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História Missunderstood - Capítulo 30: É puro tesão!


Escrita por: paulinhacomic

Notas do Autor


Alô, alô
Olha a att delicinha de segunda-feira
Graças a Deus


Aproveiteeeem, mores!!!

Capítulo 31 - Capítulo 30: É puro tesão!


Fanfic / Fanfiction Missunderstood - Capítulo 30: É puro tesão!

Capítulo Anterior:
Assim que Tony e eu ficamos totalmente recuperados, decidimos comer a pizza que naquele momento já estava fria, mas não importava. Eram os meus sabores de pizza favoritos, com meu suco favorito e com o meu cara favorito. Estava tudo perfeito para um domingo e eu não queria que acabasse tão cedo. E não acabou.

XXX

Steve's POV

Segunda-feira, oito e quinze da manhã.

Parei o carro no estacionamento dos alunos em seguida Peter e eu saímos do mesmo e eu tranquei-o. Peter havia me mandado uma mensagem pedindo para que eu passasse em sua casa, já que ficava no meio do caminho. Durante o caminho até a entrada da escola pude ver Bucky fumando no lado de fora junto com seus amigos. Seu olhar se direcionou a mim e ficamos nos encarando por incontáveis segundos, até que ele soltou a fumaça do cigarro pelo nariz e abriu um pequeno sorriso para mim. Posso dizer que aquela foi à cena mais sexy que eu já vi em toda minha vida? Sim, pois essa foi realmente a cena mais sexy que já vi!

Natasha falou algo para ele, que o fez desviar os olhos de mim e no mesmo momento Peter falou algo que chamou minha atenção. Durante nosso caminho ao bloco C3 fomos conversando sobre nossa prova de física, Peter e eu fazemos essa matéria juntos. Ele estava bem confiante sobre a prova – não é como se ele fosse um aluno ruim – e eu realmente queria prestar atenção no que ele dizia, mas minha cabeça estava em outro lugar. Ou melhor, em outra pessoa.

Cheguei ao meu armário e guardei minha mochila ali dentro, peguei só o material necessário para as primeiras aulas. Não demorou muito para que Bruce e Tony aparecessem, eles estavam rindo alegremente um para outro. 
- Aposto que transaram. – Peter comentou baixo antes deles se aproximarem. 
- Olá! – Bruce falou animado. 
- Bom dia. – Falei e sorri. 
- E aí! – Peter falou e  sorriu também. 
- Como estão? – Tony perguntou bem humorado. Peter e eu nos entreolhamos e demos uma risada breve. É, eles realmente tinham transado. 
- Bem. –  Peter e eu respondemos juntos. 
- Qual a boa de hoje? – Bruce perguntou. 
- Prova de física. – Peter respondeu emburrado e bateu com o livro de física na própria testa. 
- Você faz isso, mas sempre tira notas boas, Peter. Deixe de ser chorão. – Comentei e lhe dei um empurrão de leve. Ele riu 
- Não é porque eu tiro notas boas que eu goste de fazer provas. Eu poderia estar fazendo outras coisas ao invés de estudar pra essas provas, sabia?! – Retrucou ainda emburrado. Revirei os olhos. Bruce e Tony riram.

Continuamos ali conversando até o sinal soar, avisando que a primeira aula começaria, combinamos de nos encontrar na hora do intervalo, como sempre e nos despedimos uns dos outros; nos dividimos mais uma vez para irmos as nossas salas destinadas, Peter e eu subimos dois lances de escada e antes de chegarmos a sala, Peter acabou esbarrando em alguém, ele caiu no chão deixando seus livros e cadernos caírem também. Era Wade.

- Oh, meu Deus! Petey, você está bem? – Wade perguntou desesperado, se abaixando e ajudando a pegar as coisas de Peter. Espera... Wade chamou Peter de 'Petey'? O que tá aconteceu aqui? 
- Estou bem, Wade. – Peter falou e sorriu para ele. 
- Achei que tinha machucado você. – Wade coçou sua nuca e sorriu sem graça. Eles levantaram. Fiquei parado apenas observando a cena diante de meus olhos. – Você quer que eu te leve pra sala? – Perguntou. 
- Não, é melhor você ir pra  sua sala. Sei que você tem prova de inglês e não quero te atrasar. Estou bem, sério.  – Peter respondeu gentil. 
- Certo. – Concordou de má vontade. – Está tudo certo pra esse final de semana? -- Wade perguntou e seus olhos estavam cheios de esperança. 
- É claro que sim! – Peter respondeu todo animado e sorridente. 
- Tudo bem. Então, até mais. – Wade falou e entregou o material de Peter. 
- Obrigado e até. – Peter sorriu. Wade se afastou e finalmente Peter me encarou, lembrando que eu estava ali e presenciei tudo. 
- Então, Petey, o que está rolando? – Perguntei não escondendo minha curiosidade. 
- Sem perguntas por enquanto, por favor.  – Falou rápido e com as bochechas levemente coradas. Ri e apenas assenti. Se ele não queria contar, não iria obriga-lo, mas uma hora ou outra ele teria de abrir a boca.

