1. Spirit Fanfics >
  2. Mistake >
  3. Capítulo XI - Nós

História Mistake - Capítulo XI - Nós


Escrita por: Minzylorde

Notas do Autor


OLÁAAAAAA, SEI QUE ESTOU SUMIDA... MAS

Antes tarde do que nunca né?

Sem enrolação, até as notas finais amores.

sz

Capítulo 11 - Capítulo XI - Nós


Fanfic / Fanfiction Mistake - Capítulo XI - Nós

Capítulo 11


"Os meus sentimentos por você 
se tornaram a minha mare de azar."
 

Kang Jinah.

Ai meu Deus! Eu nunca me senti tão entediada antes, e ele nem estava devidamente me beijando. Estava me explorando, explorava cada canto da minha boca e o pior era que em um encaixe perfeito seus lábios continuavam se movendo contra os meus que apenas eram guiados, como em um primeiro beijo.

Só que o melhor primeiro beijo que um iniciante poderia sonhar em receber.

Suas mãos subiam e desciam sobre as minhas costas, até que uma das mãos subiu até minha bochecha. Seu polegar acariciava minha pele, e cada segundo eu tinha cada vez mais certeza de que não esqueceria aqueles lábios.

Afrouxo os braços em volta de seu pescoço, ajeitando as mãos sobre ele e ao fazer isso sinto que ele se arrepia, pois da uma leve mordida no canto de meus lábios.

Meu corpo todo gritava por ele, era algo extremamente assustador e novo já que todo o meu orgulho estava sendo colocado a prova junto ao meu temor por aquele desejo infame.

Kim deixa que a mão firme em meu rosto se encaixasse em meu pescoço o trazendo para mais perto de si. Quando nossos lábios se desconectam, seus lábios alcançam meus ouvidos, mas ao invés de dizer algo ele o beijo uma e duas vezes.

TaeHyung geme com a falta de ar, mas sua testa continuava pressionada sobre a minha.

—Se você disser que não sentiu nada com isso, eu acreditaria fielmente que essa seria sua melhor mentira. —Ele diz ofegante.

—Se você disser que me ama agora, eu definitivamente lhe acertarei um soco no meio da cara. —Minhas bochechas estavam prestes a explodir.

Tornei a fechar os olhos.

Eu simplesmente não conseguia encara-lo, com ele não era tão simples, porque com Kim TaeHyung era exatamente como garantir o papel de uma menininha tola e apaixonada que acabara de ter o seu primeiro beijo roubado.

—Nana... —Sinto sua mão levantar meu queixo. —Olhe para mim.

Reluto e mesmo sem querer deixo escapar um sorriso cansado e sem folego.

—Por favor! —Insiste, e assim o obedeço abrindo os olhos lentamente.

Eu não havia reparado o quanto seus olhos podiam passar de comuns, para o doce mais amargo na quantidade certa para viciar alguém.

—Eu não amo você. —Continua. —Eu nem ao menos gosto de você. E para falar bem a verdade, eu sinto a necessidade de ser sincero aqui e agora. Eu não tinha a intenção de beijar você, acredite, eu estava me esforçando tanto para isso... Só—Expirou. —Não imaginei que você fosse tornar isso tão difícil.

—Eu... —Começo, mas hesito em continuar então me calo mais uma vez.

— Nem eu mesmo entendo, mas o que eu sinto por você está entre a palavra amar e gostar. Não é uma coisa e nem outra, simples assim.

Não sei o que ou porque, mas senti a necessidade de cala-lo e assim o fiz ao pressionar os dedos em sua camisa, tomando impulso para puxa-lo para mim.

Busquei seus lábios em um roçar leve, e meus lábios continuavam entre abertos e ainda assim colados aos seus, talvez esperando a deixa para continuarem o que eu implorava para que ele não me privasse.

Eu só podia afirmar que me sentia da mesma forma.

 Era um alivio não ter que explicar os meus sentimentos, porque para ser bem sincera nem eu tinha o controle sobre eles, quem dirá saber o que fazia de Kim TaeHyung uma necessidade.

—Eu preciso ir. —Ele diz entre os meus lábios.

—Parece sensato... —Digo relutante em solta-lo. —Mas... Já que estamos sendo sinceros aqui... —Hesito.

