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História Missunderstood - Capítulo 21: Steve não é garoto pra mim.


Escrita por: paulinhacomic

Notas do Autor


Alô, alô
ATUALIZAÇÃO ANTES DO TEMPO
Graças a Deus!

Explicações da atualização sair antes do previsto nas N/F, espero que todos leiam e aproveitem o capítulo de hoje!
P.S: Hoje não tem beijo, sorry. Hahahahahaha! <3

Capítulo 22 - Capítulo 21: Steve não é garoto pra mim.


Fanfic / Fanfiction Missunderstood - Capítulo 21: Steve não é garoto pra mim.

Capítulo Anterior:
E como na outra vez, ele recolheu suas coisas, guardou na mochila e saiu da minha sala rapidamente, parecia um furacão. Só que desta vez eu não fui atrás dele, continuei aqui. Continuei aqui sentando tentando entender o que havia acontecido. Continuei aqui, pois fui abandonado com o coração batendo rápido e forte contra o peito, a respiração acelerada e milhares de perguntas na cabeça.
Bucky havia me beijado!

XXXX

Bucky's POV

Liguei minha moto e arranquei com a mesma numa velocidade altamente exagerada. Atravessei dois semáforos vermelhos e não dei a menor importância para isso, minha cabeça estava a mil no momento e eu só queria chegar de uma vez por todas ao meu destino. Eu não podia ter feito isso. Isso não podia ter acontecido. Eu não podia, não devia, ter beijado Steve.

Não sei explicar o que deu em mim, desde de manhã estava pensando nele e simplesmente não conseguia parar de fazê-lo. Admito que acordei com essa necessidade dele e, infelizmente, não é a primeira vez que isso acontece. Não posso dizer que esqueci o que aconteceu na semana passada, mas senti uma necessidade enorme em puxar assunto com ele, falar qualquer coisa só para ouvi-lo. A ideia de Steve ser mais um fofoqueiro sobre a minha vida não sai da minha mente, mas eu não consigo mais evita-lo. Mesmo que eu tente evita-lo, acabo não resistindo. No fundo, sei que, talvez, eu não queira evita-lo.

Estacionei minha moto na frente da casa e desliguei a mesma, saindo de cima dela e caminhando em direção aos degraus da varanda da frente e quando cheguei na frente da porta apertei a campainha ao lado. Apertei mais uma vez e mais outra. E de novo, de novo e novamente. Me sinto agitado. Parece que meu coração sairia pela minha boca a qualquer momento, minhas mãos usavam de um jeito como nunca antes, minha respiração estava acelerada e imagens de momentos atrás dominavam minha cabeça. Os olhos incrivelmente azuis de Steve, tão azuis que nem pareciam reais; sua boca pequena, naturalmente avermelhada e com um gosto único dele. Nunca me sentirá assim e isso me assombra. 
Afundei meu dedo na campainha. Será que não estava em casa?

A porta finalmente se abriu e uma Natasha de cabelos presos, óculos de grau e pijama rosa de gatinhos apareceu na minha frente segurando uma caneta escrito "My pussy, my rules". Ela me encarou confusa e quando fez menção de abrir a boca, eu fui mais rápido:
- Beijei Steve. – Falei em alto e bom som. Ela se afogou com o líquido que estava bebendo.
- Ok. Primeiro entre. – Falou me dando espaço para passar e eu o fiz. Ouvi a porta bater e me virei, encarando Natasha que agora me encarava incrédula. – Antes de começarmos essa conversa, vamos para o meu quarto. Quero estar num lugar confortável para ouvir o que você tem a dizer. – Acrescentou. Concordei.

