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História Missunderstood - Capítulo 19: Maldito nome!


Escrita por: paulinhacomic

Notas do Autor


Alô, alô!
Att de madrugada???????? TÁ TENDO SIM!
Mores, aproveitei que tava de bobeira na internet e vim atualizar a fic, já que fazia um tempinho que não fazia isso né. Os próximos capítulos tão meio parados, tive bloqueio criativo e essas mil provas não tão ajudando muito. Tô até com medo de começar a escrever nomes de ossos ou técnicas de massagens nos capítulos, HUHEUEHUE. Espero que isso não aconteça de verdade. Enfim. Let's go and enjoy this little and sweet shit!

Capítulo 20 - Capítulo 19: Maldito nome!


Fanfic / Fanfiction Missunderstood - Capítulo 19: Maldito nome!

Capítulo Anterior:
Tiramos a comida da sacola e começamos a comer enquanto conversávamos. Meu pai contou que ele e a tal Emma tem saído bastante juntos. Quer dizer, não saíram de verdade, apenas foram tomar café juntos ou almoçar juntos – e ele ainda diz que não são encontros de verdades. Fiquei feliz em vê-lo tão empolgado ao contar sobre uma colega de trabalho. Meu pai merece toda a felicidade do mundo e ás vezes parece que apenas ele não sabe disso.


               XXXX

Bucky's POV

Domingo, nove e vinte e seis da noite.

Coração batendo forte contra o peito. Respiração acelerada. Pele queimando. Cabeça girando. Pau latejando com força. Porra saindo. Corpo pedindo por mais.

Era assim que eu me encontrava neste exato momento, depois de transar, depois de gozar. Saí de dentro do meu parceiro e me joguei ao seu lado, na cama macia a qual infelizmente não me pertencia. Retirei a camisinha do meu pau, enrolei-a e coloquei no chão, ao lado da cama. Observei meu parceiro se levantar lentamente da cama e pude apreciar suas curvas, e as marcas das minhas mordidas e palmadas por toda sua costas e bunda; ele pegou a camisinha do chão. Afundei meu rosto no travesseiro, mas logo levantei meu rosto e procurei com os olhos minha calça, que se encontrava jogada no chão do quarto.

Levantei lentamente e caminhei até a calça, procurei meu celular pelos bolsos e peguei o aparelho em minhas mãos assim que o encontrei. Vi a hora e vi que havia algumas mensagens de Natasha e Loki, mas preferi não respondê-los agora. Suspirei e procurei nos bolsos da calça novamente meu maço de cigarros e meu isqueiro de prata – que fiz questão de roubar de George.

Ergui meu corpo nu e caminhei pelo quarto com os objetos que havia pego em minhas mãos, coloquei o celular sobre o criado-mudo ao lado da cama e me direcionei até a sacada, que tinha no quarto. Retirei um cigarro do maço e acendi, colocando-o em minha boca. Traguei lentamente. 
Observei a bela vista que aquela sacada me proporcionava, provavelmente seria a primeira e última que eu estarei aqui. Encostei-me no parapeito e olhei para baixo, as pessoas pareciam formigas daqui de cima. Traguei o cigarro mais vezes.

Senti mãos frias em minha cintura e me virei, encontrando o moreno de olhos claros e um pouco menor que eu, a minha frente e igualmente nu. Sorri malicioso para ele e soltei a fumaça do cigarro em seu belo rosto, o que o fez soltar uma risadinha. 
- Steve?! – Falei o primeiro nome que veio a minha cabeça. Maldito nome! 
- Lang. Scott Lang. – Corrigiu-me. 
- Ah, isso! Scott! – Falei, estalando os dedos. 
- Você não estava tão bêbado assim para não lembrar do meu nome. Nos conhecemos há poucas horas atrás. – Comentou divertido, acariciando minha cintura. 
- Desculpe. Sou terrível para lembrar nomes. – Menti. Sou terrível para lembrar nomes apenas quando não os considero importantes. 
- Acontece. – Riu. – Não quer tomar um banho? – Perguntou, colando seu corpo ao meu e sorrindo malicioso. 
- Preciso ir, Scott Lang. – Respondi. 
- Tome banho e depois vá, oras. Prometo que deixo você ir. – Falou e roubou o cigarro de minha boca, colocando na sua. Afastou-se de mim. – Vamos logo, sei que está louco para aceitar. – Falou atravessando a porta. Ri e me desencostei do parapeito, voltando para dentro do quarto.

