Mission of love 2
Pov's Woohyun
Todos estavamos na sala, com a garota sentada de frente para a gente. Ela estava séria e o clima estava pesado na sala.Eu já estava aguniado.
- Quem são vocês?- Ela perguntou.
- A gente que devia perguntar isso...Já que você está na casa do nosso avô!
Gyu falou sério, e ela franzio a testa.
- Avô? Vocês são os netos do diretor?
- Somos, e você quem é?- Perguntei, não queria ser grosso, mas sempre fui curioso.
- Trabalho para ele na empresa, sou Jessika.-Ela respondeu.
- Você... Trabalha para o vovô, e está na casa de praia dele?-Hoya questionou.
Realmente era estranho, e ela era bem bonita, será que...
- Você é namorada do nosso avô?-Perguntei assustado.
Meu pensamento sem querer saiu em voz alta, e ela fez uma careta e fechou a cara.
- Tenho cara de desesperada, por acaso?- Ela respondeu ríspida.
Levei um cascudo na cabeça de Gyu.
- Não fale besteiras, nosso avô tem bom gosto!-Ele disse e ela fechou a cara.
- Como e que é? Além de pevertido, lerdo, você e arrogante?-
Ela gritou.
- Eu não sou pevertido e eu não entrei no banheiro porque quis.-Gyu rebateu, ele estava vermelho.Não de vergonha, mas de raiva.
- Me engana que eu gosto... Você e só um riquinho ignorante que se acha.-Ela diz.
Aquilo estava parecendo o começo de uma guerra.
- Pessoal... Vamos nós acalmar. Jessika desculpe por favor o SungGyu, ele não sabe agir direito com uma dama... Que tal ligarmos para o diretor, e tentar descobrir o que aconteceu?-
Hoya falou, e eles pareceram se acalmar.
Pov's Jessika
Minutos depois...
Ligamos para o diretor, assim que ele atendeu o garoto idiota de nome desconhecido colocou o celular no viva-voz.
- Diretor, boa noite, poderia explicar, porque seus netos estão aqui? Pensei que eu teria férias, e você me deixa de babá?-Digo.
Ele riu, mas eu só queria uma explicação.
- Você precisa de inspiração e meus netos precisam aprender a se virar sozinhos, eu só uni o útil ao agradável.
- Como assim, vovô?- O garoto que me deu o roupão perguntou.
- Bom, SungGyu é um arrogante, metido a besta que se acha... Você, Woohyun, age como uma criança em quase todas as situações, e dificilmente leva algo a sério... E você Hoya é muito tímido e inocente.
- E o que eu tenho haver com isso?-Perguntei.
- Você, Jessika, precisa de inspiração e de férias. Decidi dar uma chance a vocês de mudar... 1 mês sem poder sair dessa ilha. A comida, só terão a do armazéM. Se acabar terão que ir atrás de mais pela na ilha, e nada de pedir ajuda da senhora que mora ai.
- Espera ai, como pode fazer isso com a gente?- O tal de SungGyu falou.
- Seus pais não educaram vocês direito, então eu decidi fazer isso agora, espero que aproveitem as férias.-Ele disse desligou, nós nos entreolhamos e Hoya suspirou.
- Bom, já que teremos que sobreviver por um mês juntos, acho que deviamos tentar, nos dar bem... Eu sou Hoya, prazer em conhece-la!- Falou sorrindo.
- Hum, eu sou Woohyun, prazer!- Falou o outro fazendo um aegyo, ele era bem fofinho.
- SungGyu!- O mas sério falou, todo bruto.
- Eu já me apresentei, mas em todo caso, sou Jessika Yume!- Sorri.
SungGyu saiu da sala, sem nem se importar seu eu estava ou não falando.
- Seu nome parece com o da mangaká famosa por seus mangás otomes.- Woohyun falou.
- Sim, sou eu.-Sorri, e os dois pareceram congelar me encarando.
- Sério?- Falaram juntos e eu confirmei com a cabeça.
- Caramba, eu gosto muitos dos seus mangás, não dos otomes, mas dos seus primeiros trabalhos, de ação e aventura... Eram muito bons.-Hoya disse animado.
- Eu também gosto, tenho os primeiros mangás que você publicou!- Woohyum falou sorrindo fofo.
- Ah, obrigada, pensei que esses mangás não fossem conhecidos.-Falei sem graça.
Acabamos ficando algum tempo conversando, depois Hoya foi tomar banho e Woohyun disse que faria algo para comermos. Fiquei sozinha na sala, me ajeitei no sofá.
"Será que se eu quiser ir embora, o diretor deixará?"
Acabei adormecendo, enquanto pensava nisso. Mas não demorou muito para eu acordar, ao sentir o cheiro de queimado.
- Que cheiro de queimado é esse?
Fui até a cozinha, encontrando Woohyun com a cara toda suja, um guardanapo todo queimado e fumaça para todo lado. Hoya apareceu e Sunggyu veio atras dele.
- Quem deixou ele cozinhar?
Sunggyu falou, suspiranso e indo arrumar a bagunça.
- Ninguém... Eu vim sozinho!
Ele falou de cabeça baixa e com um bico nos lábios, Gyu começou a dar broncas nele, deu até uma dózinha dele. Hoya apenas se encostou na parede e ficou os observando, como se aquilo fosse normal. No final de tudo quem acabou cozinhando foi Gyu, ele fez lamén e cada um se serviu e foi para seus cantos. Eu peguei um pouco e fui para o lado de fora da casa, me sentei no banco de balanço, estava ventando bastante.
- Vai acabar pegando um resfriado, se ficar muito tempo aqui fora...-Alguém disse.
Olhei para a porta me deparando com Hoya, sorri, e ele veio e se sentou do meu lado.
- Eu tenho uma saúde de ferro, não vai ser um ventinho que vai me derrubar.
Ficamos um tempo em silencio, eu não sabia exatamente o que falar, já que mal o conhecia.
- Ouvi dizer que você não vai mais escrever seus mangás otomes, é verdade?- Ele falou, e eu fiquei mais aliviada por ter algo a conversar.
- Digamos que sim... Eu não consigo mais achar inspiração para mangás românticos!
Uma chuva fraca começou, estava bem frio, e isso era tão bom. Seria perfeito se eu morasse ali, era calmo, um lugar maravilhoso.
- E de onde você tirava inspiração antes?-Ele perguntou.
Pensei um pouco, ninguém nunca me fez essa pergunta antes.
- Acho que dos meus...
- Acho que dos meus desejos... Sempre criei histórias baseadas em coisas que eu queria viver.-Disse.
- Estranho!-Ele disse.
- O que?
O olhei, e ele me olhava sorrindo.
- Porque desejava vários caras loucos por você? Tenho certeza que isso era realidade...-Ele disse e franzi a testa confusa.
- Porque?-Perguntei.
Hoya se aproximou, ficando só alguns centímetros distante de meu rosto.
- Você 5e linda... Tenho certeza que vários caras são loucos por você... Só que você não nota.
Ele sorriu, e eu acho que corei, me virei e voltei a comer, um pouco nervosa.
- Hum... Obrigada, eu acho!
No dia seguinte, eu acordei doente...
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