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História Missionary Love - Capitulo 4


Escrita por: GodnessOfMusic

Notas do Autor


Este capitulo revela um pouco da vida da Alex, mas não detalhadamente, só irão descobrir a vida inteira dela no capitulo 27 ( ou seja quase no final) pois está fanfic só terá 30 capítulos

Boa Leitura

Capítulo 4 - Capitulo 4


Acordei com Lysandre me chamando, olhei no relógio, eram 1:00 da tarde

- Vamos, levanta, Rosa está nos esperando lá em baixo – ele falou acendendo a luz

A luz me deixou um pouco cega, já que costumo dormir com tudo apagado. Me levantei cambaleando um pouco ainda não me sentia muito bem, fui para o banheiro trocar de roupa, coloquei óculos escuros porque estava com cara de doente, peguei minha mala e desci com Lysandre, Rosa e os outros estavam esperando dentro dos carros, eram dois jipes, guardamos nossas malas e subimos no carro

- Preparados? – perguntou Rosa no volante

Todos responderam com animação e eu? Bom, respondi com sono

Demorou 2 horas pra chegarmos, mas quando chegamos vimos uma enorme casa de frente para o mar

- Chegamos - falou Rosa desligando o carro

Todos saímos do carro, pegamos nossas malas e entramos

- Alex vem comigo vou te mostrar nosso quarto – falou Rosa me puxando pelo braço

Subimos a escada e entramos no quarto no final do corredor, era enorme, tinha duas camas e uma enorme janela que dava de frente para o mar, coloquei minhas coisas na cama de frente pra janela

- Alex, coloque seu biquíni por que vamos pra praia – ela falou animada

- Então... – falei disfarçando

- Você não tem biquíni, não é – ela falou

- É – falei coçando a nunca

- Que não seja por isso, vamos comprar um, tem uma loja aqui na frente – ela falou me puxando

Descemos as escadas e encontramos os meninos do lado de fora conversando e rindo

- Já voltamos, vamos comprar um biquíni pra Alex, já podem ir para o mar  – falou Rosa continuando a me puxar

Atravessamos a rua e fomos para a loja, havia varias coisas lá

- Tem que ser mesmo biquíni? Não pode ser uma roupa de mergulho?- perguntei rindo sem graça

- Não, vai ser um biquíni mesmo, toma, experimenta esse e me mostra – ela falou me entregando um conjunto

Rosa me empurrou para o provador, suspirei e vesti o biquíni, me encarei no espelho, e acabei vendo o que evitei por anos

- Pronto – falei cobrindo minhas pernas com minha camiseta

Rosa entrou no provador

-Perfeito, mas por que que está se escondendo, deixe eu ver melhor – ela falou puxando minhas camisetas

Ela ficou um pouco em choque

- Agora entendeu o por que de nunca usar shorts – falei sorrindo enquanto desviava o olhar

- Por que não contou antes? – ela perguntou um pasma

- Por que isso é algo que nem eu quero ver mais – falei olhando para o chão

- Mas eu vi uma foto sua com sua mãe, você estava de shorts – ela falou

- Truque de maquiagem, nem ela sabe, e no dia que tiramos a foto ela me obrigou a usar shorts – falei dando de ombros

- Mas essas cicatrizes... por que? – ela perguntou confusa

- Explico depois, agora vamos voltar, vou levar – falei suspirando

- Toma, veste isso por cima, vai ajudar a esconder um pouco – ela falo me entregando um vestido um pouco transparente

Me vesti e sai do trocador, rosa já havia pago, ela me puxou novamente e voltamos para a casa, ela pegou algumas toalhas e fomos para praia, nos sentamos na areia em cima das toalhas, estava calor mas tinha uma brisa refrescante, Lysandre estava sem camisa apenas de bermuda, devo admitir que eu gostei,  ele começou a caminhar em nossa direção

- Não vão entrar na agua? – perguntou Lysandre jogando seus cabelos pra trás, muito sexy

- Eu vou fazer o almoço – falei me levantando

Sim eu sei cozinhar, mas como de vez em quando acordo muito tarde eu não tenho muito tempo pra comer acabo não fazendo nada

- Eu vou te ajudar – falou Rosa

- Okay então – falou Lysandre um pouco confuso

Eu e Rosa fomos para dentro da casa, peguei as coisas pra preparar o almoço

- Sabe que não vai poder esconder isso pra sempre – falou Rosa

Suspirei e parei de fazer o que eu estava fazendo

- Eu sei que não, mas prefiro manter essa parte do meu passado longe – falei olhando pra baixo

