1. Spirit Fanfics >
  2. Missunderstood >
  3. Capítulo 37: Não me procure!

História Missunderstood - Capítulo 37: Não me procure!


Escrita por: paulinhacomic

Notas do Autor


Alô alô
Olha a att saindo de tardezinha, que delíciiiiiia
Graças a Deus


SURPRISE, BITCHESSSS!
GUESS WHAT WHO IS BAAAAAAAAAACK?!?!?!!!!!

Capítulo 38 - Capítulo 37: Não me procure!


Fanfic / Fanfiction Missunderstood - Capítulo 37: Não me procure!

Capítulo Anterior:
Acabei chegando atrasado na minha aula e o professor me deu um sermão de quase meia hora antes de me deixar entrar na sala de aula, mas não me importei com isso. Na verdade, no momento estava tão feliz que não estava me importando com nada, acho que nem uma surra de George faria com que eu ficasse triste.

XXXX

Steve’s POV

Sexta-feira, quatro e meia da tarde.

Depois do acontecido mais cedo, no terraço, não consegui me concentrar em nenhuma aula, só conseguia pensar em Bucky e sobre tudo o que confessamos um ao outro; saber que ele confia em mim é muito importante para mim, mas ouvi-lo dizer isso significou mais ainda e ouvi-lo dizer que eu significo muito pra ele fez com que me coração batesse mais forte. Nunca senti isso por ninguém e Bucky também não, ele diz isso e eu acredito, no fim estamos aprendendo a lidar com esses novos sentimentos e novas sensações juntos, é tudo novo para nós; gostar de alguém, confiar cem por cento em outra pessoa e confessar segredos, parte sobre si mesmo a alguém, são coisas das quais nunca fizemos e estamos fazendo juntos. Eu e ele. Nós.

Minha cabeça ainda estava no beijo que Bucky me deu. Certo, não foi um beijo na boca e nem chegou a ser um selinho, foi um beijo na minha bochecha, mas se tratando de mim e Bucky nada era 'apenas', sem contar que ele fez isso no meio do corredor cheio de alunos e a qualquer momento nossos amigos poderiam chegar. Ele não se importou em estar demonstrando afeto na frente de todos e isso fez com que meu coração saltitasse (ainda mais) dentro de meu peito; sei que nós dois deveríamos evitar esse tipo de comportamento, até porque ainda estou com Pietro, mas é bom saber que Bucky já não está tão preso quanto antes. Quer dizer, ele está se sentindo mais confortável em estar ao meu lado e não está ligando para o que os outros dizem.

O sinal que dava fim a última aula soou, arrumei meu material e levantei, caminhando para fora da sala como os outros alunos; desci a escada e fui em direção ao meu armário, onde peguei minha mochila e guardei meu material ali. No momento em que fechei a porta, Peter apareceu e ele parecia agitado. 
- É verdade que você e Bucky estavam juntos? E ele te agarrou e te jogou contra o armário na frente de todos? – Perguntou inquieto enquanto me balançava pelos ombros. Quê? 
- O que?! – Perguntou incrédulo. Antes que Peter voltasse a falar, eu fui mais rápido e continuei: – Nada disso é verdade. Quer dizer, a parte em que eu e Bucky estávamos juntos é, mas ele não me agarrou, apenas me deu um beijo na bochecha. Bochecha do rosto. –Expliquei. 
- E por que você estava Bucky? – Fez outra pergunta. 
- Conto, se você me contar sobre o que está rolando entre você e Wade. – Respondi. 
- Isso é golpe baixo! – Reclamou e encolheu os ombros levemente. 
- Isso se chama justiça. – Retruquei sorrindo esperto. – Não conte nada a Tony e Bruce, caso eles não saibam. – Pedi vendo o casal se aproximar, Peter virou rapidamente para trás e virou novamente, me encarando, e concordou.