[...]

Estacionei minha moto na garagem de casa e saí de cima da mesma, sem esquecer de desliga-la. Fechei o portão da garagem e entrei pela porta que dava à cozinha. Estava tudo em silêncio e eu agradeci por isso. Minha avó deveria ter ido ao pôquer com suas amigas como em todo o domingo. 
Caminhei para fora da cozinha em direção à escada, onde subi e fui para meu quarto. Retirei minha jaqueta de couro, jogando-a de qualquer forma no cabide, e retirei meus coturnos com meus próprios pés. Joguei-me em minha cama e suspirei cansado, mas satisfeito. 
O meu final de semana foi bom. Ontem trabalhei a manhã e tarde toda, fiz hora extra, e de noite saí com Natasha e Loki. Fomos a uma festa de universitários, que por sinal estava boa pra cacete. Tinha muita cerveja. Cervejas e cigarros são os meus vícios, infelizmente. Bem, eu prefiro esses vícios que os antigos. 
Hoje dormi até tarde, como de costume em todos os meus domingos, depois fui à Nova Jersey e passei a tarde toda com Becca, a levei ao circo e depois fiquei um tempo na casa dos meus tios, Sue e Reed. Na volta, parei no bar e acabei conhecendo Scott, tomamos algumas cervejas juntos e ele me contou algumas coisas sobre ele – que eu não me lembro, pois não dei tanta importância. No fim, fomos para seu apartamento e fodemos por horas. Também fodemos no banho e depois do banho, antes de eu finalmente ir embora.

Meu final de semana teria sido perfeito se eu não ficasse pensando em Steve, pelo menos, quatro vezes por dia. Tento evitar de todas as formas possíveis, mas meu cérebro insiste em puxar algo que me lembre ele para que eu pense nele. É ridículo, eu sei, mas é a verdade. 
O que mais me irrita é lembrar do que aconteceu na casa dele, ele me perguntando sobre o meu braço. É claro que como todas as outras pessoas, ele está curioso. Por que eu pensei que com ele poderia ser diferente?! Não, não pode. Não é. É impossível alguém olhar pra mim, não notar o que eu tenho e não sentir curiosidade sobre mim – às vezes até medo. Eu sou um monstro! Stark me transformou nisso só pra comprovar a eficiência dos seus malditos projetos.
Lembro quanto foi difícil no começo. A dor insuportável que eu sentia no braço, as sessões de fisioterapia para que eu pudesse me adaptar ao braço biônico e todas aquelas crianças, aqueles adolescentes, rindo de mim e me chamando dos piores nomes possíveis. E tudo só piorou quando George resolveu ser fraco e se entregar a bebida. Todas as surras, os maus tratos contra a minha vó, os gritos e as acusações da morte de minha mãe ser minha culpa. Só agradeço por Rebecca não se lembrar de nada disso, agradeço por ela estar tendo uma oportunidade melhor que a minha. Ela não merece nada disso, ela merece ser uma criança feliz com uma vida feliz.

Suspirei cansado. Incrível como pensar em Steve me fez pensar sobre coisas que aconteceram na minha vida. Parece que uma coisa puxou a outra. 
Eu não posso evita-lo para sempre, afinal, temos de terminar o trabalho e para apresenta-lo. Amanhã terei que ir a sua casa e acabar com isso de uma vez. Quanto antes melhor, assim não precisarei ficar adiando para vê-lo e terminar nosso trabalho. 
Me sinto agoniado e frustrado pelo modo como Steve me faz reagir com ele. Os eventos que aconteceram desde então só reforçavam toda a situação, mas eu particularmente me sentia atraído por ele e tentava negar isso ao máximo. Quero me manter longe dele. Steve não é o meu tipo de garoto, não temos nada a ver um com outro. Talvez o motivo de toda essa atração seja a forma como ele vem me enfrentando esses últimos dias ou pela nossa aproximação. Eu realmente não sei e não quero buscar explicações para isso. A única coisa que quero e é parar de pensar nesse maldito garoto de olhos azuis. Olhos azuis estupidamente incríveis.

Levantei para desligar a luz e me deitei novamente. Estava sem fome, pois havia passado no bar e comido um hambúrguer que só Coulson sabe fazer com um grande copo de refrigerante. A única coisa que eu quero agora é descansar para mais uma semana naquela escola onde há pessoas que eu odeio.

