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História Somos assim? - Mitw - Isso é só o começo


Escrita por: ElliotFacre

Notas do Autor


Olá vocês, como ixtão?
Espero que bem.
Por favor, não me matem por não postar capítulos novo nas últimas duas semanas.
Para poder compensar a falta de capítulos, vou postar mais três capítulos consecutivos neste final de semana, totalizando trinta e três capítulos (QUANTO CAPÍTULO)
Obrigado a todos vocês que comentam nos capítulos (e a você que não comenta)
Espero que gostem do capítulo de hoje.
Agora...
VÃO LER!

Capítulo 30 - Isso é só o começo


P.O.V Mike

-Pac, volta aqui! - Dizia Felps batendo na porta.

-Saiam daqui! - Grita Pac de dentro do banheiro. 

Felps continua a bater na porta do banheiro, mas Pac revida. Ele lança uma onda de força e faz Felps cair a alguns metros da porta.

-Pac, a gente te...- Interrompo ele.

-Felps, deixa. Ele tem que se extravasar. - Digo levantando ele. 

Felps me olha e vai para a cozinha. Eu olho todos os garotos em volta e mim vamos até a cozinha também. 

Chegando lá, eu vejo Felps andando de um lado para o outro sem para e com as mãos na cabeça.

-O que vamos fazer? O que vamos fazer? - Se perguntava. 

-Eu não sei, cara. - Digo me sentando na cadeira colocando a mão no rosto. - Por que logo ele?

-Talvez ele queria enfraquecer o Pac para poder sugar os poderes dele ou coisa assim. - Diz Pk.

-Não, gente. Ele não iria fazer isso. Ele é muito mais inteligente do que isso. -Diz Felps.

Felps continua a ir de um lado para o outro na cozinha pensando sobre o que faria.

-Vamos atrás dele. - Diz Pac enxugando as lágrimas do rosto e com uma voz grossa e cara fechada.

-O quê? - Pergunta Void.

-Nós vamos caçar aquele desgraçado! - Diz Pac novamente. O clima ali ficou tenso.

-Espera aí, agora? Tipo, todos nós vamos fazer isso agora? - Pergunta Void novamente desacreditado.

-Será que você é surdo? - Pac se aproxima dele com andar duro. 

-EU te entendi perfeitamente, mas isso não quer dizer que eu vou participar disso aí! - Void fala.

-Ótimo, menos um peso morto. Mais alguém? - Pac olha para nós. Ele pegou pesado. Pesadíssimo.

O garoto atravessa Pac e vai para o quarto. Vou atrás dele.

-Pac, se acalma cara! Você tá muito nervoso. - Diz Calango se aproximando dele.

-Ah, jura? Eu nem percebi. Por que você acha que eu estou nervoso ein? Talvez por que essa maldita entidade tirou as duas pessoas que eu mais amava nessa vida. Talvez meu melhor amigo esteja sendo um escravo dessa entidade. Ou, quem sabe, ele já esteja morto! - Pac diz com algumas lágrimas caindo em seu rosto. Ele dá certa ênfase na palavra morto. - E, sinceramente, se vocês não querem me ajudar, vai ser melhor ainda! - Diz Pac se retirando da cozinha. 

P.O.V Pac

Caminho até o quarto em passos firmes. Assim que abro a porta, o garoto já iria fazer o mesmo. Ele me olhou com ódio e depois passou por mim. Entro no quarto e vejo Mike sentado na cama. 

-Sério que você está triste por causa daquele garoto? - Pergunto pegando minha mochila.

-Pac, você foi rude demais com ele! Peso morto? Isso é uma ofensa! - Diz Mike me olhando. 

-Que se dane. - Volto a fazer minha mochila. 

-Pac, sério que você vai ficar assim agora com a gente? Putinho? Frio? Sério isso? - Mike me pergunta bolado.

