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História Missunderstood - Capítulo 20: Chocolate.


Escrita por: paulinhacomic

Notas do Autor


Alô, alô
Atualização
GRAÇAS A DEUS!!!!!!

O que dizer sobre os 251 favs????? Posso ir ali no cantinho chorar em posição fetal???? Tô nem acreditando, viu?! VOCÊS SÃO 10! <3

Mores, atualização de hoje tem surpresinha, então, aproveitem e NÃO INFARTEM HEIN!!!!
HAHAHAHAHAHAHAHA!

Capítulo 21 - Capítulo 20: Chocolate.


Fanfic / Fanfiction Missunderstood - Capítulo 20: Chocolate.

Capítulo Anterior:
Logo a sala de encheu de alunos e a professora Ororo chegou, colocando sua pasta sobre a mesa e cumprimentando amigavelmente a sala do jeito que ela sempre fazia. Não demorou muito para que ela pegasse a caneta e começasse a escrever na lousa enquanto explicava sobre Mitose e Meiose.

XXX

Steve's POV

Segunda-feira, uma e quinze da tarde.

Estava na biblioteca junto com Tony, temos aulas de física prática juntos e ele está me ajudando a escolher alguns livros para estudar melhor para próxima prova. Eu até pediria que ele me ajudasse a entender melhor a matéria, mas desisti da ideia quando lembrei que era Tony Stark. Claro que ele iria me ajudar, mas antes disso ele explicaria mais umas mil coisas desnecessárias para mostrar que ele realmente entende sobre física – não que eu duvide do seu intelecto. Tony tem essa mania de grandeza e narcisismo, o que é um problema na maioria das vezes. E com certeza seria na hora de me ajudar. 
Por isso acabei optando em pedir apenas que ele me ajudasse a escolher bons livros, nada que vídeo aulas não me ajudem. Eu não tenho problema nenhum em estudar sozinho, sempre fui bom nisso.

-  Acho que esses três livros são o suficiente para você estudar, Steve. Esse é apenas sobre fórmulas, muito bom. Pelo o que me lembre li quando tinha onze anos. – Tony falou me entregando o terceiro e último livro. – Tem certeza que não quer minha ajuda? Sabe que eu posso te explicar sem o menor problema. Até gosto. – Acrescentou me encarando seriamente. 
- Já disse que não tem necessidade, Tony. Muito obrigado mesmo, mas eu consigo me virar. Sério. – Falei simples. – Sei que você deve ter coisas mais importantes para fazer. Não quero atrapalhar nem nada. – Acrescentei.
- Não me atrapalharia, mas não vou insistir. Se você quiser tem meu número, e-mail e endereço. – Retrucou e deu de ombros. 
- Não se preocupe, se eu tiver qualquer dúvida você será a primeira pessoa que eu irei procurar. Pode ter certeza. – Afirmei. Ele pareceu ter gostado de ouvir isso e apenas assentiu com a cabeça, em concordância. 
- Certo. Vamos sair logo daqui, já estou ficando claustrofóbico neste lugar. – Falou me puxando pela manga da camisa. 
- Tony, aqui é a biblioteca. Calma! – Falei enquanto ria achando graça da sua reação. 
- Simplesmente odeio este lugar e não me pergunte por que, pois eu mal venho pra cá. – Falou ainda me puxando.
- Você não existe Anthony Stark! – Falei ainda rindo. 
- Acredite ou não, eu existo e graças a Deus que existo, pois quem seria o amigo bonito, rico e inteligente?! – Falou óbvio. 
- Bruce ou Peter, oras. – Respondi querendo provoca-lo. 
- Bruce pode ser bonito e inteligente, mas não rico. Peter... – Riu. – Ele é uma graça, mas está longe de ser rico. E até pode ser inteligente, mas tem muito o que aprender comigo, acredite. – Falou. Ri mais.