Meus braços não eram capazes de solta-lo e eu me sentia grata por não parecer que ele quisesse que eu me afastasse.

—Gosto dessa sensação.

—Que sensação? —Pergunta antes de depositar mais um selar apertado contra os meus lábios.

—Essa de parecer tão errada com você e não dar a mínima para isso. —Suspiro.

Droga! O que eu mais temia estava acontecendo, o sorriso idiota e sem qualquer motivo estava estampado na minha cara, e era quase impossível desfaze-lo.

—Tudo bem, eu não posso ficar nessa posição com você por nem mais um segundo. Caso contrário eu não vou conseguir parar, nem que me peça.

Kim foi soltando os braços que mantinham a minha cintura devagar para que eu pudesse pegar firmeza em meus próprios pés.

No momento em que nossos olhos voltaram a se encontrar era como se aquelas mãos não pudessem me soltar, e eu implorava para que não o fizesse.

Mas ele o fez se afastou com as mãos ao alto da cabeça até desaparecer, deixando-me com a vista da rua pouco movimentada do bairro rico e bem conceituado da Ster.

Totalmente escorada a parede tentei me recompor ajeitando o uniforme amassado, enquanto aquele maldito sorriso ameaçava rasgar meu rosto inteiro.

 

...

 

Aonde eu fui me meter? Quem procura acha, e eu definitivamente encontrei alguém a altura.

Se me restava alguma dúvida de que eu havia sentido algo, já estava completamente fora do meu alcance explicar o que foi tirar os pés do chão, e deixar que a minha sorte se tornasse a minha mare de azar.

Não que eu acreditasse em certo ou errado, sorte ou azar. Eu apenas tomava posse de minha própria mente. Mas agora já não se tratava de querer me controlar, pois eu tinha noção de que quem tomaria as rédeas dali em diante seria o meu coração.

Azar ou não, Kim TaeHyung se tornou o sentimento, estávamos exatamente no meio da linha reta entre gostar e amar.

A sensação de estar sendo encarada ou até mesmo enfrentada parecia ainda mais forte está manhã. E o pior, é que eu tenho certeza de que não passa de uma ilusão fraca da minha cabeça, ou melhor, dos meus sentimentos.

Ajeito os fios desgrenhados entre as minhas bochechas, os acomodando atrás da orelha e paro em frente ao meu armário.

O homem do armário vizinho não parecia nada contente com os bilhetes colados sobre o pequeno bloco de metal, talvez ainda mais do que o normal já que esse homem tratava-se de Min Yoongi.

—Eu queria poder dizer que eles vão se cansar daqui um tempo, mas... —Aceno com a cabeça para o meu armário. —Não foi o meu caso.

Yoongi respirou profundamente, quase como se respirar ao meu lado lhe causasse tanta preguiça que se não fosse extremamente necessário ele com certeza não o faria.

—Eu poderia simplesmente te dar uma resposta vazia, mas acho que hoje não me pegaram em um bom dia. Então, fica a dica.

—Sabe, eu tenho que admitir que essa mudança foi profunda. O que os anos no Canadá fizeram com você? —Arqueio a sobrancelha.

—Eu não mudei Jinah... —Murmurou entre um suspiro baixo.

Jinah?

Meu coração palpitava, e eu sabia bem do que se tratava... Saudade.

—Foi você quem mudou dos pés a cabeça. E tenho certeza de que ele ficaria totalmente decepcionado se soubesse que é foi motivo. —Disse por fim batendo a porta do armário.

Não, você definitivamente não vai tocar na ferida para se safar dos meus questionamentos.

—Qual é a verdade Min Yoongi? Qual a verdade por trás do Suga?

—Dizem que, não importa qual é a verdade. —Ele afunda as mãos nos bolsos da calça. —As pessoas veem apenas o que querer ver.

Tínhamos os pensamentos profundos, conseguíamos ser fechados mesmo sendo assim tão transparentes. E era exatamente por isso que eu precisava dele em minha vida, tanto quanto ele parecia precisar de mim. Mesmo que jamais fosse capaz de admitir.

—Quando na verdade... —Ele continua. —As pessoas correm o máximo que podem para não terem que olhar para si mesmos.

