos até que um garçom trouxesse para a mesa uma garrafa do tal vinho oferecido pelo chef. Ele serviu ambos antes de retirar-se, deixando mais uma vez os dois jovens a sós e a garrafa pousada sobre a mesa.

Valentina tomou a taça nas mãos apreciando o doce cheiro do vinho. Aquilo a fazia lembrar de casa e de todas as vezes em que o pa a levara para jantar em um restaurante semelhante aquele em Nice.

— Gosto de vir aqui — ela ergueu os olhos mais uma vez para Harry vendo-o apreciar o vinho com um pequeno gole. — Me lembra de casa.

— Por que não tem sotaque?

— Eu cresci lá e aqui então falo as duas línguas perfeitamente, mas sem nenhum vestígio de sotaque. — ela bebericou o vinho, sentindo o gosto adocicado e embriagante característico. — E por falar em sotaque, o seu é uma graça.

—  Faz sucesso com as americanas. —  ele deu de ombros apoiando a taça sobre a mesa mais uma vez.

— Você me parece um mulherengo, sabia? — a garota revirou os olhos. — Realmente não entendo porque estou saindo contigo.

—  Por que você está caidinha por mim —  ele debochou a vendo repetir os gesto anterior. —  Pare de fazer isso. É falta de educação.

— Falta de educação é essa sua pretensão —  rebateu. — Só estava dizendo que não é o tipo de cara com quem saio geralmente.

— E como eles são? —  o rapaz pareceu realmente interessado.

Valentina suspirou, enquanto a mente fazia um compilado das características comuns em todos os namorados e ficantes que tiver ao decorrer da vida.

—  Gosto de caras gentis. —  sorriu encolhendo um pouco os ombros. —  Não exatamente inteligentes, mas que tenham um bom papo. Caras companheiros e que sejam meus amigos antes de qualquer outra coisa. Gosto de homens que saibam ler minha alma e não só olhar pro meu decote.

—  Interessante… —  Harry agitou a cabeça levemente. — Eu acho que você pode se surpreender comigo.

— Disso tenho certeza. O que eu estou sentindo em relação a você é tão diferente de tudo que já experimentei —  pronunciou com fascínio na voz. —  Eu queria tanto poder fazer um autoexame e descobrir que substâncias estão criando essa espécie de magnetismo entre nós. Parece que estou sobre efeito de algum tipo de substância alucinógena ou algo semelhante.

—  Isso se chama paixão, soluções — o rapaz sorriu apoiando os cotovelos sobre a mesa, dando ao corpo apoio para curvar-se. — Não há uma explicação super científica para a atração que sente por mim. Você só me acha bonito e quer estar comigo.

—  Mas eu convivo com caras atraentes há anos e isso nunca aconteceu —  ela desdenhou da explicação do acompanhante, que soava simplesmente descabida para ela.

— Os mistérios do amor não podem ser compreendidos pela ciência.

Valentina era de fato uma romântica e amor para ela não era uma lenda, mas uma questão misteriosa que não podia explicar por mais lesse e lesse livros científicos.

— Deveríamos ir a um laboratório agora e estudar que tipo de substância você está secretando pra me atrair tanto assim —  insistiu não querendo admitir que talvez ele estivesse certo e ela tivesse apaixonado-se por um estranho de aparência agradável.

—  Você não acredita em amor à primeira vista? —  perguntou de maneira sugestiva.

—  Eu acredito em ciência.

— Isso só pode significar uma coisa? —  ele apontou para ela, endireitando a postura. A garota gesticulou com a cabeça, pedindo para que ele continuasse enquanto tomava mais do conteúdo escuro em sua taça. —  Só desacreditamos de coisas que não conhecemos então  vou te mostrar que é possível dois desconhecidos sentirem sentimentos que vão além de desejo.

A moça sorriu desafiadora, inclinou um pouco o corpo, aproximando seu rosto o máximo possível do dele.

— Então faça-me acreditar, senhor Styles.

