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História Missunderstood - Capítulo 18: Ex-vicicado?


Escrita por: paulinhacomic

Notas do Autor


Alô, alô!

Olha a att gostosinha pra comemorar o feriado ainda mais gostosinho!
Espero que gostem da att de hoje e feliz feriado (hahaha!)
FORTES EMOÇÕES HOJE!!!
GENTE FIC CHEGOU AOS 200 E TÁ PASSANDO!!!!!!!! SOCORRO!!!!!!!!!!!!!!!!!

Capítulo 19 - Capítulo 18: Ex-vicicado?


Fanfic / Fanfiction Missunderstood - Capítulo 18: Ex-vicicado?

Capítulo Anterior:
Ele desviou seu olhar de mim e caminhou rapidamente para fora da minha sala e antes que eu pudesse pensar em segui-lo e me desculpar pelo o que fiz, não tive tempo, pois ouvi a porta de minha casa se fechar com força e em menos de segundos ouvi sua moto arrancando numa velocidade totalmente exagerada. Deveria ter ficado de boca fechada. Mesmo que ele não tivesse dito pude ver não somente raiva, mas como mágoa em seus olhos e isso fez com que me sentisse culpado pela pergunta que fiz.

XXXX

Steve’s POV

Sexta-feira, onze e meia da manhã.

Depois do acontecido em minha casa, no dia anterior, eu não parei de pensar em Bucky. Não era proposital, apenas acontecia. Uma hora estava tentando resolver os cálculos de física e quando menos esperava estava pensando em Bucky. A maneira como ele fora embora me deixou muito assustado, mas ainda mais curioso. Não era uma simples curiosidade, de apenas querer saber, mas uma curiosidade de conhecê-lo, entendê-lo. 
Claro que depois de ontem Bucky voltou a não olhar na minha cara, qualquer progresso que tivemos nesses últimos dias fora perdido em segundos, com certeza. Eu não precisava ser muito inteligente para saber, só era preciso ver a maneira que ele me encarou hoje mais cedo. Com total desprezo.

O sinal do intervalo soou e eu guardei meu material em minha mochila, coloquei-a em minhas costas e saí da sala, descendo a escada e indo em direção ao meu armário. Guardei meu material e deixei minha mochila ali, peguei apenas meu livro de biologia para revisar a matéria, que teria uma prova na próxima aula, e o dinheiro para meu lanche.

Caminhei em direção à saída do bloco C3 e ao chegar à porta encontrei Peter e Bruce rindo animadamente. Sorri para eles e fomos caminhando em direção ao refeitório.

Ao chegar no refeitório, sentamos numa mesa e em poucos minutos Tony apareceu. Ele começou a reclamar sobre algum aluno que ousou discutir com ele sobre eletrofísica. Provavelmente eu era o único dali que não entendi muito bem dessas coisas. Peter levantou-se e avisou que iria comprar seu lanche, perguntou se alguém queria que ele comprasse algo. Pedi que ele comprasse um pacote de amendoim para mim e lhe entreguei meu dinheiro, em seguida abri meu livro e comecei a ler sobre o conteúdo da prova. Tony e Bruce apareceram entender que eu queria estudar, então, continuaram com aquele papo de eletrofísica que não me interessava nenhum pouco.

Peter não demorou a chegar e logo entregou meu pacote de amendoim junto com meu troco, abri o pacote e ofereci a eles, apenas Tony aceitou. Voltei a minha concentração ao livro, apesar de que às vezes minha cabeça teimava em voar para o ocorrido de ontem.

