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História Missunderstood - Capítulo 40: Você não foi o meu primeiro.


Escrita por: paulinhacomic

Notas do Autor


Alô, alô
Olha a att de madrugada
Graças a Deusa


Acharam que eu tinha esquecido de vocês????? Não esqueci não!!!! Toma aí att bem gostosinha dessa quarta/quinta-feira chuvosa.

APROVEITEM!!!

Capítulo 46 - Capítulo 40: Você não foi o meu primeiro.


Fanfic / Fanfiction Missunderstood - Capítulo 40: Você não foi o meu primeiro.

Capítulo Anterior:
Posso dizer que hoje foi a melhor noite (ou madrugada) que já tive, dormi feito uma pedra e não ouvi mais nenhuma música ou gritaria que tinha do lado de fora, a única coisa que pensei foi sobre minha primeira vez, que por mais doída que tenha sido foi prazerosa em dobro.

XXXXX

Steve’s POV

Domingo, três e cinco da tarde.

Senti um peso desconhecido sobre meu corpo, tentei me mexer e percebi que também estava preso a algo, ou melhor, a alguém; senti meu corpo um tanto quanto dolorido, principalmente na região da minha bunda. Abri meus olhos lentamente e vi que não estava em meu quarto, virei meu rosto para o lado e encontrei Bucky dormindo, sua cabeça estava apoiada em meu ombro e seus braços estavam em volta de mim enquanto minhas pernas estavam sobre as dele. A noite anterior passou lenta e detalhadamente em minha cabeça, um sorriso enorme e bobo se abriu em meu rosto por contas das lembranças. Então entendi o motivo do meu corpo dolorido.

Sem dificuldades consegui afastar os braços de Bucky de mim e levantei silenciosamente, afim de não acorda-lo. Antes de me afastar totalmente da cama, acariciei lentamente seu rosto e cabelos. Não posso acreditar que alguém como Buck já sofreu tanto, não posso acreditar que alguém já fez Bucky sofrer. Suspirei e me afastei relutante, indo em direção ao banheiro.
Lavei meu rosto e fiz minhas necessidades, lavei minhas mãos novamente e não pude deixar de encarar meu reflexo no enorme espelho daquele banheiro luxuoso. Minha aparência estava ótima para alguém que teve o começo da noite passada um verdadeiro desastre. Ri de meus próprios pensamentos, apenas o começo foi um desastre.
Voltei para o quarto e encontrei Bucky agora acordado e mexendo despreocupadamente em seu celular. Aproximei dele e ele largou o aparelho ao seu lado, me encarou e seus olhos passearam lentamente por meu corpo nu. Ele agarrou minha mão e me puxou para si, fazendo com que eu caísse por cima de seu corpo, aproximou nossos rostos e uniu nossas bocas, me dando selinhos demorados.

- Bom dia! – Falei sorridente contra sua boca.
- Bom dia? Você quer dizer boa tarde né?! – Falou animado e afastou seu rosto do meu, podendo assim me encarar.
- Que horas são? – Perguntei.
- Hm, três e pouca, eu acho. – Respondeu. – Dormimos bastante hein. – Comentou e deu dois tapas em minha bunda.
- Ai! – Reclamei. – Ele me olhou em confusão. – Minha bunda ainda está doendo... De ontem. – Expliquei. Ele riu.
 - Desculpe. – Falou simples e começou a acariciar minha bunda.
- Ah, tudo bem. Foi necessário. – Falei seguro. Estava deitado sobre ele com uma de suas pernas entre as minhas e o meu tronco sobre o dele, minhas mãos estavam espalmadas em seu abdômen enquanto uma de suas mãos acariciava minha bunda e a outra minhas costas.
- Como foi pra você? – Perguntou cauteloso. Ele parecia inseguro sobre isso.
- Foi dolorido. – Respondi sincero, mas sorri em diversão. Ele fez uma careta. – Mas foi bom, muito bom. Melhor do que eu pude esperar ou imaginar. – Acrescentei.
- Fico feliz em ouvir isso. – Ele sorriu. – Gostaria de confessar uma coisa também. – Ele falou ficando sério.
- Você era virgem também? – Perguntei divertido. Rimos juntos.
- Não, com certeza eu não era virgem. – Respondeu enquanto ria e arregalou os olhos levemente por um tempo. – Mas você foi o primeiro virgem com quem eu fiquei e estava morrendo de medo de fazer algo errado, de meter muito forte e te machucar. Queria que tudo fosse bom pra você. – Explicou.
- Bem, acho que devo me sentir honrado por eu ser seu primeiro virgem. – Comentei risonho. Buck riu mais. – E foi tudo muito bom, foi incrível. Sério. – Falei convicto enquanto acariciava seus cabelos.
- E como nós ficamos agora? – Perguntou ficando sério novamente.
- Nós podemos fazer igual aos casais normais e nos darmos uma segunda chance. – Respondi usando as palavras que ele disse na noite anterior. – Só que sem ciúmes, por favor. Quero que confie em mim. – Acrescentei rapidamente.
- Não quero te enganar, você sabe disso, então sobre o ciúme não posso prometer nada, mas posso prometer que irei tentar me controlar o máximo. Por você. – Falou encarando fixamente meus olhos.
- Bem, acho que por enquanto isso já é o suficiente para recomeçarmos. – Falei e sorri. Ele também sorriu.