Ele repetiu o gesto dela, colocando o rosto quase que colados.

—  Adoro desafios. —  o rapaz roubou um beijo ligeiro da moça antes de voltarem as posições iniciais, quando o garçom aproximou-se com o prato sugerido ao casal.

 

~~~~

 

O jantar correu tranquilamente. Comeram enquanto conversavam sobre assuntos aleatórios como filmes e músicas. O casal tinha gostos hora semelhantes hora distintos, mas as essências pareciam combinar.

Valentina estava realmente divertindo-se com ele. Harry além de muito bonito era inteligente e a fazia sentir que poderia ficar conversando com ele por horas sem que assunto faltasse. Era como se os dois fossem amigos de uma vida, quando na verdade conheciam-se a cerca de dois dias.

Depois que despediram e agradeceram pessoalmente o chef Morrice, saíram do restaurante e começaram a caminhar pela areia da praia. A garota tivera que tirar os sapatos de salto, depois que quase caiu duas ou três vezes. Com eles nas mãos, ladeou o rapaz andando tranquilamente pelas margens do mar, mas a uma distância segura para que não se molhassem.

Sentir a brisa refrescante que as águas traziam consigo em pequenas ondas era tranquilizador para ambos. Não que um deles estivessem nervosos, todavia sempre havia problemas a se preocupar. Alguns maiores do que o outros, mas nem por isso insignificantes.

Parker não podia estar mesmo se apaixonando por um completo estranho. Estranho esse que estava morrendo aos poucos, sendo destruído de dentro para fora. Enquanto estava ao lado da garota, apreciando de sua bela e serena companhia, Styles não podia deixar de pensar em como seu plano era egoísta. Ficava tentando ser empático e colocar-se no lugar dela ao descobrir que o tempo todo ele queria leva-la ao altar sabendo que estava a beira do fim da vida. Deixaria Valentina viúva e triste ainda tão jovem. Gostava dela pelo pouco que a conhecia e não queria que ela sofresse por perdê-lo.

— Sua companhia é muito agradável, Styles — ela confessou baixo olhando para imensidão escura que era o mar durante a noite. — É bom ter alguém novo pra conversar .

— Foi muito bom te conhecer também, Val.

A garota ergueu os olhos de súbito para o rapaz surpresa. Não recordava-se dele tê-la chamado daquela forma alguma vez. Em seu rosto o semblante preocupado a deixou desconfortável. O fato de não poder prever o que ele faria ou entender o motivo de suas aflições a deixava encabulada. Harry Styles era a pessoas mais misteriosa que conhecera durante a curta vida.

— Fico contente em saber disso. —  sorriu fracamente tornando a olhar para frente.

—  Sabe, Valentina, tenho que te confessar algo que pode ser assustador para você a principio, mas quero que saiba que eu tenho as melhores das intenções contigo.

A jovem parou de andar afastando-se um passo do rapaz enquanto o encarava duvidosa. Em sua mente criativa passavam mil e uma explicações para aquele comentário vindo do acompanhante.

—  Você está me amedrontando, Styles —  murmurou baixo. —  Fale de uma vez.

— Eu vim pra Califórnia por você — soltou ligeiramente vendo a garota recuar mais um passo com os olhos arregalados.

—  Você é algum tipo de stalker tarado? —  indagou quase que de imediato, obrigando o rapaz a parar de formular uma boa explicação para aquilo e gargalhar alto e debochadamente. —  Estou falando sério, Harry! Como assim você trocou de faculdade por mim?

— Eu vou te explicar, soluções — disse parando de rir por fim. —  Só não me encare desse jeito. Não vou fazer nada de mal pra você.

Styles estendeu a mão direita gentilmente em direção a garota, entretanto ela foi resistente e recuou novamente ao invés de por a sua sobre a dele. Tentando ser paciente, ele suspirou baixo, sentando-se sobre a areia clara e quente encarando o céu estrelado.

