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História Missunderstood - Capítulo 51: Parte I.


Escrita por: paulinhacomic

Notas do Autor


ADIVINHA QUEM ESTÁ DE VOLTA????????!111!!!!1111

Bebês, voltei e trago ótimas notícias (além de atualizações). Primeiro: prestei vestibular pra universidade federal e estadual e passei nas duas, tô feliz pra caralho!! Quero agradecer a paciência de todos vocês em todo esse tempo, que não abandonaram a fanfic e continuaram mandando comentários, o que me incentivou mais ainda a não parar/desistir de escrever. Segundo: vai ter atualização sim, não vou desistir da fic e logo teremos mais histórias. E terceiro, mas não menos importante: aos novos leitores, sejam bem-vindos e espero que gostem!



VOLTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEI!!

Capítulo 60 - Capítulo 51: Parte I.


Fanfic / Fanfiction Missunderstood - Capítulo 51: Parte I.

Capítulo Anterior:
Não apenas por mim, mas também por Buck, e agora por Loki e Natasha, que se envolveram mais ainda em toda essa bagunça porque eu resolvi confrontar Harry. Talvez não tenha sido uma boa ideia fazer o que fiz, mas precisava. Precisava falar diretamente a Harry que eu estou ao lado de Buck para qualquer coisa que ele precisa e não pretendo sair. Não vou sair!

Capítulo dividido em duas partes. 1/2

Bucky’s POV

Sábado, cinco e sete da tarde.

As últimas semanas se passaram lentamente, em uma preguiça sem fim, mas não podia reclamar de nada, pois estava tudo indo tão bem. As aulas pareciam menos chatas, os colegas menos babacas, os novos amigos estavam me surpreendendo, o trabalho estava fluindo e meu relacionamento com Steve estava fantástico; parecia que a cada encontro, a cada olhar nosso, estávamos mais apaixonados um pelo outro e minha insegurança sobre ele estar comigo diminuía a cada dia. Ele me fazia sentir o cara mais incrível do mundo e a minha felicidade por estar ao seu lado era interminável. Parecia que eu estava vivendo um verdadeiro sonho e se realmente fosse, não queria acordar nunca.

Meu plano do momento é: Steve finalmente conhecer minha vó e depois Becca. Steve se torna importante para mim cada dia que passa e é muito significante que ele conheça as duas pessoas que eu mais amo e mais me importo. Rebecca estava morrendo de curiosidade para conhecê-lo e minha vó também, ela notou minha mudança de humor e hábito e quer saber logo o motivo disso. Não cheguei a dizer a ela que estava namorando, apenas disse que tinha conhecido alguém fodidamente incrível (usei exatamente essas palavras) e vovó acabou contando a Becca por telefona, o que resultou em Rebecca me perguntando quem era a tal pessoa que eu havia conhecido. Porém, tudo em seu tempo, agora que estou mais seguro com nosso relacionamento e sobre meus sentimentos por Steve, me sinto confortável em apresenta-lo a elas e isso não irá demorar a acontecer.

No momento estava dirigindo em direção à casa de Natasha, ela quer falar comigo e parecia um pouco séria, o que me deixou bastante preocupado por não saber do que se tratava, mais tarde irei sair com Steve.

Chegando em frente a casa de Natasha, parei minha moto e sai da mesma, caminhei em direção a porta e toquei a campainha ao me aproximar, depois de pouco tempo  Natasha abriu a porta, sorriu e me deu passagem. Entrei e me virei para encarar minha amiga que fechava a porta, ela se virou e nos encaramos.

- Qual o mistério? – Perguntei em tom de diversão enquanto a seguia.
- Precisamos conversar. – Respondeu.
- Essa parte eu já entendi. – Retruquei subindo a escada atrás dela. – Sobre o que? – Perguntei.
- Sobre você e Steve. – Falou entrando em seu quarto.

