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História Missunderstood - Capítulo 24: Não me deixe cair.


Escrita por: paulinhacomic

Notas do Autor


Alô, alô
Ainda não amanheceu, então, ainda é quinta-feira ou seja, dia de att
Graças a Deus
Capítulo tá grande pra compensar o capítulo anterior.......... Vamo que vamo!!

Capítulo 25 - Capítulo 24: Não me deixe cair.


Fanfic / Fanfiction Missunderstood - Capítulo 24: Não me deixe cair.

Capítulo Anterior:
O único culpado disso tudo sou eu, pois fui eu quem ficou todo curioso sobre ele e insistiu na história de "Eu quero conhecê-lo, quero entendê-lo". O fato do trabalho de história ter nos aproximado não quer dizer nada, pois Bucky nunca deu qualquer sinal, mas eu criei situações e desculpas na minha cabeça para falar com ele, para saber tudo o podia sobre ele. No fim, percebo que o tiro saiu pela culatra.

XXXX

Steve's POV

Sábado, sete e vinte e oito da noite.

Estava terminando de me arrumar para sair com Pietro, em poucos minutos ele passará aqui em casa e eu precisava estar impecável – também preciso não parecer tão nervoso (e ansioso) quanto estou. Ontem, depois que Bruce foi embora, fiquei pensando sobre esse encontro e percebi que eu estava fazendo a coisa certa. Um cara que é extremamente legal e gentil comigo, interessado em mim e querendo me levar pra sair. Qual o mal nisso? 
Acabei ficando mais ansioso do que esperava e fiquei criando milhões de hipóteses pra hoje, sem contar que minha expectativa está ultrapassando o teto. Ouço meu celular tocar sobre a cama e provavelmente é Pietro, telefonando pra avisar que já está em frente a minha casa. Caminhei até minha cama e pego o aparelho em minha mão. Olho para o visor piscando e meus olhos se arregalam. Não posso acreditar nisso. Permaneço alguns segundos encarando o visor e decidindo se devo ou não atendê-lo. Entre o não e o sim, acabei optando pelo sim. Atendi a ligação:
- É verdade que você vai sair com aquele tal cara de cabelo terrivelmente descolorido, o Pietro? – Bucky perguntou antes que eu pudesse pensar em abrir a boca. 
- Eu... O qu... Espera! Como você sabe disso? – Perguntei finalmente conseguindo formular uma frase. Ele realmente me telefonou para perguntar isso. Como ele sabia disso? 
- Só me responda, Steve. – Ordenou. Quem ele pensa que é pra falar assim comigo?! 
- Na terça-feira você veio com aquele papo de esquecer e depois ficou me evitando por dois dias, não respondeu nenhuma das minhas mensagens e não retornou minhas ligações. Agora quer saber com quem eu saio ou deixo de sair? –- Falei irritado e incrédulo. – Se poupe, James! Não! Na verdade, me poupe!  –  Acrescentei. 
- Stev...
– Antes que ele pudesse terminar de falar, encerrei a ligação e joguei meu celular na cama novamente.

Bufei irritado e voltei para frente do espelho, para terminar de me arrumar. Quem ele pensa que é para me ligar depois de tudo o que fez e me exigir explicações? James não irá estragar meu encontro, não deixarei que isso aconteça.

Vesti uma camisa vermelha-bordô com três botões abaixo da gola V e mangas cumpridas, que eu dobrei um pouco acima do cotovelo e por cima uma jaqueta jeans preta; e uma calça jeans escura.  Arrumei devidamente meu cabelo (eu acho) e calcei meus fiéis AllStar brancos. Me encarei no espelho e gostei do que vi. Depois que comecei a fazer academia e natação, em Nova Jersey, autoestima baixa deixou ser um problema para mim. 
Ouvi meu celular tocar mais uma vez, mas desta vez era o toque da mensagem. Caminhei até minha cama novamente e peguei o aparelho. Havia uma notificação de mensagens e era de Pietro. Desbloqueei o celular e abri a mensagem dele. 
"Estou te esperando. XO! – Pie."