—  Faça a gentileza de sentar ao meu lado, por favor —  pediu sem encará-la.

Ainda sem poder confiar completamente nele, Valentina sentou-se cuidando para que a saia curta não revelasse nada para seu “Stalker” ou para os outros jovens que caminhavam pela calçada que ladeava aquela praia. Estar a meio metro de distância do acompanhante, naquele momento, a assustava um pouco, mas tentou manter-se calma e confiar no instinto que dizia que aquele cara era uma boa pessoa.

—  Obrigado —  ele agradeceu sem delongas. —  Então, o que eu dizia?

—  Você é um stalker.

—  Eu não sou um stalker. —  ele revirou os olhos encarando-a. —  Eu estava em Yale com sua irmã e ela sempre me falava de você, desde o primeiro ano dela lá quando fui obrigado a ser o guia do grupo dela. Depois de alguns meses eu já estava muito encantado por você e precisava te ver pelo menos uma vez.

—  E aí você jogou sua vida fora pra vir atrás de uma pessoas que você não conhecia? —  indagou chocada.

— Não, Valentina — elevou um pouco o tom de voz perdendo a paciência. — Eu te disse que é possível se apaixonar por um desconhecido porque eu me apaixonei por você. Muitas vezes Melissa sentava e contava sobre como você dedicava-se a ajudar os outros sendo sempre tão bondosa, e eu nem dava atenção pra ela. Mas quando eu precisei, mesmo sem saber sequer meu nome você que me deu uma super força.

—  Dei?

— Sim —  ele sorriu fracamente puxando do fundo da lembrança a memória do dia em que descobrira que estava doente.

 

Harry Styles passara boa parte da vida aproveitando a juventude, as pouca responsabilidade e  os privilégios que a riqueza da família o permitia. E do dia pra noite descobrira que tudo seria tirado dele porque a medicina não era avançada o suficiente para conte um vírus que tiraria sua vida por completo dali poucos meses.

Bebera a noite toda ignorando as prescrições médicas e as orientações de seu treinador. Teria jogo na tarde seguinte e nem por isso ficara sóbrio para o treino pela manhã.

Melissa não podia ver o amigo estragar a vida daquela forma. Não entendia o porquê ele estava tão chateado e o rapaz nem fizera questão de contar. Mas mesmo no escuro, era claro que algo muito errado havia acontecido com Harry e não podia o deixar sozinho daquela forma.

Fora busca-lo no bar onde ele embriagara-se e o levou para seu dormitório não querendo que o treinador descobrisse sobre a situação em que o amigo estava. Styles dormira praticamente a noite toda na cama que ela arrumou para ele no chão de seu quarto e, pela manhã quando ela teve que ir para a aula, deu uma desculpa para o treinador pela falta do rapaz ao treino.

Harry não acordou muito tarde naquela manhã pois o som de um celular tocando o fez despertar. Sentou-se na cama sentindo uma imensa dor de cabeça enquanto avaliava o local onde estava. Sabia que tratava-se do quarto de Melissa.

Na mesinha de cabeceira ao lado da cama estava o celular que reconheceu ser o da garota. Pegou o aparelho nas mãos e desejando o atirar longe ,avaliou a imagem na tela. Era a fotografia de uma mulher que era muito bonita a seus olhos. Os cabelos eram escuros assim como os olhos, e o sorriso, encantador. Debaixo da foto “Val” estava escrito. Sabia de quem se tratava: a irmã mais velha de Melissa que sempre tinha solução pros problemas de todos. Só queria que ela tivesse para o seu também.

— Mel —  a voz suave e melodiosa o fez sentir uma leve arrepio na nuca, ao atender a ligação.

— Ela deve estar na aula agora e deixou o celular no quarto —  respondeu sem humor.

—  E você quem é? — indagou tranquilamente.

—  Uma amigo dela.

—  Amigo? Sei… —  pronunciou desconfiada.