- Você está bem quieto hoje hein, Steve.  – Peter comentou, com sua boca cheia. 
- Também reparei. Aconteceu algo? – Bruce perguntou parecendo preocupado. 
- Só estou tentando estudar, tenho prova a próxima aula. – Menti. 
- Vamos fingir que acreditamos. – Tony falou. 
- Certo. – Suspirei cansado e fechei meu livro. – Aconteceu algo. E foi muito estranho. –Confessei. 
- O que? – Os três perguntaram juntos e visivelmente curiosos. 
- Bem, vocês sabem que Bucky e eu estamos fazendo o trabalho de história  juntos, não é?! –Eles concordaram. –Então, ontem estávamos lá na minha casa, fazendo o tal trabalho, e eu reparei que ele escreve com a mão do braço biônico e– Tony me interrompeu. 
- Você o agarrou? – Perguntou alto, fazendo alguns olhares se atraírem para nós.
- Não! – Falei alto e dei um pequeno pulo da cadeira. Senti minhas bochechas queimando e aposto que estava terrivelmente vermelho nesse momento. 
-  Tony, deixe-o falar! – Bruce falou, lhe dando um tapa no braço, o que fez Tony resmungar. 
- Continue, por favor, Steve. Estou morrendo de curiosidade. – Peter falou agitado. 
- Ok. – Suspirei. – Então, como eu estava dizendo... Reparei que ele escreve com a mão do braço biônico e acabei perguntando o que acontecera com ele. – Nesse momento os olhos dos meus amigos se arregalaram. 
-  E ai, o que deu? – Peter perguntou, me sacudindo levemente. 
- Ai que ele foi embora da minha casa praticamente voando. Uma hora ele estava sentado no chão da minha sala e em poucos segundos estava subindo em sua moto e sumindo da minha vista. – Expliquei. – O pior de tudo nem foi isso. O pior mesmo foi a maneira que ele me olhou antes de ir e pior ainda foi como ele me olhou hoje. – Acrescentei. 
- Seja como for, qualquer avanço que você fez com ele, fora destruído ontem. – Bruce falou. Concordei. Era como se Bruce lera minha mente. 
- Ainda não acredito que você perguntou isso a ele. Estou realmente chocado! – Peter falou incrédulo, pondo sua mão em seu próprio peito. 
- Quem não acredita sou eu. Eu disse a você o que aconteceu com ele e  pelo o que me lembro bem também disse pra você ficar longe daquele garoto, ele não presta, Steve. – Tony falou sério. 
- Você disse o que você sabe, Tony. Quero saber da parte dele. – Retruquei. – E mais, ele está fazendo trabalho comigo. O quer que eu faça, que tire zero por causa da sua implicância? –Perguntei sério. 
- Não é implicância, quero proteger você. Você não o conhece como nós conhecemos. E não entendo essa curiosidade sobre a vida de um ex-viciado! – Retrucou de volta. 
- TONY! – Bruce e Peter falaram alto e juntos, repreendendo-o. 
- Ex-vicicado? – Perguntei sem entender e encarei Bruce como se pedisse explicações.
- Não dê bola pra Tony, Steve. Ele fala demais! – Bruce falou sério. 
-  E vocês de menos! – Tony retrucou ainda revoltado e se levantando da mesa. Bruce suspirou cansado. 
-  Eu vou falar com ele.  – Falou calmo e levantou-se, indo pelo mesmo caminho de Tony. Encarei Peter. 
- Você vai me contar o que ele quis dizer ou não? – Perguntei, encarando Peter. 
- Sempre sobra pra mim. – Ele suspirou. – Olha, Stee, por mais que eu seja curioso, às vezes até fofoqueiro, isso não é sobre a minha vida. Não é certo eu falar. – Acrescentou, enfiando o restante de seu sanduíche na boca.

Por mais que eu quisesse saber a verdade, sabia que Peter tinha razão e também não era assim que eu queria saber a verdade. Não queria descobrir a verdade, como descobri sobre o braço biônico de Bucky. Queria descobrir a verdade saindo da boca dele, de Bucky. Queria que ele me contasse a verdade, contasse a sua versão da história e não a versão que a escola inteira acha que sabe ou inventou.

Quatro e trinta e nove.

O restante das aulas se passou rapidamente e quando eu menos percebi estava caminhando em direção ao estacionamento dos alunos com meus amigos ao meu lado. Conversamos sobre a minha prova de biologia, a qual eu fora muito bem. As questões da professora Ororo eram muito elaboradas, mas as respostas eram muito óbvias e em algumas questões havia respostas para outras. Foi mais fácil que eu pensei e agradeci por estudado por essa prova. Um peso a menos em minhas costas.

No momento em que cheguei estacionei o carro na garagem de casa, ouvi o toque de mensagem de meu celular, que estava dentro da mochila, no banco do passageiro ao meu lado. Peguei a mochila e retirei o celular de dentro da mesma enquanto saía do carro e trancava o mesmo. Era uma mensagem de Bucky:
"Não vou a sua casa hoje. – James."

Não era necessário que eu respondesse ou perguntasse o porquê, pois eu sabia o porquê disso. Suspirei triste enquanto subia a escada para o segundo andar. 
Entrei em meu quarto e larguei minha mochila no chão, ao lado de minha escrivaninha. Retirei meus sapatos e meu moletom e me joguei em minha cama. Não estava com nenhuma vontade de descer e ver se tinha algo para comer, até porque não estava com fome no momento. Meu único desejo por agora era dormir por horas em minha cama sem nenhum tipo de interrupção.

Oito e treze da noite.

Acordei ouvindo meu celular tocar escandalosamente sobre o criado-mudo ao lado de minha cama. Virei para o outro lado, ignorando o aparelho e tendo a esperança que logo ele parasse de tocar. Mas isso não aconteceu. Aquela porcaria continuou tocando irritantemente. Sem olhar, estiquei meu braço em direção ao criado-mudo e peguei o maldito aparelho. Atendi a ligação sem nem olhar quem era:
- Alô? – Falei com a voz visivelmente sonolenta. 
-  Steve, sou eu! – Era meu pai. – Estou voltando pra casa e espero que ainda não tenha comido nada, pois comprei comida japonesa. Abriu um restaurante muito bom perto da universidade. Estou quase chegando! – Falou animado. 
- Ok.
– Apenas concordei, ainda sentindo sono.