Bloqueei o celular novamente e guardei-o em meu bolso, peguei minha carteira e a chave de casa, colocando-as no outro bolso. Saí de meu quarto, caminhando com pressa pelo corredor e descendo a escada rapidamente.

- Pai, estou indo! – Gritei do hall. 
- Vai chegar que horas? – Perguntou, pondo a cabeça no umbral da cozinha. 
- Não sei. Se eu demorar demais, te aviso. – Respondi. 
- Certo, carinha. Divirta-se e qualquer coisa me ligue. – Falou e piscou. Apenas sorri e assenti enquanto abria a porta.

Assim que saí de casa, encontrei Pietro no lado de fora de seu carro, sentado no capô do mesmo e com um pé apoiando no pneu do mesmo. Um sorriso abriu em seu belo rosto enquanto eu me aproximava e acabei sorrindo junto.

- Você está bem bonito. – Falei sorridente, próximo a ele.
- Você também está bem bonito, Steve. – Falou igualmente sorridente e puxando com delicadeza as pontas da minha jaqueta, o que me fez rir. 
- Aonde vamos? – Perguntei curioso. 
- Isso é surpresa. – Respondeu, desencostando do carro e me dando um selinho. Me esquivei rapidamente e olhei para trás desesperado. – Algum problema, Steve? – Perguntou e eu voltei a encara-lo. Sua expressão era um misto de confusão com decepção. 
- Sim. Quer dizer, não. – Falei atrapalhado e bati na minha própria testa. – É que, bem, meu pai ainda não sabe que eu tenho interesse em garotos. Então... – Expliquei. Sua expressão suavizou e ele sorriu gentil.
- Então, é melhor evitarmos qualquer tipo de aborrecimento. – Falou em compreensão. 
- Isso. – Assenti. – Obrigado por entender. – Falei.
- Já passei por isso e sei como é. – Suspirou. – Bem, é melhor irmos, não é?! – Falou tentando me animar. E conseguindo. 
- Sim, estou morrendo de curiosidade! – Falei feliz feito uma criança de cinco anos. Meu mal é ser muito curioso. 
- Tenho certeza que você vai gostar e se não gostar, por favor, finja que gostou. – Falou divertido, me fazendo rir mais uma vez.

Pietro e eu entramos em seu carro, ele no banco do motorista e eu no banco do seu passageiro, ao seu lado. Ele colocou a chave na ignição e deu partida, saindo dali. Durante o caminho até o lugar surpresa fomos conversando sobre nossa semana. Omiti os detalhes sobre Bucky, obviamente, pois não eram necessários serem mencionados e eu também não queria estragar meu primeiro encontro de verdade. 
Pietro contou que sua semana foi bem cheia, muitas provas e trabalhos e por isso mal falou comigo. Também disse que teve aula com meu pai e disse que somos muito parecidos, menos os olhos. Expliquei que a cor dos meus olhos puxei da minha mãe. A nossa conversa foi bem longa e confortável chegarmos ao nosso destino.

O carro parou e encarei o letreiro enorme e com letras coloridas fluorescentes escritas Dinner and Ride com o desenho de patins e batata frita ao lado. Era uma lanchonete e uma pista de patins. Encarei aquilo com os olhos maravilhados e a boca aberta. Ok, não parecia ser nada demais, mas eu simplesmente adoro pistas de patinação, sendo no gelo ou não – esta nesse caso não era no gelo. Quando morávamos em Nova Jersey meu pai sempre me levava e eu nunca cansava.

- Pela sua reação, posso dizer que você gostou daqui. – Ouvi a voz de Pietro e finalmente o encarei. 
- Sim! – Praticamente gritei e me joguei em cima dele, abraçando-o. – Eu adoro pistas de patinação, juro. – Falei sorridente. 
- Posso receber um beijo por isso ou é muito aproveitamento da situação? – Perguntou divertido. Ri. 
- Sim, é. – Respondi. – Mas pode receber até dois beijos. – Emendei e aproximei mais meu rosto do seu.

Nossos lábios se uniram um ao outro e logo a sua língua estava dentro de minha boca, se entrelaçando com a minha e explorando toda a minha boca. As mãos de Pietro apertaram minha cintura enquanto as minhas puxavam delicadamente seus cabelos.

