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História Missunderstood - Capítulo 17: Me convidou pra sair... E eu aceitei.


Escrita por: paulinhacomic

Notas do Autor


Alô, alô!
Gente, estava de bobeira no notebook (por incrível que pareça, já que amanhã tenho prova) e decidi postar agorinha. Espero que cês gostem do capítulo de hoje!
BJKS!

Capítulo 18 - Capítulo 17: Me convidou pra sair... E eu aceitei.


Fanfic / Fanfiction Missunderstood - Capítulo 17: Me convidou pra sair... E eu aceitei.

Capítulo Anterior:
Sentia minha respiração descompensada e quando menos percebi havia amassado a maçaneta da porta de meu quarto com a mão do meu braço biônico. No fundo toda essa história tinha apenas um culpado, George. Ele sempre foi fraco e minha mãe era uma tola apaixonada, que pensava que ele iria mudar. Mas não. Na última primeira oportunidade ele traiu a confiança dela e a matou.

XXX

Steve’s POV

Depois da quarta-feira, Bucky passou a vir em minha casa todos os dias mais ou menos às oito horas da noite para fazermos o trabalho, decidimos fazer o trabalho por partes, já que tínhamos bastante tempo, assim não precisávamos nos desesperar e fazer tudo de uma vez só e mal feito. Ironicamente, na maioria das vezes, estávamos sempre sozinhos, pois meu pai entrou numa semana de provas com os alunos e ficava até mais tarde na universidade. Disse ao professor X sobre o que havia acontecido, que eu e Bucky estávamos conseguindo nos entender e que nosso trabalho estava indo de vento em poupa e ele pareceu mais feliz que o normal ao saber disso. Isso com toda certeza atiçou minha curiosidade sobre porquê o nosso professor de história se importa tanto com o Bucky. Ele não parecia ser assim todos os alunos. Aliás, ele não é assim com todos os alunos. 

A cada dia ele ia embora num horário diferente, às vezes mais tarde outras vezes mais cedo; às vezes eu conseguia convencê-lo a ficar e comer alguma coisa, isso aconteceu duas ou três vezes e eu me surpreendi quando numa dessas vezes ele puxou assunto comigo, dizendo que não comia um sanduíche de frango tão gostoso desde que sua mãe morrera. Senti vontade de perguntar sobre sua mãe, mas me contive. Não queria acabar assustando ou regredindo a evolução que tivemos até o momento com a minha curiosidade imensa.

Porém, a nossa situação continuava a mesma: na escola éramos completos estranhos, quando ele me via fazia questão de virar o rosto para evitar me encarar e isso fazia com que eu sentisse certa raiva, pois na minha casa nós estávamos nos dando bem ele até. Apesar das poucas vezes dele ter aceitado comer em minha casa ou evitar conversar comigo noventa e nove por cento das vezes, nós estávamos dando bem se fossemos comparar com a nossa situação desde que eu havia chegado à escola. E, obviamente, quando nos falávamos era apenas em minha casa e noventa por cento do assunto era sobre o trabalho. Bucky se mantinha sempre muito quieto e distante, mesmo quando conversávamos, ele sempre se mantinha retraído, como se quisesse terminar com a conversa, como se aquilo estivesse o incomodando.

Às vezes eu pensava que seria melhor desistir dessa minha curiosidade de saber mais sobre ele, no fundo eu sabia que não porquê disso. Talvez ele seja assim simplesmente por ser, talvez ele apenas queira ser assim; talvez ele queira tratar as pessoas da maneira que trata; talvez ele queira manter pessoas curiosas como eu longe dele. Porém, sempre que pensava em desistir os porquês vinham e eu me sentia mais curioso que nunca. Não fazia isso por mal, para fofocar com alguém, era apenas algo que me atraía. Ele me atraía.

Meus amigos estavam preocupados comigo, mas eles tentavam ser discretos. Na verdade, o único que não tentava ser discreto era Tony, ele faz questão de dizer que não acho bom que eu fique sozinho no mesmo ambiente que Bucky e não adianta eu repetir mil vezes que estou bem, que tenho um taco de baseball e que isso é apenas durante o trabalho. Bruce é mais calmo e tolerante, como de costume, sempre tem cuidado no que vai dizer, até porque ele é o único que sabe sobre a minha possível atração por Bucky, então, ele sempre fala de uma forma que não vá ofender nem a mim e nem a Bucky, e de uma forma que não me entregue aos meus outros amigos. Peter está sempre falando as perguntas que eu devo fazer a Bucky, ele disse para eu perguntar sobre a história do seu braço com todos os detalhes, já que todos da escola – até mesmo Tony – sabiam apenas que ele havia sofrido um acidente e que ganhara um braço biônico das industrias Stark.

[...]