Tony e Bruce se aproximaram de nós e começaram a falar sobre a festa e o jogo de amanhã, para minha sorte o assunto sobre o beijo que ganhei de Bucky no corredor não tinha chegado aos ouvidos dos dois, então não precisei explicar nada. Durante nosso caminho até o estacionamento da escola fomos conversamos como iríamos à festa, era provável que fôssemos com o carro de Tony (já que eles não são muito fãs da minha Pick Up), Peter avisou não desta vez não iria conosco e eu apenas encarei-o desconfiado (ele fingiu que não viu meu olhar), Tony e Bruce começaram a perguntar por que e com quem ele iria.

Ao chegar no estacionamento e me aproximar de meu carro, meus olhos se arregalaram e eu perdi totalmente minha fala ao ver quem estava escorado no automóvel. 
- O que acha, Steve? – Ouvi Bruce perguntar. 
- Pietro. – Falei, encarando o garoto desencostando-se e vindo em minha direção. 
- Parece que ele voltou antes do tempo. – Peter comentou.

Pietro caminhou em minha direção e ao se aproximar, me abraçou forte e ao se afastar, mantéu seus braços em minha cintura. Encarou-me de cima a baixo e sorriu, um sorriso enorme e contente cujo eu não pude retribuir na mesma intensidade. Aquilo fez com que me sentisse mal, mas essa era a hora para eu ser sincero. 
- Senti saudades! – Falou e tentou me beijar, mas me esquivei e fingir tossir. 
- Gente, então, vocês lembram do Pietro?! – Falei, encarando meus amigos que nos observavam atentamente. 
- Sim, nós lembramos e nós vamos deixar vocês conversarem sozinhos, pois aposto que estão com saudades um do outro. – Bruce falou e começou a puxar Tony e Peter, para que se afastassem. No mesmo momento senti alguém me empurrando em seguida Bucky passou a minha frente rapidamente. Ele me encarou rapidamente e vi raiva em seus olhos. Engoli em seco. Droga! 
- Qual será o problema dele, hein?! – Tony falou emburrado e suspirou. – Enfim, vamos embora. – Falou e nos despedimos. – Steve, pode deixar que eu levo Peter em casa. – Tony falou já de longe e piscou.

Observei meus amigos se afastarem, mas meus olhos se direcionaram para outro lugar, ou melhor, outra pessoa, Bucky. Ele estava parado em frente a sua moto e seus olhos estavam em fixos em mim, maxilar travado, boca em uma linha reta e cenho franzido, sua expressão estava dura e fechada, ele estava muito irritado. 
- Steve está tudo bem? – Ouvi Pietro perguntar enquanto tocava meu braço. Voltei a encara-lo. 
- Ah, é, está. – Respondi ainda distraído. – Você voltou antes do tempo. – Comentei tentando focar nele. 
- Apenas dois dias antes. Consegui vencer as corridas que estava disputando. – Falou calmo. 
- Uau, isso é ótimo! – Falei e sorri. – Fico feliz por você, Pietro! – Acrescentei. 
- Obrigado. – Falou e sorriu. – Estava louco para voltar e te ver. – Ele tentou me beijar novamente. Ele ficou sério. 
- Pietro, lembra que eu falei que nós precisávamos conversar quando você voltasse? – Perguntei.  
- Lembro. – Respondeu curto. 
- Certo. Então, nós precisamos, mas antes preciso fazer algo. – Falei. – Espere aqui, por favor, volto em um minuto. – Pedi e me afastei.

Vi que meus amigos já tinham ido embora e agradeci por isso, assim não teria que dar explicações desnecessárias, fiz uma rápida (e ridícula) corrida até Bucky, que agora estava sentado sobre sua moto e continuava a me encarar. Me aproximei dele e tentei tocar sua mão, mas ele a afastou. Suspirei. Ok, Steve seja paciente agora. 
- Bucky, eu... – Ele me interrompeu. 
- O que ele está fazendo aqui? – Perguntou irritado. 
- Ele chegou antes do tempo previsto e veio me ver. – Respondi. 
- Aproveitem seu tempo juntos. – Falou pondo o capacete.  
- Você não pode estar falando sério, não é? Eu contarei tudo a ele. – Falei incrédulo. Por que ele está bravo? Ele não pode estar! 
- Foda-se! – Ligou a moto e a acelerou. – Saía da minha frente, Steve! – Falou. Saí e ele arrancou com a moto.

