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História Mission G.P - Phan - Three: Rain


Escrita por: spacemonkey

Notas do Autor


hey!
desculpem a demora eu tive alguns bloqueios, desde criativos até intestinais e essas coisas
eu não sei, logo que começo a escrever para uma fanfic me sinto bem mas alguns dias depois quando se torna uma obrigação, eu acabo tratando como trabalho e nunca consigo arranhar criatividade
fora que o combustível dos comentários é pouco e dura apenas no dia onde eu o li pela primeira vez...
eu ando me sentindo mal, ando tendo problemas e... eu poderia chamar eles de guerra fria, porque as vezes é o que parece
amanhã, segunda feira, dia 27 de agosto de 2017 tenho minha volta ao psiquiatra e... tenho 3 provas também
eu estou me sentindo pesada... os comentários me agradam e acalmam... talvez eu esteja postando por isso
estou com medo
MAAAS DE QUALQUER FORMA
espero que gostem! eu fiz por você, por mim e por nós, agradeço por se dispor a ler!

Capítulo 4 - Three: Rain


* Eu agradeceria muito se pudesse ler as notas iniciais! obrigada <3 *


Uma arma nunca tinha sido apontada para o meu rosto a tres dias, eu sinceramente estava a morrer de medo, senti uma pontada geral, e meu corpo voltou a ficar frio, como se eu perdesse a minha respiração e batimentos ao mesmo tempo. Pude sentir um enorme enjoo, tudo, inclusive órgãos internos, iam sair pela minha boca se eu a abrisse.

Eu não sou frágil. Apenas nunca saio de casa, eu não vejo ninguém, sempre fui o protegido, nunca vi o perigo de perto, a não ser pelas doenças. Aquilo doía profundamente também, saber que eu era intocável perto dos outros, que eu não via sangue com tanta frequência, que não tinha amigos que não fossem Thony e Bills.

Eu tinha medo de morrer. A morte me assustava sempre, ja tinha passado noites a pensar nela. Você pode morrer a qualquer instante, ou enquanto dorme... Pra mim, isso é tremendamente assustador. Toda a vez que dormia, clamava por abrir os olhos na manhã seguinte, e não foi diferente quando desmaiei naquele dia

 Logo que abri os olhos, percebi estar sobre uma das camas... Uma das beliches, Tyler estava ao meu lado, segurando um algodão que cheirava a álcool perto de meu rosto.

O enjoo ainda estava me incomodando, não demorou muito para mim tentar mover-me, mas assim que aconteceu, Tyler me parou.

-Dan? Você está bem? - ele perguntou abanando o meu rosto com suas mãos.

Você pode imaginar, disso tudo faz apenas algumas horas do acontecimentos do carro... Mas eram 3 dias.

Meu pai havia piorado e eu não desgrudava de Pj, não tinha falado com mais ninguém a não ser ele... Naquele dia, ele precisava explicar o primeiro plano aos 6 e eu acompanhei.

Tudo parecia tão recente.

Confirmei, sentando sobre a mesa e colocando os pés para fora dela. Lembrei então do acontecimento.

-Anthony e Phil estão bem? Onde eles estão? -perguntei a Tyler, ja que tudo estava vazio por ali, acabei ficando confuso. -Onde estão todos?

-Eles estão la em cima, Liguori esta ditando os primeiros planos... Hoje vamos até uma fábrica, não entendi muito bem o motivo, acho que traremos um equipamento que pode transmitir uma frêquencia própria em qualquer rádio. - Tyler tentou explicar seguindo passo até uma pia e me trazendo um copo de água. -Beba, esta muito pálido

Minha garganta doía, a cada gole da agua isso ficava mais explícito. Então observei melhor o local, era todo iluminado de forma estranha, as lâmpadas traziam uma cor amarela para o local, as beliches deixavam tudo parecer uma pousada em um acampamento. Havia uma porta no final de tudo, estava entreaberta, de início cogitei ser um banheiro, mas assim que o vento a deixou mais visível, vi uma iluminação verde, onde parecia um estúdio de fotos, com câmeras e cenários.

Tyler sentou-se ao meu lado, com um sorriso em seu rosto, se aproximou.

Não eram delinquentes, esses rostos não podiam ser de delinquentes.

Levantei e segui caminho cambaleando para a loja, la estava Liguori, contando a eles sobre plano de iniciação de meu pai.

