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História Missão Suicida - Reunindo o Pessoal


Escrita por: MoxleySpencer

Notas do Autor


"Missão Suicida" é um projeto meu, uma fanfic escrita em três partes originalmente postadas no Google Docs apenas para amigos meus lerem, pertencentes a um grupo nosso no xat.com, no entanto me convenceram em compartilhar as três partes com vocês todos aqui, portanto espero que acabem por gostar!
As três partes são todas um pouco diferentes, a primeira parte ser mais para o lado da comédia, a segunda sendo mais séria, sombria e dramática e, por fim, a terceira parte uma espécie de fusão entre a primeira e segunda parte.
E, por fim, é bem provável que alguns dos personagens que vocês acabem por ver aqui verão em outros projetos futuros meus. No entanto, apesar de alguns personagens serem baseados em personagens fictícias e reais, eles não têm nada conectado com os seus homólogos.

Capítulo 1 - Reunindo o Pessoal


- As coisas têm estado um pouco quietas recentemente, não acha?  

- Porra, relaxa… Só assim que tudo fica de boas, e só assim que temos nossos dias de folga.

Estes dois sujeitos conversavam na pequena sala em que estavam situados, uma espécie de escritório onde se guarda informações e outras papeladas importantes. Os dois sujeitos aparentavam ser Adrian e Lucas. Adrian é um soldado extremamente bem treinado e reconhece todas as suas técnicas militares de olhos fechados, chegando a lutar em imensas guerras pela defesa do seu país, com recordes de sucesso até hoje. Adrian é um vegan de 28 anos, calmo e não tem medo de qualquer pessoa, capaz de enfrentar qualquer desafio proposto por qualquer um, além de ser fiel e manter sempre suas promessas.

Lucas é uma espécie de espião que é pioneiro na arte de recolher informações confidenciais dos inimigos, fazendo dele um grande espião implacável capaz de enganar qualquer um. Ele é um jovem pardo de 23 anos e vem sempre armado com umas quantas navalhas para combates de corpo-a-corpo.

- Lucas, você tem pelo menos prestado atenção às notícias ultimamente? - Perguntou Adrian estressado - Você pensa que estamos em posição para descontrair mas nunca estamos, nunca se sabe quando os ataques irão surgir, e olha que desde o último quase morremos.

- Fique relaxado mano, qualquer coisa chamamos de volta a equipe.

- Acha mesmo que eles voltarão depois daquela desgraça? Nós todos quase que morremos com aquele monstro tóxico resultante da contaminação dos lagos…

- Um treino antecipado não faz mal a ninguém, Adrian.

Adrian sorriu e fechou o punho.

- O que me diz treinarmos agora?

Lucas sorriu e acenou a cabeça.

- Excelente! Vamos ativar os treinamentos de realidade aumentada e dificuldade avançada. - Disse Adrian.

Numa parte separada da cidade, porém pertencente à cidade, uma ilha para ser mais específico, estava um membro ainda ativo da armada do Adrian e do companheiro Lucas, descansando na sua cama de rede perto do mar da praia. Era Danny e, no interior da casa, estava Maicon praticando seus tempos livres: jogando no console. Esse espaço onde eles estavam residindo era o local mais calmo da cidade, sendo que era basicamente uma ilha com pouca conexão à parte maior da cidade. Nessa ilha, denominada de “Ilha Uno” só residem esses dois outros jovens e uns quantos animais exóticos. Danny tentava não se importar com qualquer coisa que podia ocorrer a qualquer altura, sendo que ele também queria uns quantos dias de descanso, idem para Maicon.

Adrian e Lucas continuavam os treinos virtuais que já tinham passado imensas horas. Adrian propôs um intervalo para ele ir se refrescar com um pouco água, enquanto que o Lucas caiu para o lado de tão cansado que estava de tanto treino duro. Adrian ligou um pouco a televisão do escritório e, ao ver as notícias, notou que algo terrível estava prestes a acontecer.

- Estou aqui no centro da cidade onde um monte de pessoas parecem estar sofrendo alguma intoxicação brutal. - Disse a jornalista enquanto ela e o cameraman se aproximavam do corpo de uma pessoa inconsciente -  Como podem ver, esta pessoa, tanto como as outras, não aparenta mostrar sinais de que ainda está viva, porém ainda não temos a certeza de que esse é o caso.

A mulher pegou um susto quando viu essa pessoa a dar um salto e a prender a perna da jornalista, devorando-a aos poucos. Já o cameraman, ele tentou fugir mas o resto das pessoas intoxicadas também lhe pegaram, devorando ele no final.

- Oh não… - Murmurou Adrian.

Ele foi correndo agora para a sala de treinos e avisou rapidamente Lucas do que estava acontecendo.

- E ninguém sabe como isso aconteceu?!

- Não, Lucas, só encontraram um monte de gente morta no centro da cidade.

