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História Missunderstood - Capítulo 45: Viver feliz pra sempre?


Escrita por: paulinhacomic

Notas do Autor


Oi bebês, agora que estou de férias vamos ter muitos capítulos, sim, a qualquer dia e a qualquer hora. Então, fiquem atentos, pois a qualquer momento pode sair um capítulo novo e gostosinho.


Aproveitem, mores!!!

Capítulo 51 - Capítulo 45: Viver feliz pra sempre?


Fanfic / Fanfiction Missunderstood - Capítulo 45: Viver feliz pra sempre?

Capítulo Anterior:
É difícil explicar como conseguimos nos entender tão bem, como conseguimos sair de um clima ruim e entrar em um clima cheio de tesão, ou sair de um clima de tesão e entrar num clima cheio de carinho e paixão, como se fôssemos as pessoas mais doces do mundo. Buck despertar em mim os melhores momentos e uma coragem que antes eu jamais pensaria em ter, ele me faz ter vontade de me arriscar para estar com ele. Cada momento ao lado de Buck é único e precioso para mim, assim como ele, único e precioso.

XXXXX

Harry’s POV

Meia-noite e um.

Acordei sentindo um peso sobre meu corpo, tentei me mover, mas meu corpo parecia mole, teria estranhado se já não soubesse que meu corpo sempre reagia assim depois de uma noite regada à maconha, cocaína e muito álcool; abri meus olhos e vi que estava em minha cama com mais três pessoas, uma garota que eu não faço a menor ideia de quem seja me abraçava de um lado e do outro lado um garoto que também é desconhecido me abraçava e um outro garoto estava abraçando-o. No minuto em que ia voltar a dormir escutei a campainha de meu apartamento tocar, resolvi ignorar. A campainha continuou a tocar e me vi obrigado a levantar para atender e mandar à merda quem quer que fosse, afastei a garota e o garoto de mim – os dois reclamaram, mas preferi ignorar os múrmuros descontentes – e levantei, vesti uma das cuecas que estava no chão e torci para que fosse minha; caminhei aos tropeços por meu quarto que, como sempre, estava uma bagunça, havia caixas de pizza (algumas de semanas atrás), roupas, sapatos e pacotinhos de cocaína e maconha espalhados pelo chão. Cheguei à sala e o cenário não estava muito diferente de meu quarto, a campainha continuava a tocar até que eu finalmente cheguei e abri a porta, encontrei Marie do outro lado com a expressão mais despreocupada do universo.