Subimos a escada e caminhamos pelo corredor, até chegarmos ao seu quarto e entrarmos no mesmo. Natasha fechou a porta enquanto eu coloquei meu capacete no chão. Ela se aproximou de mim, ficando a minha frente. 
- Ok. Primeiro: respira fundo. – Falou calma, alisando meus braços para tentar me passar sua calma. Ao invés de respirar, suspirei profundamente. – Quer café? – Perguntou, pegando sua xícara e direcionando-a a mim. Recusei com a cabeça. – Certo. Me conte, com calma, o que aconteceu. – Falou, me puxando para sentar em sua cama junto com ela. 
- Eu não sei o que aconteceu. Não sei o que deu em mim. – Falei sincero. 
- Você disse que beijou Steve. Isso aconteceu, certo? – Perguntou meio receosa. 
- Claro que sim! – Respondi meio nervoso por lembrar do acontecido. Que porra! 
- E como isso aconteceu exatamente?  – Perguntou.
- Não sei. E-eu... Eu... – Levantei e passei as mãos nos meus cabelos. – Semana passada ele perguntou sobre o meu braço e eu fugi. Depois passei o domingo inteiro pensando sobre ele. Você tem ideia do que é  foder um cara pensando em outro? – Perguntei e ri amargo. – E esse outro cara é bem quem eu quero evitar. Passei o domingo pensando naquele maldito e hoje, quando o vi, senti uma vontade enorme de chamar atenção dele. Queria que ele me notasse, que viesse falar comigo. E isso aconteceu. – Suspirei. Comecei a andar pra lá e pra cá, me sentindo cada vez mais nervoso. – Marcamos de ir na casa dele para terminamos aquele trabalho infeliz. Cheguei lá e me sentia agitado, como no domingo, como hoje mais cedo quando o vi. Vi uma foto dele com seus pais e ele começou a contar sobre a mãe dele e eu não tive coragem de encara-lo, mas me vi hipnotizado por sua voz. – Parei e encarei-a. 
- E ai você o beijou? – Perguntou ansiosa. 
- Não. – Respondi. – Consegui me segurar, mas depois que terminamos o trabalho, todo o meu pouco autocontrole foi pra puta que pariu. Quando ele disse que finalmente havíamos terminado o trabalho, senti como se aquilo fosse uma despedida. Como se nunca mais fôssemos estar sozinhos, como se nunca mais eu fosse entrar naquela casa e ouvir a voz dele enquanto ele explicava fodidamente bem alguma merda sobre a Segunda Guerra Mundial; como se nunca mais eu fosse sentar bem ao lado dele e poder sentir o cheiro dele, ficar observando-o atentamente enquanto ele escrevia ou explicava algo. Eu me vi desesperado e o beijei. – Fechei meus olhos e por alguns segundos consegui visualizar os olhos tão azuis de Steve. –  E, merda, Nate, foi um beijo tão bom! – Abri meus olhos e a encarei. Ela me encarava fixamente. 
- Ele beija bem? – Perguntou. 
- Tão bem quanto explica sobre a Segunda Guerra Mundial. – Respondi e sorri de lado. – Ele é meio desajeitado no começo, mas depois pega o jeito e beija fodidamente bem. Ele chupou a minha língua! Quem, num beijo, chupa a língua do outro? Fico imaginando como ele deve chupar um pau. – Nate riu. – Meu Jesus, foi surreal! – Acrescentei.
- E agora? – Ela perguntou parando de rir. 
- Agora eu devo me afastar de vez dele. – Respondi convicto. 
- O quê? – Ela gritou e levantou-se. – Você faz tudo isso, vem na minha casa, faz esse escarcéu e diz que o garoto chupou a sua língua, pra no final dizer que vai se afastar? Sério, viado, sério? – Falou seriamente enquanto me encarava.
- Ele mexe comigo de um jeito que me deixa desesperado. Isso é estranho demais pra mim, isso faz com que eu fique agoniado. – Falei sério. – E mais, Steve não é garoto pra mim. Ele é bom demais. Não quero foder com a vida de ninguém, vida fodida já basta a minha. – Acrescentei. 
- Você se inferioriza aos outros e não percebe o quão bom é. – Retrucou seriamente. Suspirei. 
- Preciso ir. – Falei querendo trocar de assunto. 
- Bucky... – Interrompi-a. 
- Eu realmente preciso ir. Foi uma péssima ideia ter vindo aqui e ter te contado o que aconteceu. Na hora eu não pensei em nada, só queria conversar com alguém e você é minha melhor amiga, então... – Falei sério. 
- Não fique guardando tudo pra si, Bucky. Sempre estive do seu lado e agora não será diferente. Sempre ajudei você e sempre ajudarei, sabe disso. – Falou triste e acariciou meu rosto.
- Eu sei. – Beijei sua mão. – Obrigado, Nate. Agora preciso ir. – Ela apenas concordou em silêncio.

Nos afastamos um do outro e saímos de seu quarto, caminhando pelo corredor e descendo a escada, seguimos pelo hall e eu abri a porta da frente. Encarei Natasha e sorri, ela também sorriu, mas de um modo triste, o que me fez sentir culpado. Suspirei e caminhei pela varanda e pelo jardim até chegar em minha moto. Subi na moto, coloquei o capacete e retirei a chave do bolso da minha jaqueta. Liguei a motocicleta e dei partida, indo em direção a minha casa agora.