- Mas o que aconteceu exatamente pra você fazer isso? – perguntou Rosa

- Sabe por que nunca contei nada sobre meu passado ou nunca respondo quando me perguntam? Por que não quero que me tratem de outra forma, e também queria começar uma nova vida- falei olhando pra ela

Ela pareceu um pouco confusa, suspirei

- Sabe, quando era pequena nunca tive contato com meu pai, nem nunca soube quem ele era, aparentemente ele não queria ter uma filha, e minha mãe quase nunca ficava em casa, mas nos dávamos bem, quando ia pra escola sempre me chamavam de órfã, me batiam, eu não era o que sou hoje, eu era fraca e incapaz de aguentar nada, mas mesmo assim aguentei isso durante 17 anos, sozinha, pois sabia que era uma das melhores escolas e que minha mãe se matava de trabalhar pra poder pagar, não conseguia ter notas altas, me culpava por muita coisa, já tentei suicídio pra tentar livrar minha mãe do peso que era ter que cuidar de mim, mas não consegui fazer isso, então comecei a fazer me cortar, e a beber, comecei a arrumar brigas, participava de festas, coisas ilegais e não ia muito pra casa, me tornei uma pessoa completamente diferente– expliquei

Rosa parecia em choque

- Fora tudo isso, os que pegavam no meu pé na escola, me buscaram depois do trabalho e me levaram até a escola de novo, e começaram a tirar minhas roupas... bom, o resto você já deve imaginar – falei sorrindo fraco

Tentei disfarçar as lagrimas que queriam cair, Rosa estava sem palavras, então ela me abraçou por trás, fiquei sem reação, não esperava isso dela, não sou muito acostumada com carinho, apenas tolero isso perto deles

- Desculpa – ela falou me abraçando mais forte, pude perceber que ela estava chorando

- Rosa... eu... eh...poderia me soltar por um momento – falei tirando seus braços de mim

- Por que nunca contou isso pra ninguém? Sofreu com tudo isso sozinha, não é justo – ela falou chorando

Suspirei e me virei pra ela

- Poderia terminar isso pra mim? Vou trocar de roupa rapidinho – falei olhando pra ela

Rosa assentiu, corri pra cima, troquei de roupa, mas invés de descer, peguei meu celular e fui até o quarto dos garotos, pulei e janela e sai, fui pelo lado de cima onde tinha uma pequena floresta, comecei a andar pelo meio dela pensando na vida, tenho certeza de que iria me arrepender de ter contado. Comecei a sentir que estava sendo seguida, olhei para trás e não vi nada, quando olhei pra frente novamente vi Castiel parado a minha frente

- O que faz aqui? – perguntei surpresa

- Isso não importa, estava chorando? – ele perguntou colocando sua mão em meu rosto de uma maneira bruta

- Não é da sua conta, o que está fazendo aqui? – perguntei desviando meu rosto

- Nada em particular, não posso curtir uma praia? – ele perguntou me rodeando

- Não parece muito que veio “curtir uma praia” – falei cruzando os braços

Ele riu

- Realmente, mas isso está longe de seu nível de compreensão- ele falou

- Por que acha isso? – perguntei

- Por que seu mundo é diferente do meu, o seu é perfeito, uma mimadinha, filinha de papai, é muito boazinha – ele falou me provocando

- Sabe de nada sobre mim, nem me conhece direito- falei suspirando

- Não preciso conhecer pra saber que teve a vidinha perfeita de riquinha – ele falou me provocando mais

 Abaixei o olhar e tentei soca-lo, mas ele bloqueou, tentei de novo, mas ele pegou meu pulso

- Tem uma bela força nos punhos, e essas cicatrizes – ele falou analisando

Soltei meu pulso de suas mãos e desviei o olhar

- Não sei por que dou corda pra você- falei e continuei a andar

Pude ouvir ele rir

- A garotinha se irritou foi – ele provocou

Rosnei e continuei a andar sem rumo. Cheguei até o final da floresta, era um precipício, abaixo dele tinha um mar furioso com rochedos pontiagudos, quem caísse lá teria a morte garantida, me sentei em sua ponta e me encolhi, memorias começaram a rodar minha cabeça, e lagrimas escorreram pelo meu rosto

- Droga! – exclamei limpando as lagrimas

Ouvi passos atrás de mim, era Castiel novamente ele se sentou ao meu lado

- Então realmente aquilo que contou para sua amiga era verdade – ele falou suspirando

- Você nos ouviu? – perguntei

- Sim, vi você por aqui e decidi te vigiar – ele falou dando de ombros

- Qual o seu problema? – perguntei indignada

- Meu? Nenhum – ele respondeu normalmente enquanto dava de ombros

Ouvi meu celular tocar, peguei e olhei no visor pra saber quem me ligava, era Lysandre, coloquei o celular no silencioso e guardei no meu bolso novamente