-Escuta aqui Mike. Só no pouco tempo que essa entidade entrou na minha vida, as coisas foram de mal a pior. Eu perdi meu pai e agora estou perdendo meu melhor amigo. Se você não quer me ajudar, por favor, não fique no caminho. - Digo atravessando ele para pegar algumas coisas para por na mochila.

-Sabe Pac, eu achava que você se importava conosco. Pelo visto, pensei errado. - Diz Mike com voz de choro. 

Ignoro o volto a fazer minha mochila. Pronto, mochila feita. Já coloquei tudo que tinha que ser colocado. Ah, não posso esquecer do livro. Pego aquele livro antigo e pesado e ponho na minha mochila. Agora estou pronto. Ponho a mochila em minhas costas e focalizo minha mente para a escola. 3... 2... 1.... Aqui estou.

O-o que aconteceu aqui? Quem fez tudo isso? Olho para os lados em pânico. Estava tudo em ruínas. Não existe mais escola. Tudo se foi. Só vejo poucas estruturas destruídas, sangue por toda a parte, ruínas e queimados. O que antes parecia uma escola/castelo se transformou em um monte de pedras quebradas e ruínas. Oh não, o pessoal! Ai meu Deus, eles não podem ter morrido. Não, não não! Começo a correr no meio dos destroços cuidadosamente para não cair. O dia estava nublado. 

Ouço então um pedido de socorro vindo à norte. Sigo o pedido de socorro que parecia ficar fraco a cada momento.

-Socorro! - O som diminui. Por favor, não morra!

Chego até a pessoa que estava clamando pelo pedido de socorro. Oh não, era Spok. 

-Oh não, Spok, Não. - Digo chorando enquanto tirava as pedras de cima dele. Ele estava todo sujo por poeira e sangue.

-Pac, pare! - Ele pega em meu pulso. Sua voz é seca.

-Não. Eu não posso te deixar morrer. Já perdi gente demais. - Digo ainda tirando as pedras de cima dele.

-Pac, você não entende. Olhe ao seu redor! Não tem mais nenhum ser vivo. Eu não vou ser diferente. 

-Spok, não diga isso. Eu tenho um amigo que pode te curar. Ainda tenho que procurar a Malena e.. - Ele me interrompe.

-Todos eles foram sequestrados, Pac. - Ele tosse. 

-O quê? Sequestrados? Por quem? - Pergunto.

-Um dragão que depois se transformou em homem. - Ele tosse novamente. Dessa vez, é sangue.

-Spok, por favor, vem comigo, eu posso te ajudar. - Oferoço novamente. Choro mais.

-A única coisa que me mantém vivo, Pac, é essa rocha que está sobre mim. Se eu sair daqui, eu morro. - Ele chora.

Nós nos encaramos por uns segundos.

-Pac, - Ele pega minha mão. - se você ver a Malena, por favor, a peça desculpas e diga a ela que eu sempre a amei. - Diz ele deixando algumas lágrimas caírem. 

-Eu vou sim, meu bom amigo! - Digo encostando minha testa na dele. 

Sinto a respiração dele parando aso poucos e o abraço forte que a mão dele dava em minha mão já não estava tão forte assim. Me encho de fúria. Vou em busca de mais sobreviventes. Se mais alguém está vivo, eu tinha que saber. Mas antes, eu tenho que fazer um enterro digno para Spok. Ele sempre dizia que quando morresse, queria ser cremado e queria que suas cinzas fossem espalhadas em cima de um pico com uma aurora boreal de fundo. Então vai ser isso que irei fazer

P.O.V Calango
            (Dois dias depois)

-Todos já compraram as passagens? - Pergunta Mike. - Temos que sair daqui em algumas horas. 

-Já compramos sim. - Diz todos juntos. 

-Gente, eu vou no banheiro. - Diz Pk saindo da sala em que estávamos. 

-Vai lá. - Diz Cellbit.

-Mike, você tem certeza disso? E se ele voltar e não nos ver mais aqui? - Pergunta Felps.