Quando cheguei à minha casa, estacionei minha moto dentro da garagem, fechando a porta da mesma e entrando dentro de casa. Passei pela cozinha, vendo que o forno estava ligando e deduzi que minha vó estava em casa; caminhei em passos lentos até a sala e ela estava ali, só que ao invés de estar sentada no sofá estava em frente a sua máquina de costura, que ficava em uma mesa no canto da sala. Ela me encarou e sorriu.

- Olá, querido! – Falou sorridente. Ela parecia bem animada.
- Oi, vó. – Retribui com um mínimo sorriso. – Como a senhora está? – Perguntei, me aproximando com meu capacete em minha mão.
- Estou bem. – Respondeu tranquila.
- Sério? Faz tempo que não a vejo costurar. – Comentei desconfiado. Ela riu.
- Sim, querido. Bem, mês que vem é aniversário da Becca e eu pensei em fazer algo para ela. Talvez uma boneca de pano, sei que ela gosta. – Respondeu animada.
- Ela gosta de tudo o que a senhora faz. – Afirmei. – O que há no forno? – Perguntei curioso.
- Torta de limão com chocolate, sua favorita. Fui ao mercado, fazer as compras deste mês e comprei os ingredientes para fazer. Para você, é claro. – Respondeu.
- Hm, certo... – Falei. – A senhora está meio estranha. – Comentei ainda desconfiado.
- Ah, James, apenas resolvi mudar as coisas hoje. Fazia tempo que não costurava, que não cozinhava uma torta para meu neto. O que há de errado nisso? Apenas sinto falta da nossa vida normal. – Falou e seu sorriso se desmanchou.
- Nossa vida nunca foi normal, vó. – Retruquei. Ela me olhou triste. Merda!
- Só quero esquecer um pouco dos problemas, James. Não queria aborrecer você. – Falou triste agora. Eu realmente sou um grande filho da puta!
- Vó, me desculpe, eu é quem não quero aborrecer você. – Aproximei-me dela. Agachei-me ao seu lado e acariciei sua mão toda enrugadinha. – A senhora precisa mesmo de mais dias como hoje e acho uma ótima ideia a senhora voltar a costurar ou cozinha. Tive um dia ruim e a senhora não tem culpa disso, me desculpe. – Falei. – Vou subir, trocar de roupa e quando a torta estiver pronta podemos comer juntos enquanto falamos sobre seu dia o que? Aposto que você tem muitas coisas para me contar. – Sugeri e tentei sorrir. Ela voltou a sorrir e isso fez com  que eu me sentisse menos culpado por ser tão babaca.
- Não demore, então. Ela está quase pronta. – Falou sorridente. Levantei e lhe dei um beijo na testa.
- Você é a melhor pessoa que existe. – Falei, vendo seu sorriso se esticar ainda mais se possível em seu rosto.

Saí da sala e segui em direção à escada, onde subi e caminhei pelo corredor, indo em direção ao meu quarto, onde entrei. Fechei a porta e joguei meu capacete em minha cama, sentei na mesma e mexi em meus cabelos, pondo-os para trás com minhas duas mãos. O meu dia não foi ruim, como eu havia dito a minha vó, mas foi confuso. Aliás, ainda está confuso. Quando se trata de Steve, tudo parece tão confuso e eu me sinto estranho. Quer dizer, me sinto ainda mais estranho do que já sou, do que já me sinto. Não me lembro de ter sentido algo assim por outra pessoa. Nem mesmo por Harry.
Se bem que eu e Harry éramos um emaranhado de problemas e perturbações. Nossa relação começou complicada e terminou da pior forma. Estávamos perdidos. Ele, um garoto rico e desprezado pelo pai, e eu... Bem, eu sou a definição perfeita de problemas. Desde o momento em minha mãe morreu minha vida se transformou num problema e, de certa forma, quando conheci Harry senti conforto ao estar ao lado dele, pois ele conseguia me entender. Senti conforto no mundo que ele me apresentou. Os dias e as noites que passávamos cheirando e em seguida transando pareciam ser a minha cura. Era sempre assim: nos drogávamos (apesar de cocaína ser a nossa favorita, usávamos tudo o que podíamos), transávamos e voltamos a nos drogar. Havia dias (muitos dias, para ser sincero) que brigávamos e batíamos um no outro, eu sempre era quem mais apanhava, pois não tinha coragem de bater nele como ele tinha coragem de bater mim. No fim, tudo acabava em sexo e drogas. Nosso relacionamento era uma droga (literalmente), eu olhava nos olhos de Harry e via caos, via tudo o que via no olhar de meu pai, só que por algum motivo eu não conseguia me distanciar dele. Eu sentia que gostava daquela rotina de brigas, de apanhar, de foder Harry (no sentido gostoso da palavra) e depois me drogar até perder a consciência, até não lembrar do que aconteceu para repetir tudo de novo.

