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História Missunderstood - Capítulo 27: Sou todo quebrado, Steve.


Escrita por: paulinhacomic

Notas do Autor


Alô alô
olha a att de madrugada, porque se eu não dormi o dia ainda passou
Graças a Deus

Sobre a att de hoje só digo que: preparem os lencinhos pro choro e APROVEITEM!!!!!!

BJKS!!!

Capítulo 28 - Capítulo 27: Sou todo quebrado, Steve.


Fanfic / Fanfiction Missunderstood - Capítulo 27: Sou todo quebrado, Steve.

Capítulo Anterior:
Nunca fui o tipo de pessoa que acredita em destino, mas, talvez, neste caso o meu destino seja não ter Bucky, talvez meu destino seja sofrer por ele e tirar um aprendizado deste sofrimento. Talvez Bucky só tenha entrado em minha vida para que eu possa valorizar Pietro e perceber o quão incrível ele é e com ele que eu devo ficar, não com Bucky. 

XXXX

Bucky's POV

Sexta-feira, onze e vinte da noite.

Hoje faz um mês e um dia que eu e Steve não nos falamos, desde o dia da apresentação do trabalho ele esteve me evitando. Ele cumprimentou sua palavra e se mantéu afastado de mim. E eu deveria estar feliz com isso, certo? Pois não era eu quem o mandava ficar longe de mim? Agora eu consegui o que tanto queria: me livrar dele. Porém, eu não estava feliz. Nenhum pouco feliz. Não estava feliz em saber que quando eu estava próximo dele, ele se afastava; que quando estávamos no mesmo cômodo ele mantinha o máximo de distância possível ou até mesmo saía. Não estava feliz por vê-lo virar o rosto para não me encarar; por ver que ele não olhava mais no meu rosto.

Juro que tentei. Tentei ignorar tudo isso e seguir em frente, como ele. Não conseguia parar de observa-lo, de longe ou de perto. Eu poderia ficar olhando pra ele o dia todo e nunca me cansaria, nunca encontraria um defeito em seu rosto ou em seu corpo. Chegava a ser doentio a maneira que eu vinha me comportando. Por causa disso Loki já não me contava mais nada sobre Steve e Pietro e, querendo admitir ou não, minha (pouca) sanidade agradecia. Eu não os segui mais, mas sempre que podia eu observava Steve na escola. Cheguei até a gazear algumas aulas para observa-lo lendo na biblioteca.

Algo dentro de mim gritava e dizia que eu não estava bem com toda essa situação, com a distância de Steve. E de fato não estou. Eu o queria perto, mas como ele mesmo disse eu não permito que ele se aproxime de mim. Se ele soubesse o que eu sou, ele não gostaria de estar comigo. 

Suspirei cansado e sentei em minha cama, retirei meus coturnos e os joguei longe. Hoje meu dia havia sido cheio, não tive aula e era minha sexta-feira de folga, então passei o dia com Becca e ela me maltratou como ninguém. Me fez levá-la ao circo que havia chego no bairro e depois ficamos no parque, tive que correr atrás dela quase que a tarde a toda.  Foi cansativo, mas eu me sentia feliz por fazer aquele pequeno e lindo ser humano feliz, de dar alguma alegria a ela. Rebecca é minha maior alegria, meu verdadeiro motivo de ainda estar aqui. Talvez eu tenha vindo ao mundo justamente para isso: ama-la e fazê-la feliz. Apenas.

Senti meu celular vibrando no bolso da minha calça e retirei o mesmo enquanto deitava em minha cama. Havia uma notificação de mensagem. Desbloqueei o celular e fui até o ícone da caixa de mensagens, era uma mensagem de Natasha. Antes de abrir a mensagem percebi que não havia excluído nenhuma das mensagens de Steve, que ainda tinham um ponto verde ao lado do nome dele, o que indicava que ainda não tinham sido abertas. Suspirei e pressionei o dedo em cima de suas mensagens. A opção excluir todas as mensagens apareceu, mas não tive coragem de apertar. Resolvi finalmente lê-las:

"Você não virá na minha casa para terminamos o trabalho?"