- O que está fazendo aqui uma hora dessas? – Perguntei grosseiro e cocei meu nariz.
- Oi pra você também, Harry. – Falou me empurrando e entrando no apartamento. Fechei a porta e me virei, acompanhando com os olhos minha amiga se jogar em meu sofá sujo sem se importar. – Um apartamento tão caro e tão sujo. Cadê aquela empregada que seu pai contratou? – Perguntou me encarando.
- Eu a demiti, ela não era de confiança. Adorava entregar meus podres ao meu pai. Nada legal. – Respondi e me sentei ao seu lado.
- Falei pra você. – Falou com um sorriso convencido.
- O que faz aqui? – Perguntei novamente, mas desta vez mais gentil.
- Bem, pode não parecer, mas me importo contigo. Somos amigos desde sempre. – Respondeu sacudindo os pés e fazendo bolinhas de chiclete. – Tenho péssimas notícias. – Falou fazendo mistério.
- Me conte o que veio me falar logo antes que te expulse daqui. – Falei divertido. Ela riu rapidamente.
- Lembra que você pediu para que eu te informasse sobre qualquer coisa que acontecesse com James? – Perguntou cautelosa. Ela sabe como eu fico quando o assunto é James, ou melhor, Bucky.
- Sim, lembro. – Respondi. – Aconteceu algo com Bucky? – Perguntei ficando preocupado.
- Pode ficar tranquilo, ele está bem. Bem até demais. – Respondeu continuando a fazer aquele maldito mistério. Ela também sabe o quanto eu odeio isso.
- Fale de uma vez, cacete! – Falei um pouco mais alto.
- Ele está namorado... – Respondeu rapidamente, quase não consegui compreender suas palavras.
- O quê? Com quem? – Me levantei em súbito.
- Com um novato da escola, chegou no início do ano e já está todo enturmado. Se chama Seth, Sean, Steven ou qualquer porra desse tipo. – Respondeu me encarando.
- O qu... Ele não pode fazer isso! Como ele pode?! Não, não! – Falei irritado.
- Você acha mesmo que vocês dois ainda tem alguma chance de continuar juntos depois de tudo o que aconteceu? – Perguntou séria.
- É claro que sim! Sei que Bucky está afastado de mim por um tempo para que seus amigos não fiquem implicando com a gente. Aliás, aposto que a culpa é daqueles dois babacas, Loki fica falando besteiras e aquela vadia da Natasha deve ter enchido a cabeça dele de cosias, nunca gostei deles e agora vejo que tenho razão pra isso. – Falei fechando minhas mãos em punho.
- Bem, se eles fizeram ou falaram alguma coisa para James não sei, mas deve ter funcionado, pois ele parece estar todo apaixonado pelo tal garoto. Os dois ficam se agarrando em tudo que é canto da escola, você precisa ver... – Comentou.
- É, eu realmente preciso ver. Ver de perto. – Falei mais para mim mesmo.
- Hm, amanhã eles vão àquele festival babaca de primavera. – Falou.
- Preciso saber quem é esse garoto. – Falei mais alto.
- Quê? Agora? – Ela perguntou levantando.
- Sim, agora. Você sabe onde é a casa desse garoto? – Perguntei começado a caminhar em direção ao meu quarto.
- Por que acha que James vai estar lá? – Marie perguntando como se fosse óbvio.
- Não quero saber se Bucky vai estar lá, quero ver quem é esse garoto por quem fui trocado. Quero saber o que ele tem de tão bom que chamou a atenção de James. – Respondi raivoso.
- Olha, de bom ele tem muita coisa... Começando pela bunda, confesso. – Comentou. Lhe lancei um olhar zangado e ela se calou.

Entramos em meu quarto e comecei a procurar minhas roupas e meus sapatos pelo chão, encarei minha cama e vi aqueles três inúteis dormindo ali e me sentindo incomodado – incomodado é pouco, me senti irritado –, eles não deveriam estar ali. Aproximei-me de minha cama e puxei o garoto da ponta pelo braço, fazendo com que ele acordasse e quase caísse, consequentemente os outros dois também acordaram.

- Que porra é essa, cara? – O segundo garoto perguntou sonolento.
- Quero todos vocês fora daqui. – Respondi irritado. Eles me ignoraram. – Agora! – Gritei e puxei as cobertas de cima deles.
- Calma, docinho. – A garota falou levantando-se.
- Olha aqui sua vadia, se vocês não saírem agora do meu apartamento eu mesmo vou ensina-los o caminho da porta, um por um, tenho certeza que não querem isso. – Gritei novamente, jogando um dos sapatos que estava em minha mão neles.

Eles levantaram de uma vez por todas e começaram a pegar suas roupas e sapatos do chão, nem mesmo se vestiram, apenas saíram de meu quarto com seus pertences e sem olhar para trás. Marie estava encostada na parede e observava tudo calada, melhor para ela. Vesti minhas roupas e calcei meus tênis.

- Você sabe onde o garoto mora ou não? – Perguntei me referindo ao tal namorado de Bucky.
- Sim, vamos nessa. – Respondeu desencostando-se da parede. – Mas sem brigas. – Avisou séria, apontando o dedo pra mim. Apenas revirei os olhos.
- Vamos logo! – Puxei-a pelo braço.

Saímos do meu apartamento e não me preocupei em trancar a porta ou com qualquer tipo de segurança que as pessoas normais se importam, caminhamos até o elevador e apertei o botão para chama-lo, o mesmo não demorou a vir e entramos, havia alguns vizinhos ali, mas não cumprimentei nenhum deles. O elevador parou no térreo e nós saímos, caminhamos para fora do prédio e segui Marie até seu carro – velho e sujo, como sempre. Entramos no veículo, ela no banco do motorista e eu ao seu lado no banco do passageiro, Marie ligou o rápido e colocou aqueles rock antigos, que ela adora e eu detesto.
- Carro sujo e caindo aos pedaços, música ruim... É, você não mudou nada. – Comentei sarcástico.
- Reclamão, chato, despreocupado com a vida e trepando com qualquer um... É, você não mudou nada. – Ela retrucou da mesma forma que eu e riu, acabei rindo junto.