Depois de um tempo, parei o beijo com selinhos demorados e molhados. 
- Você é tão lindo! – Falou contra minha boca, levando sua mão até meu rosto e acariciando-o enquanto me roubava mais alguns selinhos. Finalmente abri os olhos e encontrei Pietro me encarando fixamente. 
- Não me olhe assim, fico sem jeito. – Falei quase sem fôlego. Ele sorriu e suspirou, pondo seus cabelos para trás. 
- É melhor irmos antes que eu não consiga parar. – Falou, se afastando lentamente  de mim. Apenas assenti.

Saímos de seu carro, Pietro trancou-o e logo se aproximou de mim, passando seu braço por meu ombro e me abraçando de lado. Caminhamos lentamente até a entrada do estabelecimento, onde entramos e fomos até a parte da patinação. Chegando ao balcão, o atendente veio até nós e pagamos juntos os valores para usar os patins, depois o atende perguntou qual o número dos nossos calçados e respondemos. Ele trouxe os patins com os números adequados a nós e nos deu as instruções para andarmos na pista. 
Pegamos nossos patins e sentamos nos bancos para retirarmos nossos tênis e calçar os patins. Calçamos os patins e colocamos nossos tênis no suporte que ficava bem ao lado dos bancos. Ficamos de pé e Pietro pediu que eu o ajudasse, pois ele não era tão bom sobre os patins.

Uma música bem pop tocava na pista e tinha várias pessoas nelas, a maioria eram grupos de amigos. Todos estavam rindo e se divertindo. Fomos até um corrimão próximo e Pietro se apoiou ali, soltamos nossas mãos – que até então estavam unidas uma a outra. 
- Eu devo ser o cara mais idiota do universo. – Ouvi Pietro reclamar e encarei-o. 
- Por que? – Perguntei confuso, franzindo o cenho. 
- Que tipo de cara leva o outro pra uma pista de patinação no primeiro encontro sendo que ele não sabe andar direito? – Perguntou meio indignado. – Tenho que passar uma boa impressão. – Emendou. Ri. 
- Olha, eu achei bem legal da sua parte. Acho que poucos caras fazem algo do tipo e eu adoro pistas de patinação. – Falei próximo a ele. – Você não precisa me impressionar. – Revirei os olhos, o que fez ele rir. – E mais, eu posso te ajudar. – Falei voltando a segurar sua mão. – Não é difícil. – Puxei-o com delicadeza. Ele sorriu e veio. 
- Não me deixe cair. – Pediu e eu sorri. 
- Não irei. – Afirmei.

Comecei a ensinar Pietro a andar sobre os patins e ele realmente estava muito determinado a aprender. Quase caiu quatro vezes e só não caiu, pois eu o ajudei, mas na quinta vez acabamos caindo juntos, o que nos rendeu boas risadas. Depois desse incidente voltamos a nos concentrar na patinação e aos poucos Pietro foi ficando bom e eu pude soltar sua mão – ele não pareceu gostar muito.
Logo nós dois estávamos patinando no meio da pista juntos como duas crianças felizes por estarem no parque de diversão pela primeira vez.

Nove e nove da noite.

Depois de um longo tempo na pista de patinação, Pietro e eu decidimos parar para comer. Devolvemos os patins, calçamos nossos tênis novamente e antes de irmos sentar, fomos fazer nossos pedidos. A parte da lanchonete era enorme e espaçosa. Fomos ao caixa e atrás do mesmo tinha uma enorme tabela que era o cardápio. Optamos por hambúrgueres e batata frita, para beber pedi refrigerante e Pietro milkshake de morango. O atendente anotou tudo, pagamos juntos e ele disse que logo nosso lanche seria levado a nossa mesa.  Sentamos numa mesa, escolhemos uma mesa mais no canto, onde podíamos ter a visão ampla de tudo e ficarmos a vontade. Os bancos eram confortáveis e juntos, e Pietro sentou-se ao meu lado.