Natasha se jogou em sua cama e me sentei no puff próximo, coloquei meus pés sobre sua cama e ela não reclamou. Encarei-a seriamente enquanto girava a chave de minha moto em meu dedo.
- Caralho Romanoff, fale de uma vez! – Falei impaciente, guardando a chave no bolso de minha jaqueta.
- Bucky, você e Steve estão cada dia ficando mais sérios e, evidentemente, mais apaixonados. Está na hora de você contar a verdade a ele. Toda a verdade. – Falou cuidadosa. Ergui meus sobrancelhas em sinal de surpresa, não esperava que aquela fosse nossa conversa.
- Você realmente me chamou até aqui para falar o que eu tenho de fazer no meu relacionamento? Você anda bem desocupada hein, Natasha. – Retruquei áspero. – Isso não cabe a você decidir. – Emendei sem dar tempo para que ela respondesse, usando o tom anterior.
- Jura que você vai dizer isso pra mim? Sério mesmo? – Perguntou descrente. – Estive com você desde o primeiro até o último momento, se estou falando isso é porquê me importo contigo e porquê vejo o quanto Steve te faz bem, e justamente por isso você deve contar a verdade. – Respondeu séria. – Ninguém quer estar com alguém que está pela metade, que não se doa por inteiro. E ninguém merece estar com alguém que está pela metade. Se você realmente gosta de Steve como diz, fale a verdade. – Ela respirou fundo. – Já deu pra perceber que Steve não é igual a esses babacas que fogem no primeiro sinal de encrenca, porque, convenhamos, você é bem gostoso, Buck, mas é pura encrenca. – Rimos juntos. – Ele merece saber toda a verdade e não é mais uma questão de você querer ou não contar, você tem que contar. Aposto que o relacionamento de vocês vai evoluir muito com isso. Você vai confiar mais nele e ele vai se sentir mais seguro em poder te ajudar. – Finalizou.
- Eu odeio quando você está certa. – Falei me dando por vencido. Ela sorriu.
- E como de costume, eu estou certa. – Falou convencida. Ri. – Mas sério, você tem que contar a ele, Buck. – Acrescentou voltando ao tom de voz sério.
- Eu sei, só que... Mas... É que... – Não consegui terminar de falar, desviei meu olhar para minhas botas sujas. 
- Qual o problema? – Perguntou e senti sua mão na minha. Voltei a encara-la. Suspirei fundo.
- E se ele não gostar de quem eu já fui? – Perguntei inseguro.
- Acredito que Steve vai passar a te amar mais por saber quem você era e em quem você se transformou, por ver que você conseguiu fazer a coisa mais difícil para qualquer pessoa: mudar. – Falou, apertando levemente minha mão. Suspirei fundo e me deitei em sua cama, ao seu lado, mas com minha cabeça em seu colo, logo senti  as mãos de Natasha em meus cabelos.
 

Fiquei por mais um longo tempo na casa de Natasha, conversamos bastante e ela estava me fazendo sentir mais seguro para contar as coisas sobre meu passado a Steve. Realmente estou disposto a contar tudo para ele, mas preciso me sentir cem por cento seguro e também não quero chegar nele, do nada, e dizer toda a merda que era e ainda é minha vida, não quero assusta-lo. Porém, a forma com que Natasha falou comigo, me fez sentir que isso não pode ser mais adiado e que não há o que temer. Pelo tempo em que Stee e eu estamos juntos já tive a prova milhares de vezes que ele não é um babaca, o problema é que ninguém é obrigado a aguentar os problemas dos outros, mesmo que seja em um relacionamento, por mais que as pessoas se amem; você não pode tentar curar alguém e acabar ficando doente junto, você não pode carregar além daquilo que consegue suportar. E de maneira alguma eu quero que Steve magoe a si mesmo para me ver bem.

Natasha e eu saímos de sua casa juntos, pois ela tinha um encontro e não quis me dizer com quem era. Ultimamente ela estava bem misteriosa sobre os encontros e algo me diz que a irmã de Pietro está envolvida em tudo isso, mas não quis pressiona-la ou fazer conclusões precipitadas, Nate era o tipo de pessoa que quando estivesse confortável com a situação ela acabava contando o que estava acontecendo, então, uma hora ou outra ela dirá o que está acontecendo.