O caminho durante até a casa do tal Seth ou qualquer porra de nome que esse infeliz tenha foi intenso, Marie cantarolava as músicas o tempo todo e eu permaneci em silêncio, mas gritava em meus próprios pensamentos. Sabia que não deveria ter dado tanto espaço para Bucky, sabia que deveria ter ficado em cima dele o tempo todo, seguindo-o e me certificando de cada passo seu, deixei ele soltou demais e acabou acontecendo isso, ele conheceu outro e se interessou. Mas sei que isso é temporário, tem que ser. Ele não pode simplesmente esquecer tudo o que tivemos, não posso acredito nisso. Não posso acreditar que depois de tudo o que eu e Bucky vivemos, ele foi procurar outro garoto, não pode ser; depois de todos os nossos momentos juntos, ele resolveu jogar tudo fora e arranjar a merda de um namoradinho? Namoradinho esse que é novato e ele vive agarrando pelos cantos daquela escola imunda? Isso não vai ficar assim, não deixarei que ele me esqueça tão fácil assim. Ele realmente achou que era apenas sair da reabilitação, corta contato comigo, me esquecer, arranjar um namorado novo e viver feliz pra sempre?

FLASHBACK

Três anos atrás.

Uma sensação de formigamento dominou meu corpo em seguida gozei, sujando boa parte do rosto de Bucky de porra e ele pareceu gostar (ele sempre gostava); saí de cima de seu colo e me deitei ao seu lado sobre o seu braço, vi Bucky limpar seu rosto com sua mão livre e depois lambeu seus dedos, ele me encarou e sorriu malicioso.

- Você gosta de levar porra na cara, não é garoto?! – Perguntei dando leves tapinhas em seu rosto.
- Você sabe que sim. – Respondeu vindo para cima de mim. Sua voz estava meio rouca, porque estávamos chapados, tínhamos fumado e cheirado antes de cairmos na cama pra foder. 

Bucky se encaixou entre minhas pernas e enrolei as mesmas em volta de sua cintura, podendo senti-lo melhor, ele segurou meus braços a cima de minha cabeça com uma mão só, me impedindo de toca-lo, aproximou seu rosto do meu e uniu nossas bocas, sua língua entrou em minha boca e pude sentir o gosto da minha própria porra. Sorri entre o beijo enquanto o sentia dar leves mordidas em meu lábio inferior.

- Tive uma ideia! – Bucky falou animado contra meus lábios.

Separou seus lábios dos meus, afastando seu rosto e soltando minhas mãos, ainda entre minhas pernas esticou seu braço até o criado-mudo, abrindo a gaveta e pegando dali um pacotinho de cocaína. Sacudiu o pacotinho em minha frente com uma carinha de criança que havia aprontado, estreitei meus olhos desconfiado e esperando seu próximo passo. Ele pegou o cartão de crédito que sempre usava para fazer carreiras de pó e aquela nota de um dólar surrada que o auxiliava a cheirar.

- O que você vai faze garoto? – Perguntei desconfiado e sorri de lado.
- Espere e verá. – Respondeu, piscou e sorriu ainda daquele jeito sapeca para mim.

Abriu o pacote de cocaína e começou a distribuir o pó sobre meu abdômen, então eu finalmente compreendi o que ele faria, o filho da puta ia cheirar em cima de mim. Sorri com a ideia, era bem excitante. Colocou o pó abaixo do meu umbigo e fez carreiras próximas ao meu pau.

