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História Missunderstood - Capítulo 39: Parte IV.


Escrita por: paulinhacomic

Notas do Autor


Alô, alô
Att gostosinha pra esquentar essa madrugada fria
Graças a Deus

ESTAMOS QUASE CHEGANDO AOS 400 FAVS, NADA DISSO SERIA POSSÍVEL SEM VOCÊS, MORES!!!!
MIL VEZES OBRIGADA!!!!!! <3

E espero que gostem do capítulo de hoje <3

Capítulo 43 - Capítulo 39: Parte IV.


Fanfic / Fanfiction Missunderstood - Capítulo 39: Parte IV.

 

Capítulo Anterior:
O problema agora era que eu não tenho coragem de ligar para Steve e pedir desculpas por tudo o que fiz e falei, talvez me falta coragem por saber que eu não mereço ser desculpado, por medo de ver Steve me ignorando exatamente da maneira que eu mereço. Parabéns Bucky você é um belo babaca!

XXX

Capítulo dividido em 6 partes.

[4/6]

Loki’s POV

Sábado, três e cinquenta e seis da madrugada.

Depois da briga de Pietro e Bucky, Samuel e eu tentamos procurar a irmã de Pietro, Wanda, que está passando suas férias aqui e acabou vindo a festa junto com eles, mas não conseguimos encontra-la, então Samuel decidiu levar seu amigo ao hospital, onde ele teria os cuidados adequados. Ainda estava um pouco atordoado com tudo o que aconteceu e a única coisa que queria agora era encontrar Bucky e saber como ele estava, nunca tinha visto meu amigo daquela forma e estou muito preocupado. Não posso acreditar que ele fez tudo isso por causa de Steve e, pior, não acredito que ele não contou nada a mim e a Natasha. Eu e ela ficamos realmente surpresos quando Pietro começou a falar que Steve tinha o trocado por Bucky, nunca poderia imaginar que Bucky conseguiria ter um relacionamento secreto com alguém. É, realmente uma novidade.

Por conta dessa maldita briga eu e Samuel acabamos brigando também, ele começou a xingar Bucky de tudo quanto é nome e dizer que ele é um maluco, falou coisas horríveis sobre ele sendo que nem o conhece; entendo que Sam quer defender seu amigo, mas Pietro não é nenhum santo, ele teve o que mereceu, ficou provocando Bucky até que o tirasse do sério. Não tenho nenhum pingo de pena ou compaixão por Pietro – e infelizmente eu e minha boca grande acabamos falando isso para Sam, o que o deixou ainda mais zangado comigo.

Encontrei Natasha e decidimos nos separar para procurar Bucky, ela me mandou mensagens informando quais locais já tinha o procurando e eu fiz o mesmo, assim não perderíamos tempo procurando nos mesmos locais. Conhecendo Bucky como conheço numa hora como essa ele procuraria um local calmo, silencioso, onde ele pudesse respirar e (tentar) voltar ao seu estado normal. Se bem que nessa casa ele não encontraria nenhum local silencioso, talvez ele tenha ido embora. Seria bom também se James nos ajudasse e atendesse a porra do celular ou respondesse as mensagens. Ri do meu próprio pensando estúpido. Era Bucky, ele nunca faria algo que não quer. É a cara dele nos deixar desesperados.

Continuei andando por aqueles corredores cujo chão estava praticamente lotado de camisinha e porra, cheio de gente bêbada e seminua (ou nua mesmo), que estavam vomitando, dançando de uma forma vergonhosa e metendo seus paus ou dedos em qualquer buraco que vissem. Passei por uma porta de vidro, que estava fechada, e não sei como, mas consegui ouvir o som de um piano tocando. Entrei por aquela porta e cômodo estava todo escuro, mas a luz de fora entrava pelas grandes janelas e dava uma meia iluminação ao local, pude ver que havia alguns casais transando por ali, todos eram casais gays. Eles gemiam alto e de alguma forma os gemidos combinavam com a música melancólica que tocava. Procurei com os olhos o pianista e vi que ele e o piano se encontravam mais ao fundo da sala, perto da janela. Me surpreendi ao ver quem era. 
A luz que refletia no rosto de Thor fazia com que seu rosto tivesse uma expressão fria e ao mesmo tempo triste – triste como a música que ele tocava. Aproximei-me lentamente dele.

