1. Spirit Fanfics >
  2. Missunderstood >
  3. Capítulo 02: Eu não conheço ninguém.

História Missunderstood - Capítulo 02: Eu não conheço ninguém.


Escrita por: paulinhacomic

Notas do Autor


Olá, olá! 00h04 e eu aqui postando capítulozinho novo procês. Os primeiros capítulos terão mais POVs do Steve, mas depois terão bastante POVs do Bucky. Espero que vocês gostem do capítulo de hoje!

Capítulo 3 - Capítulo 02: Eu não conheço ninguém.


Fanfic / Fanfiction Missunderstood - Capítulo 02: Eu não conheço ninguém.

Capítulo Anterior:
Foram tantos anos tendo que ouvir “Você deveria saber, já que é filho de professor” ou “Você é tão estranho”. Não gosto de ir para escola e odeio aquele tipo de ambiente. Não vejo a hora de me livrar disso. Então, por que parece ansioso para meu primeiro dia de aula?

XXXX

Steve’s POV

Segunda-feira, sete e quarenta e cinco da manhã.

Escutei o som do despertador do meu celular tocando escandalosamente. Tirei o braço debaixo da coberta e procurei o aparelho, que continuava a tocar, sobre o criado-mudo. Quando o encontrei, peguei-o e trouxe até mim. Desliguei o despertador. Virei-me para o outro lado, afim, de voltar a dormir.

Fiquei na esperança de que meu pai me esquecesse, mas isso não aconteceu. Depois de cinco minutos deitado, ele bateu na porta de meu quarto avisando que se eu não levantasse ele entraria no quarto e arrancaria as cobertas de cima de mim. E, sim, ele faria isso, pois já fez.

Levantei preguiçosamente e fui atrás das minhas roupas, que estavam no pequeno closet de meu quarto. Vesti uma calça jeans, uma camisa vermelha e uma camiseta azul xadrez por cima. Calcei meu All Star branco. Peguei minha mochila e deixei o closet. Coloquei a mochila sobre minha cama e saí de meu quarto, indo em direção ao banheiro, onde escovei meus dentes e fiz toda minha higienização matinal.

Saí do banheiro e voltei para o meu quarto só para pegar minha mochila, e logo desci a escada caminhando em direção à cozinha. Meu pai estava comendo cereal em pé enquanto lia o jornal, que estava sobre a bancada.

- Bom dia! – Ele falou, me encarando.
- Bom dia, pai. – Falei desanimado.
- Que cara é essa? Anime-se, cara! É seu primeiro dia de aula numa escola nova! – Falou animado.
- Você está muito mais animado que eu, por que não vai no meu lugar?! – Falei, largando minha mochila no chão e indo até o balcão.
- Não fale assim. Vai ser diferente. – Falou convicto. Meu pai sempre fora muito otimista, mesmo nas piores situações. Em certos momentos isso era extremamente irritante.
- Como você pode ter tanta certeza? – Perguntei, colocando cereal na tigela.
- Porque a escola é diferente e os alunos também. Não somos iguais e os lugares também não. – Respondeu.
- É, pode ser. – Falei, dando de ombros.

Meu pai e eu tomamos café tranquilamente e assim que terminamos colocamos as louças suja no lavador de louças. Pegamos nossas coisas e saímos de casa. Entramos no carro e papai deu partida. No caminho durante a escola ele foi me explicando sobre a cidade, os locais principais e os trajetos que ele conhecia. Meu pai era como um GPS. Ele conhecia todo lugar. Isso porque quando era mais novo adorava viajar com um grupo de amigos. Foi assim que conheceu mamãe. Ela também adorava viagem, mas adorava ainda mais livros.

Quando chegamos á escola, ele parou o carro na frente da mesma e perguntou se eu queria que ele me acompanhasse, neguei e me despedi dele. Ele me desejou boa sorte e saí do carro. A escola era grande e dividida em blocos. O bloco A era a secretária, sala dos professores e auditório. O bloco B era a biblioteca, laboratórios de informática, os laboratórios de ciências, química e física, e também tinha as salas das aulas extracurriculares: a sala de marcenaria e sala de gastronomia. O bloco C era dividido em três em blocos: C1, que era as salas dos primeiros anos, C2, salas dos segundos anos e C3, salas dos terceiros anos. Depois tínhamos o refeitório, quadra coberta, campo e área de natação. Sei disso tudo, pois meu pai também me explicou isso pelo caminho.

