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História Missunderstood - Capítulo 23: Devemos dar uma chance a outras pessoas.


Escrita por: paulinhacomic

Notas do Autor


Alô, alô
Att gostosinha dessa segunda-feira
graças a Deus!!

Falei que senão postasse ontem, postaria hoje. ENTÃO, CÊS QUEREM ATT???? TOMA ATT!!!!!

Capítulo 24 - Capítulo 23: Devemos dar uma chance a outras pessoas.


Fanfic / Fanfiction Missunderstood - Capítulo 23: Devemos dar uma chance a outras pessoas.

Capítulo Anterior:
Infelizmente, sou do tipo de pessoa emotiva e que chora fácil, as lágrimas rolavam por meu rosto e eu sentia uma dor inexplicável em meu peito, parecia que me faltaria ar há qualquer momento. Não queria ficar assim, não por Bucky. Não queria sofrer por ele, não temos nada um com outro, não somos nada um do outro. Mesmo sendo colegas de classe, ainda somos meros estranhos um para outro. Estranhos. Apenas isso.

                XXX

Steve's POV

Sexta-feira, quatro e cinquenta e seis da tarde.

Dois dias. Quarenta e oito horas.

Esse era o tempo exato que eu não via Bucky, o tempo que ele estava me evitando. Na terça-feira a tarde ele não veio a minha casa para que pudéssemos dividir o trabalho e, por mais que eu já esperasse essa atitude, senti uma vontade imensa de telefonar pra ele ou mandar, pelo menos, uma mensagem. Por sorte consegui me conter. 
Na quarta-feira eu e ele tivemos aula juntos e ele se sentou o mais longe possível de mim, não olhou no meu rosto nenhuma vez e me tratou como se eu não existisse. Na quinta-feira ele continuou sem me encarar toda vez que passava por mim e quando me encontrou na biblioteca praticamente fugiu de mim. Ele não falou comigo nenhuma vez, não me olhou e quando estava no mesmo lugar que eu fazia questão de estar o mais longe possível ou sair. Nesses dois dias ele me tratou como um nada, me tratou como se eu não existisse. Ele não veio a minha casa em nenhum desses dias, mas eu também já estava sem esperanças que ele viesse. O pior de tudo foi que acabei não conseguindo me controlar e mandei milhares de mensagens pra ele e cheguei até a telefonar uma, duas, três, quatro, talvez, cinco vezes pra ele. Obviamente fui ignorado em todos os meios de comunicação.

Realmente sou patético, digno de piadas e agora até eu concordo que não sirvo pra estar com Bucky. Como um garoto como ele vai se interessar por um garoto tolo como eu, que fica ligando e mandando mensagens desesperadamente pra ele? Chega a ser ridículo toda essa situação, pois não temos nenhum relacionamento, nem mesmo amizade, e estou me sentindo assim, terrível. Uma parte de mim grita "foi apenas um beijo" e a outra repete milhares de vezes as frases que Bucky disse pra mim “Aquilo foi um erro”, “Esqueça”. Sei qual parte de mim está certa, mas meu lado racional está perdendo para o meu lado emocional. Nunca passei por uma situação assim e por isso não sei o que fazer, como agir.

Meus amigos notaram minha estranha e repentina mudança de humor e não paravam de perguntar o que havia de errado comigo – não contei a eles sobre o beijo – e aquilo estava me deixando um pouco irritado, por isso resolvi faltar aula hoje. Disse ao meu pai que não estava me sentindo bem e isso não era cem por cento mentira, pois realmente não me sinto bem. Então, ele não discutiu muito sobre a minha falta e também minhas notas estão ótimas, isso fazia com que ele não se preocupasse tanto.

Ouvi a campainha tocar e estranhei, pois meu pai com certeza não voltaria para casa há essa hora e Bucky, nossa, essa seria a última pessoa que apareceria aqui na minha casa. 
Coloquei o livro que estava lendo sobre o criado-mudo ao meu lado e dei pausa na música do meu iPod, deixando o mesmo ao lado do livro. Levantei e saí de meu quarto, descendo a escada e caminhando pelo hall. Abri a porta, esquecendo de ver pelo olho mágico, e me surpreendi ao ver Bruce parado ali. Bem, eu tinha avisado a eles que não iria a aula hoje, pois me sentia indisposto. 
- Oi. Entra! – Falei, dando espaço para que ele entrasse. 
- Oi. – Falou, passando por mim. 
- Não esperava você aqui. – Comentei fechando a porta e trancando-a na chave. 
- Bem, resolvi fazer uma surpresa. – Falou e sorriu. 
- Certo, conseguiu. – Falei desconfiado. – Vamos subir. – Ele concordou com a cabeça.