- Não sabia que você tocava piano. – Sussurrei, já ao seu lado. Ele suspirou fundo. 
- Há muitas coisas sobre mim que você não sabe. – Sua voz soou rouca e ainda mais grossa do que é, fazendo meu corpo estremecer. Ele me encarou dos pés a cabeça, se demorando em meus olhos e minha boca, em seguida voltou o seu olhar para os casais transando do outro lado do cômodo. Achei que ele não tinha escutado o que eu tinha dito. 
- É que isso não é sua cara. – Falei um pouco mais alto. Ele riu e retirou uma mão do teclado, passando a tocar apenas com uma mão. A mão livre alcançou a garrafa de vodka pela metade que estava sobre o piano, levou a garrafa até a boca e bebeu uma grande quantia. Uma gota escorreu por sua boca, chegando até o seu gogó. Senti minha respiração ficar tensa e apertei minhas unhas contra as palmas de minhas mãos, sentindo-as doer levemente. Uma estranha vontade de lamber aquele local me dominou, mas consegui me segurar. 
- Um jogador de futebol babaca e mulherengo não pode tocar piano, não é?! – Falou com o tom de voz misto de tristeza e revolta.
- É, acho que é mais ou menos isso. – Não quis concordar, não parecia certo. Ele parecia triste, magoado e diferente das outras vezes ou das outras pessoas não senti vontade de me aproveitar da situação e faze-lo se sentir pior do que já está. 
- Tem muitas coisas que eu não posso fazer. – Falou e suspirou cansando, parando de tocar. Seus olhos estavam fixos nos casais e era visível que ele estava gostando daquilo, havia excitação no seu olhar. – Você sabe tocar? – Perguntou me encarando. 
- Um pouco. – Respondi curto, parecia que havia perdido a fala perto dele. 
- Toca pra mim? – Pediu. Não sei porque, mas senti um duplo sentido nessa frase. Apenas assenti em concordância, ele me deu espaço no banco em que estava sentado e assim o fiz.

Sentei ao seu lado e posicionei meus dedos nos teclados do piano, começando a dedilhar lentamente, aos poucos a música foi acontecendo. Não era muito bom, não como Thor, pois pelo o que eu ouvi ele toca muito bem, mas consigo fazer um som decente e também fazia um bom tempo que não praticava. Escutei Thor suspirar ao meu lado e encarei-o, ele estava de olhos fechados, mordendo o próprio lábio inferior e uma mão sobre seu pênis coberto pela calça jeans e a outra mão alisava os teclados do piano que não estavam sendo utilizados. Não pude deixar notar o volume sob sua calça, o que me fez acelerar um pouco o ritmo da música.

- Continue tocando. – Thor sussurrou, abrindo os olhos e me flagrando o encarando. Senti meu corpo estremecer novamente ao ouvir sua voz daquela maneira tão sensual e próxima de mim.

Voltei meu olhar para as teclas do piano e continuei tocando, voltando ao ritmo original da música. Olhei com o canto dos olhos e vi que Thor já não me encarava mais, seus olhos estavam direcionados aos casais que continuavam ali, fodendo.  Escutei o barulho de zíper e voltei a encarar Thor, ele estava abrindo sua calça. Oh, meu Deus! Acabei errando a nota da música por causa dessa pequena distração. Aliás, pequena nada. Enorme! 
Ele não estava usando cueca, então seu pênis grande e grosso praticamente pulou da jeans, a cabeça gorda e rosada coberta pelo pré-gozo fez com que eu errasse outra nota. Sua mão grande envolveu seu pênis e começou a movimentar-se pra cima e pra baixo, aumentando a velocidade gradativamente; a outra mão se revezava entre massagear suas bolas e a glande. Mordia sua própria boca para segurar os gemidos que imploravam sair por entre seus lábios – e eu também implorava para que ele se permitisse gemer.
Não acredito que Thor Odinson, aquele hétero babaca me zoou durante o ensino fundamental e uma parte do ensino médio, está com as calças abaixadas e batendo punheta ao meu lado! Isso é mais que surreal!

Seus movimentos aceleravam a cada segundo assim como o ritmo de minha música, não foi proposital, quando menos percebi o ritmo de minha música estava sincronizado ao ritmo de sua punheta. Estávamos conectados. Parecia que eu, ele, a música, a masturbação, o ambiente e os gemidos dos outros se combinavam perfeitamente, como uma música perfeita. Sentia que meu pênis estava pulsando sob minha calça e cueca, ele desejava liberdade e mais, desejava que as mãos de Thor estivessem ao redor dele. Nesse momento não sabia se queria que Thor estivesse com suas mãos em mim ou se queria que minhas mãos estivessem nele. Na verdade, acho que queria que minha boca estivesse em torno dele.