Segunda-feira, onze e três da manhã.

No momento eu estou na sala do diretor, pois havia gazeado as três primeiras aulas para ir fumar e ficar sem fazer nada. Não é culpa minha se a minha consciência acha que aula de Arte, Marcenaria e Ensinos Adicionais (isso nem é matéria de verdade, Jesus!) são  desnecessárias, e considera o meu consumo de tabagismo muito mais importante. Eu poderia rir do diretor, mas não farei simplesmente porque não é ele quem está aqui, mas sim o professor Charles. Não posso agir como o babaca que eu sei que sou com uma das poucas pessoas que sabe sobre minha vida e me ajudou como ninguém. Não posso agir como o babaca que eu sei que sou com o cara que pagou meu tratamento na clínica de reabilitação sendo que não tem nenhum tipo de parentesco comigo. Professor X é uma das pessoas que eu tenho respeito e manterei isso até o dia da minha morte.

- James, eu realmente tenho que explicar a você por que está aqui? – Perguntou seriamente. – O pior de tudo não é o fato de que você matou três aulas, mas sim é que fumou dentro da instituição e foi pego. Se algum pai vê, como ficará a reputação da escola, James? Eu não quero nem pensar isso, por Deus! 
- Charles, eu juro que não vai acontecer de novo. Eu estava sem saco para aquelas aulas, que aliás nem são tão importantes.  – Expliquei. 
-  É claro que não irá acontecer de novo, pois caso aconteça eu não terei como lhe defender novamente. O diretor está fulo da vida e se isso voltar a se repetir, você será expulso, James! E aquelas aulas são tão importantes quanto qualquer outra, ainda mais pra você que deve notas em algumas disciplinas. – Falou seriamente. 
- Certo. Não se repetirá mais. Pode dizer para o otário do diretor Pierce se acalmar. – Falei, levantando as mãos em sinal de rendição. – E outra coisa, fumar me acalma. – Acrescentei. 
- Isso vai matar você, garoto. – Falou. 
- Então, me fará um favor. – Retruquei sem encara-lo. 
- James, não fale isso. – Ele falou parecendo decepcionado e suspirou. – Pense em Rebecca. –Acrescentou e senti meu coração se apertar ao imaginar minha irmã sofrendo por mim. 
- É só isso, professor? –  Perguntei querendo mudar de assunto. 
- Não. – Respondeu e eu voltei a encara-lo. – Quero seu maço de cigarros. – Pediu, estendendo a mão com a palma para cima. 
- Sério? – Perguntei incrédulo. 
- Sério. – Respondeu. 
- Sabe que eu vou comprar outro, não é?! – Falei óbvio. 
- Sei. Porém, pense como se fosse um castigo: se tivesse sido esperto o suficiente e não fumasse dentro da escola não estaria perdendo seus preciosos cigarros agora, e não teria que gastar dinheiro mais tarde para ter novos. – Falou esperto. Revirei os olhos. Maldição! Odeio o fato dele ser fodidamente inteligente. – E, bem, por hoje você não fumará na escola. – Acrescentou. – Vamos logo, Bucky. Entregue-os para mim. – Mexeu a mão. 
- Certo. – Concordei de má vontade e retirei o maço de meu bolso. Coloquei em sua mão. 
- Agora você pode ir. – Falou e sorriu debochado. Suspirei irritado e me levantei – Vá para sala! –  Avisou enquanto eu caminhava até a porta. Antes de sair sorri igualmente debochado para ele.

Caminhei para fora do bloco A e segui em direção ao bloco C3, onde demorei um certo tempo para chegar. Fui até meu armário e peguei o meu livro de biologia, pois seria minha próxima aula. Antes de fechar o armário fiquei encarando a fotografia que estava colada na parte interna dele. Era uma foto comigo junto de minha mãe e Becca. Foram algumas semanas depois de Rebecca receber alta do hospital, pois quando ela nascera teve complicações no parto e ficou mais dias. Hoje em dia ela tem problema de respiração por causa disso. Mamãe estava toda sorridente, feliz por finalmente ter sua garotinha em seus braços e eu também estava, só não sai sorrindo porque queria pegar Becca no colo e meu pai tirou a foto antes que eu me preparasse. Meu pai. Quanto tempo não chamo George assim, é até estranho chama-lo assim. Pai.

