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História Mission G.P - Phan - One - Paper Ball


Escrita por: spacemonkey

Notas do Autor


ola!
é realmente difícil se apresentar ou apresentar uma fanfic...
oi eu sou a mission g.p e essa é a minha fanfic camron...
eu apenas desejo uma boa leitura
qualquer dúvida, os comentários servem para tira-la e animar a autora pra postar mais rápido

*não usem sangue, doem drogas*

Capítulo 2 - One - Paper Ball


Asma. Uma doença extremamente comum entre os fumantes, e meu pai, se encaixando neste grupo, não tinha uma das saúdes mais invejáveis da América, isto se aplicava a sua sorte também. Na exata noite em que as "cobaias" estavam reunidas em nossa casa, monitoradas por subordinados que faziam parte da SWAT (Special Weapons And Tactics ou Armas e Táticas Especiais), meu pai teve um ataque de asma repentino.

E se ele não tem sorte, eu simplesmente herdei este azar. O encarregado do discurso e das boas vindas? Um indivíduo alto, magro e desengonçado que levava o sangue de seu pai em suas veias. Mais uma vez o meu azar foi mostrado quando lembrei do fato de que tinha de ver este indivíduo horripilante todos os dias no espelho e na prataria.

Eu estava totalmente nervoso, nunca tinha falado em público para tantas pessoas. Liguori, o braço direito de meu pai, disse que era um ótimo treino para eventos futuros, discursar para delinqüentes juvenis e apoiar o patriotismo. Que merda, eu não ligo para quem eu discurso, são pessoas e não vão ser as joias inexistentes ou as cicatrizes que vão as impedir de rir de mim.

Estava em um quarto ao lado do salão, roia as unhas como um rato roendo seu queijo. Sentado com as pernas formando asas de borboleta, em frente a um espelho, olhei para mim, uma camisa xadrez verde e calças jeans não ia me aproximar deles... Iam rir de mim, eu ia gaguejar e iam notar minhas covinhas, eu ia ouvir risadas até dos empregados. Meu cabelo castanho claro e olhos avelã... talvez isso me aproximasse um pouco, não era ariano ou irlandês... MAS QUE MERDA, EU SOU BRITÂNICO, O QUE EU ESTOU FAZENDO?

Ouvi o som da porta rangendo e logo vi Liguori colocando sua cabeça para dentro do quarto.

-Escute. Ou entra agora, ou eu visto uma peruca e entro por você. - Os olhos azuis do homem estavam preocupados, mesmo tendo feito uma piada, ainda sim, senti que devia levantar... Meu pai não devia estar bem, aquele poderia ser o sinal.

-Não deve ser má ideia. Você discursa bem, Peej. - disse assim que levantei, pegando algumas folhas com colas do discurso sobre a estante, assim que Liguori se retirou, passei pela porta, e a vontade que tinha de vomitar sobre o espelho só aumentou.


Eu estava bambo andando sobre o corredor, adentrei sobre o palco e corri até o pedestal sem olhar para o resto do salão, arrumei o microfone até minha altura, o pedestal quadrado e de madeira que o apoiava, tampava quase que o meu corpo todo, agradeci internamente por isso.

Respirei fundo e olhei para frente, muitos e muitos homens, um mais mal encarado que o outro. Jaquetas de couro e jeans, assim eles se vestiam. A maioria levava uma grande quantidade de gel nos cabelos, seus olhos me encaravam com desdém ou apenas como se exclamassem um "Tanto faz, quem tenho de matar?"

Eu estava paralisado, eu sabia o que fazer mas não sabia como, meu corpo todo sofria choques térmicos. Tentei não pensar naquele momento, tentei fazer tudo automaticamente, começando pelos papéis, os coloquei sobre o pedestal e em um grande suspiro com comecei a ouvir comentários vindos de todos sobre o saguão. Eram tantas vozes, eu não conseguia ouvir nenhuma de forma clara, mas conseguia imaginar o pior, eles estavam falando de mim.

"Eu consigo controlar" foi o que pensei quando dei um passo para trás e ameacei começar, porém, fui interrompido por uma bolinha de papel, ela atingiu em cheio o meu rosto, me fez recuar. Me senti mais inseguro do que ja estava, minha cabeça começou a ficar pesada e a mimha mente vaga.