Buck aproximou novamente seu rosto do meu e uniu nossos lábios, invadindo lentamente minha boca com sua língua que logo já estava se enroscando na minha daquele jeito delicioso e que tanto adoramos. Porém nosso beijo foi interrompido quando escutamos a voz de Clint do outro lado da porta soando alta e forte, como se estivesse usando um megafone. Ele estava mandando todos que estivessem nos quartos e corredores se levantarem e irem embora, pois a festa já havia acabado e era hora de limpar a bagunça. Acho que isso vale para mim e para Buck também.

- Quem quer que esteja aí, é hora de vazar! Vamos levantando acampamento, galera! – Ouvimos Clint e ele bateu forte algumas vezes na porta do quarto onde nos encontrávamos. Rimos.

Permanecemos mais um tempo deitados e terminando o beijo que Clint havia interrompido, após mais algumas interrupções e batidas na porta de Clint, Bucky e eu resolvemos finalmente levantar e nos arrumar para ir embora. Nos vestimos rapidamente e saímos do quarto, levando as chaves que Thor havia dado a nós. A casa estava uma verdadeira bagunça e ainda era possível ouvir Clint gritando com o provável megafone, mandando todos irem embora ou se levantar. Bem, quando deixamos o quarto encontramos várias pessoas também saindo dos quartos ou banheiros, outras ainda permaneciam deitadas no chão e algumas estavam se levantando lentamente com ajuda de seus respectivos amigos. Agora entendo porque todos dizem que as festas de Clint são as melhores.

Descemos a escada e fomos a procurar de Thor, estávamos torcendo para que ele ainda estivesse aqui e pudéssemos entregar as duas chaves a ele. Caminhamos em direção à cozinha e quando chegamos à mesma encontramos Thor, Wade e Peter. Os três vestiam apenas cueca (confesso que fiquei surpreso ao ver Peter usando cueca na frente dos outros, ele morria de vergonha só por trocar de roupa na frente minha, de Bruce e Tony), eles estavam comendo cereais sem se importar com toda aquela gente pelada e de ressaca andando pra lá e pra cá, também não estavam se importando com as garrafas sobre a pia e balcão e no chão.