- Não vai atender? – perguntou Castiel

- Não, preciso esvaziar a cabeça um pouco, ou pelo menos me acalmar – falei

- Você tem sorte por ter amigos que nem ele que se preocupam – ele falou

Suspirei

-Eu sei, mas realmente eu não os mereço – falei me deitando na grama

Castiel se deitou ao meu lado também

- Realmente, vive mentindo pra eles – falou Castiel

- Isso não é algo que eu queira, mas aconteceu – falei dando de ombros

- Entendo, a vida realmente não é justa e você já percebeu isso pelo jeito – ele falou rindo pelo nariz

- O que veio fazer aqui realmente?– perguntei olhando pra ele

Castiel suspirou e olhou pra mim

- Na verdade sou assassino de aluguel, e vim aqui para matar um devedor – ele falou

- Espera! Assassino? – perguntei chocada

- Falei que não iria entender – ele disse rindo

- Eu entendi, mas por que? – perguntei

- Negócios de família – ele falou dando de ombros

- Entendo, é difícil? – perguntei curiosa

- Depende do trabalho, as vezes é divertido – ele falou rindo

Já estava começando a escurecer as estrelas já começavam a aparecer, era uma bela visão

- Não teria coragem de fazer tal coisa – falei olhando para o céu

- Depois de um tempo você acostuma, nas primeiras vezes fiz uma bagunça, depois aprendi a ser silencioso – ele falou

Olhei para ele

- Você teve algum treinamento especial? – perguntei confusa

- Tipo os de filmes? Quem dera, fui treinado pelo meu pai – ele respondeu

- Ele trabalha com você? – perguntei

- Não, ele morreu quando eu era pequeno – ele falou dando de ombros

-Você fala isso como se não fosse nada demais – falei me sentando

- Mas realmente não é, depois que você presencia outras mortes você acaba percebendo como não é grande coisa – ele respondeu

- Então digamos que você se casou, e alguém mata sua esposa, como iria se sentir? – perguntei olhando para ele que continuava deitado

Ele riu

- O único detalhe é que nunca iriei me casar – ele falou

- Como tem tanta certeza? Nunca se apaixonou? – perguntei

- Não, e não sei o por que você está comentando sobre isso, nem você se apaixonou – ele falou rindo pelo nariz

- Apenas por que não achei a pessoa certa – falei cruzando os braços

- Ou tem medo por culpa das memórias? – perguntou chegando mais perto

- N-não é nada disso – falei desviando o olhar

Castiel riu e se distanciou

- Sei quando as pessoas mentem e claramente você esta mentindo – ele falou olhado para o céu

Suspirei

- Mas nunca pensou em ter uma familia? – perguntei

- Não, perda de tempo e amolece – ele falou um pouco frio

- Mas seu pai se apaixonou e teve você - falei

- Mas morreu por isso, então concluindo, perda de tempo – ele falou dando de ombros

Revirei os olhos, olhei em meu celular eram 8:00 da noite

- Nossa, já está tarde, tenho que ir – falei me levantando

- Eu te levo, está perigoso agora – ele falou se levantando

- Está preocupado comigo? – perguntei provocando ele

- Não, apenas que se você morrer não terei mais alguém pra encher o saco – ele falou rindo

Suspirei

- Vamos pirralha – ele falou tomando a frente

- Não sou uma pirralha, e você não é tão velho assim – falei o seguindo

- Eu tenho 24 e você 19 então sou mais velho que você – ele falou

Castiel me guiou de volta para casa de Rosa

- Obrigada de qualquer forma – falei

- Se cuida – ele falou dando as costas

Abri a porta da casa de Rosa e entrei, a mesma correu até mim e me abraçou

- Onde estava? Te procuramos por toda parte – ela perguntou

- Desculpa, eu sai pra espairecer um pouco e acabei dormindo em cima de uma arvore, por isso não atendi as ligações, e quando vi que ligaram voltei – expliquei inventando qualquer mentira

- Apenas não faça mais isso, ficamos preocupados – falou Rosa me abraçando mais forte

- Mas eu estou bem e vocês sabem que eu sei me virar, e desculpa por não avisar nada, apenas não queria interferir na curtição de vocês – falei olhando para baixo

- Tudo bem, vamos esquecer isso e vamos sair pra jantar no restaurante que tem perto da praia – falou Rosa se animando

O pessoal subiu para seus quartos e trocaram de roupa, deixei que rosa escolhesse minhas roupas, era o máximo que podia fazer pra ela. Terminamos de nos arrumar e descemos, os meninos já estavam prontos