"POR FAVOR, venha a minha casa! Precisávamos terminar o trabalho!!"

"Você não vai responder nenhuma de minhas mensagens?"

"Responda sim ou não. Apenas isso."

"Certo. Você irá me ignorar."

"Por que está fazendo isso comigo? Por que me trata assim? O que eu fiz pra você? ):"

"Bucky, responda uma mensagem. Apenas uma."

"Você está me odiando por causa do beijo? Não me odeie."

"Só queria poder conversar contigo. Para nós resolvermos tudo..."

“Prometo que se você me responder, o deixarei em paz depois.”

"Deixarei você em paz..."

Ler aquelas mensagens fez com que eu me sentisse pior, pois só então percebi o quão babaca fui por não respondê-lo, por ter o ignorado durante esse tempo. Aquelas mensagens me faziam pensar que, talvez, Steve se sentisse culpado por tudo o que aconteceu. E, bem, ele não é. Saí da caixa de mensagens, sem olhar ou responder a mensagem que Natasha me  enviou – farei isso depois –, e cliquei no ícone do Facebook. Fui até a barra de pesquisa e digitei o nome Steve Rogers. Foi o primeiro que eu encontrei e tínhamos um amigo em comum, Natasha. Entrei em seu perfil e analisei sua foto de perfil. Ele estava em frente a uma parede toda branca, sorria e usava óculos de grau. Só conseguia pensar: adorável, adorável. Sua foto de capa era a foto de uma estante com vários livros. A cara dele. Rolei o dedo para baixo, para visualizar outras informações e fui até as fotos. Ele tinha poucas fotos dele; duas fotos de perfil, a atual e uma foto em que era ele quando criança segurando um cachorro vira-lata todo preto com coleira azul; também tinha uma foto com seu pai e os dois estavam à beira de um lago com varas de pescar; uma foto com uma mulher mais velha, ela sorria alegremente  vendo Steve segurar um bolo de chocolate com velas de seis e cinco (sessenta e cinco); e a última foto era apenas da mãe dele, a legenda dessa foto era um pequeno texto em homenagem a ela. Sorri ao ver essa última foto. Fui às fotos marcadas e tinha várias, a maioria eram todas de atualmente, junto com Peter, Bruce e Tony; eram diversas fotos deles em vários locais diferentes, na maioria das fotos eles estavam rindo e fazendo caretas. Uma foto em especial me chamou atenção. Era uma foto de Steve e Pietro. Na foto os dois estavam sorrindo e Pietro estava abraçando Steve por trás enquanto sua cabeça estava encaixada na curva do pescoço de Steve e o mesmo segurava as mãos de Pietro à frente de sua barriga. A legenda era "Esse carinha" e um coração ao lado. Senti meu sangue ferver e minha vontade de quebrar o celular era imensa.

Calcei meus coturnos novamente e levantei em súbito, vesti minha jaqueta e peguei a chave da minha moto. Saí de meu quarto e caminhei rapidamente pelo corredor e desci a escada da mesma forma. Gritei para minha vó, avisando-a que iria sair, e saí de casa pela cozinha indo pra garagem. Abri o portão da garagem e subi em minha moto, colocando o capacete e a chave na ignição e dando partida.

Mesmo que Steve estivesse convicto a se afastar de mim, a ficar com o tal Pietro, ele iria me ouvir. Ele tem que me ouvir. Mas por mais que eu seja um fodido, ele precisa saber que eu quero que ele fique perto de mim, que eu sinto algo por ele. Isso não pode ser apenas uma vontade de ficar observando alguém de longe, não pode ser apenas uma apreciação por ver alguém sorrir. Tem que ser mais que isso e ele precisa saber.