- Nada mal para um primeiro encontro hein?! – Pietro falou divertido. Ri. 
- É, está sendo divertido. – Concordei, encarando-o. – E você não é só mais um universitário babaca. – Acrescentei e ele riu Alto. 
- Então, quer dizer que você pensava que eu era um universitário babaca? – Perguntou risonho. Assenti com a cabeça. – Olha, a maioria é sim, mas eu sou bem legal até. -- Explicou risonho. 
- Realmente. Só você traz o seu paquera numa pista de patinação sendo que você não sabe andar de patins. – Zombei. 
- Vai usar isso contra mim agora, é? – Perguntou. 
- Sim, eu vou. – Respondi e rimos juntos. Nosso pedido chegará.

Começamos a comer e senti meu estômago pular de felicidade quando eu dei a primeira bocada no hambúrguer. Delicioso! Observei Pietro e ele parecia igualmente  feliz com seu lanche. Vi ele mergulhar a batata frita no milkshake e franzi o cenho. 
- Isso foi nojento! – Falei, encarando-o. 
- O que? – Perguntou confuso e me encarou. 
- Você colocou a batata frita, que é salgada, no milkshake, que é doce. – Respondi. Sua expressão suavizou. 
- Ah, eu adoro fazer isso! – Confessou. – Como eu corro na faculdade, tenho que manter uma dieta rigorosa e raramente posso comer besteiras, como estas. Quando tenho a oportunidade como tudo de uma vez só, o treinador fica puto da vida. – Explicou. – Prova, você vai gostar. – Falou, colocando a batata frita no milkshake novamente e me oferecendo. Fiz uma careta e acabei aceitando. Ele pôs a batata na minha boca. 
- Hm... Não é tão ruim assim, dá pra conviver com isso. – Falei depois de engolir. Um sorriso se abriu no rosto dele.

Conversávamos enquanto comíamos e Pietro me contou várias coisas sobre ele. Ele conseguiu uma bolsa na faculdade porque corre e é o mais rápido de todos, até hoje ninguém conseguiu alcançá-lo e isso é incrivelmente impressionante. Também contou que tem uma irmã gêmea chamada Wanda, que também adora mergulhar as batatas fritas em milkshake – segundo Pietro, isso é uma coisa deles –,  ela mora em Los Angeles com os pais deles, mas sempre vem passar as férias aqui. Ela faz faculdade de Artes lá em Los Angeles e não tem vontade nenhuma de sair de lá, apesar de adorar Nova York. Percebia que os olhos de Pietro brilhavam quando ele falava da irmã, podia-se ver claramente o quanto ele a ama. Ah, ele também disse que é doze segundos mais novo que ela. Isso foi engraçado. 
Claro que não fiquei apenas ouvindo Pietro falar, ele também queria saber sobre mim. Contei sobre meus pais e sobre minha vó, contei um pouco sobre minha vida em Nova Jersey – óbvio que omiti os anos de sofrimento na escola. Falei também sobre minha paixão incontrolável por patins, contei que em Nova Jersey papai sempre me levava e nunca cansava, era incrível. Eu passei praticamente toda a minha infância indo a pistas de patinação. Depois de um tempo parei de ir, pois a escola me ocupava e eu já não tinha mais com quem ir, pois meu pai estava muito ocupado no trabalho e segundo ele eu podia ir sozinho, já tinha idade. Não deixei de contar sobre minha paixão por livros, é claro. Pietro emprestou atenção em cada palavra que eu dizia, assim como eu fiz com ele.

- Estou cheio e cansado. – Pietro falou ao meu lado, ponto seu braço por cima do meu ombro. Ri. 
- Estamos. – Concordei rindo. 
- Você quer ir embora? – Perguntou e senti sua mão acariciando meu ombro. 
- Por mim tudo bem, chega de tombos põe hoje. – Falei divertido. Pietro riu e me beijou na bochecha.