-Se ele não nos vir por aqui, ele vai descobrir quem são os verdadeiros amigos dele, ou quem eram. - Diz Mike.

Os outros olham para o lado como se achassem que isso era uma má ideia. Eu estava na minha. 

Acho que estou apaixonado pelo Pk. Eu não consigo para de pensar nele um segundo se quer. Sempre Pk, Pk e Pk. Em tudo. Eu tento encostar nele sempre que posso, abro sorrisos involuntários quando ele está presente o diz algo, ele me traz alegria quando está comigo. Sinto meu estômago embrulhar quando ele está por perto. Eu fico observando ele dormir algumas vezes... Tá, talvez isso seja um pouco psicopata, mas não consigo não olhar para ele. Acho que devo falar dos meus sentimentos com ele. 

-Gente, já volto. - Digo me retirando da sala e indo para o quarto. 

Quando abro a porta do quarto, dou de cara com Pk. Quase dou um beijo nele. Seria perfeito...

-Opa, opa, cuidado aí! - Ele diz com um sorriso meigo e afastando a mãos da porta, às colocando para cima.

-Erhg, Pk? 

-Eu. - Ele diz.

-Erg... será que a gente poderia conversar? - Digo entrando dentro do quarto.

Sento na cama e ele senta também.

-Por favor, só me escuta antes de qualquer conclusão precipitada, me promete? - Pergunto.

-Prometo.  - Ele dobra o seu dedinho com o meu. Fico corado na hora.

-Bem, é que... ultimamente eu tenho sentido umas coisas... - Ele me interrompe com um beijo.

Ele me beija sem mais nem menos. Simplesmente me beija. Fico de olhos arregalados na hora, mas depois relaxo. Ele me pede passagem e eu cedo. Ficamos assim até eu nos separar. 

-Como você sabia que eu gostava de você? - Pergunto.

-Calango, você não consegue esconder as coisas. Tava na cara isso. Você sempre queria sair comigo, ficar bem do meu lado, ficava sorrindo para mim. Sem falar que só você ria das minhas piadas. - Pk responde. - E, olha, descobrir isso foi a melhor coisa. 

-Jura? - Pergunto alegre.

-Sim. - Ele volta a me beijar. 

Ele me deita na cama e ficamos nos beijando. Seus lábios são finos, mas beijam bem. 

-Pk, eu preciso da sua... - Cellbit entra pela porta. Merda!

Olhamos surpresos para ele e o mesmo nos olha com olhos arregalados e com a mão na boca. 

-Peguei vocês! - Diz ele.

Eu e Pk nos entreolhamos e voltamos em nossas posições normais. Eu acho que aquilo não iria acontecer. Primeiro, eu não estou preparado. Quero que seja especial e romântico, não agora, onde nada está nem um pouco romântico. Voltamos para a sala envergonhados.

-Olha só, o mais novo casal do grupo. Bem-vindos ao vale. - Diz Cellbit.

Eu rio constrangido, enquanto Pk fica normal.

-Ué gente, qual o problema? Ninguém nunca beijou aqui não? - Olho para Mike e Cellbit. Opps.

Mike olha para Cellbit com um riso preso e Cellbit fica com uma cara triste na hora. 

-Eu não tenho culpa em ser BV! - Diz Cellbit para todos.

-Felps não está aí a toa. - Digo com um sorriso.

Ouvimos, de repente, um barulho de algo quebrando no quarto. O que é?

Todos nós vamos até o quarto e vemos que era Pac. Ele estava todo ferido e com a mochila rasgada. O que aconteceu? Assim que Mike o vê, ele sai do quarto na hora. Corremos em sua direção.

P.O.V. Felps

-O que aconteceu, garoto? - Pergunto.

-Sanfity. - Ele respira muito ofegante e entre pausas. - destruiu... a escola... - Ele diz entre lágrimas e tremedeira.

-O quê? Sanfity destruiu todo o prédio? Como? - Pergunta Cellbit.