Estacionei a moto em frente à casa de Steve e caminhei até a mesma. Não sabia se ele estava em casa, mas havia algumas luzes acesas e eu torcia para que ele estivesse ou pelo menos seu pai me contasse a onde ele foi, caso ele não esteja. Apertei a campainha e esperei. Esperei, esperei e esperei. Apertei a campainha novamente. 
Depois de um tempo a porta foi aberta e um Steve de bermuda jeans e camisa branca  de bolinhas vermelhas apareceu em minha frente. Ele estava usando seus óculos de grau e segurava um livro e uma colher na mão esquerda.

- O que faz aqui? – Perguntou parecendo inseguro. 
- Olha... – Suspirei. – Preciso que você venha a um lugar comigo. – Pedi. 
- Que? Como assim? – Perguntou confuso. – Não vou a nenhum lugar contigo há essa hora, Bucky. Sem contar que faz dias que não nos falamos, não faz o menor sentido você estar aqui. – Acrescentou. 
- Não importa quanto tempo faz desde paramos de nos falar. O que importa agora é que eu preciso te contar uma coisa e não vou contar aqui. – Falei. 
- E por que não? – Perguntou desconfiado. 
- Porque não consigo. – Respondi meio impaciente. – Por favor, Steve. – Implorei. 
- Tudo bem. – Suspirei. – Um minuto. – Fechou a porta.

Suspirei e caminhei de volta a minha moto, onde sentei no assento da mesma, poucos minutos depois Steve apareceu na porta vestindo uma calça jeans e jaqueta de couro azul-escuro. Ele trancou a porta e veio em minha direção, se aproximando de mim (mas não tanto). 
- Vamos de moto? – Perguntou amedrontado enquanto eu lhe entregava o capacete extra. 
- Sim. Vou devagar, se você preferir. – Falei e ele apenas assentiu. Sua expressão era apavorada. – Não se preocupe, vou tomar cuidado, ok?! – Garanti. 
- E posso saber aonde vamos? – Perguntou não escondendo sua curiosidade enquanto colocava o capacete. 
- Ao meu lugar favorito. – Respondi.

Sentei na moto e Steve sentou-se atrás de mim, pedi que ele colocasse seus braços na minha cintura para se segurar melhor e depois de alguns segundos pensando ele o fez. Senti uma sensação gostosa quando seus braços envolveram minha cintura. Dei partida e fiz a volta, dirigindo ao meu destino desejado.

Depois de um longo tempo, cheguei ao lugar que tanto queria. Estacionei a moto e esperei que Steve saísse para depois eu fazer o mesmo. Colocamos nossos capacetes no guidom da moto.

- É aqui que você vai me matar? – Escutei Steve perguntar atrás de mim. Ri brevemente e virei para trás o encarando rapidamente.