Segui meu caminho para o bloco A, onde fui até a secretária pegar meu horário e senha para o armário. A mulher da secretaria, cujo eu já não lembro o nome me deu a senha do meu armário, um mapa da escola, uma licença para apresentar aos professores e outra para pegar meus livros na biblioteca. Ela também disse que enquanto eu não tivesse a carteira da biblioteca eu poderia usar essa licença para locar livros. Caminhei em direção ao bloco C3 e procurei pelo armário 422, que era o meu. Quando o encontrei-o, o abri e coloquei meus pertences dentro do mesmo. Colei meu horário na parte interna da porta com fita durex, mas acabei tirando uma foto do horário, para facilitar quando precisasse ver. Minha primeira aula começava em dez minutos, era geometria na sala 3A e ficava no térreo. Simplesmente a matéria que eu mais odiava, mas pelo menos não precisava subir escada! Suspirei pegando meu caderno e estojo.

O corredor logo estava cheio de alunos e eu acabei ficando meio perdido com tanta gente indo e vindo, esbarrando em mim o tempo todo. Não é como se eu não estivesse acostumado com isso, mas aquela escola realmente era grande e tinha o triplo de alunos da minha antiga escola. Fiquei meio atordoado.

Encontrei minha sala e entrei. O professor ainda não tinha chego e a sala não se encontrava tão cheia quanto eu esperava. Escolhi uma carteira no canto, perto da janela. Coloquei o estojo e caderno sobre a carteira e enquanto ninguém chegava fiquei escutando música e olhando pela janela os alunos se movendo o tempo todo.

- Olha só, Bruce, parece que temos um pedaço de carne nova! – Escutei uma voz e olhei em direção.

Pausei a música e retirei meus fones. Encontrei dois garotos, o primeiro estava em pé na minha frente. Ele usava uma camisa preta e calça jeans escura. Seus cabelos eram pretos e ele continha uma barba engraçada. Acho que estava deixando crescer. Ele me encarava com um misto de curiosidade e diversão. O segundo garoto estava sentado na fila ao lado. Ele vestia uma camisa roxa e uma calça jeans clara. Diferente do primeiro, ele tinha o rosto limpo. Tinha cabelos castanhos e usava óculos de grau, uma armação simples, mas bem intelectual. Ele também me encarava, mas apenas curioso.

- Tony, deixe ele em paz. – O garoto de roxo falou.
- Qual é, Bruce. Não estou fazendo nada de mais. – Retrucou e deixou de me encarar por alguns segundos. – Então, qual é o seu nome? – Perguntou, sentando-se na carteira a minha frente, mas virado para minha direção.
- Steve. – Respondi simples.
- Steve. Hm, era de onde? – Perguntou. Ele colocou a mão no queixo. – Você é bem bonitinho. Não acha ele bonitinho, Bruce?! – Encarou o outro garoto que apenas revirou os olhos.
- Era de Nova Jersey. – Respondi me sentindo meio constrangido. – E... Obrigado, eu acho. – Falei e ri meio nervoso.
- Não dê bola para o Tony, ele é meio...  – O garoto de preto interrompeu o de roxo.
- Genial?! – Falou convencido. – É, eu sei. É o que dizem. – Acrescentou. – Enfim. Eu sou Tony Stark e ele é o Bruce. Você é novo e nós somos legais. Pode andar com a gente ou ficar sozinho. Você quem sabe, Steve. – Emendou logo.
- Você sabe como intimidar alguém. – Bruce retrucou.  
- Eu não conheço ninguém. Não vejo problema em andar com vocês. – Dei de ombros, tentando não parecer desesperado.
- E o que você tinha tido mesmo, Bruce, querido?! – Falou sarcástico, encarando Bruce.
- Hm... Você disse que seu nome é Tony Stark, não é?! – Perguntei. Ele apenas assentiu. – É filho do Howard Stark, dono da Stark Industries? – Perguntei.
- Pela incompetência do destino, sim, sou filho dele. Dizem que não podemos escolher a família, então... – Respondeu fazendo pouco caso.  Ergui as sobrancelhas em sinal de surpresa, mas não falei nada.

O sinal logo tocou e em poucos minutos a sala ficou cheia e a professora de geometria não demorou a chegar. Antes que a aula começasse, entreguei a licença para professora, avisando-a que eu era aluno novo. Ela me obrigou a me apresentar para sala toda.