Acabei me distraindo e esbarrando em alguém, o que fez com que eu caísse e meus livros fossem parar no chão. Olhei para cima e encontrei Bucky junto de Loki. Bucky me encarava fixamente. Engoli em seco, desviando meu olhar para os livros no chão. 
- Devia olhar para onde anda. – Loki falou debochado. 
- Você e seu amigo é quem deviam olhar para onde andam. – Tony retrucou, me ajudando a levantar. Tony parecia irritado. 
- Você e o seu amigo deveriam parar de rir escandalosamente na biblioteca, um lugar que é proibido fazer barul... – Bucky interrompeu Loki. 
- Foi sem querer, Steve. – Ele falou e eu encarei-o. Ok, isso pode ser considerado um pedido de desculpas, certo? E eu estou muito surpreso com isso, certo? Certo. Certíssimo. Tony e Loki encararam Bucky incrédulos. 
- Tudo bem, acontece. – Falei. Ele se abaixou e pegou um dos três livros que caíram no chão. Entregou-me o livro e por segundos seus dedos tocaram nos meus. – O-obrigado. – Falei ainda surpreso – e nervoso. 
- Eu vou a sua casa hoje para finalizarmos o trabalho, pode ser? – Perguntou ainda me encarando. Quê? 
- Ah, si-sim. – Gaguejei. – Claro, pode ser. – Respondi tentando soar mais firme. 
- Certo. Agora vamos, Steve! – Tony me puxou com brutalidade.

Saí da biblioteca sendo praticamente arrastado por Tony, que parecia furioso com o acontecera há minutos atrás. Ainda estava tentando assimilar que porra havia acontecido dentro daquela biblioteca. Estou em choque? Surpreso? Abismado? Essas palavras são poucas para definir como eu me sinto agora, mas é um bom começo para tentar. James me pediu desculpas – não necessariamente com essas palavras, mas o que ele disse pode ser considerado um pedido de desculpas –, foi gentil comigo e ainda perguntou se poderia ir a minha casa. Ele perguntou. Eu não falei nada, não toquei no assunto. Foi ele quem perguntou, que veio falar comigo. Ele.

Sete e meia da noite.

Saí do banheiro com a toalha enrolada em minha cintura e segui pelo corredor em direção ao meu quarto, onde entrei e fechei a porta. Vesti a cueca vermelha, que havia deixado em cima da cama, e a calça moletom preta, que estava junto. Estava sozinho em casa mais uma vez, pois meu pai estava em outra reunião de professores. Ultimamente ele tem tido bastante dessas reuniões e nós temos tido pouco tempo para ficarmos juntos, mas não poderia reclamar, é o trabalho dele. E eu também estou muito envolvido com a escola, estudando muito para as provas e trabalhos.

Falando em escola... Depois do acontecido na biblioteca, não consegui me concentrar em mais nenhuma aula e isso foi muito frustrante, pois eu realmente queria prestar atenção nas aulas. Tony não perdeu tempo e contou a Peter e Bruce o que havia ocorrido, o que acabou gerando uma discussão entre Tony e Bucky sobre o meu "relacionamento" com Bucky. Mas, sinceramente, não prestei atenção no que eles estavam dizendo, só conseguia pensar em Bucky e o que aconteceria quando ele chegasse aqui em minha casa. Será que ele falaria sobre o que aconteceu semana passada? Será que ele fingir que nada aconteceu? Mil coisas passavam pela mente e só faziam com que eu ficasse mais ansioso, mais nervoso.