O lugar era o monte de Manhattan, o local era meio deserto e cheio de mato, há essa hora as pessoas acostumavam vir neste local apenas para duas dois: foder e fumar alguns baseados. Mas esquecendo esses detalhes, o lugar até que era um ambiente bonito, era possível ver perfeitamente o céu estrelado, coisa que não dá pra fazer no centro da cidade. 
- Por que estou aqui, Bucky? – Escutei a voz de Steve. Ele se posicionou ao meu lado e podia sentir seus olhos em mim.
Suspirei. 
- Quando eu era mais novo, antes de toda a merda acontecer, meus pais e eu costumávamos andar de bicicleta e fazer piqueniques aqui. Mamãe adorava este lugar, era o favorito dela em toda a cidade. Quem, que mora em Manhattan, tem um lugar como este como favorito? – Ri lembrando de minha mãe. – Ela costumava dizer que aqui podíamos ouvir todo o barulho da cidade, mas mesmo assim podíamos ter paz. Aqui podemos ver as estrelas e as luzes da cidade, podemos ter o melhor dos dois mundos. Podemos ser livres. – Falei e fechei meus olhos por alguns segundos.
- Esse lugar é lindo! – Steve falou calmo.  – E sua mãe devia ser uma mulher incrível. – Acrescentou. Sorri rapidamente. 
- Você acredita que se não fosse às fotos, eu não lembraria mais do sorriso dela? – Senti meus olhos arderam. – Que tipo de merda de filho eu sou que não lembra do sorriso da própria mãe? – Perguntei meio irritado. 
- Bucky... – Senti sua mão em meu ombro e finalmente o encarei. Seu olhar sobre mim não era como das outras pessoas, que me olhavam com pena, seu olhar transmitia ternura e compreensão.
 - Antes de qualquer coisa, você tem que saber, Steve... – Falei, mas não tive coragem de terminar. 
- Saber o que, Bucky? – Perguntou depois de um tempo. Ele se aproximou mais de mim. 
- Saber que... Que eu sou uma droga. – Respondi. – Eu sou todo fodido. Não sou bom como você acha que sou. Sou todo quebrado, Steve. – Nossos olhos estavam fixos um no outro. Senti sua outra mão agarrar a minha e nossos dedos se entrelaçando um no outro. – No começo eu queria você longe, pois era meu mecanismo de defesa, fazia isso com qualquer um. Mas depois de tudo, só não queria que você visse o quão estragado eu sou. – Mordi meu lábio. 
- Não me importo. – Falou convicto. – Não me importo. – Falou e suas mãos foram parar em minha nuca, colando nossas testas uma na outra e fazendo nossos narizes roçarem e nossos rostos ficarem próximos. 
- Mas você tem que se importar. Tem que se importar muito. – Falei, segurando seus pulsos. – Não sou como Pietro. Não tenho uma família feliz e não sou o melhor partido. Eu sou um mar de problemas e não quero que você acabe se afogando nele. – Emendei, fechando meus olhos. 
- Não fala isso. – Suspirou. – Eu quero estar junto de ti. Me deixa estar junto. Por favor, não me afasta. Não se afaste mais. – Falou e eu fechei meus olhos. 
- Steve, Steve... – Não consegui me segurar mais e senti as lágrimas descerem por meus olhos, molhando rosto.

Senti os lábios de Steve beijando o caminho que minhas lágrimas faziam por meu rosto até chegar aos meus olhos, onde ele beijou com mais suavidade em seguida seus beijos desceram pelo rastro das lágrimas até que ele beijasse novamente minhas bochechas e, por fim, chegasse aos meus lábios. Ele deu selinhos suaves e senti seus lábios úmidos por conta das minhas lágrimas. Minhas mãos, que até então estavam em seus pulsos, seguiram por seus braços e depois desceram, chegando a sua cintura. Senti sua língua invadir minha boca e se entrelaçar delicadamente com a minha. Esse beijo não era como o nosso primeiro beijo. Esse beijo calmo e doce, cheio de carinho. Um beijo que até então era desconhecido por mim.
Nossas línguas se envolviam uma na outra lentamente, sua língua explorava minha boca de uma forma suave e, desta vez, quando ele chupava minha língua, como só ele sabia fazer, era de uma forma  calma e serena.

Paramos o beijo vagarosamente com selinhos molhados e separamos nossas bocas uma da outra em uma velocidade ainda mais lentas; Steve me surpreendeu no momento em que me abraçou rapidamente, parecendo ter medo de me ver fugir (como das outras vezes). Como eu sou alguns centímetros menor que ele, seu corpo praticamente me cobriu, mas não me importei, gostei disso. Seu abraço era aconchegante e me passava segurança, e até mesmo um pouco de paz. Suspirei feliz podendo, finalmente, sentir seu perfume de perto. Desejei que aquele cheiro ficasse impregnado em mim para que eu nunca esquecesse.

