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História Missão Terra - Código 1303 - Prólogo - A (fracassada) missão de Ébor


Escrita por: Outpost

Notas do Autor


Olá! Essa é minha primeira fanfic nesse site. Eu bolei essa história com umas parada muito loca que rolam dentro da minha mente. Espero que gostem, e ah, eu agradeço qualquer feedback construtivo caso leia essa fanfic

Capítulo 1 - Prólogo - A (fracassada) missão de Ébor


Fanfic / Fanfiction Missão Terra - Código 1303 - Prólogo - A (fracassada) missão de Ébor

Ébor acordou em seu dormitório. O sol ainda não havia nascido. Esse, porém, não era um dia qualquer, não, esse esse era mais importante que os demais. Os últimos anos vieram em sua mente e passaram diante de seus olhos: estudar sobre como entender e interpretar idiomas, se camuflar em uma sociedade desconhecida, utilizar as tecnologias de ponta projetadas por seu povo, enfim, todo tipo de treinamento que sua raça considerasse importante para a missão que enfrentaria. 

Vestiu o seu uniforme, se dirigiu à saída, e lá o esperava o veículo que o levaria até a Central. Não havia piloto, apenas uma inteligência artificial. Foi olhando o céu. Estava nublado. Nessa época, era normal o céu estar assim, mas este era originalmente de um tom lilás claro em seu planeta. Ébor se preparava psicologicamente para as discussões finais com o Conselho (um grupo governamental que faz algumas das mais importantes decisões), e sabia que tais discussões que seriam muito provavelmente uma recapitulação de seu objetivo.
Chegou à Central. Não teve que esperar muito. Logo se reuniu ao conselho. Ah, o conselho. Eles estavam em diversas cadeiras, cada um utilizando uma máscara sem expressões faciais, cuja uníca forma de diferenciar uma de outra era a cor e símbolo que apresentava. O lugar era como um auditório. Ébor estava no centro dessa sala. Um dos Conselheiros disse em alto e bom som:

— Pois bem, Ébor. Você hoje está hoje em reunião com o Conselho. Você jura se comprometer com a defesa e prosperidade das raças presentes, sobre tudo a nossa?

Não precisou aguardar pela resposta:

— Eu, Ébor de Krisenant, juro fazer minha parte para levar nossa e outras raças à prosperidade. — Embora tenha dito isso, ele pouco ligava. Em sua mente, o juramento era nada mais que um cumprimento formal. Mas era seu objetivo o que lhe importava: quantas oportunidades poderia trazer ser o primeiro a interagir com essa nova raça desconhecida? Claro, novas espécies inteligentes eram descobertas com certa frequência, mas ainda assim, era uma boa oportunidade para alavancar sua carreira — Eu, Ébor, me prontifico perante o Conselho para ser o enviado ao planeta denominado "Terra" pelos seus habitantes, estes que se denominam "humanos".
Houve certo barulho, já que os Conselheiros começaram a decidir os detalhes finais. Aquele mesmo que lhe dirigiu a palavra antes voltou à falar acima do barulho:

— Bem falado. Nós então lhe confiamos a missão "Terra". Uma nova civilização pode tanto ser violenta quanto pacífica. Uma sociedade que se ergueu com o caos não será benéfica nem a nós nem à outros. Certifique de que ela seja pacífica, ou, do contrário, faça o que deve ser feito, destrua-a. Reporte-nos cada detalhe importante que obtiver. Parte de nosso futuro é entregue em suas mãos. — Em seguida, ele próprio lhe deu um objeto pequeno parecido com uma pequena placa prateada de metal cheia de símbolos e alguns ornamentos, o Emblema — Aqui está seu Emblema. Que esse computador de bordo lhe seja útil em sua tarefa e sirva como uma medalha por sua coragem e determinação conosco. — Voltou a sua cadeira e sentou-se
Não mais que alguns segundos após isso, todos os Conselheiros disseram em uníssono:

— Ébor de Krisenant, partirá ao próximo nascer do sol. Tem nossa benção para cumprir sua tarefa. Esperamos resultados e aguardamos sua volta.

