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História Missunderstood - Capítulo 01: Está nervoso?


Escrita por: paulinhacomic

Notas do Autor


CHEGAY, povo! Vim postar o primeiro capítulo e confesso que ~ainda~ estou muito nervosa, mas também tô morrendo de felicidade pelos 12 favs na minha primeira fanfic yaoi. YAY! Juro que quase saí dançando pela casa e contando pra todo mundo e só não rolou porque eu ia ter que explicar pra minha família tradicional brasileira o que é yaoi, o que é Stucky. Então, preferi dançar na minha mente e comemorar no twitter. O capítulo não ficou tão grande quanto eu gostaria, mas é o que tem pra hoje e eu espero que cês gostem.

Capítulo 2 - Capítulo 01: Está nervoso?


Fanfic / Fanfiction Missunderstood - Capítulo 01: Está nervoso?

Steve’s POV

Manhattan.
Domingo, onze e trinta e dois da noite.

Finalmente tinha terminado de desempacotar todas as caixas da mudança onde estavam minhas roupas. O dia havia sido extremamente cansativo. A viagem de Nova Jersey até aqui não foi tão demorada quanto eu pensava, mas o que realmente me cansou foi ter que desempacotar todas aquelas caixas da mudança. Só morávamos eu e meu pai, não pensei que tivéssemos tantas coisas.

Meu pai, Joseph Rogers, é professor de Filosofia e trabalhava numa das universidades de Nova Jersey, mas ele se transferir para outra universidade, New York University. O motivo da transferência é que a NYU estava valorizando muito mais ele. Não relutei em momento algum, pois sei o quanto meu pai é um bom professor e quanto ele merece ser valorizado nessa área. 
Deixei em Nova Jersey poucos amigos, pois sempre fui de poucos amigos. O motivo disso é que eu sempre fui meio nerd, como todos gostam de classificar, e os alunos adoravam pegar no meu pé porque eu sou filho de um professor. Os meus amigos entenderam o motivo da minha partida e prometeram me visitar assim que pudessem, também prometi vê-los, já que minha vó ainda morava em Nova Jersey.

O meu novo quarto estava uma bagunça, mas irei arruma-los aos poucos. Sei que se decidir arrumar tudo de uma vez só, não o farei. Então é melhor ir aos poucos. A primeira coisa que eu tratei de arrumar em meu quarto foi minha estante de livros. Herdei de minha mãe, que era uma confeiteira excelente, um vício por livros. Ela falecera de pneumonia depois que os médicos deram o diagnóstico errado em seu exame. Meu pai adora contar que passou a gostar de livros por causa dela. Nossa antiga casa era cheia de livros. Meu pai fez questão de trazer todos os livros e irá coloca-los em seu novo escritório.

Batidas na porta interromperam meus pensamentos e logo a mesma foi aberta, meu pai apareceu e ficou entre a porta.
- A pizza chegou, cara. – Avisou e eu assenti com a cabeça. Meu pai saiu e deixou a porta entre aberta.

Larguei a pequena caixa de CDs num canto do quarto e saí do mesmo, caminhando pelo corredor da casa e descendo a escada. A casa que meu pai comprara não era muito grande comparada a outra, mas também, era apenas eu e ele. Não precisávamos de muito espaço. No andar debaixo havia a cozinha e a sala, que eram no mesmo cômodo, e mais o escritório e um banheiro. No andar de cima havia dois quartos e mais um banheiro. O quintal era grande e continha um rancho não muito grande, mas caberiam todas as nossas bugigangas.

Entrei na cozinha e encontrei meu pai, de costas, retirando copos vermelhos de plástico de um pacote que havia em cima da mesa. A cozinha ainda estava uma bagunça. Sentei-me na banqueta de frente para bancada de mármore e abri a caixa grande de pizza.
- Cheddar com bacon, nossa favorita! – Falou animado, sentando-se no banco ao meu lado e me dando um copo vermelho.
- Você não deveria incentivar seu filho a comer tanto gordura, senhor Joseph. – Falei divertido. Ele riu. Abri a garrafa de Coca-Cola que estava ao lado da pizza e servi em nossos copos.
- Sou professor de filosofia, não de biologia. – Retrucou igualmente divertido. Rimos.
- Você é um péssimo exemplo. – Ele riu mais uma vez. Coloquei dois pedaços grandes de pizza em meu prato. Meu pai fez o mesmo.
- Falando em professor... Amanhã é seu primeiro dia de aula. – Comentou, depois de engolir um pedaço de pizza. – Está nervoso? – Perguntou.
- Não sei. – Respondi. – Na verdade não estou muito animado pra ir. – Acrescentei.
- Você vai gostar, Steve. – Incentivou-me. – Posso te dar uma carona no primeiro dia. O que acha? – Me deu um leva empurrão.
- Por mim. – Falei simples, me concentrando em minha pizza.

Meu pai e eu sempre fomos bons amigos, isso porque ele me criou praticamente sozinho. Meus avós maternos sempre ajudavam meu pai como podiam, já que meu pai era filho único e perdeu seus pais muito cedo. Não conheci meus avós paternos. Quando completei doze anos meu avô materno faleceu e eu e meu pai fomos morar mais perto de minha avó. Quando meu pai recebeu a proposta de transferência conversou com minha avó, para saber o que ela achava isso, pois não queria deixa-la sozinha. Mas ela foi a pessoa que mais o incentivou a aceitar. Minha avó era a figura materna que eu mais tinha presente em minha vida. Isso porque depois de minha mãe falecer, meu pai não tinha relacionamentos sérios com mulher nenhuma.

Depois que terminamos de comer, arrumamos a cozinha do jeito que podemos, afinal, ela estava uma bagunça. Cheia de caixas e papeis. Usamos pratos e copos descartáveis para não precisar lavar a louça. Deixamos a cozinha e caminhamos em direção á escada, onde subimos. Meu pai foi direto para seu quarto, enquanto eu fui para o banheiro, onde escovei os dentes e fiz toda minha higiene. Saí do banheiro e fui para meu quarto. Peguei o cobertor e o travesseiro, e me joguei na cama.

Fiquei boa parte da noite rolando para lá e para cá sobre a cama, pois não estava conseguindo dormir de jeito nenhum. Não sei se estava ansioso, nervoso ou com medo do primeiro dia de aula. Todos os outros anos ir para escola pela primeira vez era algo completamente normal, pois eu não me importava. Depois da quinta série eu parei de me importa com a escola. A única coisa que eu me importava era em ir e tirar notas boas, para me livrar de uma vez por todas. Não me importava em conhecer pessoas ou em fazer amigos, mesmo que ás vezes as pessoas insistissem em me conhecer, em querer ser meus amigos. Foram tantos anos sendo a piada da turma que eu já não acreditava mais que poderia ter bons colegas, quem dirá amigos. Foram tantos anos tendo que ouvir “Você deveria saber, já que é filho de professor” ou “Você é tão estranho”.
Não gosto de ir para escola e odeio aquele tipo de ambiente. Não vejo a hora de me livrar disso. Então, por que pareço ansioso para meu primeiro dia? 


Notas Finais


Outra coisa muito importante que eu esqueci de falar: a fanfic é universo alternativo, tem um montão de coisa que eu inventei, mas também vai ter bastante referências aos filmes/hqs. Provavelmente todo mundo já sacou isso, mas tô avisando isso pra ninguém falar "MAS ISSO NEM EXISTE NO FILME/HQ! SAI DAQUI SUA LOKA" como o pessoal do twitter faz. Masssssss, enfim, é isso que temos pra hoje. Até quinta-feira. BJKS!


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