- Como você se sente? – Steve perguntou se afastando de mim, mas ainda me abraçando. 
- Melhor. – Respondi e sorri de lado. – Obrigado por vir. – Falei. 
- Foi bom eu ter vindo. Bom pra nós dois. – Falou doce e sua mão voltou a acariciar meu rosto. Fechei meus olhos. 
- Tenho medo de dormir e acordar amanhã descobrindo que tudo o que aconteceu aqui foi mentira, apenas mais um sonho meu. – Falei ainda de olhos fechados, apenas sentindo suas carícias. 
- Acho que também tenho esse medo. – Confessou e eu abri os olhos imediatamente. 
- Tem? – Perguntei. 
- Sim. Tenho medo de chegar segunda-feira na escola, te ver e você correr de mim. – Respondeu. 
- Ou você correr de mim. – Retruquei. Ele riu baixinho. Adorável. 
- Estava correndo de você, pois estava cansado de você me afastar. – Retrucou de volta. 
- Eu sei. – Suspirei. – Mas será diferente agora. 
- Vamos ser diferentes agora. – Steve afirmou. Sorri de lado.

Permanecemos um longe tempo ali, sentamos no chão misto de areia e mato enquanto estávamos abraçados um no ombro; Steve com sua cabeça apoiado em meu ombro, nossos braços entrelaçados um no outro e nossas mãos unidas e sua mão livre por cima das nossas. Ele estava segurando minha mão biônica e acariciava-a como se fosse à coisa mais natural do mundo, isso me deixou imensamente contente.

- Esse lugar é realmente lindo. Cadê vez que escurece dá a impressão de que as estrelas ficam mais acesas no céu. – Steve falou baixo. 
- Não é impressão, elas realmente aparecem mais. A cidade se desliga e as estrelas se acendem. – Falei e vi um sorriso surgir no rosto dele. – Aqui passou a ser um lugar muito importante pra mim. Sempre que eu preciso de paz ou apenas quando estou com saudades da minha mãe, venho pra cá. Às vezes parece que consigo sentir que ela está aqui, é surreal. 
- Obrigado por me trazer. – Falou ainda sorrindo. Acabei sorrindo também. Sorrindo de verdade. – Seu sorriso é tão lindo! – Notou e lhe dei um rápido selinho. 
- É melhor eu te levar pra casa, não é?! – Falei, roçando meus lábios contra os seus.
- Eu não quero ir, mas sim, é melhor você me levar. – Falou. Ri.

Levantamos e caminhamos em direção à moto, onde pegamos os capacetes no guidom e os colocamos. Sentei e depois Steve sentou-se e não demorou a envolver seus braços em minha cintura. Liguei a moto e dei partida, saindo dali e sentindo que aquele lugar agora não era apenas meu. Era nosso.

Por incrível que parece a volta para casa de Steve foi mais rápida. Quando menos percebi estava estacionando a moto em frente a sua casa e ele estava retirando o capacete de sua cabeça.

- Como serão as coisas de agora em diante? – Perguntei depois de tirar o meu capacete. Steve suspirou. 
- Bem, antes de mais nada, eu preciso falar  com Pietro. – Steve respondeu enquanto me entregava seu capacete.  
- Por quê? Vocês estão namorando? – Perguntei incomodado. Steve riu. – Não tem graça. – Falei emburrado. 
- Não estamos namorando, mas estamos saindo. E se eu quero me envolver contigo, preciso ser sincero com ele. Não quero magoa-lo, ele não merece. Ele é um cara realmente legal. – Steve respondeu. Suspirei. Infelizmente, ele estava certo. Mas confesso que não queria que Steve voltasse a falar ou se encontrar com o tal Pietro. Por mim, Steve podia excluí-lo de todas suas redes sociais e começar a ignora-lo, como se nada tivesse acontecido entre os dois. Porém, Steve não é filho da puta como eu. Ele não faria isso nunca com qualquer pessoa, ele seria honesto com Pietro. 
- Certo. – Concordei. – E você quer se envolver comigo? – Perguntei sorrindo esperto. 
- Sim... Vamos nos conhecer. – Respondeu e suas bochechas ficaram vermelhas. Agora quem riu foi eu. – Oh, meu Deus! Você está me deixando embaraçado! – Falou pondo suas mãos na frente de seu rosto. Levantei da moto e fui até ele, ficando bem na sua frente. 
- Se você quer saber, eu adoro quando você fica assim. É fodidamente adorável! – Falei, agarrando suas mãos e retirando-as de seu rosto. 
- É melhor eu entrar. – Falou ainda mais vermelho. – Pre-precisamos ir devagar, você sabe. –Falou atrapalhado. Fodidamente adorável. 
- O problema é que devagar não é bem meu lema, meu bem. – Sorri malicioso pra ele enquanto segurava seu queixo. Sua boca abriu e fechou várias vezes, mas nada foi dito. Ver Steve envergonhado era uma cura para meu mau humor. 
- Eu realmente preciso ir agora. – Falou rápido e me deu selinho ainda mais rápido. – Responda minhas mensagens! – Falou enquanto corria até a porta de sua casa. 
- Responderei, prometo. – Falei e ele sorriu.