- Me pergunto porque não sofremos o mesmo.

- Eu não faço a mínima ideia, mas se fosse para supor alguma coisa, então eu diria que não deve afetar gente que estão num espaço fechado, dentro de casa e coisas assim parecidas.

O espaço estava agora se focando numa sala um pouco escura, só com uma luz acesa, a sala mostrava ser muito enorme e espaçosa.

- O gás já foi lançado, agora só falta chamar os escolhidos. - Disse uma voz misteriosa soltando um riso - Em poucas horas, o gás contaminará não só a cidade inteira mas também o resto do país e a Ilha Uno, e, em semanas, o continente inteiro!

Milhares de pessoas foram contaminadas e viradas em aqueles tipos de animais raivosos e esfomeados por carne humana. A cidade em horas ficou deserta, quase sem sinal de vida presente em algum lado. Ainda haviam sobreviventes, mas eram muito poucos deles, sendo um dos sobreviventes Adrian e Lucas, que estavam treinando ainda, mas desta vez esperando que o efeito do gás passasse de vez.

- Treine e aperfeiçoe o quanto poder! - Exclamou Adrian - Nós temos que estar igualados para com esta ameaça.

- Não vai ser necessário máscaras de gás?

- Esperaremos que o gás desapareça, qualquer coisa colocaremos as máscaras militares.

O resto do país mostrava uma percentagem de 60% de infectados pelo gás, mas por algum motivo intrigante, a Ilha Uno não mostrava ter vestígios do gás. Maicon, que estava assistindo televisão nesse momento, chamou Danny para dentro de casa e ambos olharam para as notícias sobre o tal gás.

- Portown? É aí que Adrian e Lucas estão morando…

- Maicon, contacta eles. Fala para eles virem direitos à Ilha Uno, pelos vistos ninguém da cidade sabe que esta ilha está isolada o suficiente para o gás chegar até cá.

- Entendido.

Meia hora depois, Adrian e Lucas chegaram à ilha no helicóptero deles, causando imenso barulho e assustando os animais assim.

- Temos que voltar em ação, rapazes.

Todos concordaram com o que Adrian disse.

- É uma pena que não sabemos das localizações do resto da armada.

- Mas sabemos do nosso mestre, Maicon. - Acrescentou Lucas.

- Ah sim… Mestre Passinhas. Ele pode nos ajudar com armamento e talvez nos ajude a encontrar uma cura. - Especulou Danny.

- Porra, a “base” dele é um ferro velho.

- Deixa de choro, Maicon, Passinhas é quem nos irá ajudar agora, portanto a base dele não importa para nada. E talvez tenhamos que levar o nosso Mestre para aqui se for necessário, mesmo se ficarmos sem base, construímos uma nova aqui.

Eles os quatro entraram para dentro do helicóptero a caminho da mansão do mestre deles. Além de Adrian e Lucas já estarem armados, Danny e Maicon decidiram também levar umas quantas coisas deles, sendo que Danny já está armado naturalmente, devido aos acidentes radioativos que ele teve quando criança, acabando por lhe dar poderes psíquicos como telepatia e telecinésia, mas mesmo assim decidiu levar uma pistola. Já o Maicon levou o seu kit especial, o qual ele construiu após anos a conviver com abelhas, ganhando a confiança e amizade delas.

Voltando à cidade, eles desceram e pousaram o helicóptero no interior do jardim enorme da mansão do mestre deles. Adrian avisou que todos colocassem as máscaras de gás, visto que o gás ainda não tinha completamente sumido da atmosfera. Depois do terem colocado e saído do helicóptero deles, seguirem em frente à porta do Passinhas, o que ativou o reconhecimento de voz de um dos alunos dele para a porta abrir.

- Deixem eu usar minha bela, sexy e única voz para tratar disto! - Exclamou Lucas.

- Nem para isso você deve prestar… - Suspirou Maicon.

A porta abriu antes que o Lucas pudesse falar para a máquina, mas felizmente mostrou ser o Passinhas quem abriu a porta, provavelmente acabou por os ouvir lá fora.

- Os meus queridos alunos vieram me visitar… Onde estão o resto de vós? - Perguntou Passinhas.

- Senhor, nós temos que vos proteger.

- Calma Adrian.

- Não, o senhor não sabe o que está acontecendo?

- Eu sei o que é, e eu estava à espera vocês chegarem para vos contar. Bom, queria contar para todos mas vocês os quatro servem igual.

Eles ficaram curiosos sobre o que Passinhas quis dizer com: “Eu sei o que é”.

Entraram então para dentro da mansão e foram para a sala de jantar, onde se sentaram todos.

- Bom, meus filhos, sobre isto tudo que está ocorrendo… Uns séculos atrás, um velho amigo meu diz ter alcançado a loucura devido aos meus atos. Ele disse que não aguentava mais a maneira de eu ser e de pensar, e isso tudo o levou a me provar coisas que eu nunca imaginei que ocorressem, e esse dia chegou infelizmente...