— Eu não transo com sua irmã se é o que está pensando — foi ríspido. — Tem algum recado pra deixar pra ela ou só quer infernizar mesmo?

— Não seja grosseiro, cara —  continuou ainda com o tom sereno. —  Não tenho culpa do seu mal humor.

— Desculpe, só estou com um problema imenso agora e com uma ressaca daquelas.

—  Deixe-me adivinhar —  começou — Você tentou afogar suas mágoas na bebida e agora está descontando em mim porque te acordei com a ligação? —  o rapaz não disse nada. O que Valentina era, uma telepata? —  Vou tomar seu silêncio como sim. —  ela riu baixo. Uma risada meiga na opinião do rapaz. —  Eu não sei quem você é nem o que aconteceu contigo, mas seja lá qual for o problema ou o tamanho dele, bola pra frente, cara. A vida é curta para passarmos o tempo sofrendo por coisas idiotas. Tome um banho frio, um remédio pra dor de cabeça, coma um sanduíche acompanhado por uma xícara grande de café e vá viver e aproveitar o dia de hoje.  Tenho certeza que se sentirá melhor quando parar de se preocupar e começar a viver um pouco.  — Harry absorveu cada uma das palavras da garota estudando-as bem. — Eu preciso ir agora, mas diga pra minha irmã que liguei e que a amo. E não se esqueça: Carpe Diem.

 

— Eu estava com tanto medo e raiva naquele dia e tudo o que você precisou pra me acalmar foi uma ligação de um minuto e meio. — ele disse calmamente enquanto encara os olhos doces da garota a sua frente. —  Eu acho que te escolhi naquele dia.

—  Me escolheu? —  perguntou com um tom de voz ameno, virando o corpo completamente para vê-lo. —  Para que?

—  Pra tentar algo novo.

Styles nem precisou fazer grande esforço para selar seus lábios nos dela. Apenas inclinou-se um pouco e sentiu o rosto ser acomodado pelas mãos macias. Ficara feliz em ver que Valentina não fugia mais dele. Queria contar para ela toda a verdade e não só uma parte, mas não podia arriscar perder a mulher de sua vida quando estava tão próximo de tê-la por completo.

As mãos ágeis de Harry a seguram firmemente na cintura enquanto a garota aprofundava o beijo dando a ele espaço para que avançasse. Ela estava tão entregue aquele delírio. Ninguém nunca fizera algo tão corajoso por ela — o rapaz precisara ter coragem para deixar tudo daquela forma e ir atrás de um sentimento sem sentido por uma desconhecida.

— Eu não sei o que te dizer — ela murmurou ainda com os olhos fechados e a boca próxima a do rapaz ,quando a falta de ar a fez quebrar o beijo.

— Vai parar de me chamar de stalker? — perguntou com um tom divertido.

— Talvez. — ela o acompanhou com uma risada fraca abrindo os olhos por fim e ajeitando a postura. Estava sentada de pernas de índio, ignorando o fato de estar de saia. — Isso o que fez foi uma loucura.

— Eu sei. — ele deu de ombros. — Mas Gemma também queria sair de lá então só viemos.

— Agora que compartilhou isso comigo é mais fácil de confiar em você.

— Então vai rolar o sexo? — ele a encarou sugestivamente a vendo revirar os olhos como repostas.

— Vamos embora Styles porque amanhã temos aula. — Valentina levantou-se rapidamente livrando-se da areia na roupa com a mão.

— Vamos pro seu quarto então. — Harry pegou os sapatos que a garota deixara no chão quando ergueu-se.

— Você vai pro seu quarto, novato — ela o encarou desdenhosa. — Que audácia.

— Se você quer  tanto que eu durma lá sozinho, eu durmo. Só não esqueça que a garota do silicone adora invadir meu quarto sem que eu perceba.

— Você vai trancar a porta antes de dormir hoje, tenho certeza — ela disse tomando os sapatos das mãos dele.

— Não garanto nada. — ele ergueu ambas as mãos ganhando um tapa leve no ombro antes de começar a rir junto com a acompanhante.

Aquele dia tinha realmente sido melhor do que o planejado.


Notas Finais


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