Bucky começou a cheirar as carreiras lentamente e cada carreira que cheirava era uma fungada que dava, fiquei observando-o cheirar todo aquele pó sobre mim e ansioso para saber o que ele faria quando terminasse de cheirar a última carreira. A ideia de tê-lo me chupando depois é mais que excitante e isso fez com que me sentisse desconfortável nas partes debaixo.
Nós já tínhamos cheirado antes de transar e isso fez com que a foda ficasse mais gostosa, mais selvagem e mais intensa, toda vez que usávamos algo antes de foder era melhor e era como se eu conseguisse senti-lo melhor, como se Bucky fosse mais fundo dentro de mim e o orgasmo era algo fodidamente inexplicável de tão gostoso.

Faltava uma última carreira e antes de começa-la, Bucky me encarou com um sorriso malicioso, não pude deixar os cantos do seu nariz com vestígios da cocaína.

- Só falta mais uma. – Falei desafiador, erguendo uma sobrancelha.
- E essa vai ser a melhor de todas. – Afirmou convicto.

Abaixou sua cabeça novamente, aproximando-se do meu corpo e voltou a cheirar a última carreira de pó que estava sobre mim, sua boca estava a poucos centímetros de meu pau e foi inevitável não começar a ficar duro ao sentir sua respiração em meus pelos.
Pouco tempo depois senti seus lábios na cabeça de meu pênis, dando lambidas, e minha única reação foi pôr minhas mãos em seus cabelos para conduzi-lo a me chupar de uma vez por todas, odiava quando Bucky resolvia me provocar, isso era uma tortura.

FLASHBACK

- É essa aqui. – Marie falou calma, me despertando das minhas lembranças. Ela havia parado o carro e apontava seu dedo para uma casa do outro lado da rua.

Olhei em direção a qual Maria apontava e quis rir, aquela casa além de imunda, era ridícula. Será que Bucky conseguiu encontrar alguém tão fodido quanto ele? Se for para namorar alguém, que namorasse alguém rico, com dinheiro, que pudesse ser melhor do que eu, mas nem para encontrar um namorado decente James consegue, isso é incrível. Ele é inútil até para isso. Um pobre com outro pobre, minha vontade de rir era imensa. Será que vivem de caridade ou vivem roubando com a ajuda de Bucky? Aposto que ele ensina muitas coisas ao seu namorado.
A porta da casa se abriu e como se a vida estivesse rindo da minha cara, Bucky apareceu na porta junto do outro rapaz; o garoto era loiro, usava óculos de grau e era alguns poucos centímetros mais alto que Bucky, estava vestindo apenas um calção de moletom preto e pude ver o belo porte físico dele – deve ter sido por isso que Bucky se apaixonou. O loirinho ficou encostado na batente porta enquanto Bucky ficou a sua frente, eles começaram a rir de algo e logo James o agarrou e o beijou, começou a passar suas mãos sobre o corpo do garoto enquanto o loiro bagunçava os cabelos de Bucky. Senti meu estômago embrulhar, fechei minhas mãos em punho e dei um soco com força em uma das minhas coxas.

- Vamos embora. – Mandei entre dentes.

Marie não falou nada, apenas ligou o carro novamente e arrancou, saindo dali rapidamente. James realmente acha que pode me esquecer dessa forma? Me apagar da vida dele, assim, como se eu nunca tivesse existido, como se nunca tivéssemos tido nada? Não, não, mil vezes não! Agora ele quer agir como um garoto normal do colegial? Como se o que tivéssemos vivido juntos nunca significou nada? Não mesmo. James ira me ouvir e vai pagar muito caro por pensar que pode fazer isso... E aquele namorado dele vai pagar o dobro. Acho que James está esquecendo quem sou eu, mas farei questão de lembra-lo e depois disso ele nunca mais ira esquecer. Ele não vai querer esquecer.


Notas Finais


Vish, Harry naja Osborn resolveu dar as caras e parece que ele vai aprontar pro nosso casalzinho fav... O que cês acham que vai rolar hein? // Confesso pra vocês que escrever essas memórias quentes do Bucky com o Harry me embrulha o estômago, não é nada legal, mas é a vida que segue, hahahahaha. Espero que cês tenham gostado do capítulo de hoje e não briguem comigo caso alguém sofra (o que é bem provável de acontecer). Até o próximo capítulo amoressss, bjkssssss!!! <3


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