O meu final de semana passou lentamente e eu agradeci por isso, pois tive bastante tempo pra descansar e pôr minha leitura em dia. No sábado dormi até meio-dia e almocei hambúrgueres com batatas fritas, que meu pai fizera; a tarde fui para casa de Bruce, onde encontrei Tony e Peter, passamos a tarde toda assistindo os filmes da Saga do Senhor dos Anéis e depois a Saga de Hobbit, marcamos também de sairmos de noite; e quando a noite chegou fomos à uma boa LGBT, a Share Nightclub que é uma boate pouco conhecida, mas muito boa, grande e onde toca músicas bem dançantes. Fomos nessas mais vezes que nas outras e acabou se tornando nossa favorita. Encontrei Pietro que estava acompanhado de seu amigo Samuel e Loki e Natasha estavam com eles. Bucky não estava ali. Infelizmente ou felizmente – ainda estou tentando decidir –, não consegui resistir a Pietro e acabamos ficando juntos. Rolou mais  coisas no carro dele diferente das outras vezes e eu me senti estranhamente bem.
No domingo, passei o dia inteiro de ressaca e me sentindo enjoado, acabei empolgado demais com Pietro na noite anterior e bebi mais do que aguentava. Para piorar meu pai ficou rindo da minha cara, mas cuidou de mim muito bem e pela primeira vez na vida não fez churrasco com hambúrgueres no almoço, fez peixe que ele mesmo havia pescado, só que eu não almocei. Me sentia enjoado e a única coisa que coloquei dentro de minha boca foi água, comprimidos para dor de cabeça e uma vitamina horrorosa que meu pai apelidava de grude e que fazia bem ao estômago. Era horrível, mas muito eficaz. Também recebi um telefonema de Pietro, que riu bastante de mim e me convidou pra sair... E eu aceitei.

Pensei nos pros e contras em sair com Pietro e os pros venceram, até porque não tinha porque eu não sair com ele. Pietro é gentil, engraçado e eu me sinto muito bem quando estamos juntos. E como Bruce disse: por que não dar uma chance a ele, sair com alguém me faria bem.

Segunda-feira, oito e quinze da tarde.

O dia de hoje se passou rapidamente e quando eu menos percebi estava em casa, arrumando tudo para quando Bucky chegasse. Novamente não nos falamos na escola, apenas mandei uma mensagem de texto para ele confirmar sua ida a minha casa, desde o primeiro bolo que ele me deu, eu fazia isso. É sempre bom garantir.

No momento, estamos sentados no chão da minha sala com nossos materiais espalhados na mesinha de centro, alguns pacotes de bolachas recheados – a maioria fui eu quem comera – e dois copos e uma jarra de limonada pela metade – Bucky adora limonada, pude perceber pela quantidade que ele tomara, não que eu ficasse regulando, mas só achei interessante.

Podia sentir o olhar de Bucky sobre mim, mas é claro que não falei nada e também não o encarei para confirmar que ele realmente estava me olhando – apesar de que já fiz algumas vezes, pegando-o em flagrante. Posso sentir seu olhar sobre mim, era uma sensação de perigo e isso me deixava tenso, mas confesso que gosto de saber que atraio o olhar dele. Gosto de saber que ele me olha. Só que eu gostaria mais ainda de perguntar o por quê dele me olhar tanto. Será que ele estava me reparando? Procurando algo errado em mim?

- Só falta mais isso da parte escrita e depois nós podemos organizar a parte para apresentar. – Falei, largando o lápis e o encarando.
- Certo. – Ele concordou com a voz impassível.
- Vamos terminar de fazer esses tópicos e depois você pode ir embora. – Se quiser, pensei.  Ele apenas concordou com a cabeça e voltou a escrever algo na folha.

Na maioria das vezes quem escrevia era eu, porque minha letra é mais legível, mas às vezes revezamos, pois meus dedos cansavam, e ele copiava sem protestar. Ele era bom nos resumos e em explicar os conteúdos com as próprias palavras, mas ele parecia inseguro quanto isso. Sempre me perguntava se estava bom, se não faltava algo ou se o professor ia entender do jeito que ele explicava. Era fofo, mas preocupante. Será que ele não percebe o quão inteligente é?

Meus olhos caíram sobre sua mão que era do braço biônico, era a mão que ele escrevia. Naquele momento, várias perguntas sobre seu braço, sobre seu acidente pairavam em minha mente. Queria saber mais sobre aquilo, mas não sabia se deveria perguntar. Não tínhamos tanta intimidade para isso, mas, infelizmente, eu não consegui segurar minha maldita língua naquele momento:

- O que aconteceu com seu braço? – Perguntei com a voz soando casual.

No mesmo minuto ele largou a caneta e levantou em súbito, recolhendo suas coisas e colocando-as com raiva dentro de sua mochila. Ele pegou seus pertences e pôs a mochila em suas costas.

- O que foi? O que eu disse de errado? – Perguntei, me levantando. Ele me encarou e pude ver raiva em seus olhos. Sua expressão estava fechada: maxilar travado, cenho franzido, boca numa linha reta e dura e os olhos verdes intensos com uma escuridão desconhecida por mim.

Ele desviou seu olhar de mim e caminhou rapidamente para fora da minha sala e antes que eu pudesse pensar em segui-lo e me desculpar pelo o que disse, não tive tempo, pois ouvi a porta de minha casa se fechar com força e em menos de segundos ouvi sua moto arrancando numa velocidade totalmente exagerada. Deveria ter ficado de boca fechada. Mesmo que ele não tivesse dito pude ver não somente raiva, mas como também mágoa em seus olhos e isso fez com que eu me sentisse culpado pela pergunta que fiz. Ele ficou irritado... E magoado. 


Notas Finais


O capítulo de hoje foi curtinho, mas espero que vocês gostem mesmo assim. GENTE, SOCORRO! A FIC TÁ COM QUASE 200 FAVS, POSSO MORRER???????????????????????????? EU TO TENDO UM ATAQUE COM ISSO. Acho que quando (se) realmente chegar aos 200 eu morro de vez!!!!! // Gente, mudando de assunto agora: o que cês acham que vai rolar com Stucky???? E STIETRO (sim, aderi o shipper name que alguns de vocês criaram), SERÁ QUE VAI PRA FRENTE?????
BJKS E ATÉ A PRÓXIMA ATT!

PS. Os capítulos que eu to escrevendo tão 10, dá vontade de postar tudo de uma vez só!!!


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