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História Missunderstood - Capítulo 36: Você significa muito pra mim!


Escrita por: paulinhacomic

Notas do Autor


ALÔ ALÔ
Alguém aí sentiu falta de atualização???????
CÊS QUEREM ATT????
TOMA ATT!!!!

Capítulo 37 - Capítulo 36: Você significa muito pra mim!


Fanfic / Fanfiction Missunderstood - Capítulo 36: Você significa muito pra mim!

Capítulo Anterior:
Não posso negar que Pietro foi o primeiro a me mostrar o prazer e suas formas de senti-lo, mas Bucky, oh Deus, com ele tudo era mais intenso e o prazer era multiplicado por dez. Quero muito mais do que senti hoje e quero que seja com Bucky, quero que ele me mostre tudo o que é capaz de fazer comigo. Em outras palavras, falando da maneira direta e curta que Bucky diria: eu quero que ele me foda!

XXXX

Bucky's POV

Sexta-feira, duas e dois da tarde.

Minha aula de geografia já tinha começado há alguns minutos atrás, mas não estava na sala de aula, estava caminhando pelo corredor do bloco B em direção à sala de Química prática. Estava indo atrás de Steve e, sim, estava gazeando aula. Geografia não era importante no momento, era uma das poucas matérias a qual eu já estava aprovado e por isso não estava preocupado por estar matando aula. 
Nunca fui o aluno mais exemplar do mundo e isso não é nenhuma novidade; matar aula, fumar na escola, responder aos professores e brigar com os alunos são marcas registradas minhas, não me orgulho de ser assim (sério), mas não me importo em mudar. Aliás, têm várias coisas das quais eu não me importo.

Cheguei em frente a porta, bati na mesma e abri-a, colocando apenas minha cabeça para dentro da sala que estava cheia de alunos. Encontrei Steve numa bancada mais ao canto e ele estava me encarando curioso. Escutei alguém pigarrear e encarei o professor, que me encarava seriamente e parecia meio zangado por eu ter interrompido sua aula.

- Pois não, senhor Barnes? – Perguntou sério. 
- O diretor Pierce pediu para avisar que está chamando o aluno Steve Rogers em sua sala, ele quer conversar sobre alguma coisa do clube de natação. Parece ser bem urgente. – Respondi igualmente sério. 
-  Certo. – Ele concordou. – Você está liberado para ir, Steve. – Falou enquanto encarava Steve. Sorri de lado, vendo Steve concordar e começar a arrumar seu material.

Me afastei da porta e fechei-a, encostei na parede aposta a porta, podendo ficar de frente para a mesma. Não demorou muito e Steve saiu da sala com seu material em sua mão, ele parecia bastante preocupado; ele caminhou até mim, aproximando-se e ficando a minha frente. 
- Será que eu fiz algo errado no clube de natação? – Perguntou visivelmente preocupado. 
- Não sei, não deve ser nada de mais. Vamos lá ver. – Respondi, escondendo minha imensa vontade de rir e batendo levemente em seu braço.

Steve e eu caminhamos para fora do bloco B e ao invés de irmos ao bloco A, onde ficava a sala do diretor, o conduzi para ir ao bloco C3, pois era onde eu queria estar com ele.

- Bucky, onde estamos indo? – Steve perguntou parando de andar. – A sala do diretor não é por este lado e você sabe disso. – Emendou desconfiado. 
- Eu sei. – Falei e sorri travesso. 
- O diretor não quer falar comigo, não é? – Perguntou, franzindo o cenho. Garoto esperto!
- É, não... – Respondi. – Talvez aquilo tenha sido uma mentira para te tirar da sala. – Expliquei. 
- O que? – Perguntou alto. – Você está matando aula, Bucky? – Ele praticamente gritou. Agarrei seu braço sem força e o puxei para mim, ficamos perto um do outro. 
- Fale mais baixo. – Pedi, olhando para os lados. – Sim, estou matando aula e isso não é nenhuma novidade para mim. –Acrescentei. 
- Pra você não, mas para mim sim. – Retrucou. – Não acredito que você fez isso comigo. Nunca matei uma aula na minha vida, nem no jardim de infância. Você tem ideia do que é isso?! – Falou indignado. Revirei os olhos, mas acabei rindo. – Isso não tem graça! – Deu um soco fraco em meu ombro, que me fez rir.
- Tem graça sim. Você falando que não matou aula nem no jardim de infância chega a ser ridículo de tão engraçado. – Falei risonho. – Stee, sempre há uma primeira vez na vida e eu quero lhe mostrar algo. Vamos lá, anime-se! – Falei e acariciei seu queixo. Ele suspirou. – Por favor, Stee... – Implorei. 
- Eu realmente odeio você. – Falou, revirando os olhos. – Vamos lá! – Falou, me empurrando. Ri.