- Gente se eu não fosse gay eu pegava as duas – falou Alexy olhando pra gente

- Então admitiu que é gay?- perguntei provocando ele

- O que? Não que isso? Sou machão – ele falou disfarçando e engrossando a voz

- Vamos logo – falou Rosa que me pegou pelo pulso e começou a me puxar

Andamos pela beira da praia e chegamos ao restaurante, era bem aberto e tinha balada e karaokê, era um espaço enorme

- É bem grande o lugar – falou Armin olhando em volta

- Nossa Armin, acabei de perceber que você não esta com seu game – falei olhando pra ele

- Eu o proibi de jogar enquanto estivermos aqui – falou Alexy cruzando os braços e olhando pra Armin

Nos sentamos em uma mesa de frente para a pista de dança

- Vamos pedir uma porção de batata primeiro? – perguntou Kentin olhando o cardápio

- Pode ser – respondemos

Comecei a olhar em volta e vi que havia um homem me olhando, ou melhor, praticamente me comendo com os olhos, desviei o olhar e voltei observar, vi Castiel sentado no bar observando o homem que estava me comendo com os olhos. O garçom chegou, pegou o nosso pedido, e logo senti um mão em meu ombro, olhei para o lado e vi Castiel

- Com licença, mas aceitaria dançar comigo bela dama? – perguntou ele estendendo a mão para mim

Olhei pra Rosa que fazia sinais para que eu aceitasse

- C-claro – respondi pegando sua mão

Ele me guiou silenciosamente até a pista

- Seu amigo albino ali pareceu um pouco decepcionado – ele falou sorrindo

- Vai me usar pra um truque seu não é? – perguntei enquanto dançávamos pra disfarçar

- Exato, aquele homem que estava te comendo com os olhos é um cafetão procurado por exportar mulheres e eu fui pago pra mata-lo – ele falou perto do meu ouvido discretamente

- O que quer que eu faça? – perguntei revirando os olhos

- Apenas finja que vá ao banheiro, assim ele ira te seguir, entre na porta dos fundos e eu estarei lá esperando – ele explicou

- Se eu sair daqui sem mais nem menos vai ser estranho, então ponha a mão na minha bunda- falei olhando em volta

- Entendi aonde quer chegar, mas não vou dormir com você – ele falou rindo pelo nariz

- O que?! Não é isso que estou querendo dizer, apenas faça, prometo não pegar pesado – falei

Castiel revirou os olhos e desceu sua mão até minha bunda, violentamente o separei e dei um tapa em seu rosto, pisquei disfarçadamente pra ele e voltei para mesa onde meu amigos estavam

- E ai? – perguntou Rosa curiosa

- Ele é um pouco tarado – falei dando de ombros

- Mas era um gato, talvez ser tarado seja uma qualidade – falou Rosa rindo

- Sei não, vou tentar investir em outro – falei dando de ombros

- Vamos pegar algumas bebidas lá no bar – falou Armim

Todos nos levantamos eles foram para o bar

- Pessoal vou no banheiro rapidinho – falei

Olhei para o homem, ou melhor, o alvo de Castiel, pisquei pra ele e o chamei pra me seguir, ele se levantou, eu caminhei até a porta dos fundos, sai e vi Castiel parado atrás da arvore, ele começou a me beijar e eu fui na onda,  o guiei até Castiel, que o pegou pelo braço, tapou sua boa e torceu seu pescoço, olhei para o homem e dei leves chutes nele pra certificar que estava morto

- Pronto, essa foi fácil – falei

- Pervertidos são fáceis de pegar – ele falou dando de ombros

- Se eu não estivesse aqui  você ia fazer o que? Virar travesti? – perguntei debochando ele

- Talvez, eu seria linda– ele falou brincando enquanto jogava o cabelo

- Com certeza, tenho que voltar – falei rindo

Dei as costas para ele e entrei novamente no restaurante mas pude ouvir ele

- Aquele tapa doeu viu – gritou

Dei uma risada fraca e fui até o bar onde meus amigos estavam

- Voltei, o que pediram? – perguntei

-Os meninos pediram cerveja e eu pedi uma caipirinha – ela falou mostrando o copo

- Me vê o mesmo que ela, por favor – falei para o barmen

O barmen fez o drink e me entregou, voltamos para a mesa, comemos as batatas dançamos um pouco e depois voltamos pra casa de Rosa, todos nos deitamos e dormimos...

Acordei no meio da noite sentindo um incomodo em meu corpo não era comparado com nada que eu já havia sentido antes, respirei fundo e tentei ignorar, me virei e tentei voltar a dormir....


Notas Finais




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