Fiquei incontáveis minutos apenas vendo Bucky se afastar com sua moto e aos poucos sumir de minha visão em seguida Pietro apareceu em minha frente, ele parecia confuso e perdido. E eu estava magoado. Não acredito que Bucky estava com ciúmes ou raiva seja lá o motivo que for depois de tudo o que eu havia dito a ele hoje. Abri meu coração a ele e quando ele mais precisa mostrar confiança em mim, ele não o faz. 
- Steve? – Ouvi Pietro me chamar. 
- Pietro que tal darmos uma volta? – Perguntei, encarando-o. 
- Seria ótimo. – Concordou. – Me dá uma carona? – Perguntou, se aproximando de mim. 
- Claro. – Respondi e sorri.

Nos aproximamos da Pick Up e eu a abri, Pietro entrou no banco do passageiro, ao meu lado, e eu no banco do motorista; coloquei a chave na ignição e dei partida no carro, finalmente saindo do estacionamento da escola. Dirigi até uma cafeteria que ficava a algumas quadras de distância da escola, o caminho até lá foi um silêncio e durante esse tempo tentei me focar em como diria a verdade a Pietro e tentei com sucesso não chorar pelo o que Bucky havia feito. Eu realmente estou magoado, parece que tudo o que dissemos ao outro foram palavras sem nenhum valor, apenas da boca para fora.

Estacionei o carro na frente da cafeteira e Pietro e eu saímos, tranquei o carro e seguimos até o estabelecimento, onde entramos e escolhemos uma mesa mais ao fundo. Sentamos e logo fizemos nossos pedidos, eu já tinha vindo aqui algumas vezes com meus amigos então já sabia como era o cardápio; é uma cafeteria vinte e quatro horas, depois das festas Bruce, Tony, Peter e eu costumamos vir aqui para comer algo e jogar conversa fora depois de uma madrugada regada a música alta, danças e troca de saliva.