-Ele... se trans... transformou em... um dragão... - Ele tosse. Sua pele está fria.

-Pk, vá e pegue um copo d'água para ele. - Peço. - Fique calmo e respire.

P.O.V. Pac 

-Aqui Felps. - Diz Pk.

-Obrigado! Toma aqui Pac. - Felps me dá a água.

Termino de tomar toda a água e deixo o copo ao meu lado.

-Agora, nos conte tudo mais calmamente. - Diz Felps. 

Me posiciono melhor no chão e conto tudo que aconteceu lá.

-E antes de eu chegar aqui, eu fiquei na casa da minha mãe por alguns dias. Mas, Sanfity apareceu lá e a raptou. Eu tentei lutar contra ele, mas ele está muito forte, então tive que me teletransportar para cá.

 -Maldito! - Diz Pk. - Ele matou centenas de vidas inocentes por nada? Não é possível, temos que parar essa coisa! - Pk diz com toda a raiva.

-Essa é a questão, como? - Diz Cellbit.

-Gente, se apressem. O nosso voo vai sair em três horas, temos que nos apressar. - Diz Mike para nós. 

Olho para os olhos de Mike e o mesmo me olha. Sinto dor dentro dele, mas ele ignora o meu olhar e volta para aonde quer que ele esteja. 

-Quero falar com o Mike. - Digo. - Por favor, me ajudem a levantar. - Súplico.

Eles me ajudam a levantar e a caminhar até Mike. 

-Mike, a gente tem que conversar. - Digo entre os braços de Pk e Calango.

Ele me ignora. Pk e Calango me colocam no sofá da sala. Olho para eles como se pedisse licença e eles me entendem.

-Mike, o que eu fiz foi realmente muito idiota. - Digo.

-E você só percebe isso agora? - Pergunta Mike se apoiando na bancada da cozinha americana que tinha no apartamento.

-Só me escuta. - Peço.

-Uhm.

-Olha, eu fui um idiota quando disse aquelas coisas para vocês. Eu os ignorei, fiz de vocês nada. Foi como se a única pessoa que mais importava nesse mundo era Alan e mais ninguém. Eu fui cego. Não enxerguei que eu tinha muitos outros amigos. Não que eu tivesse que deixar Alan de lado, nunca. Mas eu deveria tê-los escutados e pedido ajuda quando precisei, mas parece que meu ego foi maior, de novo. - Respiro fundo. - Eu me importo com vocês, mais do que me importo comigo mesmo. Não quis ferir vocês, nem o Void. Eu só estava muito puto. Me desculpa por tudo isso? - Peço.

-Eu te desculpo Mike, mas não é só para mim que vai ter que pedir desculpas. Vai pedir para todos e, principalmente, para o Void. - Diz Mike. 

-Eu vou. - Sorrio. 

-Bem, agora me deixa curar todas essas feridas em você. - Ele me fala.

Ele se senta ao meu lado e começa a passar a sua mão perto do meu abdômen. Olho diretamente para ele e o mesmo cora. Roubo um beijo dele. Ele parece ter gostado da ideia e continua o beijo. Ficamos assim até nossa falta de ar nos separar. 

-Eu te amo, Pac. - Ele me diz.

-Eu te amo, Mike - Digo. 

-Cara, olha só! - Ele aponta. - Você se curava enquanto eu te beijava! Não sabia que podia fazer isso. 

-Agora você sabe que pode! - Dou um selinho nele. - Espera, acho que eu já sei como derrotar Sanfity!

-Jura? - Ele me pergunta animado.

-Sim. Vamos precisar do Felps!

 

 

 

 

Continua???


Notas Finais


PRONTINHUUUU
Saciei a abstinência de capítulos de vocês
Vejo vocês amanhã
Desculpa pela morte inesperada. Alguém tem que morrer.
Antes de ir, tenho que dizer uma coisa.
O fim da fic está próximo, talvez no capítulo quarenta ;-;
Mas relaxem, vou continuar a postar histórias (muitas)


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