—Por que ainda me odeia tanto? —Pergunto por fim, perdendo completamente frente ao meu orgulho insaciável. —Ou melhor... Eu sei porque me odeia, mas o que te prende a tanta raiva?

Seu semblante preguiçoso havia se fechado, dando luz a expressão sombria que eu não reconhecia naquele rosto meigo.

 Seus passos largos de estiraram em minha direção, até que próximo ao meu ouvido ele se inclinou ligeiramente para que ficasse a centímetros do meu rosto.

—Ninguém tem todas as respostas, e eu não vou entrega-las de bandeja. Há algo que você deixou para trás Jinah... —Mesmo com aquele tipo de expressão, eu ainda enxergava a sinceridade naqueles olhos.

Tais que queriam dizer muito mais do que mostravam.

—Do que está falando?

—Talvez a volta de Jin a Seoul lhe ajude administrar o próprio remorso sobre si mesma. De forma que consiga enxergar tudo o que ficou, junto ao que você costumava chamar de “si mesma”.

Assim como ele havia se aproximado, Min Yoongi deu meia volta e seguiu em passos rápidos sumindo entre os corredores.

Eu ouvi bem?

Meu mundo estava começando a desmoronar e eu tinha certeza que a partir dali nada mais voltaria a ser o mesmo, e novamente Jin seria o centro entre as duas pontas que me levaria diretamente ao fundo.

Jin... Voltou a Seoul?

Sua respiração acelerada e as mãos fortes que pressionavam meus quadris roubaram o meu pequeno bloqueio mental.

 Os lábios grossos percorriam todo o meu ombro, não de forma maliciosa, mas de uma maneira incrivelmente doce e carinhosa distribuindo beijos sobre a região.

O único porém, é que aquele era o momento errado.

O momento errado para lidar com meus sentimentos por Kim TaeHyung.

—O- o que está fazendo? —Gaguejo, fechando os olhos com força.

Punindo meu próprio corpo por não ser capaz de se controlar.

—Te distraindo. —Responde ofegante.

E ligeiramente preocupado, pelo menos seu tom de voz me levava a pensar que sim.

—E por que deveria me distrair? —Ergo a sobrancelha, juntando todas as minhas forças para afastar as mãos presas aos meus quadris.

—Eu deveria parar? —Ele murmura, juntando a testa a minha fazendo com que nossas respirações se misturassem.

—Você sabe... —Aperto ainda mais os olhos fechados, com a esperança de que sua mentira acalmasse os meus ouvidos de modo que eu pudesse encontrar conforto naqueles braços.

—Ele voltou... Você sabe que Jin voltou... —Afirmo.

—Sim.

—E por que acha que precisa me distrair? —Minha respiração pesa junto com sua aproximação mais intensa, enquanto os dedos longos se aninhavam em meus cabelos.

—Por que é a primeira vez que sinto medo... —Responde. —É a primeira vez que me sinto extremamente envolvido a ponto de saber o meu devido lugar, e não dar a mínima para isso.

—E qual é o seu lugar? —Seus lábios apenas roçavam contra os meus, e aquela era a maior tortura de todas.

—Longe de você...

—Esses sentimentos...

—Eu sei o que sente pelo Jin! —Me interrompe aumentando o tom de voz, enquanto seu corpo pesava contra o meu.

—Estou me referindo aos meus sentimentos por você... Kim TaeHyun.


Notas Finais


JIINNNNNNNNN? FINALMENTE CARA, A PEÇA QUE VAI FAZER A GENTE ENTENDER QUE MERDA TA ACONTECENDO... SEI QUE TODO MUNDO JÁ TA DOIDA SEM ENTENDER DIREITO ESSA HISTÓRIA.

MAS AGORAAA... EU QUE PERGUNTO, ESTÃO PREPARADAS?

Aiai, sei que esse capítulo foi bem ralinho e curto em compensação a esse final, mas antes que me matem eu tive que diminui-lo de proposito, se não ia ficar imensamente grande e cansativo.

Espero que estejam gostando, e não esqueçam de me dizer o que estão achando.... AMEI OS COMENTÁRIOS DE VOCÊS sz

beijinhos, até o próximo capítulo!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...