Voltamos a caminhar até chegar ao bloco C3, onde subimos os três andares e ao chegar no terceiro andar guiei Steve para um corredor que tinha entrada liberada apenas para os funcionários, havia mais um lance de escada ali e nos subimos, no último degrau havia uma grande porta de ferro a qual eu abri e nós passamos por ela, chegando ao terraço. Ali era possível ver toda a escola e eu agradeci pelo dia estar ensolarado, pois só deixou a paisagem mais bonita. 

- Uau, Bucky! – Steve falou admirado enquanto encarava o local. – Esse lugar é incrível! -- Acrescentou. 
- Pois é. – Concordei enquanto o encarava com os olhinhos brilhando. Era ótimo vê-lo assim. 
- Como encontrou esse lugar? – Perguntou curioso. 
- Eu era amigo do antigo zelador, ele me falou desse lugar e no dia seguinte acabou me mostrando. Disse que aqui era o melhor lugar da escola e realmente é. – Respondi. 
- Você sempre encontra uns lugares tão incríveis para se esconder. – Ele comentou sorridente. 
- Então esse é nosso segundo esconderijo? – Perguntei, segurando sua mão. 
- Acho que sim. – Respondeu enquanto encarava nossas mãos unidas.

Ficamos um tempo em silêncio enquanto Steve encarava o local, admirando minimamente, e eu admirando-o e pensando sobre todo esse tempo em que estamos juntos. Quando estou com Steve tenho a impressão de que o tempo para só pra nós dois, para que nos possamos aproveitar nosso momento; estar com ele me traz a mesma paz que sinto quando estou com minha irmã, é inexplicável e intenso, me sinto seguro. Estamos juntos há mais ou menos duas semanas, mas parece que faz anos, sinto que o conheço há muito tempo, sinto como se ele fosse a pessoa certa para mim, como se tivesse sido moldado para mim. É loucura pensar isso, eu sei, mas é o que sinto. Esse tempo juntos tem significado para mim mais do que todos esses anos que passaram, tem me dado mais alegrias mais do que todos esses anos e não quero que acabe. 
Quando ele me olha ou sorri daquela maneira que apenas ele sabe, daquela maneira tão dele, sinto como se tudo em minha vida fosse dar certo, como se as coisas finalmente fossem se resolver. Quando olho para Steve sinto mais do que paixão ou tesão, sinto esperança. Ele me enche de esperança, me faz pensar e querer coisas positivas em minha vida, e eu amo o fato de querer me tornar alguém melhor por causa dele. Aliás, eu o amo. Amo seu sorriso, seus olhos, seus braços em volta de mim, sua boca na minha, sua voz manhosa. Amo-o por inteiro. Não há nada nele que eu não ame, que eu não admire.

- O que é ali? – Steve perguntou quebrando o silêncio e apontando para a pequena estufa em formato redondo que tinha no meio do terraço. 
- É uma estufa. – Respondi. – Os professores construíram para poder usar as flores dali nas aulas. – Expliquei. – Vamos até lá. – Puxei-o com a minha mão.

Caminhamos até a estufa, que por sorte estava com a porta destrancada, e entramos. Ali havia uma variedade de plantas e flores aceitável ao tamanho da escola e quantidade de alunos, era possível todos estudarem usando-as sem menor problema. Um sorriso abriu novamente no rosto de Steve ao ver todo aquele monte de mato junto e eu acabei sorrindo junto. Ele largou minha mão e começou a passar lentamente pelas flores e plantas.