- Bom tarde, pombinhos! – Wade falou divertido e com a boca cheia. Peter e Thor nos encararam. Um sorriso esperto se abriu no rosto de Peter.
- Oi, gente. – Falei meio envergonhado.
- Vejo que meu plano funcionou. – Thor falou extremamente contente.
- Seu plano funcionou muito, mas muito bem! – Buck confirmou e sorriu malicioso.
- James! – Repreendi-o, sentindo minhas bochechas esquentarem.
- Me poupe dos detalhes, por favor. – Thor falou e encheu sua boca de cereal.
- Oh, por favor, não me poupe dos detalhes. Quero saber de tudo. – Wade falou animado. Peter riu.
- Por acaso você e Peter vão querer trocar experiências? – Buck perguntou esperto.
- Talvez. – Wade respondeu e ergueu uma sobrancelha. – Depende a posição que vocês fizeram, Peter e eu não praticamos posições fáceis, gostamos de desafios. – Acrescentou esperto.
- Jesus! – Falei tapando meu rosto com minhas mãos. Logo eu estaria vermelho igual a um tomate.
- Estou vendo que você e Wade vão se dar muito bem, não é mesmo?! – Peter falou divertido. Wade e Bucky riram. Sinceramente, não estou acostumado a ver James tão sociável, ainda mais num assunto desses.
- Eles vão é me matar de vergonha! – Protestei. Eles riram, até Thor riu.
- Você se acostuma. – Wade falou e piscou pra mim. – Não é, baby?! – Encarou Peter, que agora bebia um copo de leite. – Quando Peter e eu começamos a namorar, eu não podia nem dizer “pau” que Peter ficava todo vermelho de vergonha. – Comentou. Peter riu alto.
- Que mentira! Eu não era assim. – Peter se defendeu. – Você fala como se eu fosse virgem igual ao Steve, mas eu não era. Wade, querido, você não foi o meu primeiro. Conforme-se. – Acrescentou e mostrou a língua para Wade, que apenas riu e lhe deu um tapa na bunda, mas logo sua expressão mudou e ele me encarou.
- Oh, meu Deus! Você era virgem? – Wade perguntou alto. – Isso explica muita coisa. – Emendou.
- Obrigado Peter por falar isso para Deus e o mundo. – Falei e revirei os olhos.
- Todos já fomos virgens um dia, Steve. – Wade falou.
- Exatamente, ele era virgem. Era. Tratei disso muito bem na noite passada. – Buck falou e me abraçou por trás, colocando sua cabeça na curva de meu pescoço.
- Você tem tanto para aprender, doce Steve. – Wade falou e sorriu malicioso na direção de Buck.
- Podemos ajudar. – Peter falou animado.
- Isso aqui virou uma orgia gay, é? – Clint apareceu falando no tal megafone, o que fez todos nós darmos pulos de susto.
- Fale por eles, estou apenas de plateia. – Thor defendeu-se.
- Mas você pode participar também se quiser. – Wade falou ao seu amigo, o que nos fez rir.
- Aposto que ele iria adorar. – Clint murmurou, mas todos nós ouvimos. Perdi algo?
- Cala a boca, Barton! – Thor falou incomodado, jogando uma bolinha de papel em Clint, que ignorou.
- Enfim. Buck e eu já estamos indo, só queríamos devolver as chaves do quarto e te agradecer por ontem Thor. – Falei lhe entregando as chaves.
- Disponha. – Falou e piscou. Apenas assenti. Ver Thor sendo gentil e amigável ainda era estranho para mim, preciso de um tempo para me acostumar... Se é que ele vai continuar assim.
- De agora em diante vocês podem chama-lo de Thor O Cupido. – Wade falou divertido. Rimos.
- Vai se foder, Wade! – Thor revirou os olhos.
- Oh, querido, se tem algo que eu vou fazer, esse algo é foder. – Wade retrucou e mordeu a bochecha de Peter, que fez uma careta.  
- Certo. Vamos, Stee. Até mais! – Buck falou, pegando na minha mão e me puxando para fora da cozinha.
- Ei! – Peter falou e nós paramos na porta. – Minha tia faria um almoço hoje, mas como acordamos muito tarde ela fará um jantar e eu queria muito que vocês fossem, convidei todos os amigos. Buck, peço a você que convide Natasha e Loki, minha tia ira adorar ver a casa cheia. – Falou sorridente. – O jantar será às oito horas, não se atrasem.
- Nós estaremos lá, Pet. – Afirmei. – Até a noite! – Acenei.

Como Buck e eu viemos à festa ontem de carona, estávamos sem nossos veículos e agora teríamos que encontrar outra maneira de ir embora. Ir a pé era uma opção descartada, já que ficava muito longe, táxi era uma boa opção, mas sairia muito caro, então resolvemos pegar um ônibus. Nossa sorte é que estava no horário do ônibus e o ponto não ficava tão longe da fazenda de Clint, também tivemos sorte por encontrarmos alguns trocados em nossas carteiras para pagar as passagens. Sentamos nos assentos no fundo do ônibus e Buck apoiou sua cabeça em meu ombro enquanto segurava minha mão. Ficamos o trajeto inteiro de mãos dadas e só então percebi que agora poderíamos andar assim sempre que quiséssemos, afinal, todos já sabiam sobre nós e não precisávamos mais mentir sobre nosso namoro. Meu coração se encheu de alegria só de pensar nisso, de pensar em nós juntos por aí, em qualquer lugar e qualquer hora, sem precisar se preocupar em sermos vistos. Era como realizar o sonho de ir à Disney.

A primeira parada fora de Buck, ele se despediu me dando um beijo demorado e doce, não foi como os beijos da noite passada. Foi um beijo apaixonado. Ele pediu para que eu mandasse uma mensagem ou ligasse quando eu chegasse em casa, apenas concordei e fiquei o encarando sair do ônibus, fiquei observando da janela do ônibus enquanto ele caminhava tranquilamente e acendia um cigarro.