Os quatro discípulos o escutavam atentamente enquanto ele continuava a explicar as coisas.

- Esse meu amigo, Sanja, prometeu criar uma infestação com as suas próprias mãos que iria me fazer arrepender de alguma vez o ter duvidado, tanto eu como os outros que duvidavam da sua inteligência. Ele levou anos e anos trabalhando num gás que causaria uma intoxicação na população inteira e que acabaria por transformar dita população em monstros que não pensam e agem iguais aos animais selvagens. Porém, ele não contava com duas coisas: pessoas que se aperceberiam do gás, tipo vocês e muitas outras que deram conta e se abrigaram; e que provavelmente estão ainda abrigadas iguais a nós até que o gás desapareça, e espero que o resto dos meus alunos se tenham abrigado também, e de ele desconhecer o fato de eu ser imune ao dito gás.

- Mas como é que você, senhor, é imune ao gás?

Passinhas riu um pouco pela curiosidade existente na pergunta do Lucas.

- O gás foi criado com elementos pelos quais eu não sou afetado nem um pouco, sendo que eu até tenho um pouco dos elementos dentro do meu organismo. São “Passonínios”.

Passinhas depois levantou do seu lugar e pediu que os seus alunos o seguissem para a base da mansão dele. Ao chegarem, notaram nas diferenças que tinha agora, tinha sido remodelada pelo próprio Passinhas.

- É aqui, meus jovens, que vamos residir para sobreviver das pobres pessoas que tiveram a infelicidade de serem pegadas pelo gás. Eu vos deixo sair, mas só depois do gás desaparecer totalmente e se vocês tiverem cuidado para não serem pegos pelas pessoas possuídas, ou acabam mortos.

- Existe alguma forma de localizar o Sanja?

- Estou trabalhando nisso, Danny. Mas por agora quero que vocês os quatro façam algo para nos ajudar melhor nisto tudo… Encontrem o resto da nossa armada após o gás sumir, só tenham cuidado ao saírem para a rua e não acabarem devorados. Vocês sempre combateram em guerras como os militares que eu vos bem treinei e ganharam com o sucesso merecido, mas isto é diferente… Quero que tenham imenso cuidado, por favor.

- Pode ficar tranquilo, mestre. - Disse Adrian - Pessoal, vamos para a sala de treino até o gás passar.

Passinhas sorriu e saiu da base direito para a sua sala, deixando os seus quatro alunos treinarem imenso para o perigo que eles estão tencionando enfrentar.

No momento em que chegaram à sala de treino, eles se lembraram do treinamento e das técnicas que aprenderam: Lucas com o seu uso lendário de sais, Adrian e a sua mira super precisa, Danny e os seus poderes capazes de conseguir controlar uma bala  e Maicon com o uso de explosivos e abelhas em batalha.

Horas depois, o gás já tinha desaparecido da atmosfera. Eles os quatro já podiam finalmente sair da mansão e ir em busca dos restantes soldados. Saíram da sala de treino e, na base, começaram a examinar quem podiam ir encontrar primeiro.

- Alguns de vocês pelo menos se lembram onde eles decidiram ficar? - Perguntou Maicon.

- Eu me lembro só do Roman, do Doutor e da Yami… - Avisou Adrian - Mas nem sei onde eles estão agora.

- Só rezem para que eles não tenham sido apanhados pelo gás...

- Seja mais optimista, Lucas. - Disse Danny.

Adrian prosseguiu em colocar o nome dos seus camaradas no computador da base para os localizar. O Computador Passinhas consegue localizar qualquer membro registrado, ou seja, qualquer um que seja ou tenha sido aluno do Passinhas. Só duas pessoas desistiram de ser alunos do mestre até hoje, tendo essas duas pessoas os seus próprios motivos.

O Computador apresentou três pessoas que são colegas deles e alunos do Passinhas ainda pertencentes à armada: Yami, Roman e o Doutor Emanuel Sénior.

- Segundo o Computador, a Yami tem estado a cuidar das plantas dela e da Natureza na floresta do exterior da cidade, o Doutor continua no seu hospital como sempre e o Roman… O Computador não consegue ter uma localização exata dele. - Explicou Adrian.

- Sendo assim, vamos primeiro buscar quem? - Perguntou Lucas.

- O Doutor. O hospital é perto da casa do Mestre.

E assim eles saíram em busca do Doutor Emanuel Sénior, médico da armada do Passinhas. Apesar de ser médico, ele é um alcoólico que se embebeda facilmente e portanto acaba por ser enganado facilmente, ou mesmo arruinando os seus próprios trabalhos cirúrgicos com a sua infantilidade e piadas secas após a bebida.



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