Hoje, as 21 horas, íamos nos declarar. Invadir uma estação de rádio e colocar um plug, logo com nosso próprio equipamento, vamos transmitir para todos os televisores e rádios a mesma mensagem, com espiões em todos os lugares não ia ser difícil termos acesso às frequências. Alguma pronúncia contrária ia aparecer? Sobre sermos a falsa organização?

Liguori e o nosso motorista iam com mais dois dos delinquentes pegar o equipamento na tal fábrica, enquanto isso, o plug transmissor na estação televisiva, a antena que transmitia ao satélite ia estar contaminada, isso graças a 3 agentes especializados. E por final, a gravação, a mensagem teria 30 segundos, rápida e direta, diria aos telespectadores a verdade sobre o assassinato de Kennedy enquanto os membros encapuzados parecem  cada vez mais assustadores.

Parecendo animado, Liguori os deixou conversando. Assim, pude entrar e observar o local, imediatamente percebi os olhos em mim, olhando para o local, vi Phil, perto da saída ele parecia chamar-me.

- Nós podemos falar? -ele perguntou-me quando me aproximei. - Eu conheço um lugar... eles tem um ótimo smoothie, ontem eles tinham pelo menos.


Concordei com a cabeça sorrindo fraco, me perguntava o que podia dar errado. - Eu só..  Não trouxe dinheiro. - digo tateado uma carteira em meus bolsos.

- Eu pago, pode deixar, Dan. - ele assegurou-me sorrindo também. -Pj! Vamos sair. - anunciou.


Fomos a tal loja, tínhamos de montar os sabores, Phil escolheu algo com morango e nozes, tinha mais algo que eu sinceramente não lembro. Eu pedi de abacaxi e menta... É refrescante, por favor não me julgue.

Então conversamos sobre a escola... Phil tinha ido a muitas e eu a nenhuma, ele me contou como as dele eram enquanto usávamos os canudinhos para atirar o smoothie nos estranhos. Sair com Phil era divertido, me sentia em casa ao lado dele... Talvez fosse uma sensação de proteção.

- Phills! -chamei a atenção de Phil e apontei para cima, uma leve e fina garoa tinha começado.

Não fazia ideia de que horas estavam fazendo, eu tinha passado o dia todo ao lado de Phil, ele me falou sobre como era morar em Oklahoma, como tudo funcionava, que morava com sua mãe e tinha amigos quase como inseparáveis.

E de certa forma, anteriormente eu estava certo; havia uma coisa errada a se fazer... Apaixonar-me por Phil
-Hoje... Quando a transmissão começar, vamos nos reunir na loja e ver canais de notícia. - Phills anunciava tímido. -Quer participar, Dan?

-E-eu vou estar la. - A garoa fina deixava minha voz trêmula. -Melhor voltarmos... Resfriados não são legais.

Phil e eu começamos a apressar o passo, o que não surtiu efeito quando a a garoa engrossou se tornando de fato, uma chuva, esta nos deixou presos em um beco entre duas lojas fechadas de conveniência. Phil estava a olhar para mim ja a alguns segundos e depois de sentir meu sangue subir, o motivo veio a tona. Meu cabelo. Dan Howell era agora um Poodle e ele estava se segurando para não rir do cabelo encaracolado e molhado que eu tinha.

- Dan... - ele me chamou e quando devolvi o olhar, Phil começou a tirar sua jaqueta. Assustado, recuei sem entender a cena, o que foi totalmente inútil quando ele a jogou sobre meu cabelo. - Você esta todo molhado, vai ficar constipado. - então esfregou a jeans sobre meu cabelo.

Comecei a rir da cena e também a tentar achar a outra metade da jaqueta, chamei Phil da mesma forma que ele tinha feito. Quando respondeu, joguei a outra parte sobre seu cabelo também, agora ele escondia nossos rostos. -Também esta molhado. - respondi fazendo os mesmos movimentos em seu cabelo.

Então ficamos ali, um secando o cabelo do outro rindo das expressões e gargalhadas que acabavamos soltando, a primeira conseguindo ser perceptível ja que ainda alguma luz entrava sobre a jaqueta, então víamos o rosto um do outro.