O sinal soou, mas eu continuei ali. Não estava preocupado em chegar na sala no horário certo, até a professora Ororo sempre se atrasava alguns minutos. Encarei a fotografia mais uma vez e terminei de pegar o restante do material, fechando o armário. Virei e me encostei no mesmo, observei o corredor cheios de alunos indo e vindo, sorrindo e rindo. Uma risada específica me chamou atenção. Risada essa que eu escutei poucas vezes, mas mesmo assim me deu uma sensação estranha no estômago. 
Logo Steve apareceu com Peter e Bruce. Peter parecia contar algo engraçado para os dois enquanto gesticulava freneticamente com suas mãos. Isso fez com que eu me perguntasse o que era tão engraçado para Steve rir daquela maneira. Observei atentamente o modo como ele ria. Sempre que Steve ria, apareciam ruguinhas ao lado de seus olhos, as bochechas ganhavam um tom mais avermelhado e a covinhas quase se formavam. Era algo adorável de se ver. Era algo para parar o que quer que esteja fazendo e admirar. 
- Daqui a pouco você vai deixar o garoto nu só por encara-lo, Bucky. – Escutei a voz de Loki. Só então percebi que ele e Natasha estavam parados praticamente ao meu lado. 
- Você mal pisca quando olha pra ele. – Natasha comentou e um sorriso se formou em seus lábios carnudos. 
- Ah, não encham a porra do meu saco! Já não basta o professor X. – Falei e voltei a encarar Steve, que nesse momento estava me encarando também. Seu rosto ficou todo vermelho ao perceber que foi pego no flagra por mim. Sorri debochado, o que fez com que ele desviasse o olhar e passasse com seus amigos por mim rapidamente. Encarei rápido e sutilmente sua bunda que estava bem marcada pela calça jeans que ele vestia hoje. Suspirei e voltei a encarar Natasha e Loki. 
- Não temos culpa se você é idiota e resolve gazear três aulas e ainda fumar na escola. Você anda comigo, não me envergonhe. Finja que é esperto pelo menos. – Loki falou, o que me fez rir. 
- Prometo que tentarei ser mais parecido contigo. – Falei risonho. 
- Não faça promessas que não pode cumprir. – Debochou. Ri novamente. 
- Touché. – Falei. 
- Bucky, eu e você temos aula de biologia juntos, é melhor irmos. – Natasha falou. 
- Eu também tenho que ir. Tenho aula de literatura inglesa, uma das minhas aulas favoritas. Não quero perder por nada. – Loki falou.

Loki subiu conosco até o terceiro andar, mas depois seguiu reto enquanto eu e Nate viramos para direita e seguimos em direção à sala onde teria aula de biologia. Entramos e a professora ainda não havia chego, nos sentamos no fundo na fileira ao lado da janela, como sempre. Logo a sala de encheu de alunos e a professora Ororo chegaram, colocando sua pasta sobre a mesa e cumprimentando amigavelmente a sala do jeito que ela sempre fazia. Não demorou muito para que ela pegasse a caneta e começasse a escrever na lousa enquanto explicava sobre Mitose e Meiose.


Notas Finais


CACETE, GENTE A FIC TÁ COM 200 E POUCOS FAVS!!!!!!!!!!! MANO, SÉRIO, VOCÊS SÃO OS MELHORES LEITORES, NÃO SEI NEM O QUE DIZER ALÉM DE: OBRIGADA, OBRIGADA E MIL VEZES OBRIGADA!!!! Sempre quando entrar e atualizar, vou agradecer vocês por me deixarem tão animada com isso daqui, JURO!
Agora, bora falar do capítulo de hoje...................... Bucky transando com Scott, socorro???? Bucky pensando no Steve, SOCORRO??????????? Bucky olhando pra bunda do Steve, CHAMA A SAMU!!!!???!!!??!!! Se bem que não tem como não olhar pra raba sensacional que o Steve tem, tá de parabéns, bicha!!!! Muita coisa numa att só, não to sabendo lidar não, galera!
Mores, por hoje é isso! Até a próxima att!!

PS. Quem lê Connected, saiba que logo sai capítulo novo e será att dupla - como eu estou demorando mais pra atualizar CC, vou fazer att dupla sempre que puder!!! SEGURAAAAAAAAAAAA!!!

BJKS E ATÉ A PRÓXIMA!!


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