Peter e eu voltamos a caminhar e seguimos em direção à última porta do corredor, onde era nossa sala de física. Entramos e, por incrível que pareça, o professor ainda não havia chegado. Sentamos um perto do outro, na fileira da janela. Em poucos segundos o professor chegou, colocando seu material sobre a mesa da sala, e mandando todos guardarem seus materiais, permitiu apenas caneta, lápis e borracha. Entregou as provas, que eram de dois tipos, e explicou cada questão de ambas as provas para depois permitir que começássemos a fazer.

Dez e trinta e cinco da manhã.

Saí da aula de Química mais cedo, pois a professora havia liberado os alunos que terminaram o trabalho de sala de aula. Desci a escada e fui em direção ao meu armário, no meio do caminho avistei Bucky e Natasha conversando e me aproximei. 
- Foi ver Rebecca nesse sábado? – Escutei Natasha perguntar. Quem é Rebecca? 
- Fui e foi bem cansativo. Aliás, ela sempre me cansa.  – Respondeu e sorriu. Ok, isso foi estranho. Achei que ele tinha trabalhado o sábado todo. 
- Steve! – Natasha finalmente percebeu que eu estava ali. 
- Ah, oi... – Falei e encarei Bucky.
- Bem, eu preciso ir. Sabem como é o professor de geometria... – Falou e piscou para nós enquanto se afastava. 
- Até mais. – Bucky falou e acenou pra ela, que apenas sorriu. – Como está? – Perguntou, me encarando. 
- Você não disse que tinha trabalhado o sábado todo? – Perguntei ignorando sua pergunta. – Quem é Rebecca? – Fiz outra pergunta. 
- Sim, eu disse, mas não fui. – Respondeu direto. Sua postura mudou completamente, ele estava na defensiva agora. 
- Bom saber que já vamos começar as coisas mentindo. – Retruquei emburrado e voltei a caminhar em direção ao meu armário. Antes que eu me afastasse totalmente senti uma mão segurar meu pulso, me impedindo de continuar. Bucky me puxou pra ele e me encostou contra o seu armário, pôs seus braços de cada lado de minha cabeça e me encarou fixamente.
- Rebecca é minha irmã mais nova. – Confessou sério. Droga! 
- E por que não disse que iria vê-la? Por que preferiu mentir pra mim? – Perguntei triste. 
- Não sabia se estava pronto para te contar sobre ela. Ela é uma pessoa muito importante na minha vida, assuntos relacionados a Rebecca eu não divido com qualquer um. – Respondeu e vi sinceridade em seu olhar. Suspirei. 
- Me desculpe. – Falei. – Não quero parecer ciumento ou qualquer coisa do tipo. – Emendei. 
- Não, está tudo bem. Você só queria a verdade. – Falou. – Vou tentar ser sincero contigo sobre tudo, mas você terá que ter um pouco de paciência, certo? – Perguntou. Assenti apenas. Sua mão direita foi parar em meu queixo e ele aproximou seu rosto do meu. – Ótimo. – Roçou seus lábios contra os meus, sua língua passou lentamente por meus lábio superior e inferior em seguida mordeu suavemente. Minhas mãos agarraram sua camisa e eu puxei-o mais para perto de mim, isso fez com que Bucky risse com os lábios ainda contra os meus. Antes que nos aprofundássemos o beijo, o sinal bateu, fazendo com que Bucky se afastasse brutalmente de mim. Em poucos minutos o corredor começou a se encher. 
- É melhor eu ir. – Falei, encarando-o. Ele concordou com cabeça. 
- Nós falamos mais tarde, não é? – Perguntou parecendo inseguro. 
- Claro!  Respondi e sorri. Me desencostei do seu armário e me afastei, olhando uma última  vez pra trás e vendo que Bucky me encarava. Ele sorriu de lado.

