História Missing Piece - Será mesmo Call?

Acordei de manhã e ainda não tinha ninguém acordado, resolvi então olhar o meu quarto*, é verde água, ameei. Então saí e fui olhar o resto da casa e encontrei a Call na cozinha e a mesa estava cheia de coisa e me sentei para comer com ela:

- Bom dia Call, quanta coisa é essa.

- Tive que tirar as coisas das caixas para lavar, porque quando os seus pais acordarem vocês possam encontrar a mesa de vocês toda arrumadinha.

- Nossa mesa? Ainda com isso?

- Eu não posso desobedecer os seus pais Maddy.

- Não envolva o meu pai nisso, a única culpada nisso é a minha mãe. E você também não pode desobedecer nem a mim, você não precisa, se eles quiserem tomar café hoje vai ter que ser aqui, junto com todos os funcionários.

- Tá doida, Maddy? Infelizmente você não é mais que os seus pais. 

- Está duvidando é, Call?

- Sim, eu estou duvidando e não fique chateada comigo.

- Então não arrume que eu defenderei você. Pode deixar assim, só tire as coisas daqui de cima para que possam comer.

- Então tá, mas se eu for despedida, você terá que pagar o meu salário por mais 3 meses.

- Relaxa, sei que estou certa.

- Ai menina, você ainda vai me mandar pro olho da rua.

Eu fui tomar banho, escolher uma mochila e uma roupa para o meu primeiro dia na escola e eu acho que escolhi bem, quando terminei de escolher as coisas penteei o meu cabelo e desci para tomar café. Os meus pais desceram assim que eu sentei na mesa:

- Bom dia - falou minha mãe me dando um beijo na minha bochecha.

- Bom dia - respondi

- Callane, porque as nossas coisas estão aqui?

- Eu que mandei, qual o problema de comer aqui?

- Verdade - O meu pai falou já se sentando à mesa da cozinha - Qual a necessidade de comermos lá?

- Eu quero comer lá, funcionários e patrões não se misturam.

- Vamos comer aqui e pronto, sem necessidade - disse meu pai

Minha mãe voltou para o quarto e meu pai se juntou a nós, tivemos uma conversa muito boa, até que o meu pai me chamou para me levar para a escola, entrei no carro e falei:

- Pai, porque a mamãe é assim?

- Filha é o jeito de ser dela, não podemos fazer nada infelizmente.

- Eu queria que ela fosse humilde como nós e o pior é que ela quer me deixar assim também.

- Você é forte e consegue driblar, mas eu quero dizer que eu estou me esforçando muito para me aproximar de você.

- Que bom, vou tentar ajudar, mas quanto à mamãe, eu estou me afastando cada vez mais dela e não vou parar até ela mudar. A escola é bem pertinho da minha casa então chegamos bem rapidinho, meu pai estacionou. Tirei o cinto, peguei a mochila e falei:

- Pai, você vai me trazer todos os dias agora?

- Eu vou tentar minha flor, vou tentar, eu juro. - ele falou me dando um beijo na testa

Saí do carro e continuei falando:

- Eu vou pegar minha grade curricular com a diretora e te ligo para dizer o meu horário de saída.

- Ok, estarei com o telefone na mão.

- Te amo pai.

- Eu também te amo filha - ele disse quando eu me afastei

Entrei na escola e dei de cara com uns garotos que vinheram falar comigo, eu odiei a conversa porque eram extremamente fúteis, saí de perto deles e fui beber água, vi que eles estavam me perseguindo pela escola e corri para uma sala próxima. Fui indo para trás para eles não me acharem, até bater em alguma coisa, na verdade em alguém...