- Então, o que você quer tanto conversa? – Pietro perguntou me despertando de meus devaneios. 
-  Ah, é... – Suspirei. – Não sei como lhe dizer isso, mas preciso ser sincero. – Acrescentei. 
- Apenas fale, Steve. – Pediu calmo. 
- É que eu nunca passei por isso e não sei como dizer. Só a ideia de deixar você triste me faz mal. – Confessei sincero. 
- Me deixará pior se não contar ou se mentir. – Falou sério. Assenti. 
- Certo. – Suspirei mais uma vez. Nosso pedido chegará, pedimos dois cappuccinos. Agradecemos ao garçom e ele se afastou. 
- Certo... – Pietro incentivou-me. Tomei um gole de meu cappuccino antes de começar a falar.
- Antes de nos conhecermos e começarmos a nos relacionar tinha outro garoto. Bem, eu e ele não tínhamos nada, eram apenas olhares e fantasias que não saíam da minha cabeça, eu tentei esquece-lo, até o confrontei e ele mesmo disse que eu deveria esquecê-lo. No meio disso tudo apareceu você e eu pensei "Poxa, por que não sair com alguém decidido e que me queira?!". Não pense que eu te usei pra esquecê-lo, nunca Faria nisso contigo. -- Suspirei e bebi mais um gole de meu café. – Enquanto eu estava contigo, eu realmente me sentia envolvido e eu gosto de você, mas... -- Ele me interrompeu. 
- Mas não é como esse outro garoto. – Completou. 
- Pie, eu realmente gosto de você e gostei de tudo o que tivemos, cada momento foi único e precioso, mas eu não quero te enganar. Juro que tentei gostar de ti da maneira que você merece, mas não consegui. – Falei encarando-o. 
- Como isso aconteceu, você e esse outro cara? – Perguntou. 
- Bem, ele veio me procurar e nos conversamos, conseguimos nos entender, sabe?! – Respondi.
- Posso saber o nome dele ao menos? – Perguntou novamente. 
- É James. – Respondi e apertei minhas mãos na xícara. – Mas isso não interessa agora. Estou aqui sendo sincero contigo e pedindo que me entenda. -- Emendei. 
- Quer que eu te entenda? – Perguntou agora sarcástico. – Eu tentei, Steve. Eu juro que tentei. Deixei as coisas fluírem no seu tempo, pois não queria te pressionar, e bastou eu ficar fora por alguns dias e você já arranjou outro, quer dizer, ele estalou os dedos e você foi correndo atrás dele. – Ele falou indignado. – O pior de tudo é que você me usou para tentar esquece-lo. -- Abri a boca para protestar, mas ele continuou: – Não, não diga que não foi, pois foi. Você estava comigo, mas ao mesmo tempo não estava. Eu me doei por inteiro pra tentar fazer com que nós dois déssemos  certo, mas apenas metade de ti estava comigo. A outra metade estava no outro cara e pensando em como vocês poderiam dar certo. – Ele levantou-se. -- Eu pensei que você era diferente, mas você é só mais um aluno de ensino médio que não saber o que quer, mas não se preocupe essa fase passa, só espero que você não magoe mais ninguém como me magoou. – Finalizou, pegando sua carteira e mexendo na mesma. 
- Não, Pietro. Não é nada disso. Você entendeu tudo errado. – Falei, segurando seu pulso sem força. 
- Eu entendi tudo muito bem. Espero que você seja feliz com o James e caso ele não te queira, não me procure! – Falou, puxando sua mão do meu aperto e colocando sobre a mesa algumas notas.

Permaneci ali sentando encarando meu café que esfriava aos poucos, fiquei me perguntando o que havia dito de errado, quais palavras usei que foram inadequadas, que passaram a impressão errada. O dia começou maravilhoso e está acabando uma droga. Primeiro Bucky, agora Pietro. Está tudo errado, não era para nada ser assim. 
Levantei mesmo sem terminar meu café e deixei o dinheiro de Pietro ali, fui até o caixa e paguei a conta e saí da cafeteria. Entrei em meu carro e coloquei a chave na ignição, mas ao invés de liga-lo coloquei minha cabeça em frente ao volante e senti algumas lágrimas descendo. Suspirei alto e forte. Certo, não é hora de chorar e se lamentar Steve, você precisa ser forte. Limpei as poucas lágrimas e finalmente liguei o carro, deixando o local. A primeira coisa que faria quando chegasse em casa seria ligar para Natasha e implorar para que ela me dissesse o endereço de Bucky. As coisas podem ter dado errado com Pietro, mas eu falei a verdade e isso ninguém pode negar, só que nada podia dar errado com Bucky. Não agora. Não depois de tudo. Nós precisamos conversar e ajeitar as coisas, ele precisa me ouvir. Ele terá que me ouvir.


Notas Finais


Inhaí, mores!!!!!!! Tava fazendo trabalho e resolvi postar o capítulo de hoje, e é isso aí. Isso não chega a ser a treta épica que eu tinha prometido a vocês, mas por enquanto é isso e eu espero que cês tenham gostado. O que cês acharam da volta do Pietro? Cês acham que ele vai ficar de boa e esquecer o Steve ou vai se mostrar a verdadeira Bad Blood e perturbar muito nosso precioso Steve? Hahahahahahaha. Enfimmmm, por hoje é só. Próximo capítulo saí na semana que vem, mas ainda não sei que dia (talvez na sexta-feira também). BEIJOKAS, MORES!!! <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...