Desta vez parei minha moto em frente a casa de Steve, desliguei e sai de cima da mesma, caminhando em direção a porta, apertei a campainha e em poucos minutos a porta foi aberta por uma das professoras de nossa escola, não pude deixar de conter minha surpresa ao ver a senhorita Ororo ali.

- Oi James, entre. – Falou sorridente, me dando passagem pra entrar.  – Steve está tomando banho, mas ele falou que um amigo dele passaria aqui, não disse o nome de ninguém, mas fico feliz em ver que é você. – Explicou após fechar a porta. – Venha, espere aqui. – Falou andando até a sala.
- E aí, cara, sou Joseph, pai do Steve. – Falou animado, me cumprimentando. – Fique a vontade, acho que seu amigo vai demorar um pouco. – Voltou a se sentar, me sentei na poltrona.
- Onde vocês vão? – Professora Ororo perguntou, ela estava sentada no sofá ao lado de Joseph.
- Ah... Acampar... – Respondi meio atrapalhado.
- Uau, isso é muito maneiro! - Joseph comentou empolgado.

Confesso que me senti um tanto quanto estranho por conhecer o pai de Steve e ele pensar que somos apenas amigo, sei que Steve não é assumido e não quero que ele faça algo que não se sinta seguro e confortável, mas, infelizmente, é estranho conhecer o pai do seu namorado numa situação dessas.

Enquanto esperava, Joseph e sua namorada começaram a puxar assunto comigo, durante nossa conversa descobri que eles estavam esperando o jogo começar, professora Ororo queria que nós ficássemos para assistir o jogo com eles, mas eu não sou um fã de futebol e acabaria dormindo. Fora que, Steve e eu não estaríamos totalmente a vontade tendo que fingir que somos apenas amigos, estou cheio de vontade de aperta-lo e beija-lo sem o menor pudor pra matar a nossa saudade, e fazer isso com o pai dele pensando que nós somos apenas amigos não é uma ideia boa.

- Me desculpe pela demora. – Ouvi a voz de Steve e logo ele estava ao meu lado.
- Já estou acostumado, você sempre se atrasa. – Falei divertido. Ele revirou os olhos, mas acabou rindo.
- Pare de ser chato. – Falou risonho.
- Paro quando você parar de se atrasar, ou seja... – Retruquei. Ele riu mais uma vez.
- Então pai, eu e Buck iremos sair, volto amanhã – Falou saindo de nossa bolha e encarando seu pai que olhava atentamente a televisão, diferente de Ororo que parecia prestar bastante atenção em nós.
- Por favor, se cuidem e se forem beber, não dirijam. Peguem um táxi e eu pago na volta. Acampar é legal, mas é preciso ter cuidado. – Ele falou sério nos encarando.
- Qualquer coisa nos liguem ou voltem pra casa. - Ororo falou igualmente séria.- E se divirtam muito! – Emendou sorrindo.

Apenas concordamos e saímos da sala, indo em direção ao hall da casa, onde Steve pegou seu casaco pendurado no cabide e a chave de seu carro. Saímos de sua casa e antes de irmos para seu carro, coloquei minha moto em sua garagem, feito isso arrumamos as coisas na caçamba da  Pick Up e entramos,  mas desta vez era eu quem iria dirigir. Stee e eu tínhamos combinado de acampar no monte, lá não era o lugar mais seguro do mundo, Steven teve essa ideia e eu não consegui convencê-lo a desistir disso, acabei aceitando por saber que comigo, pelo menos, ele estaria em segurança. O braço biônico que o maldito Howard Stark me “presenteou” deve serve para ocasiões assim.

Chegamos ao monte e saímos do carro, começamos a pegar as coisas na caçamba e começamos a arrumar, montamos a barraca juntos, enchemos um colchão inflável e o deixamos dentro da barraca enquanto no lado de fora estendemos um cobertor no chão, e, por último, com muita dificuldade conseguimos acender uma fogueira. Toda essa arrumação nos rendeu boas risadas, principalmente porque tanto eu quanto Stee éramos péssimos para montar barraca, encher colchões e acender fogueiras, não somos nada escoteiros. 


Notas Finais


Atualização dupla, essa é a primeira parte do capítulo e logo sai a segunda, fiquem atentos!


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