Subimos a escada e caminhamos até chegar ao meu quarto, onde entramos e eu me joguei em minha cama enquanto Bruce jogava sua mochila do chão de meu quarto e sentava-se na cadeira macia de frente ao computador. Ele arrastou a cadeira, que tinha rodinhas, até que a mesma estivesse bem perto da cama. 
- Você não parece bem. – Comentou sério. – O que há de errado, Stee? -- Perguntou sério. Suspirei. 
- Eu não sei. – Menti e desviei meu olhar dele. 
- Somos amigos, só quero ajudá-lo. Quero te ver bem e estou preocupado contigo. Você não parece bem, está estranho desde terça-feira. – Falou com o tom de voz ainda sério. 
- Eu sei, eu sei. – Suspirei. – Na verdade, não. Eu não sei. Não sei como contar isso. – Falei e encarei-o. 
- Você está conseguindo me deixar mais preocupado do que antes. – Falou apreensivo. 
- Bucky me beijou segunda-feira depois de terminarmos o trabalho. –  Falei tudo rápido, quase enrolando as palavras e afundei meu rosto no travesseiro. 
- O quê? – Bruce gritou, levantando em súbito da cadeira. – Você... Ele... Merda... O quê? Se beijaram? Como assim? Na boca? – Bruce perguntou evidentemente alterado. 
- É óbvio que foi na boca. – Respondi, voltando a encara-lo. Bruce colocou as duas mãos em sua cintura, olhou para o teto e em seguida voltou a me encarar. 
- Quando exatamente você pretendia contar isso? – Perguntou. 
- Agora. – Respondi e suspirei. 
- Olha, Steve, eu acho qu.. Quer saber? Dane-se! Me conte tudo agora! – Sentou-se novamente na cadeira e se aproximou o mais possível de mim. A cena seria cômica e eu até poderia rir, mas no momento estava me sentindo tão horrível que não tinha capacidade de rir.

Contei a Bruce tudo o que havia acontecido desde segunda-feira até agora. Contei sobre como nós estávamos os estranhos um com o outro na segunda-feira – principalmente ele –, contei sobre o beijo e como Bucky beija bem. Por Deus, só de lembrar daquela boca grudada a minha eu fico todo agitado! Meu corpo se arrepia. Aquele beijo, Jesus, não parecia real. De todas as pessoas que eu já beijei, ele com certeza foi a melhor. Pode até parecer clichê, mas é a verdade, juro. 
Contei também sobre como ele me tratou na terça-feira após a confusão na aula de educação física e também contei sobre como eu estava agindo feito um completo idiota correndo atrás dele, no momento em que disse isso Bruce só faltou se transformar num monstro verde, gigante e enlouquecido e me bater. Fiquei com muito medo dele, sério. 

Bruce passou o restante da tarde aqui em casa e conversamos sobre minha atual (e lamentável) situação. Falamos desde Bucky, seus comportamentos, até Pietro. Toda vez que Bruce falava de Bucky, ele sempre era muito cuidadoso nas palavras, isso porque ele não queria falar de mais e acabar dizendo coisas que não devia. Afinal, se eu tinha que saber sobre algo da vida de Bucky, era o próprio quem devia me contar, mas como as coisas andam, Bucky não irá me contar nada sobre si mesmo nunca e eu terei que arranjar uma forma de supera-lo, se assim posso dizer. Bem, acabamos entrando no assunto Pietro, porque ele me mandou uma mensagem para confirmar o nosso encontre neste final de semana. E Bruce acabou me convencendo de duas coisas. Primeira e mais importante: não vale a pena querer alguém que não quer nada comigo – ainda estou tentando me convencer cem por cento disso –; e segunda: devemos dar uma chance a outras pessoas. Não é porque eu não gosto de Pietro agora que eu não possa aprender a gostar dele, certo? Ele é gentil, carinhoso, divertido e, o mais importante de tudo, respeita meu espaço. Com tudo isso, acabei confirmando nosso encontro e ele passará aqui na minha casa sábado às sete e meia da noite para sairmos.

Não estou seguro de que fiz a escolha certa, mas eu devo tentar. Não posso parar minha vida por causa de uma simples atração por um garoto que desde o momento que me viu não foi com a minha cara. Claro que muitos fatores parecem contradizer o que Bucky me fala, mas estou cansado de pensar sobre isso ou de pensar em Bucky. O único culpado disso tudo sou eu, pois fui eu quem ficou todo curioso sobre ele e insistiu na história de "Eu quero conhecê-lo, quero entende-lo". O fato do trabalho de história ter nos aproximado não quer dizer nada, pois Bucky nunca deu qualquer sinal, eu criei situações e desculpas na minha cabeça para falar com ele, para saber tudo o que podia sobre ele. No fim, percebo que o tiro saiu pela culatra. 


Notas Finais


Mores, achei que o capítulo de hoje ficou meio pequeno, mas não sei. Whatever. A próxima att sairá quarta ou quinta-feira. Vi que tem uma galerinha ai com saudades do nosso descolorido aka Pietro fucking Maximoff, e queria dizer que: próximo capítulo será o encontro dele e do Steve. O que cês acham que vai rolar? Será que o Steve vai perder a famosa virgindade???? Hmmmmmmmmmmmmmmmm, vamos fazer um debate sobre isso: Steve deve perder a virgindade com Pietro ou Bucky, e onde/como deve ser o lugar??


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