Thor finalmente permitiu-se gemer praticamente gritando ao meu lado quando gozou, seu gemido foi como um rugido e no mesmo momento em que ele gozou senti minha cueca molhado. Parei de tocar e deixei minhas mãos – que estavam tremendo – descansando sobre o piano enquanto soltava um gemido sôfrego. Por Deus, havia gozado e nem tinha sido tocado, assim como não tinha tocado nele. Nossas respirações estavam aceleradas e descompensadas, encarei Thor e ele me encarou também, seus olhos ainda transmitiam tesão. Meus olhos desceram por seu corpo, encontrando seu pau agora mole e sujo de porra sobre sua jeans também suja, suas mãos igualmente sujas descansavam sobre suas coxas. Voltei a encarar seu rosto, mas logo tratei de desviar o olhar. Vi a garrafa de vodka e peguei-a, levando até minha boca e bebendo uma grande quantidade. Senti minha garganta queimar terrivelmente. 
Ele tentou me tocar e levantei em súbito, coloquei a garrafa no lugar de antes e me distanciei o máximo que pude dele.

- Isso nunca, jamais, aconteceu! – Falei alto e em bom som, mesmo com minha respiração acelerada. Ele engoliu em seco, mas disse nada, e agora seus olhos transmitiam decepção invés de tesão.

Saí daquela sala praticamente correndo e esbarrando em todos a minha frente, procurei um banheiro urgentemente e demorei um pouco até encontrar um banheiro que estivesse sem pessoas fumando ou fodendo. Entrei e tranquei a porta, encarei meu reflexo no espelho e vi estava um desastre, parecia que tinha acabado de ser fodido. Ri do meu próprio pensando, não era hora de pensar isso. Mas nada se comparava ao estado que minha calça se encontrava, era lamentável ver aquela grande mancha sobre ela. Não saberiam dizer se era xixi ou porra. Ou qualquer outra coisa.

Não conseguia parar de pensar no que havia acontecido. Aquilo não poderia ter sido real, eu deveria estar num tipo de universo alternativo onde Thor não me odeia, sente tesão por garotos (garotos com pau, é melhor frisar) e bateu uma punheta (espetacular) ao meu lado. Acho que não preciso mencionar a parte em que gozei só em vê-lo se masturbar enquanto tocava piano, parece até que eu tenho quinze anos novamente, quando gozava por qualquer motivo – às vezes sem nenhum.  Não é possível que Thor Odinson o maior hétero e brigão que conheço seja gay. Meu Deus, no primeiro ano do ensino médio vazou um vídeo dele transando com duas garotas e ele parecia bem excitado. Não é possível que ele seja gay, simplesmente não é. Certo, talvez ele seja bissexual. Isso explica muita coisa. Quer dizer, isso é a melhor explicação, faz com que tudo se encaixe. Por hora, prefiro esquecer tudo o que aconteceu. Preciso encontrar Bucky. Certo, farei isso: esquecer Thor e encontrar Bucky.


Notas Finais


E aí, o que vocês acharam do primeiro "encontro" de Thorki?????? Confesso que fiquei cheias de duvidas em como escrever o primeiro capítulo Thorki, queria algo bem impactante e acho (espero) que consegui fazer isso. Também espero que vocês tenham gostado e não se preocupem porque vai ter mais - e quem sabe o próximo role umas pegações né nom. Hahahaha. Bem, essa é a quarta parte das seis partes do capítulo 39, ainda há 2 partes e muita coisa pode acontecer. O que cês acham que vai acontecer? Será que finalmente teremos um lemon de Stucky? A Wandinha tá na festa, será que ela vai aparecer? Será que o Peter e o Wade não vão aparecer mais? Vish, tanta coisa pode acontecer!!!!! Mas só esperando pelo próximo capítulo pra saber e, infelizmente, não sei quando saí o próximo. Talvez esse final de semana mesmo saía, vamos cruzar os dedinhos e torcer. Por hora, é isso. Espero que tenham gostado, até mais e beijokkkkkas!!!! <3


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