Porém, quando eu olho nos maravilhosos olhos azuis de Steve só consigo ver paz e serenidade. Me sinto bem quando olho para ele, me sinto bem quando estou perto e por isso tenho que me afastar. Tenho medo de me aproximar dele e acabar estragando a vida dele, acabar magoando-o. Ele é um garoto bom demais até para ser meu amigo. Não gosto dele. Não devo gostar dele. Não posso gostar dele.

[...]

Três e quinze da madrugada.

Cheirei mais uma carreta de cocaína que estava sobre a mesinha da sala do apartamento de Harry. Aquele era mais um dos milhares de imóveis do senhor Osborn e ele, como um péssimo pai, nunca se importava com os sumiços de seu único filho. Nos encontramos ali todos os dias para fazer as mesmas coisas de sempre: foder e cheirar. 

Meu olho direito estava doendo e meu supercílio estava sangrando por conta de mais uma surra que levei de Harry. O motivo desta vez era Loki. Harry está cismando que eu e Loki temos um caso. Essa hipótese chega a ser ridícula de tão absurda. Mas não adianta, Harry só acredita no que ele quer acreditar. Nada do que eu diga vai fazer com que ele pense o contrário, é capaz de eu abrir a boca e a situação só piorar. Como eu disse: ele só acredita no que quer.

Depois de me bater, ele se trancou no quarto e permaneceu lá dentro, daqui consigo ouvi-lo quebrar tudo o que tem dentro daquele cômodo, mas foda-se. A única coisa que me pertence aqui dentro são os pacotinhos de cocaína que eu comprei com dinheiro que minha avó deu para comprar os supostos remédios que eu disse que precisava tomar. Coitada.
O melhor jeito de curar minha dor é afundar o nariz na cocaína, solução de sempre. Nenhuma novidade. Retirei outro pacotinho da minha mochila, abrindo-o e colocando sobre a mesa. Dividi o pó em carreiras com o cartão da biblioteca que eu sempre usava para isso e peguei a nota de um dólar que também sempre usava para isso, enrolando-a e deixando em forma de canudo. Abaixei meu rosto levando um lado da nota ao meu nariz e o outro lado em uma das carreiras de pó. Aspirei e senti meu nariz arder, mas já era algo que eu estava acostumado. Cocei meu nariz suavemente com o dedão e com indicador.

Ouvi a porta do quarto se abrir e em seguida ouvi os passos de Harry se aproximando. Aposto que chegaria aqui gritando, como sempre fazia.

- Você está cheirando tudo sozinho de novo? Que porra, Bucky! – Gritou e veio em minha direção. Senti seus socos em minhas costas e mais um meu rosto, desta vez no lado esquerdo. – Você é um cheirador de merda mesmo! Filho da puta! – Os socos em minhas costas continuaram.
- Você não é muito diferente de mim, pequeno Osborn. – Falei sarcástico e ri da mesma forma. Os socos doíam, mas eu conseguia aguentar.
- Pelo menos não sou um imundo como você, Bucky. Um fracasso! Um pai viciado, que você nem sabe onde está e que não tem condições de cuidar de você e muito menos da sua irmã. Sua avó nem sabe quem você é e quando souber é capaz de morrer na mesma hora de tanto desgosto. Seus tios estão longe de você e afastaram sua irmã de ti, para não ver a vergonha que você é. – Seu tom de voz era cheio de deboche e a maldade nas palavras era explicita. – Ainda bem que a sua mãe morreu, assim ela não tem o desprazer de ver o que você se tor... – Interrompi, levantando brutalmente e segurando seus braços. Empurrei-o com força contra seu sofá, fazendo com que ele batesse a cabeça com força no encosto do mesmo.
- Não ouse falar da minha mãe, da minha avó ou qualquer pessoa importante pra mim. – Falei e segurei violentamente seu pescoço  com a mão do braço biônico. – Senão eu... – Ele me interrompeu.
- Senão, o quê, James? – Perguntou desafiador, com a voz forçada. – Você vai fazer igual ao seu pai e vai me bater? – Riu. – Não falta muito pra você se tornar igualzinho a ele, pois viciado já é, bêbado está quase lá, só falta bater nas pessoas. Ah, e não vamos esquecer: foder as putas mais baratas de Nova York. – Acrescentou e sorriu vitorioso no momento em que larguei seu pescoço, fazendo com que ele tossisse um pouco.
- Não sou igual a ele. – Retruquei com a voz baixa.
- Você quem pensa. – Retrucou de volta, com a voz cheia de sarcasmo.