Esperei Steve entrar em sua casa e só depois guardei o capacete extra, coloquei o meu próprio capacete e subi na moto, ligando-a e dando partida em direção a minha casa. Durante o caminho fui pensando em tudo que havia acontecido àquela noite e não parecia ser real. Uma hora eu estava desesperado por Steve, estava levando-o para meu lugar favorito e contando coisas sobre minha vida enquanto chorava, e na outra já estava piadas sujas e sorrindo da maneira mais sacana possível; e, porra, vê-lo envergonhado é coisa mais adorável e excitante que existe neste universo. Como alguém podia ser as duas coisas? Oh merda! Eu estou perdido. Perdido por Steve.

Quando cheguei em casa, estacionei a moto na garagem, tranquei o portão e entrei pela cozinha, fechando a porta atrás de mim. Vi pelo relógio de parede da cozinha que era quase uma da manhã, minha vó já deveria estar dormindo. Subi a escada e caminhei lentamente pelo corredor em direção ao quarto de minha vó, que estava com a porta entreaberta. Como eu sempre fazia, entrei em seu quarto e lhe dei um beijo na testa, quando saí  fechei a porta, era uma forma dela saber que eu estive ali. Fui em direção ao meu quarto, onde entrei e coloquei meu capacete no chão. Retirei meus coturnos e minhas roupas, jogando-as no canto do quarto; abri meu guarda-roupa e peguei uma bermuda de dormir, e a vesti. Deitei em minha cama e ouvi meu celular vibrar sobre meu criado-mudo. Peguei o aparelho e vi que havia uma notificação de mensagem. Desbloqueei e apertei no ícone da caixa de mensagens e vi que havia uma nova mensagem de Steve.

"Boa noite!

Ps. Não foi um sonho! XOXO. – Steve."

Um enorme sorriso se formou em meu rosto, um sorriso que não aparecia em meu rosto há muitos anos. Incrível descrevia o efeito que aquela mensagem fez sobre mim.

 


Notas Finais


ALO, ALO
MOMENTOS STUCKY
GRAÇAS A DEUS!!!!!!!!!!!!!!
Será que agora o nosso casal vai avançar??????????? Tomara que sim hein!!!! Sei que o capítulo ficou meio ??? porque no anterior eles brigaram e nesse já se entenderam, mas já não via mais a hora pra juntar esses dois, sério. Tomara que agora dê tudo certo, que tenha muito beijo e muito sexo (amém!). O que será que vai acontecer agora em diante??? O que será que vai acontecer quando o Pietro levar um chute na bunda (porque infelizmente ele irá levar). Espero que cês tenham gostado do capítulo de hoje, que tenham chorado muito e morrido de amores, hahahahaha. Próximo capítulo saí terça ou quarta, depende como estiver o desenvolvimento dos próximos capítulos que eu to escrevendo. Enfim, BJKS MORES!!!! <3

Ps. Desculpa por postar tão tarde (tipo às 02h27 da madrugada)


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