Quando um isqueiro esta perto de explosivos, basta alguém ascende-lo.


O medo me suspendeu, suspendeu os meus pensamentos e sentidos. Era como se eu estivesse vazio, só podia sentir meu coração palpitando ao que aquelas vozes iam aumentando, eu ia também ficando sem fôlego. Olhavam pra mim e riam, ou apenas comentavam com o ao lado sobre como eu estava parecendo um idiota... Mesmo não ouvindo, o que mais eles podiam estar dizendo?

Comecei a chorar, as lágrimas queimavam meu rosto enquanto eu sentia meu pulmão ficar sem ar cada vez mais e mais, então os soluços foram inevitáveis, me ajoelhei e entrei para debaixo do pedestal, estava acontecendo de novo, eu estava novamente no mesmo estado, as lágrimas e com medo, fechei meus olhos e prendi a respiração na intenção desesperada de desmaiar. Quando senti que não havia mais matéria ou gravidade, senti meu corpo flutuando, abri meus olhos para analisar a situação. Eu caí e os gritos pararam.

Era suor escorregando da minha têmpora e algo sendo pressionado contra essa, eu estava de alguma forma, de pé e em um corredor.

Narcolepsia ou Sequestro?

De repente, senti uma mao alcançar minha boca, e murmúrios inaudíveis. Eu não estava sozinho. Comecei a me desesperar novamente, me debati no intuito de ver se ele não me soltava e em algum momento, isso quase aconteceu, porém ele me segurou com mais força. Então parei de me mexer, comecei a dizer palavrões abafados que a mão do indivíduo segurava, enquanto chorava todo ofegante. Pressionou então uma navalha contra meu pescoço.

-Fique quietinho, meu sucesso e sua vida dependem de você, Howell. - uma voz fria e ácida soou suave por aquele corredor silencioso e escuro. Me dei conta então de que ele podia me matar, a qualquer momento, então entrei em desespero, meus pulmões começaram a ficar insuficientes novamente enquanto eu aumentava o número de lágrimas do meu rosto. -Eu não vou fazer nadinha com você. Porém não me vejo como um patriota que daria a vida por vocês, ricos, então seu pai, vai fazer o favor de me dar e-

Ele foi cortado assim que ouviu passos se aproximando pelo corredor. O homem amarrou minhas mãos para trás e colocou um lenço em minha boca, com um chute nas canelas, eu caí de joelhos e finalmente vi o seu rosto. Entre as lágrimas que deixavam meus olhos embaçados, vi que tinha um rosto meio de duende, os malares altos, queixo pontudo e respirava pela boca o tempo todo, o que o fazia mostrar seus dentes pequenos e afiados. Além de suas orelhas de lince, seu cabelo, quase tão claro que quase chegava a ser branco e seus ohos eram azuis de um gelo que lançava raios cheios de ódio glacial. Me fez ficar no canto, e ao meu lado, posicionou a faca em suas mãos.

Assim que os passos se aproximavam, eu ganhava esperanças de que fosse um segurança com uma arma de choque que colocaria o louro pra dormir. Fiquei decepcionado e totalmente alarmado quando vi... Era apenas outro delinqüente.

De cabelos pretos e uma pele literalmente brilhante, ja que a luz da lua a refletia, um jovem parou sobre o corredor. O louro ao meu lado abaixou a faca assim que o viu.

-Você quase me matou, eu quase te matei. - anunciou o louro colocando a mão em seu peito. O moreno então se virou para onde estávamos, e riu do comentário que o Louro acabará de fazer. Pude então ver seus olhos, dois pares de olhos azuis claros os suficientes para dizer que eram prateados... Eu estava começando a ficar com inveja.

Com seu queixo achatado em um rosto fino, e uma franja feita em seu cabelo escuro, olhou então em espanto para mim.

-Realmente fez isso? Parece ter um gosto pela morte mesmo! - ele dissse parecendo estar assustado, olhou em volta então.