Caminhei em direção ao meu armário e quando cheguei perto do mesmo, abri-o e deixei ali o material que já havia usado, também peguei o livro que precisava devolver a biblioteca. 
- Você está conversando com Bucky? – Escutei a voz de Bruce e fechei meu armário, encontrando-o parado em frente no armário lado. Tony estava ao seu lado e me encarava seriamente. Peter estava ali também e me encarava curioso. Droga!
- Ah... Sim. – Respondi, encarando Bruce. 
- Sobre o que falavam? – Peter perguntou não escondendo sua curiosidade. Ele consegue ser pior do que eu. 
- Sobre o nosso trabalho de história. Ele veio me dizer a nota dele. – Menti. Ainda não estou pronto para dizer a verdade a eles. 
- Mas esse trabalho não foi mês passado? – Tony perguntou desconfiado. – Faz bastante tempo hein... – Emendou. 
- Ah, é. Sim. Pois é. – Me atrapalhei todo ao falar. – Também não entendi o porquê disso, mas fiquei feliz por ele. Ele tirou uma ótima nota.  Expliquei. 
- Sei... – Tony não disfarçou sua desconfiança.

Depois do rápido interrogatório que enfrentei no corredor da escola, fui para minha próxima aula que era de álgebra. Bruce e eu fazíamos essa aula juntos, então, fomos até a sala juntos. Durante nosso trajeto até a sala ele contou que Tony e ele estavam se entendendo e haviam saído juntos esse final de semana. Não precisei perguntar – e nem queria – se eles tinham transado ou não, a resposta estava estampada no sorriso de Bruce.

Os restantes das aulas se passaram lentamente e eu só conseguia pensar na hora de ir embora. Na hora do intervalo vi Bucky e seus amigos, e foi inevitável o contato visual que tivemos. Toda vez que eu encarava aqueles olhos me sentia hipnotizado, ficava feliz ao encara-los mesmo que eles transmitissem tanta dor. Juro que farei tudo o que estiver ao meu alcance para tirar essa dor de Bucky ou pelo menos diminui-la o máximo possível. 

Fui embora sozinho, pois Peter havia sumido e apenas mandara uma mensagem avisando que já estava indo embora. Achei estranho, pois ele nunca fazia isso. Ele sempre avisava no meio da aula ou no intervalo, talvez tenha esquecido. Ou... Talvez esteja com um certo alguém. O nome Wade gritou na minha mente. Talvez eles estejam juntos. Bem, teria que ver isso mais tarde com Peter. 
Bruce e Tony foram embora sozinhos, fiquei alguns minutos segurando vela enquanto estávamos no estacionamento. Eles realmente estavam se entendendo e eu estava feliz por Bruce. Mesmo não tendo acompanhado a confusão que foi relacionamento de Bruce e Tony, sei o quanto Bruce sofreu com tudo isso, ainda mais porque Tony não é a pessoa mais fácil do mundo. Não sei como Tony reagiu a tudo isso desde então, pois ele nunca falava sobre como se sentia e isso me preocupa. Toda vez que eu perguntava como ele sentia em relação a esse assunto ele sempre respondia de um jeito sarcástico, Tony adora camuflar seus sentimentos com sarcasmo. Queria ouvir o que ele sente, ouvir a parte dele de toda essa história. Me importo tanto com Bruce quanto com Tony e vê-los bem é o que eu mais quero, juntos ou separados.

Quatro e cinquenta e seis.

Saí do banheiro com a toalha enrolada em meu corpo e segui em direção ao meu quarto, onde entrei e vesti as roupas que havia deixado sobre a cama. A primeira coisa que fiz ao chegar em casa foi tomar um banho quente e relaxante. O dia estava meio frio e o que mais desejava no momento era um chocolate quente com canela e creme de baunilha. Deixei meu quarto e caminhei pelo corredor, em direção a escada, onde desci. Cheguei a cozinha e coloquei meu celular sobre a mesa, fui em direção ao armário e peguei os ingredientes e o liquidificador, coloquei-os sobre o balcão de mármore em seguida abri a geladeira e peguei o que precisava ali.

Assim que o meu chocolate quente ficou pronto, enchi uma xícara e coloquei o creme de baunilha e canela junto com marshmallow. Coloquei a xícara em cima do balcão e comecei a arrumar a bagunça que havia feito, guardei os ingredientes e coloquei a louça suja dentro da pia. Peguei minha xícara e meu celular e saí da cozinha, indo em direção à sala. Sentei no sofá, pondo meus pés para cima do mesmo e liguei a televisão, procurando algo bom para assistir. Estava passando o filme Corações de Ferro em um dos canais e decidi deixar ali mesmo. Estava feliz por não ter que estudar essa semana, já que não tinha provas e nem trabalhos marcados.