Escutei a campainha tocar e olhei o relógio do meu celular e vi que estava quase perto da hora que Bucky costumava chegar, então, provavelmente era ele. Peguei minha regata branca de cima da cama e saí de meu quarto, caminhando pelo corredor e logo descendo a escada. Segui pelo hall e abri a porta. Bucky apareceu na minha frente, mas ele estava de costas. Pigarrei alto enquanto vestia minha camisa e ele se virou. Após vestir minha camisa, vi que ele estava me encarando seriamente. Estranhei. 
-  Você está bem? – Perguntei. 
- É... Hm... – Ele engoliu em seco. – Sim. – Respondeu. Parecia aflito.
- Ok. Entre. – Dei espaço para que ele passasse e assim ele o fez. – Você quer alguma coisa? – Perguntei. 
- Não. – Respondeu simples. Suspirei. 
- Certo. Então, você já sabe o caminho da sala, pode indo. Vou à cozinha fazer um copo de achocolatado e depois te encontro ali para nós terminamos o trabalho. – Falei. – Você quer? – Perguntei.
- O que? – Perguntou de volta.
- Achocolatado. – Respondi. Ele apenas recusou com a cabeça e seguiu em direção à sala.

Virei-me e fui em direção à cozinha, onde entrei e segui até a geladeira abrindo a mesma e pegando o leite. Peguei um copo e o achocolatado nos armários e a colher em uma das gavetas. Enchi o copo de leite e quatro colheres de achocolatado, depois mexi bem. Tomei um pouco para provar e sorri ao sentir o gosto, está do jeito que eu gosto. Larguei o copo ainda cheio no balcão e guardei o leite na geladeira, o achocolatado no armário e coloquei a colher suja dentro da pia. Peguei o copo novamente e saí da cozinha, indo em direção à sala. Encontrei Bucky em pé, observando uma fotografia, onde estava eu e meus pais. 
Larguei o copo na mesinha de centro junto com o nosso material escolar e me aproximei dele, ficando ao seu lado. 
- Era minha mãe. – Falei quebrando o silêncio. Ele me encarou rapidamente e voltou a encarar a fotografia. 
- O que aconteceu com ela? – Perguntou parecendo interessado. 
- Pneumonia. Deram o diagnóstico errado e como não trataram devidamente ela acabou falecendo. – Respondi. Apesar de não conversar com as pessoas sobre a minha mãe, não via problemas em falar sobre ela. 
- Ela era linda, você tem os olhos dela.  – Sorri. – Sinto muito. – Falou e me encarou. 
- Ela foi uma mãe maravilhosa. – Falei e quem desviou o olhar desta vez fui eu. Encarei a fotografia. – Ela amava livros. – Sorri triste enquanto olhava a fotografia. 
- Assim como você. – Bucky comentou. O encarei um pouco surpreso, ele estava me encarando. Como ele sabia que eu gosto de livros? É algo tão óbvio assim?
- É, assim como eu. Talvez seja um mal e família, meu pai também ama livros. Ela era a única pessoa que ele amava mais que livros. – Falei. 
- E você também. – Falou convicto. Sorri, mas dessa vez de felicidade. O jeito que ele falava era engraçado, como se me conhecesse há muito tempo. – Pais devem amar seus filhos acima de tudo. – Acrescentou. Senti tristeza em sua voz e me senti mal. Queria perguntar o que havia de errado, mas não queria que ele fugisse mais uma vez. 

Bucky e eu ficamos nos encarando fixamente por incontáveis minutos. Notei que seus olhos são uma mistura de verde com azul, não dá pra dizer exatamente qual é a cor deles, mas isso faz com que eles sejam mais bonitos e mais misteriosos, assim como Bucky. Acabei chegando a conclusão que adoro seus olhos.

- É melhor terminamos o trabalho. – Falou, suspirando, e se afastando de mim. Apenas concordei.

Sentamos um ao lado do outro no chão, a frente da mesinha, e voltamos a fazer o trabalho, que faltava muito pouco para nós terminarmos. Outra coisa que não pude deixar de notar era que, às vezes, enquanto escrevíamos nossas mãos tocavam uma na outra. Em nenhum momento ele tocou no assunto sobre semana passada, ele preferiu fingir que nada havia acontecido. Não sabia se agradecia ou não por isso. Talvez não, pois eu queria saber mais sobre ele. Talvez sim, pois eu não queria que ele se sentisse pressionado por causa de mim.