Quando o ônibus parou no ponto perto de minha casa, apenas agradeci, logo estaria em casa, onde poderia tomar um banho relaxante e dormir na minha cama confortável. Caminhei em passos arrastados até chegar em casa, retirei a chave de meu bolso e abri a porta, entrei e fechei a porta, trancando-a. Não foi preciso contar cinco segundos para o delicioso aroma de bacon frito invadisse minhas narinas e eu fosse guiado pelo cheiro até a cozinha. Encontrei meu pai apenas de toalha de banho em frente ao fogão, a mesa estava posta e com panquecas e bolo.

- Adivinhou que eu chegaria? – Perguntei, caminhando até a mesa e pegando uma panqueca.
- Ah, oi, cara. – Virou-se. – Chegou cedo hein. – Falou colocando os bacons num prato de vidro e serviu na mesa.
- Cedo? São quase quatro horas... Da tarde. – Falei surpresa. Ele não estava nenhum pouco preocupado comigo.
- Eu sei, só achei que como a fest... – Ele foi interrompido por uma voz feminina. Voz feminina.
- Joseph você tem toalhas de rostos limp... Ah, oi, Steve. – Virei e a minha professora de Biologia vestindo uma das camisas de meu pai.  
- Professora Ororo? – Perguntei incrédulo.
- Você não está na escola, não precisa me chamar de professora, querido. – Falou simpática... Como sempre.
- Desculpe. – Falei rápido.
- Tudo bem, é o costume. Eu entendo. – Falou calma. – Acho que vou subir e deixar vocês dois a sós.
- É melhor... – Interrompi meu pai.
- Na verdade, preciso tomar banho e dormir. Você deveria ficar aqui e comer, a comida do meu pai é dos deuses. – Falei meio atrapalhado.
- Se você prefere assim. – Ela falou e passou por mim, posicionando-se ao lado de meu pai.
- Bem, vou subir e dormir. Aproveitem... A comida. – Falei ainda atrapalhado.

Antes de sair da cozinha, dei uma última olhada em meu pai com a senhorita Ororo e sorri. Bem, se meu pai estava namorando e estava feliz não era eu quem iria estragar isso, ainda mais eu que sempre fiquei insistindo para ele conhecer alguém, para ele sair e viver mais. Mesmo que esse alguém fosse minha professora de Biologia, que aliás, a professora Ororo é uma das minhas favoritas, não posso negar. Talvez seja bom tê-la como madrasta (ou no caso, boadrasta), quem sabe assim ela possa me dar aulas particulares ou até mesmo me dar nota de graça. Ri do meu próprio pensamento, nem sei o que está acontecendo direito com meu pai e já estou pensando em tirar vantagem disso. Incrível.

Subi a escada e fui em direção do meu quarto, onde peguei roupas limpas e uma toalha de banho. Saí de meu quarto e fui ao banheiro, coloquei minhas roupas limpas no cabide e a toalha no suporte, retirei minhas roupas que estavam fedendo a álcool e cigarro, coloquei-as no cesto de roupa suja. Abri o chuveiro e a água morna caiu sobre meu corpo, fazendo com que me arrepiasse levemente. Cada vez que eu esfregava uma parte do meu corpo durante o banho conseguiu sentir as mãos de Buck sobre mim, conseguia sentir meus lábios em mim e por mais louco que possa ser também conseguia sentir seu cheiro. Sentir o nosso cheiro juntos. Fechei os olhos e tudo o que aconteceu ontem voltou a minha cabeça, cada momento, cada pequeno e glorioso detalhe. Os gemidos dele, os beijos, as mãos... Tudo. Estava tudo impregnado em mim e a dor já era inexistente, só conseguia pensar quando aconteceria de novo e torcia para que fosse logo. 


Notas Finais


Mores, o capítulo de hoje é isso e eu espero que tenham gostado. Vou fazer de tudo para que os próximos capítulos não sejam tão monótonos, já que agora Buck e Steve se entenderam, talvez eu foque mais nos casais secundários, ainda to vendo certinho como vou fazer para que não caía na rotina. Enfim. O próximo capítulo é bem legal, eu acho (?) e to louquinha pra postar, porém não sei quando vou postar, então né, cês já sabem... Até a próxima e, mais uma vez, espero que tenham gostado. Até maixxxxxxxxxxxxxxxxx!!1 BJKS


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