Levantamos e caminhamos até a saída da local, durante todo esse caminho até o estacionamento Pietro mantéu seu braço sempre em volta de meu ombro, fazendo com que ficássemos sempre próximos um ao outro. Entramos no carro, eu no banco do passageiro e ele, ao meu lado, no banco do motorista; antes que Pietro desse partida, peguei-o de surpreso e o beijei. Ele sorriu entre o beijo, provavelmente achou engraçado meu modo desajeitado. 
Pietro me puxou delicadamente para o seu colo, onde sentei e passei meus braços em volta de seu pescoço enquanto seus braços abraçavam minha cintura, suas mãos apertaram com força o local, fazendo com que eu grunhisse entre o beijo. 
Nossas bocas se moviam rapidamente uma contra a outra e a língua de Pietro dominava a minha durante o beijo, nossas línguas se entrelaçavam deliciosamente e certas vezes eu ousava chupar sua língua, Pietro parecia gostar quando eu fazia isso.

Sem perceber comecei a rebolar sobre seu colo, o que fez as mãos de Pietro descerem até minha bunda e apertar fortemente cada nádega. Suas mãos empurram mais minha bunda contra seu quadril e eu pude sentir seu pênis duro sob a calça. Oh, meu Deus! 
Pietro deu um tapa em minha bunda e em resposta mordi sua língua.

Podia sentir minha calça apertada e um calor incontrolável em todo meu corpo, a cada minuto rebolava mais sobre o colo dele em buscar de mais contato; sentia nossos pênis um contra o outro e isso fazia com que eu ficasse mais desesperado. As mãos de Pietro entraram na minha calça e...

Uma buzina nos assustou, fazendo com que parássemos nosso beijo e separássemos nossas bocas violentamente, as mãos de Pietro voltaram a minha cintura. Olhamos para frente e vimos um farol forte de moto ligado em nossa direção, não era possível ver o motorista por causa da luz do farol. Logo o motorista arrancou com a moto numa velocidade alta. Mas que merda foi essa?

- Quase fomos pegos. – Ouvi Pietro dizer ofegante e voltei a encara-lo. Seu peito subia e descia rapidamente, assim como o meu. Ele mordeu o lábio. 
- Desculpe por isso. – Falei meio envergonhado. Aposto que eu estava um pimentão de tão vermelho – e não é por causa da vergonha, acredite. 
- Desculpe? Você pode fazer isso sempre que quiser, meu bem. – Ele falou sorrindo malicioso e segurando meu queixo. Ri. 
- Talvez numa próxima vez, para não sermos interrompidos. – Falei, acariciando seus cabelos da nuca. 
- Não queremos ser acusados de atentado ao puder, então, da próxima vez podemos escolher um lugar sem ninguém. – Falou, apertando minha cintura. 
- Sem banheiros, por favor. – Falei divertido. Ele riu alto. 
- E muitas camisinhas. – Retrucou risonho, me fazendo esconder o rosto na curva de seu pescoço. 
- Oh meu Deus! Eu vou morrer! – Falei com a voz abafada. 
- Você é muito envergonhado, Ste. – Pietro comentou. 
- Eu não sei reagir a esses tipos de conversas. Eu mal entendo comentários maliciosos, se você quer saber. – Confessei. 
- Logo você aprende. – Aproximou seu rosto do meu e mordeu meu lábio inferior. 
- É melhor irmos embora. Tipo, de verdade. – Falei. 
- É melhor irmos mesmo antes que eu não responda pelos meus atos. – Concordou.

Saí do seu colo e voltei ao banco do passageiro, ao lado dele. Observei discretamente o volume no meio da calça de Pietro e não pude acreditar que ele estava assim por causa de mim. Uma parte de mim se sentiu constrangida por isso, mas a outra queria ir até o fim e experimentar tudo o que ele podia me oferecer nessa noite. Porém, nosso clima foi totalmente cortado pelo motociclista maluco. Talvez tenha sido melhor assim. Talvez.