-  Aqui é realmente lindo! – Falou enquanto encarava um lírio, eu acho. – Os professores deveriam usar os próprios alunos para cuidar das plantas, seria uma ótima forma de aprender. 
- Aqui mal cabe uma turma, Stee. – Falei. 
- Podem aumentar o lugar. – Sugeriu. – A escola tem verba suficiente. – Acrescentou. Ri. 
- Não deixe o babaca do diretor Pierce te ouvir falando isso. – Falei. 
- Você realmente o odeia, não é? – Perguntou e me encarou. 
- Não exatamente. – Respondi e fiz um bico com meus lábios. – Na verdade, é ele quem me odeia, porque não conseguiu me expulsar. Então, até hoje ele está tentando arranjar um motivo para se livrar de mim. – Expliquei. 
- Entendo. – Mexeu a cabeça. – E o professor X se encaixa a onde nisso? É perceptível que ele se importa com você mais do que com os outros alunos. – Falou. 
- Hm, alguém está bem curioso, não é?! – Falei cutucando sua barriga, ele riu. 
- Eu sou sempre curioso. – Afirmou. 
- Nenhuma novidade. – Rimos. – Bem, minha relação com o professor X vai além de aluno e professor, ele me ajudou muito e se importa de mais comigo, ele é um dos motivos por eu não ter sido expulso ainda. – Expliquei. Ele apenas assentiu e voltou seu olhar para as flores enquanto preferi manter meus olhos nele e em cada movimento que ele fazia. Steve era como se fosse uma droga para mim, eu o queria ainda mais a cada momento, estou  viciado nele e isso é inegável. Porém, diferente das outras drogas, Steve me faz bem. Ele consegue ser melhor que maconha, cocaína e até mesmo meus preciosos cigarros. 
- Sabe, estou feliz que aos poucos você está confiando mais em mim e falando um pouco mais sobre sua vida. – Steve falou quebrando o silêncio e me encarou. – Primeiro falou sobre sua mãe, quando me levou ao monte, depois sobre Rebecca e até disse que gostaria que eu a conhecesse, daí me levou aquela lanchonete incrível, teve aquele ataque no domingo e me contou mais sobre sua mãe, agora estamos aqui e você me falou um pouco da sua relação com o professor X. – Falou tranquilo enquanto me encarava fixamente. – Sei que isso tudo o que você me contou não é nem um terço da sua história, sei que devo ter paciência e acho que estou tendo, não sei, mas só queria dizer mesmo que fico feliz por você confiar em mim. Eu gosto de você, tipo muito mesmo e nunca gostei de ninguém assim, então, cada coisa que você confidencia a mim é importante e único. É mágico e eu fico grato por isso, assim como fico grato por cada momento ao seu lado. – Acrescentou, aproximando-se.

Steve aproximou-se mais de mim até que uma de suas mãos foi parar em minha cintura, me puxando delicadamente para perto dele fazendo nossos corpos colarem um no outro, e a outra mão foi em minha nuca, acariciando o local; nossas testas tocaram uma na outra enquanto nossos narizes roçavam um contra o outro, nossos lábios encostaram um no outro e sua língua deslizando lentamente sobre meu lábio superior e inferior. Minhas mãos agarraram sua cintura, apertando-o contra mim, senti sua língua adentrando minha boca em seguida estava se envolvendo doce e lentamente com a minha. Esse beijo era apaixonante e cheio de carinho, demonstrando todo o sentimento que tínhamos um pelo outro, mas não éramos capaz de expressar com palavras. Empurrei-o levemente contra a mesa que estava ao nosso lado e coberta de flores, a mão de Steve que estava em minha cintura subiu até minha nuca, juntando-se com a outra e puxando suavemente meus cabelos.

Parei o beijo lentamente, com selinhos demorados e afastei nossos lábios um do outro sem nenhuma pressa, minhas mãos subiram até o rosto de Steve, segurando cada lado dele. Seus olhos ainda estavam fechados e sua respiração estava tão descompensada quanta a minha, o beijo foi lento, mas nos roubou muito fôlego fazendo com que ficássemos ofegantes (era sempre assim, não importava a velocidade dos nossos beijos, sempre acabavamoa ofegantes). Sorri ao encara-lo daquela forma tão inofensivo e sensível, era adorável e ao mesmo tempo excitante. Steve abriu os olhos lentamente e ao perceber que eu estava o encarando acabou sorrindo junto comigo. 
- O que foi? – Perguntou baixo, quase num sussurro. 
- Nada, é só que... – Comecei a falar, mas não consegui terminar. 
- É só que? – Incentivou-me a continuar. 
- Você disse que gosta muito de mim e eu queria dizer que também gosto muito de você. Quer dizer, acho que isso já é meio óbvio, mas queria que você soubesse que eu nunca gostei de ninguém como gosto de você e saber que você confia em mim, mesmo não sabendo tudo sobre mim, significa muito pra mim. Você significa muito pra mim! – Falei encarando-o fixamente. Nossos olhos estavam fixos um no outro, num contato visual intenso e apaixonante. O sorriso dele se abriu ainda mais em seu rosto. Não era apenas isso que eu gostaria falar, mas no momento foi o que eu tive coragem para confessar a ele.