Com isso, Ébor fez uma reverência final ao Conselho e deixou a sala.
No dia seguinte, seu grande dia, ele foi escoltado até a nave na qual partiria. Ébor estava ansioso, ter sua própria nave de capacidade intergalática era algo pra poucos. Se despediu de seus famíliares, todos lhe desejaram uma viajem tranquila e também que retornasse logo. Recebeu um aviso final de um agente do governo, que lhe disse para tomar cuidado na Terra, pois era um planeta visado por algumas facções de sua própria raça, mas de outras colônias. Não deu muita bola, "se realmente quisessem tomar aquele lugar, já teriam começado a se mover" foi seu pensamento.

Embarcou na nave. Era grande, espaçosa e incrivelmente confortável. Era quase como uma mansão móvel.
Ele foi até a cabine do piloto e viu os tantos controles com os quais já havia se familiarizado. Deu um longo suspiro, levantou vôo até o  fim da atmosfera. Se distanciou suficientemente do campo gravitacional de seu planeta. "É, chegou a hora" pensou ao ativar os sistemas de viagem que abririam os buracos de minhoca que o leveriam à Terra. 

Olhou as janelas, o espaço era lindo. Tantas estrelas e galáxias passando num flash diante de seus olhos. Mas não passaram-se mais que alguns minutos, e nave desacelerou. Ele pode ver a Terra. Era exatamente como nas imagens que recebeu, só que, tipo, mil vezes mais real.

Mas esse deslumbramento durou pouco. Ébor começou a sentir certo desespero ao avistar outra nave se aproximando da dele. "Ah, o quê tá acontecendo? Eu deveria ser o único por aqui...". Essa outra nave era parecida com a dele, só que estava pintada com certas cores e tinha um símbolo marcado nela. Uma aparência típica que a facção Mezekron dava aos veículos que roubava para integrar ao seu exército.

Diferente da nave de Ébor, que era uma de exploração, sem recursos armamentícios avançados, essa era de porte militar, e começou a atacá-lo. E a única coisa que ele pôde fazer foi entrar em pânico e gritar sem parar:

— Ah não, não, merda, merda, merda....... MERDA!!! Computador de bordo, faça alguma coisa! A gente tá caindo, tamo perdendo altitude!!

Nisso uma voz robótica amigável lhe disse apenas:

—Olá! Sou seu computador de bordo. Analisando pedido "Computador de bordo, faça alguma coisa! A gente tá caindo, tamo perdendo altitude" ... — Ébor começava a ver um pouco de esperança no meio disso — O que posso fazer é ...— "Talvez eu não morra! Vai! Vai ter uma solução fantástica aí, com certeza!" pensou — ...o que posso fazer é enviar o relatório da missão por você (^_^).

— Sério!? Sério isso? E você vai o quê? Parar a DROGA DESSA QUEDA com um relatório da missão? DANE-SE A MISSÃO!!! Eu mereço (-_-) ...

— Ah, senhor, me desculpe por isso. — falou a voz robótica

— Isso o quê!? Não poder me salvar aqui?

— O quê? Não, não é isso. A antena da nave foi destruída, então eu não posso mais mandar o relatório (T-T)

— É, realmente, eu mereço...

A nave começou a cair. Aos olhos de Ébor esses segundos pareceram horas. Ele via o chão lentamente se aproximando. Disse com um grande tom de sarcasmo e ironia na voz:

— Bem, e esse será o meu "glorioso" fim, foi uma vida curta mas... mas o quê!? Eu não cheguei a fazer nem metade das coisas que eu queri...— Não chegou a terminar a frase, e o grande veículo espacial se espatifou contra o chão de um lugar qualquer, esquecido por todos, e longe de qualquer civilização. 
 


Notas Finais


Olá de novo! Se você leu até aqui, obrigado! . Será que Ébor morreu ou sobreviveu à queda? Isso você vê no capítulo 2. E afinal, o que diabos é o Código 1303? Bem, isso provavelmente estará no capítulo 3 ou 4. Eu vou fazer umas capas com as coisas que são difíceis de descrever, como o Emblema, por exemplo, assim vocês também poderão vizualizá-lo como eu imagino. Enfim, é isso. O próximo capítulo (sem promessas) vem provavelmente no dia 24/11/16. Novamente, eu agradeceria qualquer feedback construtivo


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