Poucas vezes bati em Harry e sempre quando o fazia, usava meu braço normal, jamais levantei a mão do meu braço biônico contra ele. Claro que isso não muda o fato de eu ter batido nele, ter o machucado, mas se eu o fizesse poderia ter o matado. Todas às poucas vezes em que bati em Harry, sempre sinto nojo de mim mesmo, pois sempre lembro das surras que ganhava de George.
 Sempre tento ter toda a paciência do mundo quando brigo com Harry, pois bater nele é como se eu estivesse apanhando de George, mas ele nunca foi assim. Harry nunca se importou de levantar a mão para me bater, para socar minha cara e sempre que tem oportunidade o faz. Sempre que tem oportunidade de bater, ele me bate; sempre que tem oportunidade me xingar, me inferiorizar e fazer com que eu me sinta um lixo, ele o faz. Claro que eu podia revidar qualquer agressão física de Harry, pois fisicamente eu sou muito mais forte que ele, mas as minhas lembranças sempre me impediam. E eu agradecia quando isso acontecia, mas quando isso não acontecia e eu batia nele, me sentia o lixo, o imundo que Harry me descreve.

Senti as mãos de Harry me puxando, o que fez com que eu despertasse dos meus devaneios. Ele me puxou para perto dele e fez com que eu sentasse no sofá, logo sentou-se em meu colo com suas pernas a cada lado de meu corpo. Encarei-o e sua expressão era perturbadora, mas eu gostei. Ignorei tudo o que aconteceu há poucos minutos e agarrei sua cintura com força, trazendo-o mais para mim, e uni nossos lábios. Ele mordeu com força meu lábio inferior e em seguida senti o gosto de sangue. Apertei mais sua cintura e empurrei-o mais contra mim, fazendo com que ficássemos ainda mais grudados um ao outro, se possível. Era sempre assim que as coisas terminavam e o pior de tudo é que eu gostava.

Abri meus olhos e eu levantei meu tronco, sentando em minha cama e passei a mão por meus cabelos. Meu coração batia violentamente contra meu peito, sentia minha respiração descompensada e sentia o suor escorrer por meu rosto. Fazia um tempo que eu não tinha mais esses pesadelos com Harry. Fazia tempo que eu não tinha pesadelo nenhum sobre meu passado, sobre meus dias ruins. Eu não quero lembrar de nada do que aconteceu antes, mas às vezes é impossível. Não consigo apagar meu passado e as lembranças estão impregnadas em mim. Tenho que conviver com isso a cada segundo de minha vida. Tenho que saber conviver com isso.


Notas Finais


Capítulo de hoje é isso! Quem aí tá vivendo aquela famosa vontade de querer socar o Bucky e ao mesmo tempo pôr ele num potinho e proteger de tudo???? Eu tô! Esse menino é todo indeciso e sofre tanto que eu não não sei mais o que faço, Jesus. Hahahahahaha. Espero que cês tenham gostado do capítulo de hoje e aos poucos vamos descobrir mais coisas com o passado de Bucky, assim como aos poucos Bucky e Steve vão se entendendo (se é que eles realmente vão se entender né, porque tá difícil). // Gente, postei o capítulo de hoje por motivos de: tô aprovada em quase todas as matérias do primeiro semestre, mas falta só umazinha pra eu saber. O resultado dessa matéria sai na sexta-feira e caso eu consiga passar nessa matéria, postarei mais um capítulo em comemoração, se eu não postar é porque, infelizmente, fiquei de recuperação e só irei postar DEPOIS da quarta-feira que vem. Se eu realmente passar, minhas férias começam segunda-feira e teremos fanfic pra caralho!!!!!!!!!!!!!! Vamo fazendo a famosa corrente de oração aí pra autora aqui e tamo aí né nom. Os avisos paroquiais são esses, até a próxima atualização E PAZ FILHOS DA PUTA! HAHAHA
BJKS!


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