Steve não disse mais nada, apenas aproximou nossos lábios e voltou a me beijar, um beijo tão lento e sensual quanto o de antes, demonstrando ainda mais carinho e paixão que sentimos um pelo o outro. Suas mãos tocando meus cabelos enquanto as minhas tocavam sua pele n a região da cintura, deixando ali meus dígitos marcados. Simplesmente adoro quando Steve puxa meus cabelos, quando põem seus dedos entre eles e os bagunça ainda mais, é delicioso. 
Minutos depois suas mãos desceram por meus braços e sua boca se afastou da minha, descendo até meu pescoço onde ele beijou, chupou e lambeu suavemente sem a menor pressa e me proporcionando arrepios pelo corpo inteiro. Torcia para que minha pele ficasse marcada, pois sempre que olhasse para aquela região lembraria quem fez aquilo e isso me faz feliz. 
Aos poucos a boca de Steve foi subindo novamente até chegar em minha boca de novo, invadindo ela com sua língua e se envolvendo com a minha, desta vez o beijo estava numa velocidade mais rápida, estava mais selvagem e desesperado, com nossas línguas se movendo uma contra a outra com mais violência.

Escutamos o sinal que dava fim as aulas que estavam acontecendo agora soar. Steve parou o beijo lentamente e envolveu seus braços em volta de meu pescoço. 
- Preciso ir... Aula de matemática. – Falou com sua boca contra a minha. 
- Eu também. – Concordei. – Aula de física. – Acrescentei. Ele riu e tentou se afastar de mim, mas o agarrei mais forte impedindo-o. – Vamos ficar só mais um pouquinho. – Pedi. 
- Tudo por você. – Concordou sorridente.

Ficamos no terraço por mais alguns minutos e depois saímos dali, indo ao bloco C3 em direção aos nossos armários, deixei Steve em seu armário e lhe um beijo em seu rosto, não me importante se o corredor estava cheio de alunos curiosos ou se nossos amigos veriam aquela cena, eu estava feliz por estar ao lado dele e queria demonstrar isso, fodam-se os outros. Acabei chegando atrasado na minha aula e o professor me deu um sermão de quase meia hora antes de me deixar entrar na sala de aula, mas não me importei com isso. Na verdade, no momento estava tão feliz que não estava me importando com nada, acho que nem uma surra de George faria com que eu ficasse triste.


Notas Finais


Hey, babies, depois de mil anos finalmente chegou a att. Desculpe por demorar tanto, faculdade tá me matando e quando eu não to em aula ou estudando só sinto vontade de dormir, isso acabou atrasando o desenvolvimento dos capítulos, mas to tentando me organizar ao máximo. Provavelmente a próxima att saí sexta-feira que vem, já que tenho prova segunda, terça e quarta-feira (me fodi!). Também queria dizer que tô bolando uma fic nova (e também sera long fic), daí tava pensando se vocês já querem que eu poste a sinopse e o prólogo na atualização de sexta-feira, o que cês acham?
Outra coisa, fiquei felizona com os comentários do último capítulo, não achei que cês iam gostar tanto mesmo sendo lemon. Hahahahahaha. Vou tentar seguir mais as dicas de vocês (I promise!). Enfim. Capítulo de hoje é isso, espero que cês tenham gostado, pois saiu bem amorzinho. Bucky e seus lugares misteriosos, esse menino descobre cada canto heeeeein (vários locais pra transar, muah!). Ok, é isso. Até mais, beijocaaaaaaas!

*Spoiler*
Tô sentindo que o menino Pietro vai voltar.
Tô sentindo que vai ter treta na festa do Clint.
Tô sentindo que vai ter lemon de Spideypool na festa do Clint.
Tô sentindo que vai ter Thorki (finalmente, aleluia, graças à Deus!) na festa do Clint.
TÔ SENTINDO MUITA COISA, VIU!


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