-Ouviu o que eles disseram? Viu o risco que iam nos fazer passar? - A voz ácida do louro anunciou. -Eu não quero ser usado por um país como este, quero apenas voltar pra casa e fingir que esses idiotas não existem, que meu país esta bem e que Kennedy também.

-E vai ser pedindo resgate por um filho de gente rica que vai conseguir? Esta virando um soc, Darry? -O moreno levou sua mão ao ombro do suposto Darry e o analisou.

De repente, uma luz que parecia vir de uma lanterna, iluminou o caminho ao longe, o que fez o Louro pular e procurar pelo dono da luz. -Phil, leve ele de volta pro quarto, me espere la. -Saindo da forma mais leve, calma e sutil, Darry passou pelo moreno e seguiu o corredor com sua faca preparada.

Um silêncio tomou o local. O tal Phil observou-me por alguns segundos. Eu queria morrer, mesmo ele sendo apenas um delinquente... Era humano e tinha pensamentos e opiniões, e eu estava terrível. Estava no chão com o rosto inteiramente inchado, vermelho e molhado de lágrimas e suor, meu cabelo estava sob meus olhos, então minha visão de sua expressão não era das melhores.

Ele não pareceu notar que eu estava consciente, talvez eu não estivesse. Continuava a chorar mas não movia um músculo, porém recuei assim que o vi se abaixando e tentando me levantar no colo.

Eu estava ofegante, sentia tudo em mim gelado e ardendo ao mesmo tempo, eu podia estar tendo um ataque de pânico mas não pensei nisso, comecei a pensar em como seria bom desmaiar naquele instante, como seria bom se ele me deixasse cair, se eu batesse a cabeça e só acordasse no dia seguinte. Os pensamentos pararam assim que ele acertou a porta do meu quarto. Era a primeira daquele corredor e tinha meu nome na porta, não era fácil de errar. Eu vi luz e vi minha cama... Como eu queria ter ficado a noite toda nela.

O moreno, que aparentemente se chamava Phil, me deitou sobre a cama, e pude o sentir caminhando em meu quarto, logo, ele sentou-se sobre o chão e ajudou-me a sentar na cama, puxando minhas pernas para fora. Eu não me movia, estava em estado de choque.

Olhei para seu rosto. Ele não parecia ser um delinquente, seus olhos, agora amarelados, demonstravam piedade, tinha um rosto bem cuidado, uma pele fina e branca, era bonito, bonito demais.

-Desculpe. - Phil disse suspirando. -Eu gostaria que não gritasse assim que eu tirar o lenço da sua boca... Eu acho que não vai, ja poderia ter chutado as minhas bolas a muito tempo. - brincou levando as mãos ao meu rosto e retirando o tal lenço, limpando as lágrimas em meu rosto com o mesmo. -Você... Não fala? - Phil parecia curioso, levantava sua sobrancelha clara s fina enquanto me analisava. -Qual o seu nome?

Eu queria responder, mas senti que ia começar a chorar assim que abrisse a boca, então, tive de ficar calado. Ao mesmo tempo que o fiz, me senti culpado... Ele não tinha feito nada... Não era justo.

Ja estava se virando quando tomei coragem e respirei todo o ar que pude mesmo estando com as narinas constipadas pelo chro. -Dan. - respondi a Phil, que sorriu imediatamente.

-Dan! Me chamo Phil! -exclamava tudo, não parecia querer  me matar. -Você esta todo molhado Dan. Peço desculpas pelo meu amigo, ele não gosta muito de garotos bem arrumados ou com boa educação. - Phil ria dos próprios comentários enquanto levantava. -Este é seu armário? -Perguntou abrindo uma porta ao lado da cômoda, adentrou sobre a mesma, e em questão de segundos voltou com um grande sorriso no rosto e com algo nas mãos.

Phil tinha dentes pequenos.

-Dan, consegue tirar a sua camisa? - ele perguntou entusiasmado se aproximando novamente.

Sem resposta, ele começou a desabotua-la. Imediatamente, meu coração ja falho, começou a pulsar como se estivesse em uma cama elástica. Meu rosto esquentou. Apenas comecei a me perguntar, "quem era ele?"


Notas Finais


medo eu to sentindo medo


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