Escutei meu celular tocando sobre a mesinha de centro da sala e estiquei meu braço para alcançar o aparelho, peguei-o e o nome de Bucky apareceu na tela que piscava. Atendi a ligação. 
- Oi! – Falei contente. 
- Oi! – Falou da mesma forma. 
- Não está trabalhando? – Perguntei enquanto bebia meu chocolate quente. 
- Acabei de chegar aqui na oficina. – Respondeu. 
- Ah, sim. – Falei. – A que devo a honra desta ligação? – Perguntei divertido. 
- Queria saber se você não quer sair comigo sábado. Esse sábado. – Respondeu. Oh! 
- Isso parece ótimo... Então, sim, eu quero contigo sábado. Esse sábado. – Respondi divertido. Escutei-o rir. Gosto de ouvi-lo rindo. – Mas com uma condição. – Emendei rapidamente. 
- Qual? – Perguntou desconfiado. 
- Sem motos. – Respondi. 
- Quê? Por que? – Perguntou visivelmente chateado. 
- Eu me sinto mais seguro em um automóvel com quatro rodas. – Respondi. 
- Posso te arranjar um quadriciclo. – Retrucou. 
- Você é muito engraçado! – Retruquei de volta, prendendo minha risada. 
- Você não adorou andar na minha moto? Sentir o vento no rosto, a adrenalina no corpo? É a melhor sensação do universo, Steve. É puro tesão! – Falou eufórico. – E eu nem andei com velocidade total por causa de ti. – Emendou. Revirei os olhos, pena que ele não pôde ver. 
- Para eu não ser injusto podemos fazer um acordo. A cada encontro nós vamos com um veículo diferente, uma vez na sua moto e na outra com meu carro. – Sugeri. 
- Hm, pode ser. – Concordou de má vontade. Ri. 
- E como eu já andei na sua moto, vamos com meu carro. – Falei esperto. 
- Ah, mas aquilo não era um encontro de verdade. – Retrucou.
- Aquilo parecia um encontro para mim e foi tão importante quanto um. – Falei. Ouvi-o suspirar. 
- Certo. – Concordou visivelmente emburrado.
- Me passe seu endereço por mensagem e eu vou busca-lo sábado na sua casa. – Voltei ao foco da conversa. 
- Você vai me buscar em casa? Acho melhor não... – Falou inseguro. Suspirei. Ia perguntar o porquê, mas lembrei dele pedindo para que eu tivesse paciência com ele. 
- Podemos marcar um lugar pra eu te buscar, então. – Sugeri. 
- Melhor assim. – Concordou. – Na frente da escola, o que acha? – Perguntou. 
- Está ótimo. – Concordei. 
- Bom... Preciso trabalhar. Nos falamos mais tarde. – Falou e suspirou. 
- Ok. Até mais, cuide-se! – Falei. 
- Até. –
 Falou e encerrou a ligação.

Coloquei o celular sobre a mesinha de centro novamente e voltei minha atenção a minha xícara de chocolate quente e ao filme que passava na televisão. Tentei prestar atenção no filme, mas a única coisa que vinha a minha cabeça era Bucky. Ele pediu para que eu fosse paciente com ele e eu não quero estragar tudo por conta da minha maldita curiosidade. Às vezes eu posso ser impaciente por causa disso e o que eu menos quero agora é afastar Bucky por fazê-lo se sentir pressionado. Agora que tudo estava indo bem só preciso me manter calmo e seguir no ritmo dele. Preciso entender que, mesmo não sabendo como, ele foi uma pessoa que sofreu muito na vida – e talvez ainda sofra – e por isso é muito fechado com todos, não tem confiança em qualquer um, e eu preciso e vou fazer com que aos poucos ele confie em mim e me conte tudo o que ele esteja preparado para contar. É, eu vou conseguir. Nós vamos conseguir.


Notas Finais


Capítulo de hoje com momentos Stucky e momentos Spideypool. Hmmmmmmmm, Peter e Wade saindo juntos, o que será que eles tão aprontando hein?! Steve como ciúmes da Rebecca, coitado dele mal sabe das coisas, mas Bucky já explicou e nosso OTP segue lindo e fofo. Tony e Bruce nem conseguem disfarçar que tão trepando, eita! Capítulo de hoje é isso, mores, espero que tenham gostado e próximo saí quarta ou quinta-feira. Por hoje é isso, BJKS!!!!!!!


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