De repente, em um movimento em falso, a não de Phil desce até minha nuca, nos aproximando e deixando nossos rostos quase como colados. Houve um tempo para nos observarmos antes de ouvir a chuva parar e a sensação de que a qualquer momento a cena podia acabar chegar a minha mente... Os olhos de Phil pareceram se destacar naquele clima. Eu me sentia estranho? Sentir tudo aquilo era estranho.

Coloquei uma mão em sua nuca como ele havia feito e a outra em seu rosto angelical. Sorri e em um impulso...

Eu dei brecha para um beijo.

Meu estômago pareceu esfriar imediatamente, parecia ter mandando o sangue la contido para outros dois lugares na verdade.

Eu me sentia feliz... Eu nunca tinha beijado ninguém.

Enquanto tinha meus labios colados nos de Phil, era apenas isso que importava. Éramos as únicas pessoas no mundo, num mundo só nosso. Enquanto tinha meus lábios colados nos seus, percebi que não era apenas naquele momento em que éramos as únicas pessoas que importavam. Percebi que o mundo poderia desabar e eu não seria capaz de parar de beijá-lo, não seria capaz de soltá-lo ou deixa-lo soltar-me. Enquanto tinha meus lábios colados nos seus, pude sentir sua boca macia, melhor do que eu imaginava, pude sentir seu cheiro mais perto, mais intenso, pude sentir a textura de sua boca, seu hálito quente... E o melhor: pude senti- lo perto de mim, o conhecia a tão pouco tempo mas por que gostava tanto de Phil?

Sabe o quão incrível é quando a pessoa que você gosta não se afasta de seus braços? Quando ela... Te corresponde? Parecia que o mundo já tinha dado

Então tudo ja parecia ter dado voltas e voltas e nós estávamos presos naquele beijo eterno, mas na verdade nós não estávamos nos beijando... Err... "Seriamente", por assim dizer.

Estávamos a abrir passagem quando fomos interrompidos, senti uma não passar do fim de minhas costas até as coxas, seguida de uma voz aguda que gritou "Que bunda a sua namora tem!" - para nós, seguida do som de uma bicicleta a cortar a agua que havia caído sobre as calçadas.

Phil e eu então desabamos em risadas, acabei por me apoiar em seu tórax enquanto gargalhava das palavras do garoto.

Ele cessou a risada, dando lugar a uma expressão séria. - Dan... Olha... Acho que talvez seja a hora de deixar algo bem claro pra você. Quer dizer, isso é bem sério, então por favor, ouça com atenção e tente não ficar chateado.

Comecei tremer. Bom... Ele claramente não queria nada comigo. Porque eu fui pensar que isso poderia acontecer?

-Escuta. - ele suspirou fundo. - Eu não gosto de ser chamado de Phills, tá legal? Soa como se o meu nome tivesse dois "L" e um ja esta bom e ja salva o mundo, mata o Kira e tudo mais! Desculpa por não ter dito antes, mas eu acho esse apelido tão feio... Tudo bem se me chamar de outra coisa?

Eu abri a boca e arregalei os olhos espantado e ele percebeu que eu estava realmente pensando que seria alguma coisa terrível, e começou a rir da minha cara. Revirei os olhos simplesmente e soltei-o ficando de braços cruzados ecostado na parede do beco. Ele continuava com o risinho.

Aquela tinha sido a melhor tarde que ja tinha passado com alguém em toda a minha vida, nenhum domingo ensolarado que passei com Bills podia superar aquilo. Tinha conseguido um encontro para esta noite.

Voltei para casa e também voltei ao antigo plano

* ~ * ~ *

Liguori estava de joelhos a frente de gavetas baixas da escrivaninha do escritório de meu pai a procura dos documentos que pedi mais cedo. Eu me senti estranho, me perguntei se eu seria o culpado se o pegassem... Se ele se importava com isso ou "isso" fazia parte da lealdade dele, ou talvez aqueles fossem documentos básicos e ele só estivesse os procurando porque tinha pedido a ele e com certeza, em troca viria outro favor muito mais difícil.

Me aproximei do jovem e seus cachos, sentando sobre a escrivaninha, aquele era o escritório do primeiro andar... O que ele tinha em seu quarto era 10 vezes maior e com mais importância. Nosso amigo PJ apenas sugeriu que os registros de garotos de uma grande missão estivessem ali.

- Não estão aí? - era a última gaveta, ja tínhamos revirado as outras.