Oito e quarenta e sete da noite.

Larguei o lápis e peguei meu copo de achocolatado, terminando de beber o resto que faltava. O trabalho já estava pronto e eu estava agradecendo a Deus por isso, não aguentava mais nada sobre a Segunda Guerra Mundial. Agora só faltava dividirmos as partes para a nossa apresentação que seria no final dessa semana.

- Finalmente terminamos! – Comemorei contente. – Agora só falta dividirmos a parte da apresentação e partir para o abraço. – Acrescentei. Bucky me encarou e riu. – Qual a graça? – Perguntei sem entender. 
- Você tá com bigode de chocolate. – Respondeu risonho. Era a primeira vez que via ele desse jeito, descontraído e rindo. 
- Ah, sério? Que droga! Eu sempre fico assim, sou um desajeitado. – Reclamei e revirei os olhos. 
-  Tudo bem. Isso é normal. – Ele falou, se aproximando mais de mim. Ele levantou a mão esquerda e limpou meu rosto. – Isso sempre acontece com a minha irmã e eu sempre fico rindo dela. – Ele comentou ainda risonho e me encarando. Sua mão parou em meu pescoço. 
- Ah, hm, vo-você tem irmã? – Perguntei todo atrapalhado. Como sempre eu me atrapalho nas horas certas. 
- Tenho, Steve. – Respondeu calmo. Seus olhos encararam os meus e logo desceram para minha boca. Ai, meu Deus!

Bucky aproximou seu rosto lentamente do meu até que as nossas bocas estivessem grudadas uma na outra, imediatamente sua língua invadiu minha boca e não demorou muito para que a mesma se encontrasse com a minha língua, uma se entrelaçasse a outra. O beijo que há poucos minutos era calmo e lento, agora era rápido e desesperado. Nossas bocas se moviam uma contra outra em total sintonia e quando nossas línguas não estavam num entrelaça e desentrelace, estavam explorando a boca um do outro. Suas duas mãos estavam em minha nuca, me empurrando (com força) em sua direção enquanto as minhas mãos estavam em seus braços (fortes), acariciando lentamente o local e buscando por (mais) contato. 
- Chocolate. – Bucky sussurrou contra minha boca e mordeu meu lábio inferior, prendendo-o em seus dentes e soltando aos poucos.

Voltou a beijar meus lábios, mas logo se afastou brutalmente. Abri meus olhos e encontrei um Bucky me encarando com um olhar perdido, era como se ele tivesse saído de um transe e agora estivesse de volta a realidade. 
E como na outra vez, ele recolheu suas coisas, guardou na mochila e saiu da minha sala rapidamente, parecia um furacão. Só que desta vez eu não fui atrás dele, continuei aqui. Continuei aqui sentando tentando entender o que havia acontecido. Continuei aqui, pois fui abandonado com o coração batendo rápido e forte contra o peito, a respiração acelerada e milhares de perguntas na cabeça.
Bucky havia me beijado!

 


Notas Finais


Ouvi um aleluia?????????? Mores, finalmente esse beijo saiu hein?! Misericórdia, achei que esse beijo não iria sair tão cedo!!! Mas então, galera, é o que temos pra essa madrugada. O primeiro semestre da faculdade termina dia 8 e nas próximas duas semanas eu tô cheia de prova, então, só vou postar DEPOIS do dia 8, que serão minhas férias – se eu conseguir um tempinho posto antes, senão teremos que esperar. Serão mais ou menos 1 mês de férias e eu espero que nesse tempinho de descanso consiga postar o suficiente nas duas fanfics. Tenho essa fanfic e a outra, mas MISS (abreviação de Missunderstood) virou minha prioridade, só que eu não vou largar CC não. Enfim. Os recados paroquiais são esses, espero que tenham gostado e até mais! BEIJOKASSSS


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