Pietro me deixou na frente de casa e tivemos mais uma sessão de beijos, mas desta vez cada um em seu banco – e não foi tão demorada e gostosa como antes, mas tudo bem. Caminhei em direção à porta de minha casa e durante esse curto trajeto eu só consegui pensar em Pietro, seus lábios, suas mãos em mim e em como ele é gentil e dócil – e gostoso! 
Tirei a chave de meu e antes que eu pudesse colocar a mesma na fechadura e entrar em minha casa, senti uma mão forte em meu braço e me virei rapidamente assustado. Meu assusto foi maior ao ver quem está ali. 
- Bucky? O que está fazendo aqui? – Perguntei incrédulo. 
- Não posso acreditar que saiu com aquele cara. Você mal o conhece. – Falou e parecia irritado. Ele não está falando sério. Ele não podia estar. 
- Você veio até aqui só pra me dizer isso? – Falei indignado. – Já disse que o que eu faço ou deixo de fazer da minha vida é problema meu. Você não tem nada a ver com isso. – Acrescentei ainda indignado. Ele riu sarcástico. 
- Ficar se esfregando no pau de um desconhecido no meio de um estacionamento público é o que você faz da vida?! – Comentou sarcástico. Quê? Como ele sabia disso?! Oh, merda... É claro! Era ele! Mas por que? 
- Era você no estacionamento, não era? Você estava me seguindo? Como sabia que eu estaria lá? – Perguntei. 
- Eu queria falar contigo. – Respondeu inseguro. 
- E não podia esperar até segunda-feira? Tinha que tentar estragar meu encontro? – Acusei-o. -- Melhor, por que não retornou minhas mensagens ou ligações? Isso não dói, sabia?! – Emendei rapidamente. 
- Eu não fui tentar estragar nada. Aliás, você nem o conhece como pode chamar de encontro? – Perguntou. 
- Eu também não conheço você e mesmo assim isso não te impediu de entrar na minha casa. – Respondi. 
- Mas podia conhecer... – Retrucou com a voz baixa. Senti minha respiração ficar mais tensa ao ouvir isso. 
- Como se você não deixa? Você se afasta de mim sempre, você me evita. – Falei, tocando sua mão. Ele se afastou rapidamente. Suspirei. – Viu?! Como vou poder te conhecer assim? Pelo menos Pietro me deixa ficar próximo dele, me deixa toca-lo... – Acrescentei, sem encará-lo. 
- Eu não... – Interrompi-o. Ele me encarou e eu desviei o olhar. 
- É melhor você ir embora, James. Não sei como soube onde eu estava mais cedo, também não sei o que te levou a ir atrás de mim, mas não quero mais você perto de mim. Não quero te obrigar a fazer nada que você não queira, por isso eu mesmo me afastarei de você. Vamos apresentar o trabalho semana que vem e esquecer tudo o aconteceu entre nós. – Falei com a voz baixa.

Não esperei que ele respondesse, coloquei-a chave depressa na fechadura e abri a porta, entrando em casa e fechando a porta atrás de mim. Corri pelo hall e subi a escada rapidamente, ouvi meu pai falando algo, mas não entendi o que era. Entrei em meu quarto e fechei a porta. Me joguei em minha cama, escondendo meu rosto no travesseiro. Depois de momentos tão incríveis com Pietro, minha noite termina assim: um desastre. Se antes não entendia Bucky, agora entendo menos ainda. Ele me evita, me ignora, corre de mim e depois vem atrás de mim, sem nem ele mesmo conhecer os motivos disso. Estou cansado e não quero mais entendê-lo, apenas quero ficar longe e aproveitar Pietro, pois ele sim merece minha atenção. Estou decidido a esquecer Bucky e me envolver com Pietro.


Notas Finais


Mores, se tiver algum erro me desculpem, eu não revisei adequadamente esse capítulo, apenas passei os olhos rapidamente e tirei os erros mais gritantes. Espero que cês tenham gostado e me desculpem por ter postado o capítulo tão tarde, tava muito envolvida com minhas séries e minha soneca, hahahahaha. Mas, então, raça, não rolou sexo selvagem nesse capítulo e o Steve não perdeu a famosa virgindade, mas ainda tem muita água pra rolar e tudo pode acontecer né nom?! NESTA fic não vai rolar estupro e, sinceramente, TALVEZ não role nas próximas, não é algo que me agrade muito. Mas, de qualquer forma, adorei as sugestões de vocês e fiquei super contente em ver todo mundo tão envolvido, VOCÊS SÃO FODAS PRA CARALHO, APENAS! Até a próxima att, que sairá domingo, provavelmente. BJKSSSSS <3


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