Meu pai estava mais animado que o normal e a ligação que ele acabara de me fazer só comprova isso. Ele nunca me liga pra falar sobre a comida que vai comprar, afinal, ele já sabe o que eu gosto. Então, por qual motivo esse homem resolveu me ligar e me falar essas coisas? Bem, eu teria que espera-lo para saber.

Vi que havia algumas mensagens de Bruce e Peter, também havia algumas notificações nas minhas redes sociais, mas não me preocupei em ver nada disso. No momento minha barriga estava doendo de fome e eu teria de esperar meu pai chegar com a comida, já que tive a brilhante ideia de dormir e não comer quando cheguei da aula. Não deveria ter dormido, ainda tinha que revisar o trabalho e fazer meus deveres de casa, que não eram muitos, mas seria ótimo adianta-los para ter o final de semana livre. Provavelmente esse final de semana Peter nos convidaria para ir ao cinema assistir algum filme que ele está louco pra assistir, Tony reclamaria, Bruce repreenderia Tony e eu concordaria em ir enquanto ria de toda a situação. Adorava quando fazíamos algo todos juntos. É sempre bom quando Peter tem tempo de sair com a gente, acho que ele se dedica demais nesse lance de fotografia, o que é bom, é claro, mas é bom também curtir os momentos com os amigos. E também, sair com Bruce e Tony às vezes é meio estressante, pois eles sempre se desentendem. Não importa o que façamos, sempre haverá um momento em que Tony irá discordar de Bruce e falará  alguma besteira que deixará Bruce chateado, e se eu estiver sozinho com eles não vou saber o que fazer, mas quando Peter está junto de nós ele consegue reverter a situação com alguma piada, contando algo tragicamente engraçado que aconteceu consigo.

Peguei minha mochila e sai do quarto, caminhando pelo corredor curto até a escada, onde desci e fui em direção à sala. Coloquei minha mochila sobre o sofá e liguei a televisão, colocando em um canal de música. Retirei meu material da mochila e comecei a fazer meus deveres de Física e Inglês. 
Depois que terminasse meus deveres, revisarei o trabalho para enfim começar a fazer a parte da apresentação. A parte para entregar faltava poucos detalhes, alguns erros de ortografia e destaques em certos tópicos, nada que eu não pudesse resolver sozinho. 

[...]

No momento estava terminando de revisar o trabalho de história, escutei a porta da frente sendo aberta e em poucos minutos meu pai gritou do hall da casa. Larguei minha caneta e levantei lentamente, caminhando em direção a ele, que agora se encontrava na cozinha. Olhei o balcão de mármore e havia algumas sacolas ali em cima, junto com uma garrafa de Pepsi de dois litros.

-  O que temos pra hoje? – Perguntei animado. 
- Comida japonesa. – Respondeu igualmente animada. – Emma me mostrou esse restaurante novo e, por Deus, o Temaki deles é divino! – Comentou sorridente. 
- Emma? – Perguntei desconfiado. 
- Ah... Minha colega de trabalho, professora de física. Ela é incrível! – Respondeu mais que animado. 
- E só agora você me conta sobre ela?! – Falei com uma falsa indignação que fez meu pai rir. – Senta aí que enquanto eu pego os copos você me conta sobre a sua colega de trabalho. – Falei. Meu pai riu mais e concordou, sentando-se na banqueta de frente ao balcão.

Depois de pegar dois copos, me sentei ao lado de meu pai e servi refrigerante para nós dois, nesse tempo ele falava sobre sua tal colega de trabalho. Tiramos a comida da sacola e começamos a comer enquanto conversávamos. Meu pai contou que ele e a tal Emma tem saído bastante juntos. Quer dizer, não saíram de verdade, apenas foram tomar café juntos ou almoçar juntos – e ele ainda diz que não são encontros de verdades. Fiquei feliz em vê-lo tão empolgado ao contar sobre uma colega de trabalho. Meu pai merece toda a felicidade do mundo e ás vezes parece que apenas ele não sabe disso. 


Notas Finais


Mores, capítulo de hoje é isso, não sei se ficou muito pequeno, acho que ficou melhor que o outro; o único problema desse cap é que ele é meio chatinho, bem zzz, mas espero que vocês gostem. A gente tem que aguentar os capítulos chatinhos, pra conseguir sobreviver aos capítulos de fortes emoções né nom. Enfimmmm! Gente, sério, obrigada mais uma vez pelos 200 favs! Eu ainda to chocada que tenha tanta gente lendo - e gostando - da fic, isso é muito importante pra mim. Cês não sabem o quanto eu to felizona. Obrigada, obrigada, obrigada e até a próxima att!!! Bjks <3


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