- Sim, achei onde está a missão cobaias. - disse bocejando e me fazendo vibrar com a notícia. - Mas só sabemos o primeiro nome, isso esta organizado em sobrenomes e... Tem bem mais de 6... Vou olhar as fotos e te mostro os rostos que reconheço. - disse começando a tirar documentos dali e colocar sobre a mesa.

O primeiro foi Tyler. Peguei sua ficha e me diverti a ler, logo que encontrei alguns trechos, decidi compartilhar com Pj. - Escuta só, ele só teve uma passagem mas... Foi por formação de quadrilha e atentado... Planejava queimar uma escola toda durante uma noite de feriado. - digo espantado, mentalizando Tyler Oakley, ele não parecia ser capaz daquilo.

- É o garoto da recepção? O que estava de olho em você... Quem diria hein! - aquilo parecia divertidos para Pj, estava rindo quando colocou os outro e dois documento sobre a mesa.

- De olho em mim? Ele só foi educado... Educado demais pra um terrorista mirim. - digo suspirando ao olhar novamente para a foto do loiro.

- Ouça, Dan, nos bairros e cidades de onde esses garotos vieram, não tem isso de certo e errado... La é humilhação e justiça, sabe muito bem, você falou com King, ouviu o discurso dele, conhece o perfil dos políticos desses estados. - Pj tinha razão. Estados onde políticos pisam sobre os direitos de civis e eles tem de se virar como podem... As vezes me sinto um demônio de bolsos cheios, vendo pessoas como Tyler como anjos que vestem branco. Liguori percebeu o meu silencioso e me mostrou o documento que eu queria. - Olha, é o seu garoto.

-Ele não é meu! - tirei a pasta de suas mãos, a abrindo imediatamente. - Phil Lester. Formatação (não foi um erro meu e sim do cara que escreveu esses arquivos) de quadrilha também e...-

Fui cortado pela gargalhada alta de Pj. -Dan, Dan! Olhe, será que esse cara não tem um crime que não cometeu? Falsidade ideológica... Parece que ele falsifocou identidade e habilitação, agressão, formação de quadrilha, ele também dirigiu embriagado, participava de rachas... Roubo, desacato a autoridade. - ele lia todos os crimes ainda rindo. -O que tinha na cadeia pra ele querer tanto voltar?

Tive tempo de esconder o documento de Phil dentro de minha camisa, sabia que Liguori não ia me deixar levar.

- Qual o nome dele? - perguntei fingindo interesse.

-Darrel Whiteson. - ele respondeu e automaticamente lembrei do jovem loiro que tinha me sequestrado, o nome era o mesmo, me perguntei então se estava na natureza dele, o crime. -Ahn... Dan, por que queria ver essas coisas?


Pensei no que dizer a Liguori, não sabia se ia acreditar em qualquer coisa que dissesse, ele era esperto, mas era leal e compreensivo também.

- Eu não consegui... Não consegui acreditar que aqueles rostos eram de criminosos. - respondi cabisbaixo, sendo recebido pelo olhar de piedade de meu amigo.

Ele se levantou e sentou ao meu lado. - Dan... Lembra do Lyndon Johnson e do velho Clinton? Como pode esquecer de Johnson, é nosso novo presidente... O que vê nos dois?

Johnson era o vice-presidente dos Estados Unidos à menos de um mês, foi acusado como provável assassino de Kennedy, disseram que tinha encomendado a sua morte. Era um homem mal encarado e severo... Meu pai não ia com a cara dele.

Clinton era um amigo... Estava querendo estudar direito, ele era muito agradável, dois anos mais novo, parecia inteiramente mais velho. Bill tinha vindo do Arkansas, tido uma infância pobre sendo criado apenas pela mãe, tinha conhecido Kennedy quando se mudou, ele ouviu o discurso de King esse ano e... Ele me disse que tinha um sonho também, queria ser presidente dos estados unidos.

- Ja entendi... Dinheiro não significa bondade. - respondi bufando a Liguori, o mesmo ameaçou sair da sala com um sorriso bobo.

- Arrume tudo. - ele disse anunciando a despedida.

Ao ve-lo sair, tirei da camisa a pasta e imediatamente a abri. Sem ligar para a sensação interna de estar indo a loucura comecei a ler sobre Phil



Notas Finais


ai


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