- Gente, temos um novo aluno na nossa sala. Vamos dar boas-vindas ao Steve. – Falou animada e apontou para mim. Sorri amarelo. Todos me encararam. – Então, Steve, de onde você era? – Perguntou.
- Era de Nova Jersey. – Respondi.
- Ah, sim. Mas, então, eu sou a professora Mônica Rambeau e nos veremos bastante nas aulas de geometria. Seja muito bem-vindo a Nova York, precisamente Manhattan, e bem-vindo à Manhattan Bridges High School. Espero que goste da sua nova cidade e se dê muito bem aqui. – Sorriu.

Depois disso a professora retirou seu material da bolsa e começou a dar a aula. O conteúdo era sobre geometria plana. Fiquei prestando o máximo de atenção na aula e acabei entendendo. Não porque a matéria era fácil, mas, sim, porque a professora era divertida. Ela sabia como descontrair a aula para que não se tornasse algo monótono e pelo o que eu notei todos os alunos gostavam muito dela.

Como em toda escola, a sala de aula era dividida em suas panelinhas. Haviam algumas que eram mais cheias de as outras e em alguns casos havia alguns alunos sozinhos. Provavelmente os amigos estavam em uma aula diferente.

O horário para segunda aula soou e eu olhei meu horário, tinha aula de química no laboratório agora. Ou seja, teria que sair deste bloco e andar até o bloco de laboratórios. Guardei meu material e quando fiz menção de levantar, vi que o tal Tony e Bruce estavam me esperando.

- Tem aula do que agora, Tony? – Bruce perguntou a Tony.
- Física. – Respondeu sorridente. – Acho que nem vou entrar. – Acrescentou.
- Você é bom em física? – Perguntei.
- Bom? – Riu. – Bom é quase uma ofensa para o que eu sou em matérias de exatas. Eu sou um gênio não reconhecido. É uma ofensa você me perguntar isso. – Falou parecendo realmente indignado.
- Ignore Tony. Tudo o que fere ele e seu ego imenso, é uma ofensa. – Bruce falou. Ri. – Você tem aula do que agora, Steve? – Perguntou.
- Química no laboratório. – Respondi meio emburrado.
- Ótimo. Não irei caminhar sozinho até o prédio dos laboratórios. – Bruce falou animado.
- Vocês têm aula juntos? É agora que eu devo matar aula de física e ir com vocês. – Tony falou.
- Nada disso, Tony. Você sabe que precisa ter frequência. Pare de faltar às aulas de física ou qualquer aula de exatas. – Bruce repreendeu-o. Fiquei apenas encarando os dois.
- Você é tão chato. – Tony revirou os olhos.
- Vá pra aula. Talvez você encontre Peter lá. – Bruce me puxou pela mão. – Vamos, Steve, temos muito que andar.

Tony resmungou algo incompreensível e Bruce não fez questão de dar importância a isso, apenas ignorou-o. Pelo modo que eles se tratavam com certeza eram grandes amigos e se conheciam há muito tempo.
Durante o caminho até o laboratório de química Bruce foi me explicando algumas coisas sobre a escola. Ele contou que além do Tony, também tinha outro amigo, Peter. Os três eram considerados os nerds do terceiro ano. Falou um pouco sobre ele e sobre Tony e Peter. Disse que ele ignorava todos os tipos de comentários maldosos ou brincadeiras de mau gosto. Percebi apenas pela fala dele que ele é um cara muito calmo. Disse que Tony mesmo sendo nerd, não negava que era um Stark, adora esfregar na cara de quem pode – ou quem merece – que é genial e rico. E Peter já é um cara mais na dele. Quieto, mas quando estão juntos é divertido. Ele só tenta não arrumar brigas, já que ele é quem mais sofre bullying.

Chegamos ao laboratório bem na hora que o sinal soou. Sentamos numa carteira da frente. A sala logo encheu e o professor chegou. Entreguei a licença a ele e ele apenas disse um bem-vindo. Não parecia muito feliz. Enfim. Ele iniciou a aula nos mandando escolher nossas duplas e deixou claro que não poderíamos mudar até final do ano. Depois disso, começou a passar as formulas do quadro branco para que depois nós começássemos a pratica-las com as substancias. 


Notas Finais


Gente, outra coisa super importante: eu MORRO de medo de cagar os personagens, então, se vocês tiverem alguma dica pra me dar, não só sobre os personagens, mas em tudo em relação a fic/escrita, vocês podem ficar a vontade e falar. Estou aberta a sugestões! Enfim, o capítulo de hoje é isso. Espero que tenham curtido o Tony sendo Tony e a próxima atualização é na terça-feira que vem. BJKS!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...